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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 19 de maio de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 25 de julho 1833 — Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o vereador Ambrósio Caldeira Brant propõe que se fizesse público um aviso “obrigando os proprietários não só desta Vila como de todo o Termo, a conservarem os prédios fechados de maneira que vedem a entrada de animais do campo, com pena de pagarem aos donos a perda dos mesmos, pelo seu valor, dois mil réis de multa, dois dias de prisão e o dobro na reincidência.” 1835 — A “Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, “julgando de necessidade para o bem das Almas e utilidade dos povos a permanência, do padre Chaves como Vigário”, pede ao Govêrno a sua continuação como Pároco. 1836 - João Evangelista de Figueiredo presta juramento e toma posse do cargo de Promotor Público da Vila de Formigas e seu Térmo. 1889 — Incendeia-se, às 4 horas da madrugada, segundo as “Efemérides Mineiras,” a fábrica filiatória de tecidos do Cedro, do distrito da cidade de Montes Claros, pertencente à firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., dando um prejuízo de cêrca de ....... 200:000$000. Deu-se como causa do sinistro haver o empregdo do estabelecimento, de nome Alexandre, encarregado de tocar o sino ao alvorecer, antes das cinco horas, riscado um fósforo a fim de ver as horas no relógio da fábrica e ter atirado êste mesmo fósforo, ainda aceso, ao chão; comunicou-se então o fogo a vários resíduos de algodão, propagando-se dali à casa da máquinas, ficando muitas delas danificadas, enquanto outras eram completamente destruídas. Alexandre, impressionado com o acidente, teria ficado perturbado das faculdades mentais, passando a viver Isolado nas proximidades do Morrinho. A fábrica do Cedro foi organizada devido à disposição da lei provincial de n.° 2389, de 13 de outubro de 1877, que prometia garantia de juros até 7 % sobre o capital não excedente a 250: 000$000, para a fundação de uma fábrica de tecidos na Freguesia de Montes Claros. Reuniram-se alguns capitalistas, Manoel e Donato Rodrigues, dois irmãos fazendeiros no município de Grão Mogol, que entraram com a maior quantia, quarenta e tantos contos de réis, cada, Antônio Narciso Soares, com 15: 000$000, Angelo de Quadros Bittencourt e Gregório Josê Velloso e alguns sócios menores, projetando conseguir o capital de .......... 150:000$000 e mais 100.000$000 por empréstimo, a juros módicos. Organizada a sociedade sob a firma Rodrigues, Soares, Biittencourt, Velloso e Cia., em 1880, partiu para os Estados Unidos Antônio Tito Prates a fim de adquirir, para a nova firma, o maquinismo necessário. Éste, ao chegar, foi embarcado em Sabará, desceu o rio das Velhas em ajoujos, chegando ao porto de Extrema, no rio São Francisco após uma viagem penosa, em que se perderam diversas peças e acessórios. De Extrema, foi transportado a Montes Claros, em carros de bois, por Lucas pereira dos Anjos. À fábrica começou a funcionar em 1882, dispondo de 72 teares, com 127 operários produzindo 3O.000 metros de tecidos, por mês. Seu primeiro Diretor foi o tte. cel. Gregório José Velloso, mas a fábrica não produzia os resultados esperados. De princípio, não conseguiram completar o capital projetado, mas apenas 147:600$000, do subscrito. Os restantes 100.000$000 foram sendo tomados a juros elevados e o Governo da Província jamais pagou os juroS prometidos. Após o incêndio, época em que era Diretor o cel. Angelo do Quadros Bittencourt, partiram, rumo aos Estados Unidos, Flaminio Rodrigues Prates e o maquinista da fábrica, o inglês James Nicholson, para a aquisição de novas máquinas e peças que substituissem as que foram destruidas. Compraram-nas na mesma casa que havia vendido o maquinismo primitivo. Custaram 108.103 dólares que, ao par, correspondiam a 36:320$000. Foi seguido ainda o mesmo itinerário, perdendo-se ainda várias peças. A situação da fábrica piorava dia a dia. Logo após o incêndio, a 5 de outubro de 1890, dava-se o falecimento de um dos sócios da firma Antônio Narciso Soares; pouco depois, a 9 de março de 1892, falecia também o antigo Diretor Angelo de Quadros Bittencourt. Afinal, por falta de orientação, parou a fábrica. A 17 de fevereiro de 1902, era lavrado no cartório do 1.º Tabelião de Belo Horizonte, um contrato de arrendamento da referida fábrica, pela quantia de 1260:000$000, ao cel. João Martins da Silva, Maia e Juvêncio Silva, que organizaram a firma Silva, Maia & Cia. A 25 de junho de 1909 dissolvia-se esta sociedade, com a retirada de Juvêncio Silva ficando só João Maia como arrendatário, com a firma Silva Maia. Mas, naquela ano, era a fábrica do Cedro levada à praça, sendo arrematada pela quantia de 60:000$000, pela Companhia Cedro e Cachoeira, dos Mascarenhas. O cel. Francisco Ribeiro dos Santos adquiriu-a de sociedade com o cel. João Martins da Silva Maia, comprado-a por 90:000$000 à Companhia Cedro e Cachoeira. Em 1914, era a parte do sócio João Maia adquirida por 114:000$000 pelo cel. Francisco Ribeiro dos Santos, que se tornou assim o único proprietário. Com o falecimento do cel. Franctsco Ribeiro, a 10 de dezembro de 1923, sua viúva, dona Luisa de Magalhães Santos, que a herdara, vendeu-a ao cel. Luiz Anônio Pires e Jayme Rebello, que organizaram uma sociedade, formando a firma Pires, Rebelo. Com pouco, Jayme vendia a sua parte ao sócio Luiz Pires, Quê tornava o único dono. Com a venda da fábrica de tecidos da cidade, pertencente a firma Costa & Cia,. ao cel. Luiz Pires êste transportou para a cidade antiga fábrica do Cedro, fundindo as duas cidades em uma só, com o nome de Fábrica Santa Helena, passando a funcionar o conjunto das duas fábricas, no mesmo prédio em que se achava a da cidade, à avenida da Estrêla, hoje Cel. Prates. Tempos depois, o cel. Luiz Pires vendeu a fábrica Santa Helena ao seu cunhado, dr. Plinio Ribeiro dos Santos. Este, após certo tempo na direção do referido estabelecimento fabril, vendeu-o ao sobrinho, engenheiro Simeão Ribeiro Pires, que é atual proprietário. 1897- Falece o cap. Lucas Pereira dos Anjos, aos 62 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Antônio Pereira dos Anjos e dona Ana Lopes da Silva. Era fazendeiro e comerciante em Montes Claros, onde vereador à Câmara Municipal. Casou-se com dona Carlota dos Anjos Fróis. 1949 - Falece dona Antónia Soares de Morais, aos 63 anos de idade. Nasceu, em Montes Claros, filha de Antônio Narciso Soares e dona Carlota Josefina Soares. Era viúva de Manoel Rodrigues de Morais, antigo fazendeiro e vereador à câmara Municipal de Montes Claros. 1951- Falece, em Belo Horizonte, Francisco David. Nasceu em Jacaraci, Bahia, a 13 de agosto de 1883, tendo-se casado em 1911 com dona Odete Ladeia David. Em 1907 fundou o “Jacaracy”, que ficou sob a sua direção até 1924. Exerceu, em sua terra natal, o cargo de Juiz Preparador. Foi nomeado Intendente do seu município. Naquela zona desprovida de recursos, trabalhou como médico e farmacêutico, pelo período de 30 anos. Transferindo-se para Montes Claros, em 1937, estabeleceu-se, nesta cidade, com a Gráfica Orion.

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