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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 19 de maio de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°65000
De: Evilásio Data: Segunda 27/12/2010 10:43:55
Cidade: Montes Claros

Ontem bem à tardinha, choveu cerca de 10 milímetros em M. Claros (não chovia desde a tarde do dia 24, véspera do Natal). Chove agora. Pela previsão, deve chover todos os dias - não de maneira continuada - até a virada do ano. A meteorologia parece meia-tonta; diz uma coisa e outra, logo em seguida.

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Mensagem N°64993
De: ILACIR TELLES Data: Segunda 27/12/2010 09:12:07
Cidade: Porteirinha-MG.  País: Brasil

Faleceu hoje, pela manhã, o fazendeiro Antônio Freire Cangussu, e seu corpo está sendo velado na casa de velório em Porteirinha, cujo sepultamento está previsto para as 18:00horas, no cemitério local. Apresento às minhas condolências à família enlutada.

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Mensagem N°64992
De: Anísio Data: Segunda 27/12/2010 09:05:59
Cidade: Brasília, Distrito Federal

Hoje, às 15h, no Salão Oeste do Palácio do Planalto, o presidente Lula faz a inauguração simultânea de 31 escolas técnicas federais. A prometida para M. Claros, cantada e repetida em versos pelos polítocs de M. Claros, de olho no voto, não está entre elas. O que foi feito da escola técnica federal anunciada para M. Claros. Gato comeu??

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Mensagem N°64977
De: Sandoval Data: Domingo 26/12/2010 10:49:21
Cidade: M. Claros

Dom 26/12/10 - 9h52 - Prefeito Luiz Tadeu: "...desafio qualquer crítico a demonstrar a existência de uma majoração contida nessa minirreforma que fira o bom-senso ou que esteja acima da realidade imobiliária de nossa cidade"
Mas, sr. prefeito, como vamos discutir este assunto se a mini-reforma não é do conhecimento de ninguém? Mais uma vez, ela não foi divulgada - foi enviada para ser aprovada pela Câmara, de sopetão, na surdina, no apagar das luzes, nos últimos minutos do ano que acaba, para entrar em vigor no ano que vem. Nem os vereadores sabem o que vão aprovar. Sabem apenas que, cumprindo ordens, aprovarão qualquer coisa que chegar da prefeitura, em troca de suas nomeações envolvendo cargos e vantagens?? (...) Foi assim nas últimas décadas, mas havia uma diferença - a inflação estava disparada e ninguém tinha noção do que paga, ao contrário de hoje. Antes de discutir, precisamos saber do que se trata.

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Mensagem N°64976
De: Lúcio Data: Domingo 26/12/2010 09:35:22
Cidade: Moc

Está mixando a previsão de chuva para Moc. Veja a previsão de chuva para hoje e para os próximos dias: 6, 9, 15, 18, 16 - de hoje a quinta-feira. "Sol com muitas nuvens" - diz a meteorologia. Dá para crer?? A vontade é de que venha mais chuva.

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Mensagem N°64975
De: Raphael Reys Data: Domingo 26/12/2010 09:19:08
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A ARTÉRIA

Nos anos 50, Montes Claros era uma mistura de romantismo da roça, personagens do coronelismo, política de currais, medo, preconceito e subserviência religiosa. A Rua Doutor Santos, o centro nervoso da área comercial, destacava-se como a principal via de circulação da cidade, por aonde todos iam e vinham.
Pavimentada em parte com paralelepípedos, que permitiam o estrepitar dos cascos das cavalgaduras rumo ao Mercado Central, por ela trafegavam deselegantes Ford Bigode e suas buzinas fon-fon, Virgínio Preto montado em algum alazão, Neco Santa Maria e os seus óculos modelo Ronaldo, João Athayde, sempre apressado, elegantemente vestido com terno de linho branco S-120, Deba de Freitas, destemido e temido coronel político, dono de muitas terras e currais. Muitas pessoas, ao vê-lo na rua, por respeito e temor mudavam de passeio. A qualquer hora, não se sabe vindo de onde, podia irromper um tiroteio entre componentes de partidos rivais ou pistoleiros a serviço dos mesmos.
Vei da Lilí e Ezupero ferrador, o famoso Bigode de Arame, eram os representantes da fauna campesina, quando as crianças ainda beijavam a mão dos coronéis em sinal de respeito!
Pela via circulava o hoteleiro Juca de Chichico, com panca de artista de Roliude, alegre, brincalhão. A garotada, ao vê-lo, gritava: “como vai, seu Juca!” Com gestos engraçados, ele respondia: “que aperta e não machuca!” Também Manoel Quatrocentos, com sua caminhada curta, gestos rápidos, raciocínio preciso, sempre vestindo roupas de muitas cores, meninos com suspensórios e meninas de boina nas suas bicicletas suecas.
Quando chovia, caminhões atolavam no lamaçal da Praça Coronel Ribeiro, um pouco acima. Aos domingos, desfilavam elegantes senhoras com xale preto no ombro, portando terços de prata e missais, nos seus longos e elegantes vestidos confeccionados em tecido estampado da Bangu, no atelier de Mercês Prates, o “must” da época, dona da Imperial Lojas.
Elas usavam grandes brincos balangandãs, broches e pulseiras em côco e ouro, num contraste com a rapaziada do Bairro Sessé, hoje Santo Expedito, passando descalços e com os pés rachados.
Teresinha Bom Bril, bonitinha e espalhafatosamente trajada “à moda” dos grandes salões das metrópoles, na versão tupiniquim, caminhava por toda a extensão da rua, distribuindo simpatia e atraindo clientes para o seu lupanar de luxo.
Em cada esquina, grupos de conhecidos trocavam dois dedos de prosa. Apreciavam os pastéis da Leiteria Celeste e bebiam cerveja casco verde no bar do Nelson Vilas Boas.
Viam-se caboclas com seus cabelos espichados à base do pente de ferro, esquentado com um aparelho de solda conectado à energia elétrica, ou mesmo no braseiro. Sem contar Leonel Beirão, com sua charanga e a grande boneca, fazendo reclame, que assustava a meninada.
Duas vezes ao ano, um ringue de madeira era armado na Praça Coronel Ribeiro para o festival de lutas de boxe. Na refrega principal, brilhava nosso Leônidas Halterofilista, enfrentando Lero Reis, o Gigante Branco, vindo do Rio de Janeiro. Nas preliminares, apresentavam-se lutadores novatos que criavam o clima e ajudavam a esquentar o ânimo da platéia.
No bar de Tiano, na esquina do Mercado Municipal com a Praça Doutor Carlos, uma velha eletrola RCAVictor de corda, movida “à manica” (manivela), tocava canções de Chico Viola, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba e tangos de Gardel, enquanto cabos eleitorais do PSD e do PR tentavam conquistar novos eleitores.

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Mensagem N°64973
De: Tarcísio Data: Domingo 26/12/2010 09:10:59
Cidade: Brasília DF

Vejam o tamanho desse conflito envolvendo Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados. Por ele, 20 deputados regularmente empossados, pelo entendimento atual, terão de ser desempossados, colocando-se no lugar deles deputados de outros partidos. Pior: pode faltar deputado do partido original. E quem, então, assumirá? O conflito é interessante porque pode dar chances de que um suplente de deputado de Montes Claros, Humberto Souto, tenha chance de assumir. Ele está numa suplência desconfortável, mas - com a decisão do Supremo, que não foi unânime - parece que ficou na primeira suplência, com mais chances de assumir. A matéria é controversa e vai render muito:

Decisão do Supremo gera confusão sobre quem deve assumir - Tribunal garantiu vaga para suplente do mesmo partido, enquanto regra da Câmara leva em conta a coligação -Denise Madueno e Mariângela Gallucci - O Estado de S.Paulo
Decisão tomada no início do mês por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) provocou atrito com a Câmara, deixou a assessoria jurídica da Casa atônita e suplentes desnorteados.No último dia 9, o STF concedeu liminar, a pedido do PMDB, determinando que a vaga decorrente da renúncia em outubro do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) seja ocupada pelo primeiro suplente do partido do titular, ou seja, do PMDB. A exigência contraria a regra adotada ao longo de todos os anos pela Câmara. Na substituição dos titulares, a Casa convoca o suplente seguindo a ordem da lista de eleitos encaminhada pela Justiça Eleitoral, o que leva em conta a coligação partidária.No caso de Donadon, a Mesa da Câmara deu posse ao deputado Agnaldo Muniz (PSC), eleito primeiro suplente pela coligação Rondônia Mais Humana no ano de 2006.Descontente, o PMDB recorreu ao STF para garantir a posse de Raquel Duarte Carvalho, suplente da legenda, e teve apoio do ministro Gilmar Mendes, relator da ação. O ministro considerou que o mandato pertence ao partido, segundo decisões anteriores do próprio STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Mendes alegou que a formação de coligações tem caráter temporário e está restrita ao processo eleitoral. A posição saiu vitoriosa, apesar de três votos contrários. O ministro Ricardo Lewandowski disse que as coligações atuam na campanha e não podem ser excluídas apenas porque as eleições terminaram.Respostas. Desde que a ordem do Supremo anulando o ato de posse de Agnaldo Muniz chegou à Câmara, a Mesa procura respostas: o que fazer com os 20 suplentes que estão atualmente no exercício do mandato e não são do mesmo partido do titular? Esses atos de posse deverão ser anulados e outros suplentes, chamados? O que fazer quando um deputado titular se afastar do cargo e o partido não tiver nenhum suplente para ser chamado? Haverá nova eleição?As dúvidas não terminam por aí. A Câmara ainda não sabe o que fará, em 31 de dezembro, quando os deputados que assumirão ministérios e secretarias estaduais e os que tomarão posse como vice-governadores se afastarem da Casa.
Até lá, o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), terá de decidir se chamará os suplentes do mesmo partido, acatando o novo entendimento do Supremo, ou da coligação, seguindo a ordem da Justiça Eleitoral.O suplente Francisco Escórcio (PMDB-MA) já avisou a secretaria da Mesa que está recolhendo os documentos para assumir a vaga do deputado Pedro Novais (PMDB-MA), que tomará posse como Ministro do Turismo no dia 1º de janeiro. O primeiro suplente da coligação, no entanto, é Costa Ferreira (PSC-MA). A assessoria jurídica da Câmara já prevê uma enxurrada de ações na Justiça movida pelos suplentes que se sentirem prejudicados.Tempo. No caso de Muniz, por enquanto, a Mesa da Câmara deu tempo ao deputado para defender o seu mandato. Ele tem o prazo até 29 de dezembro para apresentar defesa em um processo aberto na corregedoria da Casa. O corregedor, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), deverá apresentar um parecer antes de a Mesa decidir o que fazer.Esse é mais um embate entre o Supremo e a Câmara. Atualmente os dois Poderes estão em litígio por conta do reajuste salarial. Os ministros querem a votação do projeto que aumenta os seus salários de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil e o que reajusta os salários dos servidores em 56%.

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Mensagem N°64971
De: Luciana Data: Domingo 26/12/2010 02:27:29
Cidade: Montes Claros

Belíssima a tradição montesclarense narrada por D. Ruth Tupinambá... Tão detalhista que é possível viver as cenas descritas, basta fechar os olhose somos transportados para a época aurea tão bem descrita. Parabéns pela doçura das palavras!

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Mensagem N°64970
De: Antônio Atayde Data: Domingo 26/12/2010 00:34:10
Cidade: MONTES CLAROS  País: BR.

Caro editor, não quero criar polêmica, mas gostaria de responder esta pergunta do Sr. Prefeito.
“É sem sentido imaginar que, quanto mais baixos os impostos e taxas, menor será a inadimplência, pelo simples fato de que, em nossa cidade, há taxas de até 2 reais, valores insignificantes cobrados pelo fisco municipal e, mesmo assim, a inadimplência ultrapassa os 50%. Porque?”
Sr. Prefeito, Quando você era deputado e tinha seu programa “É palavra de Tadeu”, todo os dias de manhã na rádio terra, por diversas vezes ouvi você dizer aos seus ouvintes para não pagar impostos e taxas para “esse prefeito que ai está” e a grande maioria de seus eleitores atenderam seu conselho e não pagaram. Com certeza, agora quem não votou em você, está dando o troco e não pagando os impostos e taxas. É sempre assim, o percentual de inadimplentes, está sempre próxima em termos percentual dos eleitores que votaram e não votaram no prefeito. Independente do prefeito de plantão.

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Mensagem N°64964
De: Luiz Tadeu Leite Data: Sábado 25/12/2010 18:24:59
Cidade: Montes Claros

Depois de várias vezes citado nas crônicas semanais pelo do festejado jornalista Waldir Senna Batista, vejo-me desta feita no dever de me manifestar, pois se trata de defender os interesses, não meus, mas da nossa cidade.
A cada ano, quando qualquer prefeito decide majorar impostos, recebe sempre a reprimenda do ilustre articulista. Sempre foi assim, nas últimas décadas. A pergunta óbvia, então, seria: em qual circunstância seria correta e aceitável a majoração? Nunca, se depender do acreditado jornalista. Porque, jamais estiveram simultaneamente presentes os pressupostos para uma atualização dos impostos municipais, como agora. De fato, a planta de valores há anos não tem majoração acima da inflação. Ora, como historicamente os impostos em Montes Claros são de valores insignificantes, ridículos até, o que esperar de arrecadações pífias, quando toda a moderna administração pública recomenda aumento de receitas próprias para possibilitar a construção de obras e a prestação de serviços de qualidade à população? De que forma atender, por exemplo, a válida sugestão do jornalista de substituir toda a malha asfáltica, antiga e ressecada, por asfalto novo, em vez de tapar buracos de forma antieconômica?
Não é demais lembrar que outras cidades, do vulto de Montes Claros, já fizeram o seu dever de casa. Com impostos mais significativos, podem fazer obras e, com isto, atendem aos anseios de seus contribuintes-cidadãos. É sem sentido imaginar que, quanto mais baixos os impostos e taxas, menor será a inadimplência, pelo simples fato de q ue, em nossa cidade, há taxas de até 2 reais, valores insignificantes cobrados pelo fisco municipal e, mesmo assim, a inadimplência ultrapassa os 50%. Porque?
Neste final de ano, a proposta tributária, ao contrário do denunciado, chega a ser tímida e alguns até disseram que, para haver desgaste, seria melhor aproximar-se do valor real do metro quadrado na planta de valores a ser aprovada. A regra será o aumento apenas da inflação do período, para todos, que é menos de 5%. A exceção ficará por conta de poucos bairros, de classe A, onde houve estupenda valorização imobiliária, como os condomínios, em comparação com os quais a planta de valores ficou ridicularmente defasada, com um IPTU anual que não remunera nem mesmo o mínimo indispensável de serviços exigidos pelo cidadão-contribuinte. Nesses poucos bairros, a alíquota aplicada, embora acima da inflação, ainda deixa o metro quadrado muito, muito abaixo do valor venal; aliás, desafio qualquer crítico a demonstrar a existência de uma majoração contida nessa minirreforma que fira o bom-senso ou que esteja acima da realidade imobiliária de nossa cidade. O que não tem lógica é cobrar obras e serviços de qualidade e, ao mesmo tempo, impedi-lo de criar as condições, dentro do bom senso e da equidade, para ter a receita necessária para tal.
O que proponho é um PACTO DE AMOR A MONTES CLAROS. O prefeito passa, os mandatos têm prazo de validade definido; a cidade é que não passa e se espera dos que venham a comandá-la, que tenham condições para fazer o melhor possível pelos nossos concidadãos. Sugiro olharmos nossa cidade e seus desafios com olhos de mais compreensão, sem o radicalismo e a insensatez mais manobrados em épocas eleitorais. Vamos ajudar a construir esta cidade que, repito, não é minha, mas de todos os montes-clarenses. Se erramos, estamos consertando os nossos erros, cortando na carne e agindo com total respeito ao interesse público. Criticar aumento de impostos é fácil. O difícil é enfrentar o desgaste resultante do necessário reajuste. É por isto que não posso me calar ante a crítica desferida pelo respeitado jornalista porque esta omissão possibilitaria alguém imaginar que ele tivesse razão. E, desta vez, definitivamente, não tem...
Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°64959
De: José Prates Data: Sábado 25/12/2010 10:34:07
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

A VELHA PRAÇA DE ESPORTES

José Prates

Na maioria absoluta dos lugares civilizados do mundo, habitados e governados por pessoas interessadas no desenvolvimento social e cultural ou, pelo menos, respeitosas ao passado, “aquela coisa velha”, “sem serventia”, mas, que fez parte com relevância, do lugar e que serviu como instrumento do progresso do seu povo, é conservada com amor, porque faz parte de sua história. Em quantas cidades do mundo civilizado, passamos por ruas estreitas com enormes casarões em estilos antigos, com fachadas emolduradas que nos mostram a arte poética e o gosto dos nossos antepassados pelo que é belo. Nessas ruas, continua tudo perfeito, conservado com carinho porque ali está a memória dos que fizeram aquele lugar. Nos Estados Unidos, Estado da Califórnia, está a centenária Sacramento, capital do Estado. Maravilhosa a parte velha da cidade que chamam de Velho Sacramento (Old Sacrament): a praça, as casas, os passeios calçados de madeira, a velha diligência e a estação férrea com a velha locomotiva, fazendo-nos viver o clima do velho oeste. Tudo conservado; perfeito. Nada foi abandonado, nada foi demolido, porque é história. Na Itália, o milenário Coliseu; as ruínas do Senado com suas majestosas colunas romanas intactas; o cárcere onde estiveram presos Pedro e Paulo está lá, conservado, para nos contar a história. Aqui no Rio de Janeiro, temos a Quinta da Boa Vista com a exuberância do palácio Imperial, hoje museu. Infelizmente, em muitos outros lugares, o que é velho deve ser jogado fora, não importando o que tenha sido, nem o papel que desempenhou no passado. Isto acontece em Montes Claros, mostrando a insensibilidade ou o desinteresse dos seus governantes e mesmo de uma parte do povo, pelo seu passado, sua história, como é o caso da velha Praça de Esportes.
A crônica de H. Santos, do dia 19, não, apenas, nos entristeceu, mas, fez nascer em nossa alma a revolta e o desengano pelo desprezo à Velha Praça, exatamente por quem tem o dever de preservá-la: o poder público montesclarense. É triste para quem está longe, mas, sempre com o pensamento voltado para a cidade que ama, ler o que escreveu H. Santos: “a nossa bela Praça de Esportes é uma memorável instituição em agonia, golpeada de todas as formas. Declinou depois dos anos 80, mercê de administrações calamitosas, sub-gerenciamento vário, e vai transformando-se cada dia mais naquilo que o poeta chamou de "retrato na parede". De centro formador de atletas, revelação de campeões, máquina de sonhos das gerações douradas de montesclarenses, hoje prossegue em sua agonia provocada, encomendada” Por que isto acontece? Insensibilidade dos governantes para o que hoje é, simplesmente, parte da história, mas, ontem foi o celeiro de atletas que elevaram o nome de Montes Claros.
Em setembro do ano passado, o Sr. Prefeito veio a publico para falar: sobre os boatos que corriam sobre a Praça de Esportes, dizendo textualmente: “ Não sei de onde partiu a notícia de que a prefeitura pretende acabar com a Praça transformando-a em uma estação central de ônibus. De mim, jamais ouviram essa afirmativa” Concordamos que dele não foi a autoria dessa afirmativa, mas, existe algo de verdade porque o abandono à velha praça de esportes, deixando-a como está, talvez tenha sido pior que transformá-la numa estação de ônibus. Com suas palavras, o Sr. Prefeito nos transmitiu a impressão de que havia uma coincidência de sentimentos entre ele e os montesclarenses que amam sua terra, principalmente quando disse: “planejamos é a construção de uma outra Praça de Esportes, em área de 18 mil metros, que resgatamos ao lado do ginásio poliesportivo Tancredo Neves, que acabamos de reformar” Entretanto, até hoje, um ano depois, não temos notícia da construção ou inicio de construção dessa praça anunciada pelo Sr. Prefeito. O que sabemos e lamentamos é que o velho logradouro foi mesmo abandonado como imprestável, como diz H.Santos.
Vamos repetir o que sempre dizemos: Senhores Vereadores e digníssimo Prefeito, por favor, acordem para os fatos. Montes Claros tem uma importância muito grande no cenário político e econômico do Estado e é conhecida no Brasil inteiro.. É necessário que tenha, também, importância no cenário desportivo do Estado e do País. Se continuar assim, sem um centro de atletismo à altura de suas exigências como metrópole, quando Montes Claros vai participar do Pan Americano ou das Olimpíadas, em busca de medalha para honra e glória da cidade? Nunca. Sem um grande centro desportivo, à altura do desenvolvimento político e econômico, nunca tomará parte nas grandes e importantes competições desportivas, mostrando o seu desenvolvimento social e cultural

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°64958
De: Petrônio Braz Data: Sábado 25/12/2010 09:58:56
Cidade: Montes Claros/MG

Personalidade

Quando se vê e se analisa os políticos contemporâneos é difícil de acreditar no que vou contar. Aconteceu em São Francisco em 1947.
As eleições municipais em São Francisco, em 1947, foram das mais perigosas e disputadas. Meu pai, Brasiliano Braz, era candidato a prefeito e eu estudava em Belo Horizonte, longe do cenário político. Notícias chegavam à capital dando contas de que a vida de meu pai corria perigo. Abandonei os estudos (primeiro científico) no segundo semestre e regressei a São Francisco. Estive ao lado dele até o final das eleições e posse.
Durante as apurações ocorreram irregularidades e, em razão de uma delas, meu pai teve que ajuizar um recurso ao Tribunal Eleitoral, em Belo Horizonte. Eu não conhecia as regras eleitorais. Só sei que o recurso tinha que ser protocolado em Belo Horizonte. Transporte, só o vapor, pelo rio São Francisco.
De posse do recurso já elaborado, meu pai esperou pelo primeiro vapor, que chegou logo depois. Teria que ir a Belo Horizonte. No porto encontrou-se com o Dr. Manoel Ferreira, advogado e adversário político, dos mais ferrenhos.
Iriam os dois para o mesmo destino. Meu pai tomou uma decisão. Aproximou-se do Dr. Manoel Ferreira e declarou: “Estou indo a Belo Horizonte para ajuizar este recurso. Já que você está indo, você poderia entregá-lo ao Tribunal para mim”.
Meu pai pertencia ao PSD, o Dr. Manoel Ferreira à UDN.
O Dr. Manoel Ferreira assustou-se em presença da confiança. O recurso era contra a sua corrente política, mas recebeu o documento. Embarcou no vapor e, no prazo, o entregou no protocolo do Tribunal.
Em razão do recurso, a UDN perdeu as eleições municipais e meu pai assumiu o cargo de prefeito do Município. O Dr. Manoel Ferreira afirmou, tempos depois, que nada o impediria de entregar o recurso. Chegaria a Belo Horizonte, nem que fosse a cavalo.
Valores morais que se vão perdendo. Conjunto de características individuais e psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, que se esvoaçam nos tempos presentes.
Hoje, os recursos têm trâmites mais objetivos e diretos, não apresentam situações tão inusitadas, mas não creio que, em idênticas condições, haveria a confiança de pedir e a responsabilidade de entregar.

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Mensagem N°64957
De: Cassiano Data: Sábado 25/12/2010 09:15:39
Cidade: M. Claros

Ficou simples e realmente bonita - vale a pena ver - a árvore de natal montada na lagoa de Interlagos, que o povo mais apropriadamente chama de Pampulha, pois reproduz em parte o que há em BH. Montada no aterro da barragem, fez do local - agora iluminado feericamente - um cartão de visitas de M. Claros. Ali, dia 31 a prefeitura vai repetir uma queima de fogos realizada pela primeira vez no ano passado. A lagoa foi construída pelo prefeito Toninho Rebello no início dos anos 80 e - pasmem todos - chegou a ser "perseguida" nos seus primeiros anos, quando um vereador não se cansava de repetir que o local "só servia para afogar crianças". Agora, vai se transformando em cartão de visitas da cidade. Bastou a prefeitura limpar o local, roçar o mato e recolher o lixo. O apelido de Pampulha, sua semelhança com a de Belo Horizonte, encarrega-se de fazer o resto, pois fica na cabeceira do aeroporto. A malha rodoviária que vem do Norte de Minas e, por consequência, do norte do País, desemboca ali. A duplicação da avenida Magalhães Pinto fez daquela região o principal vetor de crescimento de Montes Claros.

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Mensagem N°64956
De: Jão Carlos Data: Sábado 25/12/2010 08:24:22
Cidade: Montes Claros

(...) Cada vereador tem uma cota fixa de empregos na prefeitura, superior a 20 cargos, além de muitas outras vantagens. São todos dependentes diretamente das vantagens na prefeitura. Posso relacionar a cota de cada um, com nomes (...) Nos próximos dias, vão votar aumento de salários, para eles, e aprovar mais e mais impostos para a população. (...)

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Mensagem N°64954
De: Carmen Netto Data: Sábado 25/12/2010 03:04:19
Cidade: bhte

Para Louvar o Deus – Menino

Carmen Netto

Advento: ad = em direção a, e venire = chegar.” Chegue mais dizemos. Advento é o exercício de acolher Deus. A ordem é que as pessoas se aproximem de si mesmas, da realidade dos outros, dos acontecimentos, dos problemas, das reais possibilidades! Assim o bem estar enriquece o viver, haverá solidariedade, a vida se desdobra uma mudança acontece. ’’. (Frei Cláudio Vam Balem)
Num mundo globalizado, tempos modernos, no entanto a tradição do natal sobrevive graças às raízes fincadas na alma daqueles que fazem questão de celebrar o nascimento de Jesus Cristo, o começo de um novo ciclo.
Ao lado da família todos se unem num momento de agradecimento e fé em Deus, na vida, nas pessoas, É época também de trocar presentes e de muita alegria festejada nos encontros familiares. Uma comemoração marcada pelo sentimento de paz, amor e esperança. São horas nas quais as pessoas voltam seus espíritos para as coisas boas, refletem sobre tudo o que viveram ao longo do ano e tendem a se mostrar mais solidárias, ajudar o próximo. São lembranças e rituais que mesmo com a falta de respeito, a quebra de costumes, o consumismo exagerado e o desprezo a determinados valores, ainda existem famílias que seguem a magia desse renascimento e se orgulham em manter vivo e propagar esse costume de geração em geração.
A renovação que costuma invadir muitos corações nesta época do ano já me pegou em cheio, Arrebatada, com a alma feito algodão doce, tudo que quero agora é deixar-me envolver pelo mistério do natal.
Passei a semana inteira, tentando descobrir que assunto abordar nessa crônica. Comemorar o natal, dentro da tradição, é recordar outros natais. Sou do tempo em que as crianças pediam de presentes uma boneca, corda para pular, fogão e panelinhas, pega-varetas e às vezes maçãs embrulhadas naquele perfumado papel de seda azul - hortência, que depois guardávamos no travesseiro, ou em livros.Vinham da Argentina em caixotes de pinho e eram frutas caras, e comidas em festas especiais ou quando se estava doente. Natal daquela época era visitar os presépios fazer comidas deliciosas para a ceia; comer também nozes amêndoas, avelãs e a brasileiríssima Castanha do Pará, a mais deliciosa de todas. Lembranças felizes de presépios de antigamente, me ensinaram que a noite de natal é a da fé. Num tempo que não existia televisão para ver dia e noite, os presépios eram uma festa para a meninada. Visitá-los nas igrejas, cuja montagem ocupava os altares laterais, com figuras tão lindas, que penso, terem vindo de Portugal, Descíamos as ruas de um lado, subíamos do outro. Todas as casas armavam seus presépios ou modestas e encantadoras lapinhas. Mas, o máximo, era visitar a gruta de pedra, junto a casa do ‘’seu’’ Pedro Mendonça no bairro Santos Reis. Quem nos levava era Maria Vasconcelos (Lica) e era uma excursão animada. Íamos quase sempre descalças pisando nas poças de água, ou nas enxurradas, pois era Dezembro, mês das chuvas. E, os aromas do Natal? Inesquecíveis, da cozinha da minha avó Marieta, e os lá de casa, Se misturavam devido à proximidade das casas e nos envolviam de felicidade. O cheiro do leitão assado, frangos, muitos doces, biscoitos, bolo de natal e as luminárias de mamãe.
No dia 25 na manhã às vezes úmida por causa das chuvas de dezembro, era a hora de reunir no passeio das casas e comparar o que o papai Noel havia deixado.
Recordando os natais que ficaram na memória, aqueles da infância, principalmente de uma época em que tudo era mais simples, as ações partiam realmente do Coração. O espírito do natal tomou conta de mim. Vamos transformar essa noite mágica num momento para agradecer, pois o Natal é perfeito para isso.

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