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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 2 de maio de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°61087
De: Pereira Data: Segunda 6/9/2010 09:44:11
Cidade: Montes Claros

Com relação ao PM esfaqueado no Carnamontes: Gostaria de saber se algum representante dos ditos Direitos Humanos procurou pela familia do Militar a fim de prstar algum tipo de auxílio. Muito provavelmente não. Agora, caso fosse o bandido ferido, com certeza estariam todos por lá, levando cestas básicas e oferecendo todo e qualquer tipo de auxílio. Infelizmente a inversão de valores continua crescendo em nosso País. Um dia ainda teremos os direitos Humanos privilegiando os Humanos que são "direitos".

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Mensagem N°61086
De: Norberto F. Prates Data: Segunda 6/9/2010 09:10:31
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Para José Prates - Mensagem N° 61069 Em Montes Claros, as polícias civil e militar, o Ministério Público, a municipalidade, o Ibama, os bombeiros, todos acessam pode-se dizer diariamente, o site montesclaros.com, que presta, sem dúvida, grande serviço para nossa cidade. Até mesmo a secretaria do meio ambiente também acessa.Mas de acessar a pelo menos verificar a procedência e a verdade das milhares de reclamações que aqui aparecem, existe uma distância de anos-luz.Como diz o ditado, o pior cego é o que não quer enxergar. Aqui, ao que parece, muitos usam no mínimo óculos escuros, para justificar a "cegueira".

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Mensagem N°61084
De: Ednéia Barbosa Data: Segunda 6/9/2010 08:36:53
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Estou de ressaca do Carnamontes sem ter sequer ido lá. A noite mal dormida em razão do barulho infernal com certeza não está sendo bom para minha segunda feira. Se eu fosse funcionária pública municipal isto não seria nenhum problema.

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Mensagem N°61081
De: Aloysio Vieira Data: Segunda 6/9/2010 07:51:50
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Difícil de entender o que leva um grupo de participantes do Carnamontes a sair pela Av Mestra Fininha, Morada do Sol, atirando pedras nas janelas dos prédios ao longo da avenida em plena madrugada. Não basta a diversão durante o evento que aliás, mesmo tendo hora para acabar inferniza o sono de quem mora na região? É preciso sair destruindo o patrimônio público e agora também o privado?

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Mensagem N°61079
De: Leonardo Data: Segunda 6/9/2010 01:08:09
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Neste momento são 01:04 da madrugada, e nos fundo Unimontes o barulho da Micareta montesclarence incomoda. (...)

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Mensagem N°61078
De: Clesio Data: Segunda 6/9/2010 00:36:43
Cidade: Montes Claros

Hoje o som do carnamontes está duas vezes pior do que ontem. O Ibituruna todo está acordado com o som, que por sinal, é de péssimo gosto. Alguém tem que lembrar ao prefeito que a maioria dos moradores não é funcionário público municipal, portanto, terá que trabalhar netsa segunda-feira, às 7 horas da manhã. (...)

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Mensagem N°61076
De: Eustáquio Data: Segunda 6/9/2010 00:03:34
Cidade: montes claros

(...) Não devemos esquecer que foi a partir do primeiro carnamontes, há 14 anos, na administração Jairo Ataíde, que explodiu o barulho pelas ruas de Montes Claros. Agora mesmo, com o incentivo do barulho por parte da prefeitura, os carros de usina de som ficaram mais assanhados e novamente tiram o sono em vários pontos de M. Claros, a qualquer hora do dia e da noite. Novamente mexeram no vespeiro, num momento em que a população apela em todas as direções para resolver este problema que humilha a secretaria do 1/2 ambiente. (...)

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Mensagem N°61075
De: fagundes Data: Segunda 6/9/2010 00:02:55
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

a prefeitura de montes claros,promete para o proximo ano, a mudança do local do carnamontes,segundo o prefeito municipal.o local seria proximo ao anel rodoviario,local pouco habitado da cidade.da-qual seria uma parceria com a iniciativa privada,a construçao de um espaço apropriado para este tipo de evento..

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Mensagem N°61074
De: Estado de Minas Data: Domingo 5/9/2010 23:55:48
Cidade: Belo Horizonte

Policial militar é esfaqueado durante carnaval temporão de Montes Claros- Luana Cruz - Luiz Ribeiro -Uma briga entre três jovens durante uma micareta terminou com um militar ferido no Norte de Minas nesse sábado. Na primeira noite do carnaval temporão de Montes Claros, o Carnamontes, a Polícia Militar registrou sete ocorrências sendo uma delas tentativa de homicídio contra o policial. De acordo com a PM, houve uma briga entre três rapazes durante a festa e o soldado Luiz Fernando Pereira de Freitas, de 25 anos, fazia o policiamento a paisana dentro do evento. Ele tentou controlar a confusão. Um dos envolvidos na briga, Bruno Rosa Barbosa, 18 anos, sacou uma faca e golpeou o militar nas costas.O policial foi encaminhado para o Hospital Universitário Clemente de Faria onde passou cirurgia durante a madrugada e depois foi levado para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Montes Claros. De acordo com o hospital o estado do militar é estável, ele está em recuperação.O Carnamontes tem um rígido sistema de segurança. Os folões só tem acesso ao circuito fechado da Praça dos Jatobás, depois de passar por vistoria com detectores de metais. A equipe de segurança da festa envolve 250 policiais militares. Entretanto, de acordo com a PM, Bruno Rosa Barbosa conseguiu driblar o esquema escondendo a faca dentro tênis.Foram presos juntamente com Bruno os outros envolvidos na briga, Fábio Dutra da Silva, 19 anos e Jonhatan Wilian Marques Silva, de 18. Ainda segundo a PM, as outras ocorrências registadas no carnaval temporão foram simples, sendo duas de tráfico de drogas, duas por lesão corporal, e duas por furtos de documentos. (...)

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Mensagem N°61070
De: Nem Data: Domingo 5/9/2010 16:20:24
Cidade: Montes claros

O frio desceu aos 10 graus nesta madrugada, na regiao do Pentaurea. Parecia o auge do Inverno, em junho.

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Mensagem N°61069
De: José Prates Data: Domingo 5/9/2010 15:32:39
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

O BARULHO NÃO ACABOU

JOSÉ PRATES

Em julho, no principio do mês, dizíamos num artigo aqui publicado que havia acabado o barulho nas ruas, provenientes de carros de som, pagodes, etc. que aconteciam sem nenhum controle, prejudicando o repouso do pobre coitado que chega a casa, cansado do trabalho, sem direito ao descanso. Infelizmente, foram poucos dias de sossego que fizeram desaparecer as reclamações no Mural. Logo, logo, o barulho voltou com mais intensidade e as reclamações, também. Em todas as reclamações veiculadas, ontem e hoje, aparece sempre o tal ou a tal “camamontes” que ignoramos o que seja, mas, com certeza é uma promotora de barulho que inferniza a noite do montesclarense.
O que mais desperta a curiosidade de pessoas que estão distantes e há tempo não voltam a Moc, é a quantidade de reclamações que são lançadas ao vento, Lançadas ao vento porque não chegam ao poder publico municipal. Ao que parece, mas, é inacreditável, ninguém da Prefeitura lê o Mural. Inacreditável porque nós vemos mensagens que vêm de longe como Japão, Estados Unidos, Inglaterra e outros países, enquanto em Montes Claros, exatamente os responsáveis pela administração do bem público e nesse bem está incluído o sossego do habitante trabalhador, o Mural é ignorado.
Por incrível que pareça, não é só o Mural que é ignorado, não. Agora, o noticiário informa que existe uma determinação judicial que obriga a Prefeitura a fazer cessar a atividade barulhenta á uma hora da manhã, seja ela qual for. O que nos impressiona e nos chama atenção é o desrespeito a essa decisão. O Prefeito e seus auxiliares não devem ignorar que uma decisão judicial tem "força executiva" que é uma noção própria do direito processual civil. As decisões judiciais têm força de lei, têm força executiva, na medida em que podem ser efectivamente executadas, recorrendo, se necessário, à força pública. Isto porque se trata de um crime de ação pública em que atuou o Ministério Público, advindo dessa atuação oportuna, uma determinação à Prefeitura para coibir o abuso, porque o interesse do habitante, um bem juridico relevante, está sendo violado. Se a violação é a um interesse relevante para a sociedade, e isto está comprovado, o crime deve ser apurado independentemente da iniciativa da vítima ou alguém relacionado a ela. A promotoria apurou, com certeza. Houve a decisão judicial que a Prefeitura não cumpre, sabe Deus por que.
Segundo o artigo 127 da Constituição Federal de 1988, atual constituição, o Ministério Público (MP) é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. É um interesse social indisponibel fazer cessar essa barulheira que incomoda e priva o trabalhador montesclarense do seu descanso. Se assim é, está dentro das obrigações principais e da finalidade do Ministério Publico. Ninguém está negando que a Promotoria atuou e impôs à Prefeitura, por medida judicial, o restabelecimento da ordem. A Prefeitura não cumpriu, não se sabe por que. No cumprimento do seu papel, no cumprimento do seu dever como promotor da lei e da justiçã, o Ministério Público deve cobrar, exiginmdo da Prefeitura o cumprimento dessa decisão. Não estamos aqui criticando o MP ou cobrando isto ou aquilo. Ele, o MP, é merecedor do nosso respeito e de nossa admiração pelo empenho no cumprimento das leis. Estamos, apenas, sugerindo que pressione a Prefeitura montesclarense para que uma decisão judicial seja cumprida.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°61064
De: Leilane Data: Domingo 5/9/2010 12:42:46
Cidade: Montes Claros

Fiquei boba com uma cena que vi, ontem no carnamontes. Era uma briga, entre dois homens. Um terceiro foi separar a confusão e levou uma facada nas costas. Por sorte não morreu. No meio do tumulto soube que o rapaz que levou uma facada era um policial militar, a paisana que tentou intervir para separar a confusão e foi ferido.Será se esse policial está fora de perigo?

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Mensagem N°61062
De: Junior Data: Domingo 5/9/2010 12:31:35
Cidade: Montes Claros

Quem disser que acabou 1:00 o Carnamontes (horário estipulado pela Promotoria) está mentindo. Impossível de dormir, barulho infernal, porta de nossas casas viram mictório, gritaria até 3 da manhã.Festa do povo, mas não para o povo que trabalha e acorda cedo, os políticos deveriam rever o local para realizar essa festa.

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Mensagem N°61061
De: Elisa Data: Domingo 5/9/2010 11:40:55
Cidade: Montes Claros /MG

A prefeitura não tem o direito de alugar os ouvidos da população, com este carnabarulho que já dura 14 anos!

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Mensagem N°61060
De: José Elias Data: Domingo 5/9/2010 10:47:26
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Fui ontem, por curiosidade, ver o Carnamontes de perto. Fiquei imaginando o que leva uma cidade a promover um "mico" daqueles. Cheguei a sentir medo. Vi jovens em estado de histeria cheirando algo que imagino seja "lança perfume", substância proibida. Grupos extremamente esquisitos, ao estilo gangues, passando de um lado para outro, não sei se para se protegerem ou para, eventualmente, "darem bote em alguém". Constantes invervenções policiais em incidentes, jovens com litros de bebida alcóolica nas mãos,etc. Se isto for cultura para a cidade, pobre de nós! Com a sistematização cada vez maior das bolsas misérias (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, etc) e o carnaval como este, teremos a efetivação de uma vez por todas do binômino pão e circo. Além disto tudo o barulho infernal que desconsiderava a existência de moradores pelas redondezas. Triste o destino que os administradores políticos nos reserva!

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Mensagem N°61059
De: Corrêa Alves Data: Domingo 5/9/2010 10:46:31
Cidade: M. Claros

Parece que está chegando ao fim, em morte próxima por exaustão, o polêmico carnaval temporão em M. Claros. Que de carnaval não tem nada. Desde que foi criado, há cerca de 14 anos, vem sendo mudado de um lugar para outro, debaixo de anátemas dos prejudicados, que são muitos - a população que quer cumprir suas obrigações diárias. Surgiu nos fundos de um hospital, o maior que existe entre Belo Horizonte e Salvador, numa distância de mil quilômetros. Migrou para uma praça que viu morrer, em pouco tempo, os jatobás vigorosos que a batizavam. Talvez sufocados pelo barulho, pelo pisoteio, pelas noites gentis tomadas pelo estrépito que a natureza desconhece e abomina. A invenção foi levada ao Parque de Exposições e de lá saiu tangida pelo clamor da vizinhança em sobressalto. Vive provavelmente os derradeiros dias, o estertor, trazida de volta para a Praça dos Jatobás Mortos, como a população passou a chamar aquele malhada, de onde se retiraram - na ponta dos pés - as árvores de nossa cultura. Talvez não quisessem ver o que viram, ali onde tudo era paz e calmaria, à beira de um regato antigo.
Os prefeitos dos últimos 14 anos devem ser avaliados sobre sua conduta na criação e manutenção desta mula-sem-cabeça que vaga sem achar lugar, pedindo descanso, sepultura, perseguida por outros interesses, em especial seguida pela lógica dos traficantes – como acaba de acontecer. Nunca é demais lembrar que um dos melhores prefeitos da história de Belo Horizonte, o humanista e médico Célio de Castro, negou licença para que pessoas oportunistas, interessadas em ganhar dinheiro com a saúde das demais, continuassem usando o espaço público - que é de todos - para a realização de micaretas, em que a fruição de muitos é obtida sobre o sofrimento dos demais. Reconheceu que o espaço público não pertence a prefeituras. Principalmente não pertence a eventuais mandatários, eternamente interessados em tirar proveito das circunstâncias. A rua, a avenida, as praças e esplanadas pertencem, e só, à população que as custeou e usa - e este bem é irretomável. O humanista permanente, e prefeito transitório, vetou o desvirtuamento do espaço que é de todos, em especial destinado a atender as necessidades elementares da população ordeira. Até hoje, muitos anos depois, Belo Horizonte não permite que suas vias sejam novamente desviadas para atividades danosas, em especial as que prejudicam a saúde coletiva. Nem é preciso repetir que a motivação dos shows que tomam praças e ruas, à revelia dos donos verdadeiros, é o lucro, em primeiro lugar, e os proveitos políticos/eleitorais, em seguida. Sempre a esperteza dos políticos, que se julgam donos da res publica - como dizem os juristas. Não são. Nunca serão. Custe o que custar, precisam ser lembrados disso, para o seu próprio bem. Mas a conduta que imprimem, tentando manipular a multidão ávida de sensações também passageiras, esta sim vai para a análise da história. Célio de Castro será lembrado por levantar-se solitariamente em defesa da população que o chamou para o exercício de uma consciência mais alta, que não se abate, nunca se cansa.

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Mensagem N°61057
De: Web Outros Data: Domingo 5/9/2010 09:31:35
Cidade: Belo Horizonter

A ameaça do lixo

Roberto Elísio (Jornal Hoje em Dia)

Até que surgisse essa estranha história envolvendo a queima de lixo hospitalar, Santa Luzia e Montes Claros só apareciam no mesmo noticiário quando se alinhavam as suas afinidades, como o gosto pela poesia, o culto às velhas serenatas e a vocação irresistível para o exercício do jornalismo, traço forte na personalidade dos filhos das duas cidades. Apesar da razoável distância entre ambas - Santa Luzia na Região Metropolitana de Belo Horizonte e Montes Claros na área norte do Estado - sempre foram consideradas irmãs gêmeas na manifestação dos valores permanentes do espírito.
Os luzienses têm o hábito de cantar, dominados pelo mais puro sentimento, o "Amo-te muito", carro-chefe das composições imortais do montes-clarense João Chaves, aquela beleza de valsa a falar "amo-te muito, como as flores amam/ O frio orvalho que o infinito chora. / Amo-te tanto/ como o sabiá da praia/ ama a sanguínea e deslumbrante aurora".
O também poeta e empresário Luiz de Paula, que embora nascido em Várzea da Palma tornou-se um cidadão de Montes Claros pelo direito de conquista, lançou recentemente o seu livro de memórias, no qual alinha uma série de desejos que alimenta antes que a crueldade do tempo o cale para sempre. Um deles é fazer uma serenata à luz da lua de Santa Luzia, que os jornalista Manoel Hygino e Paulo Narciso já conheceram em tempos mais pacatos.
Os saudosos irmãos Mário e Darcy Ribeiro costumavam visitar Santa Luzia com frequência, porque na tradicional cidade metropolitana se sentiam em casa, justamente pela afinidade da qual já aqui se falou.
Guardo ainda hoje, com o maior carinho, um long-play gravado há mais de 30 anos pelo conjunto de seresta João Chaves, que Mário Ribeiro teve a gentileza de enviar-me à época. Do velho vinil consta a valas "Saudade", uma das mais belas que já ouvi em toda a vida, sobretudo pelo lirismo na formulação dos versos: "Saudade, mal-estar que se bendiz/ E o coração maltrato/ com doçura".
Agora, no entanto, esse história de queima de lixo hospitalar ameaça colocar em posições antagônicas Montes Claros e Santa Luzia, que tanto têm a oferecer, uma à outra, sem esse mal cheiroso. Estranho o fato de que, sendo luziense (e com muito orgulho), só tenha citado neste espaço figuras históricas de Montes Claros. A razão é simples: infelizmente, estou impedido, graficamente, de relacionar os imortais de Santa Luzia.
Não caberiam em apenas numa página de jornal.

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Mensagem N°61056
De: Lau Data: Domingo 5/9/2010 09:25:10
Cidade: Montes Claros

Tudo indica que a frente fria que atinge o sul e já o sudeste do Brasil não terá maiores efeitos no Norte de Minas. As temperaturas hoje e nos próximos se manterão na faixa dos 30 e 12 graus, máximas e mínimas. Contudo, na zona rural, principalmente em áreas baixas e próximas de água, a temperatura de madrugada ainda é baixa neste setembro de temperaturas mínimas fora dos nossos padrões setentrionais. Costuma subir antes da entrada do mês. Por toda parte, pessoas comentam o frio tardio deste ano, invadindo agosto. E se dividem sobre a chegada, prematura ou não, das primeiras chuvas. O mais prudente é não esperar chuva de broto antes de S. Miguel Arcanjo, em 28 de setembro. Oxalá, venha!

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Mensagem N°61055
De: Edgar Data: Domingo 5/9/2010 01:04:38
Cidade: Montes Claros

São exatamente 1:00 hora da manhã, horário estipulado pela Promotoria de Meio Ambiente para a Prefeitura desligar os trios elétricos do Carnamontes, mas pelo que escuto, e é ensurdecedor para os moradores do Morada do Sol, vai ter mais um desrespeito a determinação judicial. E é bom ressaltar que nunca esteve tão vazio o carnaval temporão como agora. Ou seja, o sacricífio dos moradores e a sangria nos cofres públicos não valem a pena.

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Mensagem N°61054
De: Waldeir Data: Sábado 4/9/2010 23:15:35
Cidade: DF

O rateio de R$ 92,5 milhões da Mega-Sena saiu para sete apostas - seis no Rio de Janeiro e uma de São Paulo. Os números sorteados foram: 03 - 15 - 31 - 36 - 48 - 54. Cada bilhete premiado receberá R$ 13.217.664.O prêmio é o segundo maior da história da Mega-Sena.

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Mensagem N°61053
De: Flávio Data: Sábado 4/9/2010 22:43:11
Cidade: M. Claros

E pensar que este som altíssimo nasceu nos fundos da Santa Casa! O barulho atinge também o centro da cidade.

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Mensagem N°61052
De: Ucho Ribeiro Data: Sábado 4/9/2010 22:22:46
Cidade: Montes Claros

10:20 da noite, moro no Ibituruna e já está insuportável o som do Carnamontes. A noite vai ser longa.

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Mensagem N°61050
De: Gisele Data: Sábado 4/9/2010 21:36:57
Cidade: M. Claros

O som alto do carnaval temporão já atinge vários bairros da cidade. Daqui do bairro Santos Reis, sem querer, estamos ouvindo. (...)

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Mensagem N°61049
De: Marcus Prates Data: Sábado 4/9/2010 19:20:00
Cidade: Porto Alegre/RS  País: Brasil

Pai, meu querido e amado pai: Esta, não é uma simples mensagem, para lhe desejar um Feliz Aniversário. Não é um simples Feliz Aniversário, pois hoje, exatamente hoje, o Sr. está fazendo 84 anos de vida. Para muitos é MUITO, para poucos é POUCO, para minoria é simplesmente nada em relação o que representa, pois 84 anos é muito, muito, muito pouco mesmo, PARA NÓS FILHOS , é como se ainda fosse menino, menininho, garotinho ainda andando de calças na mão, pois saiba meu pai, meu Sr. PAI, que o que representa para mim hoje esta idade?
Nada, absolutamente nada, pois saiba ainda que saudades sentirei de ti, de jovem, de trabalhador, de historiador e até mesmo do amigo que sempre foi. Não lembro de nenhuma palmada dada por você em nenhum de nós, seus filhos, pois saiba que, nem para isso era capaz de dar , lógico, porque sempre teve respeito pelos seus filhos.
Pai, meu amado pai, meu querido companheiro, meu professor, meu amigo, participativo e completo de todas as horas que tiveste com todos os filhos. Sabe-se que até nisto meu amado pai, o Sr. participou ativamente, mesmo durante suas viagens a trabalho, pelo mundo a fora, dentro de um navio e onde fosse quer que estivesse, sabia o que estava acontecendo com cada um de seus filhos, com cada um de seus netos, e mesmo que nesta viagem, não pudesse participar de um evento, sempre esteve presente de espírito, de alma e de calor de um homem que sempre foi. Meu pai, querido, amado, desejado, cobiçado, invejado e inteiramente íntegro pai, saiba que nestes seus 84 anos de vida, não só uma vida levou, mais sim duas, três ou mais. Pois quando ainda criança, abandonado e “não largado”, obteve o respeito de muitos que rodeavam, aos 8 anos de idade já representava uma família, pois tinha que a sustentar e, ao invés de brincar como toda criança de sua idade, já era responsável pela família, trabalhando para ajudar no sustento dela e, alguns anos depois, formando a família com a mulher que amou e ama até hoje, AFRA GUIMARÃES PRATES, dando-lhe 5 filhos e mais dois a criar, interrompeu a vida por uma fraqueza humana, pois é a verdade, FRAQUEZA HUMANA, curou-se, e hoje com mais uma vida, construiu com sua mulher a família e o patrimônio que desejava.
Agora meu amado carismático e íntegro pai, os anos chegaram mas não o derrubaram, não o esmoreceram, não o desanimaram, e os deu mais Fé em Deus, pois este aprendizado que obteve, ajuda outras pessoas, a outros filhos através de palavras, de letras e de símbolos.
Agradeço todos os dias da minha vida por você existir, por estar aqui, por me ajudar , por me realizar, por me impedir de errar, por me ensinar a acertar, por eu aprender tudo que sei com você, por eu querer repassar a meus filhos seus ensinamentos, e por fim por eu o amar.
“Que o Sr. tenha um FELIZ ANIVERSÁRIO, junto com minha querida mãe, irmãos, netos e bisnetos, seus amigos com o mesmo amor que sempre nos deu”.
Te amo muito, Feliz 84 anos de vida!!! Seus filhos MARCUS e MARY PRATES

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Mensagem N°61048
De: Letícia Prates Reginatto Data: Sábado 4/9/2010 18:38:41
Cidade: Porto Alegre

Sr. José Prates: Um dia parei para pensar e me perguntei ``Para o que vivemos?``, me dei conta que não sabia responder minha pergunta. Foi quando passei a ver a vida de uma forma diferente, apreciando tudo o que vinha até mim, as pessoas, as paisagens, os risos e sorrisos, os amores e desamores, tudo. Cheguei a conclusão que vivemos para tudo isso, vivemos para aprender. Quando fui a sua casa, descobri um novo mundo e uma nova família, onde pude sentir que já conhecia todos os membros desta. E mais uma vez pude completar a resposta para a minha pergunta. Vivemos para proteger os nossos, para amá-los, ensiná-los, educá-los, para passar nossa experiência para quem nos importamos. Não conheci meu avô, não deu tempo de eu desfrutar das figuras masculinas da minha família. Mas Deus tinha um plano maravilhoso para mim, foi quando o conheci, e senti no Sr. o avô que eu não pude ter, foram apenas oito dias, mas foi tempo suficiente para meu carinho, preocupação e atenção por vocês (isso inclui a Dona Afra também) ser enorme, e se transformar em adoração e admiração, por tudo que vocês são e significam. Hoje, apesar de longe, posso lhe dizer que o senhor se tornou uma das pessoas pelas quais luto todos os dias e agradeço a Deus por ter em minha vida. Desejo ao senhor e a dona Afra, tudo de bom, que essa história de vocês continue sendo traçada e encantando todos, como me encantou. Que o senhor, meu avô de coração, possa comemorar muitos aniversários, e que eu possa estar presente em todos para lhe dizer o quão importante vocês se tornam cada dia mais na minha vida. Feliz Aniversário, que Deus lhe ilumine e proteja sempre. Um beijo da sua neta gaúcha que lhe adora muito,
Letícia Prates Reginatto

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Mensagem N°61047
De: Mary Prates Data: Sábado 4/9/2010 17:56:49
Cidade: Porto Alegre/RS  País: Brasil

Gostaria de prestar uma homenagem a José Prates, colunista deste jornal. Homem valoroso, grande escritor e historiador, grande pai, esposo, avô e sogro. Nestes 84 anos de vida completados neste domingo, dia 05. Que Deus o abençoe e, nos proporcione muitos anos aprendendo com o senhor!

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Mensagem N°61045
De: Leonardo Data: Sábado 4/9/2010 12:26:23
Cidade: M. Claros

A polícia já sabe que o carnamontes atrai mais traficantes para M. Claros. É notícia velha, de muitos anos. Agora, apura uma conexão boliviana que estaria voltando os seus agentes para o mercado de M. Claros, atraída pelo carnaval fora de época.

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Mensagem N°61044
De: Helena Data: Sábado 4/9/2010 12:07:41
Cidade: Montes Claros

Estava ainda há pouco no Hospital Universitário, antes chamado de Clemente de Farias. Foi quando chegou um carro da polícia, trazendo uma mulher grávida algemada, de cabelos pintados de vermelho. A mulher fortemente escoltada veio de S. Paulo. Logo, todo mundo ficou sabendo que ela foi presa com um forte carregamento de drogas para o Carnamontes, que começa hoje. (...)

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Mensagem N°61042
De: Norberto F. Prates Data: Sábado 4/9/2010 11:48:39
Cidade: Montes Claros  País: BRASILA

Para Cida - Mensagem 61038 - Os órgãos estatais que você citou em sua mensagem, são totalmente inoperantes em nossa cidade, com relação ao problema que você citou. Moro próximo do local, e é um verdadeiro inferno. Já liguei para tais órgãos, mas nenhuma providência é tomada. Da mesma forma a ocupação dos passeios por meses, forçando o pedestre a caminhar na rua. Nessa avenida ví quatro bares que fazem isso, inclusive um depois do cruzamento com a av. Mestra Fininha, onde todo o passeio é ocupado e os carros param em fila dupla. Nada é feito. PM e Transmontes passam e não fazem nada. Da mesma forma, os outros órgãos citados.Lamentável.

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Mensagem N°61041
De: José Othen Data: Sábado 4/9/2010 11:39:08
Cidade: montes claros

Quem fala que Montes Claros tem o triangulo da impunidade; o certo é dizer que tem um triangulo dentro de um polígono de dezoito lados e dentro deste polígono a impunidade vai de mal a pior.Nesta campanha eleitoral a farra do barulho está igual ou pior a do município. – para ter uma idéia até na roça o ninguém esta tendo sossego; tem um carro de candidato com um equipamento de som e vídeo, que chega às zonas rurais e risca fogo na usina e começa incinerar os neurônios da gente.este momento no centro da cidade o barulho está do jeito que a patrulha do silêncio gosta ; os transeuntes no “ ½ do infernal ambiente”.

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Mensagem N°61039
De: Raphael Reys Data: Sábado 4/9/2010 10:16:34
Cidade: Moc - Mg  País: Br

FICÇÕES... E UM RESTO DE NOITE...

Encostado á parede do restaurante de luxo, marco com o pé, o ritmo quente e assovio “Greem With Envy Blues”. Recebo a última réstia de luz da tarde na Avenida Sanitária que já entra no lusco-fusco. Assume o céu, um tom cinzento.
Uma excitação quase mórbida, e no dizer do poeta um frenesi de dar bananas. O Garden-Party retoca o seu smoking. A dama de azul turquesa toma o rumo do ao Automóvel Clube. E o garçom, usa um Summer de S 120 branco.
Um fascínio, um desencanto, um aroma de perfume. E no dizer portenho: um resto de tango e um assovio.
Ela comprou um pequeno e famigerado vidro de perfume Francês/Paraguai. Agora passa pela avenida pisando a trilha dos seus próprios pensamentos. Na via da sua imaginação, buscando fugir do momento objetivo da realidade presente. Concreto, e determinante. Apanha um táxi!
Ernesto Van transita lentamente assoviando “Doralice”, Virgínia de Paula copia do seu livro de bruxa irlandesa, uma receita com infusão de folhas e ervas e a poetiza Dóris Araujo faz mais uma composição, cheia de amor para dar. A escritora Maria Luiza se encanta com o meu Alento e sublima a poesia da sua alma em comunhão.
A acadêmica Karle Celene e a sua alma gêmea Roberto tomam um scoth, under the rocs no restaurante Quintal. Um galo de Campina canta numa gaiola de arame. São milhões de trinados! Uma vitrine isolada e desgastada reflete os lumens da luminária,e o espelho francês mostra a beleza clássica do rosto de Conceição Melo.
No banco da frente, um manequim de plástico, estático. Surrealista! No tórax está escrito em letras grifais Sou do Tico Lopes. No banco de trás, Amiguinho, com seu sorriso amarelo e gelado, a Boneca de Leonel, vestida de chita, a pirata cabo de prata, de Virgínio Preto, e os óculos modelo Ronaldo de Neco Santa Maria.
Ruas transversais e, por toda noite a luz brilhante de lâmpadas de néon. Vejo as linhas da palma de minha mão. Nelas estão registradas as rotas do meu destino carmico! Boquiaberto, peco um café espumoso na birosca moderna.
Há um incesto, uma tentativa de homicídio e um streeking, na orla fluvial do Rio Vieira. Uma cama giratória com Baco e Vênus. Um triunvirato, trivial simples. Uma velha senhora pede uma fubuia no boteco. O menino degusta um picolé saia curta.
A dama de azul passa por mim, discreta, entretanto, o seu decote mostra um par de seios siliconados. Os seus olhos são de Vaca Pidona. Na esquina próxima, uma cena de Felline. Corações juvenis cheiram cola de sapateiro e vagam pelos tortuosos caminhos do inconsciente pavloviano pediátrico.
O mundo gira e a lusitana roda. Há um íncubus no quarto daquela viúva macumbeira. Felippe Prates declama Fromm Glicose após a sexta dose de Jack Daniels no Restaurante do Armand`os.
Elthomar Santoro solfejando Rapariga do Bonfim e rescendendo “oroma” de curraleira!
Há um To be or not to be, numa esquina próxima. Um compositor conclui que os instrumentos da felicidade são: uma escalera grande, otra chiquita. Um literato sentado à janela rococó do sobrado colonial; lê “Éramos Felizes e Sabíamos” e me acena. Uma dama da noite passa gingado sensualidade e cheirando a mistério e Madeiras do Oriente.
Ela veste uma calca jeans cocote, já formando um culote, anda balançando o seu Bumbum Pratibumbum Burugundum. Um veículo moderno circula pela via e através da janela sai um bolero de Benvenido Granda. Um pederasta ativo e passivo arranja uma briga com um cáften na esquina! Um sapato branco e marrom fica no meio fio. Um filete vermelho interliga o calçado, o piso do passeio, o meio fio e a pista de asfalto.
Há um sofrer sem compreender, e um dar de si, sem conta.

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Mensagem N°61038
De: Cida Data: Sábado 4/9/2010 08:57:49
Cidade: Montes Claros - MG

02/09/10 - 17h30 - Polícia pega dois que trouxeram 40 quilos de maconha para o Carnamontes
Além do aumento no tráfico de drogas, como a polícia comprovou ao prender estes 40 quilos de maconha, o carnaval fora de época também trouxe de volta, nesta madrugada, a bagunça no "triângulo da impunidade". Entre 2h e 5 horas da madrugada de hoje, o barulho voltou a incomodar muito a vizinhança. Além do som da boate, que escapa pela parte superior da casa velha que abriga a improvisada boate, ouvimos gritaria, arrancadas de carros, carros usinas de som berrando a noite inteira, tudo que transgride as leis. Pedimos novamente o empenho das Polícias, Civil e Militar, e do valoroso Ministério Público, porque o local parece gozar de um salvo-conduto, ou alvará especial, que permite a transgressão sistemática das leis. Haverá alguma autoridade conivente com este absurdo, já exaustivamente denunciado? (...) O fato é que no "triângulo da impunidade", que fica nos fundos de área hospitalar, não há sinal de policiamento. (...) Esperamos que esta nota seja lida também pelas autoridades da Segurança Pública em Belo Horizonte, pelos governantes, pela imprensa de fora, enfim por todos que possam ajudar a resolver este problema já bem antigo. Esperar alguma providência da secretaria de 1/2 ambiente é uma esperança vã, que já não temos. Ainda é preciso lamentar que o barulhaço voltou depois de algumas semanas em que havia diminuido, mas sem cessar, para explodir nesta madrugada. Será por causa do carnaval temporão, que traz traficantes e coloca a cidade em estado de choque?? (...)

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Mensagem N°61036
De: Estado de Minas Data: Sábado 4/9/2010 07:47:51
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Estiagem afeta 18 mil em áreas rurais de Montes Claros - Pelo menos 18 mil pessoas das áreas rurais de Montes Claros estão enfrentando situação crítica em função da falta de chuva. O índice pluviométrico registrado nos últimos 90 dias, de 55mm, bem abaixo da média histórica, reduziu drasticamente os recursos hídricos, prejudicando o sistema produtivo e contribuindo para o esgotamento dos mananciais, açudes e tanques. E as taxas já haviam sido baixas desde janeiro. Na segunda, a prefeitura decretou situação de emergência por um período de 180 dias nas áreas rurais. A estiagem agrava os problemas sociais no campo. Falta trabalho e é iminente a ocorrência de êxodo, de acordo com técnicos municipais. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil já comunicou o desastre natural à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Coordenadoria Regional de Defesa Civil (Cordec) e Secretaria de Defesa Civil (Sedec). O procedimento atende ao disposto na Resolução nº 3 do Conselho Nacional de Defesa Civil (Condec), sendo necessário para que o município receba ajuda nas esferas estadual e federal para atender à população afetada. Emergencial Conforme a Defesa Civil, o número de pessoas atingidas pelo esgotamento dos recursos hídricos na cidade já exige a mobilização do Sistema Nacional de Defesa Civil, que opera sob a orientação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), no âmbito local, implicando a adoção do Plano Emergencial de Resposta aos Desastres. A situação de emergência é válida apenas para as áreas comprovadamente afetadas pelo desastre.Ao decretá-la, o município tem prioridade no socorro financeiro da União e do estado. A prefeitura também ganha o direito de, em condição de urgência, fazer compras sem processo de licitação. Aos moradores, existe a perspectiva de liberação do saque do FGTS.

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Mensagem N°61034
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 3/9/2010 22:06:29
Cidade: Montes Claros(MG)

Alerto ao Sr. Isais Caldeira, que divulgou na Men. 60960 sobre as regras estabelecidas pelo CONTRAN para o uso das tais cadeirinhas para criança. A sua exposição deixa claro que essa exigência é um absurdo contra os usuários que já pagam imposto demais para possuir um veículo. Essa cadeirinha é outro imposto, cobrado de forma velada do consumidor. O que é pior, segundo comentam por aí, que a patente dessas "cadeirinha" foi registrada em nome de uma autoridade ligada ao trânsito. Cabe a Ministério Público averiguar se isso é verdade e punir o(os) "espertinho(s)" que criaram tal abuso e colocálo(s) atrás das grades com uma "cadeirinha" para que ele possa passar seus dias de penitência assentado(s) nela.

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Mensagem N°61022
De: Harley Moura Data: Sexta 3/9/2010 15:20:23
Cidade: Morada Nova/MG

(...) Morada Nova de Minas recebeu a confirmação oficial da ocorrência do Gás Natural da Bacia do Rio São Francisco. (...) Além desta boa notícia, a comunidade local espera também uma boa notícia quanto ao asfaltamento dos 38 km da MG-415, que liga Morada Nova de Minas à BR-040, para que se torne também o grande Polo Turístico da Região. (....)

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Mensagem N°61020
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 3/9/2010 14:52:36
Cidade: Montes Claros(MG)

Comentando o artigo do jornalista Waldyr Senna, mensagem 61012, eu tive a mesma decepção que ele teve ao ler na revista VEJA a condição humilhante de Montes Claros dentre as cidades, ditas como "futura metrópoles". Além da saúde que é de péssima qualidade, o nobre jornalista esqueceu que a revista lembra da educação na cidade onde foi implantada diversas faculdades particulares ministrando um ensino de baixa qualidade e só alimentando a ganância dos proprietários dessas escolas em ganhar dinheiro. Com tanta faculdade cresceu o desequilíbrio entre os formandos, formados e o emprego inexistente na cidade. Os nossos jovens formam-se e fica aí a verem návios pois, infelizmente, a cidade não oferece emprego digno, póis, é inteiramente desprovida de indústrias de grande porte. O crescimento populacional, como bem enfatiza o jornalista, veio atrapalhar o desenvolvimento da cidade, que além do mais, através de políticos demagogos criaram-se favelas por toda parte o que incrementou a violência puxada pelo tráfico de drogas.

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Mensagem N°61019
De: Dimas Data: Sexta 3/9/2010 14:40:58
Cidade: Montes Claros

Compartilho a preocupação do muralista quanto a doação de um terreno público para o TRT. Um das questões diz respeito ao transtorno que esta nova instituição vai causar na entrada de um bairro residencial. Uma coisa é o CREA-MG, ABO, OAB, que não demandam muito as vias locais, outra coisa é uma repatição com atividade no varejo. Outra, esses terrenos deveriam ficar para a municipalidade, que precisam de postos de saúde, escolas, a propria prefeitura. Além da confusão que a prefeitura tá fazendo no trânsito. Não podemos esquecer também que a atual administração liberou a construção de prédios no bairro ibituruna, na calada da noite, por decreto municipal. Ao lado de uma escola no bairro ibituruna, por exemplo,quase chegando no Parque Guimarães Rosa, recem desamatado e queimado, está começando um edifício cuja garagem é enterrada. Lembramos o local foi palco de enchente no final do ano. Será que a Prefeitura tá pensando nisso, qundo autorizou a construção?

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Mensagem N°61016
De: Antônio Alves Data: Sexta 3/9/2010 13:45:26
Cidade: MOC

comentando a mensagem do h.santos, de n.º61011, sobre o prédio da justiça do trabalho, é importante lembrar que o melhor prefeito que o município já teve, toninho rebelo, exigiu para aprovar o loteamento ibituruna, parte do mesmo para o centro administrativo - isso mesmo - na entrada do bairro, para abrigar as várias instituições públicas, como nos mais avançados projetos de urbanismo - ex brasilia-df. lá você pode notar hoje, as sedes da amans, esurb, policia civil e militar, ordem dos advogados, crea, area, conselho de odontologia, receita estadual, federal, lojas maçônicas e rotary(?!), sindicatos, centro de referencia em meio anbiente(mais adiante),enfim, muitas repartições públicas; inclusive era plano daquele prefeito construir o paço municipal lá. é verdade que poderia ter ficado melhor pois a receita federal construiu lá uma quadra de esportes e area de lazer, alugando um imóvel fora daquele centro. mas a acessibilidade do local, não é das melhores mas é aceitável e pelo menos é produto de um planejamento, coisa rara nos dias de hoje. portanto, não procede a preocupação do muralista na medida em que vê a exclusividade do bairro ser ameaçada por um mix correto das instituições para o povo. o certo é isso, levar e distribuir corretamente num modelo urbano definido.

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Mensagem N°61012
De: Waldyr Senna Data: Sexta 3/9/2010 12:16:02
Cidade: Montes Claros

Gente demais atrapalha

Waldyr Senna Batista

Há sempre quem torça o nariz quando lê aqui que, ao ser confrontada com cidades de igual porte de outras regiões, Montes Claros perde feio. Nesses casos, toma-se por base o número de habitantes, para dizer, de boca cheia, que esta é a sexta melhor cidade do Estado. Confunde-se, deliberadamente, quantidade com qualidade.
A diferença entre uma coisa e outra ficou mais uma vez evidenciada em reportagem da revista “Veja”desta semana. Em 47 páginas, ela apresenta o ranking das vinte cidades de porte médio do Brasil que estão despontando para alcançar a categoria de metrópoles. Montes Claros está fora.
Na análise, o dado população serve apenas como referência de que, alcançando 500 mil habitantes e atendendo outros requisitos, essas cidades poderão mudar de patamar. Algumas das focalizadas têm população bem inferior. Vale, no caso, o peso da economia e a qualidade de vida. O nome de Montes Claros aparece de raspão na reportagem, com índice de 4,6%, citada num quadro inexpressivo referente a educação e saúde, ao lado de três outras, em que a primeira colocada é Botucatu-SP, com 7,7%. E ainda assim, pelo menos no que tange à saúde, esse destaque é discutível, ultimamente, haja vista que Montes Claros tem frequentado os primeiros lugares nas estatísticas negativas de incidência de dengue.
Mas ela já ocupou lugar de destaque no time das mais promissoras, nas décadas de 60 a 80 do século passado, período em que contava com os incentivos da Sudene, atraindo número expressivo de indústrias de grande porte. Algumas delas ainda funcionam, mas esse surto cessou com o fim dos subsídios.
É preciso reconhecer que, apesar de tudo, Montes Claros se apresenta como fenômeno, por estar situada em região miserável, em que nem o clima ajuda. Ela absorve tudo o que a região tem, notadamente o que é ruim, a começar pela explosão demográfica representada por levas de retirantes nordestinos que se dirigiam a São Paulo, transportados em paus-de-arara e nos trens da Central do Brasil. Grande parte desses retirantes fixou-se aqui em definitivo, exercendo forte influência nos usos e costumes, inclusive no linguajar característico.
Nos anos 80, foi a vez da migração regional, estimulada por políticos que ofereciam lotes de terrenos em que eram erguidos casebres com cobertura de lonas plásticas. Iniciava-se assim o favelamento, que criou para o poder público dificuldades para suprimento dos equipamentos urbanos, tais como água, luz, esgoto, transportes e pavimentação. Essa demanda até hoje não foi suprida e, certamente, está na base do agravamento dos índices de violência que perturbam a cidade.
Esse “inchamento” eleitoreiro deu origem à falácia (ou seria maldição?) de que, até 2025, Montes Claros alcançaria a espantosa faixa do milhão de habitantes. O dado, alarmante e inconsistente, acaba de ser desmontado em excelente artigo publicado aqui, na semana passada, assinado por Demétrios Monteiro.
As projeções por ele feitas mostraram que, para alcançar aquela marca, Montes Claros teria de registrar crescimento populacional de 8% ao ano, em vez do 1,9% atual. Expansão da magnitude da alardeada tornaria inabitável esta cidade, considerando-se suas ruas estreitas e mal traçadas e a inexistência de projetos que se antecipassem ao suposto “boom”. Gente demais sempre atrapalha. Ao final do artigo, ele respira aliviado: “Ainda bem que é uma possibilidade que pode ser definitivamente descartada. Melhor assim.”
Existem, como se vê, impecilhos à retomada do desenvolvimento de Montes Claros. Valendo lembrar que, ao contrário do que acontecia nos tempos aureos da Sudene, não há aqui, atualmente, qualquer empreendimento de vulto, da iniciativa privada ou pública. Nos oito anos da era Lula, foi instalada a usina de biodiesel da Petrobrás, que está devendo a prometida criação de 15 mil empregos na região e executada a reconstrução do trecho da BR-135 até o entroncamento da BR-040.
Parada no tempo, e até andando para trás nos últimos anos, é compreensível que Montes Claros não tenha figurado no minucioso trabalho da revista “Veja”, para frustração dos bairristas.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°61011
De: H. Santos Data: Sexta 3/9/2010 11:36:49
Cidade: Montes Claros

A prefeitura doou lote no bairro Ibituruna para a construção da sede própria da Justiça do Trabalho em M. Claros, permitindo a criação da 4ª Vara. Até aqui,a Justiça do Trabalho funciona em área central da cidade, em imóvel alugado. Contudo, seria prudente reexaminar a localização. O bairro Ibituruna fica em área residencial, servida de acesso limitado, pois depende basicamente de duas pontes. Transferir um órgão de grande demanda de pessoas para área residencial pode não ser a melhor solução, ainda mais se a iniciativa é do poder público, que deveria ser o primeiro a ordenar a ocupação urbana, não misturando áreas residenciais com espaços de serviço público, notoriamente de muito movimento. A prefeitura dispõe de outros muitos terrenos de localização mais adequada, tanto para os moradores de área residencial como para aqueles que recorrem à Justiça do Trabalho, em grande número. É apenas questão de bom senso. A continuar como vai, a própria prefeitura vai estragar mais uma área eminentemente residencial de M. Claros. Ainda é tempo de rever mais um equívoco que o tempo confirmará, caso não seja evitado.

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Mensagem N°61010
De: Haroldo Tourinho Filho Data: Sexta 3/9/2010 11:27:42
Cidade: Montes Claros

A BALADA DE TONY BOO-GOO-LOO

Extrovertido foi Tony Boo-goo-loo. Conhecia praticamente todo mundo e, se não o conhecessem, dava-se a conhecer. Alegre, desprendido, brincalhão, peça rara. Oriundo de Boc-Citi, surgiu em Moc num daqueles verões dos anos dourados.
Hospedou-se no melhor hotel. Gastava a rodo. Nas horas-dançantes dos clubes e residências brilhava mais do que todos ao exibir-se na dança da moda, o boo-goo-loo, substituta do twist e congêneres. Daí seu apelido. O conjunto de pernas e braços em ação dava ao dançarino a aparência de um desses bonecos mané-molengos. Tony era o melhor naquilo e logo despertou invejas. Além do mais, tratava-se de um forasteiro botando banca em Moc-Citi. "I-na-cei-tá-vel!" - bradavam alguns dos guardiões locais.

Alto, moreno - um moreno hindu -, olhos verdes, tinha Tony os cabelos pretos levemente ondulados. Uma basta e bela cabeleira. As garotas caíam-lhe em cima. Mais invejas, mais ciúmes... Alguns xenófobos já planejavam dar-lhe um cacete, correr com ele da cidade. E se tal não aconteceu deveu-se à sua amizade com os músicos de uma das nossas bandas de rock, Os Eremitas, cover dos Stones e muito queridos.

Desta banda tornou-se Tony o empresário. Lucros não lhe importavam. Bancava tudo: instrumentos, bebidas, comidas, farras... Vestia-se como um príncipe, um príncipe psicodélico: calças de cetim - por vezes roxas! -, botinas ou botas de verniz, camisas de seda floridas, colares... Brincos, piercings e tatuagens viriam alguns anos depois. Um velhote careta, ao vê-lo assim trajado, quase sofre um infarto: “Esse menino é transviado! Arreda, Satanás!”

Com três dias de namoro, Tony presenteou a eleita com uma aliança de brilhantes. Que lhe foi devolvida pela moça, em prantos, forçada pelo pai, que esbravejara: “Onde já se viu?” Tony não se conformava: “Que coroa desnaturado! Minhas intenções são as melhores possíveis! Estou apaixonado pela Fernanda!” O idílio não venceu aquele verão, mandada que foi a pobre garota para um internato em Pará de Minas. Anos dourados?...

A bomba retardada explodiu quando a conta da joalheria Coelho bateu em Bocaiuva. Seu Antônio sequer almoçou naquele dia. Ao volante de sua Rural-Willys, chegou a Moc por volta de uma da tarde. Sol a pino. O filho ainda dormia... Antes de mais nada fechou a conta do hotel. Horrorizou-se: dúzias de cervejas, vodkas, garrafas de Drury’s, pacotes de cigarros (Tony não fumava...) e notas de restaurantes pagas pela gerência... Preencheu o cheque e determinou que acordassem o moleque. Dentro de meia hora viria buscá-lo – avisou – e que estivesse pronto, mala na mão! Acabara-se a esbórnia! Dali foi à joalheria e quitou a aliança.

Tony o esperava na recepção do hotel, cabisbaixo, cara de santo, arrependido...

- Bonito, hein? Muito bonito! Anda, direto pra casa, vagabundo! – berrou o pai. E dirigindo-se ao gerente do hotel: - Se aceitá-lo novamente aqui, o problema é seu!

Tony estivera a conjecturar o acontecido. Só podia ser a tal aliança... Na joalheria, dera o nome do pai, endereço, telefone... Há dez dias vinha enrolando o cobrador... Ao entrar no carro disse ao pai:

- Sei que errei, velho...

- Cala a boca!

Calou-se.

- Pensa que sou Onassis?

- Eu ia devolver a aliança...

- Devolver?

- Sim, o pai da moça mandou-a recusar o presente... Aqui está.

- Está ficando louco, meu filho?

- Foi o amor, pai...

- Ah, sim, o amor... Pois fique sabendo que vai curar essa doença no cabo da enxada!

- Mas, pai...

- Calado!

A despesa do hotel foi momentaneamente relevada por Seu Antônio. Quanto a aliança, seria presenteada à filha mais nova por ocasião de seus 15 anos. Dias sombrios emolduravam o horizonte de Tony Boo-goo-loo. Seu sonho de estudar em BH acabara de ir por água abaixo, pelo menos naquele ano... Se quisesse, disse-lhe o pai, podia deixar Boc-Citi, contanto que fosse para um colégio interno: Dom Bosco ou Caraça... Mas, mãe é mãe, e a dele conseguiu do marido o abrandamento da pena. O moleque iria trabalhar com ele, sim, mas não no cabo da enxada.

Decorridos alguns meses, Seu Antônio confiou ao filho o pagamento do pessoal da fazenda. Não era coisa de pouca monta. Havia trabalhadores fixos, dois tratoristas e a turma do milho... Lá se foi o nosso herói com uma caixa de sapatos repleta de dinheiro. No bolso, a lista de empregados.

Aguardavam-no estes sentados na mureta da varanda que circundava a sede da fazenda. Ao vê-lo seus rostos se iluminaram. E Tony experimentou grande satisfação ao pagar-lhes. Abriu o escritório, tomou assento à mesa como muitas vezes vira o pai fazer, mandou servir um cafezinho a todos e deu início ao procedimento.

- Seu Malaquias! – chamou o primeiro.

Veio Malaquias com o chapéu na mão. Um fiapo de homem. Embora tivesse 40, mostrava 60 anos...

- O senhor só ganha isso, Seu Malaquias? – perguntou Tony estupefato consultando a lista.

- Inhô sim...

- Pois a partir de hoje o senhor terá um aumento.

- Brigado, patrãozim...

- Seu Jurandir!

Prosseguiu com a chamada e os aumentos salariais. Ao final o dinheiro não foi suficiente para pagar a todos... Tony prometeu voltar no dia seguinte e saldar a dívida para com os outros. Nunca mais voltou. Dizem que o pai o expulsou de casa a tiros...

Verdade ou não, o fato é que Tony escafedeu-se para a casa de um tio. A mãe mandou-lhe a mala e algum dinheiro e o tio deu-lhe a passagem de trem para Belo Horizonte. Lá, a madrinha e tia financiou-lhe a ida para São Paulo, onde pretendia trabalhar. A essa altura já fizera seus planos...

Na capital paulista hospedou-se com uma senhora de Boc-Citi que ali mantinha uma pensão – dona Amélia Barbosa. No dia imediato à sua chegada, pasmem!, bateu na casa de ninguém menos do que o rei do Brasil. Sim, bateu na porta de Chatô*, o magnata da mídia nacional, fundador da TV no país (TV Tupi), proprietário de dezenas de jornais e centenas de emissoras de rádio.

Tocou a campanhia, veio o mordomo.

- Eu gostaria de falar com o dr. Assis Chateaubriand.

- Quem é o senhor?

- Sou de Bocaiuva, Minas Gerais. Meu nome é Antônio Alkmim. Diga ao dr. Chateaubriand que sou sobrinho do Zé Maria.

- Conheço o seu tio...

Não esperou dois minutos. Foi prontamente atendido por Chateau.

- Sente-se, meu jovem, que bons ventos o trazem? Que prazer! Como vai nosso ministro?

- Dr. Chateaubriand, tenho uma coisa a lhe dizer... Sou de Bocaiuva, mas, infelizmente, não sou sobrinho do dr. José Maria Alkmim, a quem conheço desde menino. Ele é amigo da minha família. Desculpe-me, mas essa foi a única forma que encontrei para falar com o senhor.

Tamanha ousadia conquistou o rei, que pela própria trajetória de vida várias vezes fizera o mesmo ou pior. Tony ficou para o jantar e no dia seguinte assumiu um cargo nos Diários Associados.

Alguns anos depois encontramo-nos em BH, Cantina do Lucas, onde almoçamos. Ele estava impecável, metido num terno caríssimo. De São Paulo fora para o Rio, onde trabalhava numa multinacional ligada à extração de minérios. Deu-me o seu cartão de visitas. Combinamos sair à noite, que começou na Casa dos Contos, prosseguiu na boate Sagitarius e acabou no Hotel Del Rey...

Nos seus anos de Rio, Tony relacionara-se com uma garota de Boc-Citi que lhe deu uma filha. Ambas, mãe e filha, aí residiam quando a menina debutou. Do Rio, Tony encomendou a melhor festa de 15 anos já vista na região: buffet, orquestra, show... Só vi o convite quando retornei de Salvador... E, de volta ao Rio, seu conversível Porsche – o que nos remete a James Dean – encontrou uma carreta na BR-3...



· Vide Chateau, o rei do Brasil. Ed. Cia das Letras. Autor: Fernando Moraes

· Assis Chateaubriand esteve em Montes Claros por ocasião da sua doação de uma aeronave, a primeira, ao Aero Clube local. Hospedou-se no sobrado dos Oliveira, praça da Matriz.

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Mensagem N°61006
De: Sarmento Data: Sexta 3/9/2010 10:06:09
Cidade: M. Claros

A tortura dos que esperam ser escolhidos sobre os que vão escolher ainda vai demorar exatos 30 dias, a partir de hoje. Até o 3 de outubro o eleitor ainda será torturado pelos "candidatos", que com muito barulho e desatenção esperam do dono do voto a oportunidade de ser o escolhido. Vale dizer: o eleitor torturado vai escolher o torturador de sua preferência....Um desastre anunciado! Com a crescente conscientização do eleitorado, o tiro deve sair pela culatra, ferindo os mais arruaceiros. Apenas os políticos não vêem o estrago que fazem nas ruas e, ainda assim, despejam poluição nos ouvidos de quem pretendem cortejar. A própria Justiça Eleitoral, com o poder que tem, deveria obrigar os candidatos a cumprirem as repetidas leis sobre o assunto. (...)

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Mensagem N°61003
De: Alberto Sena Data: Sexta 3/9/2010 09:03:53
Cidade: Belo Horizonte

OS QUATRO DO APOCALIPSE

Alberto Sena

Hoje eu fui à Biblioteca Pública de Belo Horizonte. Sabem quem encontrei logo na porta de entrada? ‘Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse’: Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Peregrino.
Dois deles estavam sentados num banco de madeira e estrutura em ferro e os outros se encontravam em pé. Eram esculturas em bronze, evidentemente, mas pareciam tão tranquilos; conversavam.
Ao olhar os quatro a impressão era que o autor das esculturas, Leo Santana teve o poder de congelar uma época.
Tenho minhas dúvidas se os quatro estivessem vivinhos da silva, em algum momento sentassem hoje para conversar bem naquele lugar.
Os quatro marcaram uma época e certamente teriam coisas a reclamar dos nossos tempos.
Talvez eles nem se arriscassem sair de casa com receio de atropelamento por essas ruas abarrotadas de carro e motocicleta, qual mosquitinho zunindo pelo asfalto.
Por um momento, hoje eu bati um papo surdo e mudo com eles. E teve um instante em que passou por minha cabeça a seguinte indagação: ‘será que eles imortalizados em bronze é que são os mudos, os surdos e os cegos, ou ao contrário, nós que falamos, escutamos e enxergamos’?
A minha ida à Biblioteca Pública remeteu-me a outra Biblioteca Pública, mas de Montes Claros, ali na Praça Dr. Chaves, próximo dos Correios em meados da década de 1950.
Terezinha Batista ainda não tinha o sobrenome Murça. A primeira a nascer entre os 11 filhos de dona Elvira e Zé Bitaca (ele teria feito, se vivo fosse, 107 anos de idade neste dia quatro de setembro de 2010), ela trabalhava à noite na Biblioteca Pública de Montes Claros.
Lembro-me de ter ido várias vezes com ela para servir de companhia, pois desde aquela década, século passado, ‘a presença de homem impõe mais respeito’, diziam, mesmo sendo o homem um menino de sete/oito anos de idade.
A biblioteca funcionava no andar de cima de um pequeno prédio da Praça da Matriz. Para entrar era preciso subir escadas. A partir das escadas, certos jovens da cidade aproveitavam para fazer baderna. Daí Terezinha não poder ir trabalhar sem uma companhia. Os jovens costumavam até a desligar o medidor de energia, deixando as pessoas interessadas em ler e pesquisar às escuras.
Claro, Terezinha, mais conhecida por Tê, nada podia fazer para impedir, às vezes, pequenas depredações por parte dos jovens que iam à biblioteca só com a finalidade de fazer baderna. Muito menos o menino que a acompanhava podia fazer alguma coisa. E polícia naquela época já era raridade.
Entretanto, tudo não passava de excessos de juventude, coisas que acontecem a todas as gerações. Na ocasião, os bagunceiros colavam chicletes ou rasgavam páginas de livros e apagavam a luz. Gritavam e assobiavam. Desciam as escadas correndo. Era como um tropel de animais.
Hoje, os jovens daquela época, se vivos ainda forem, devem estar de cabelos esbranquiçados. Poderia até citar aqui alguns nomes, mas creio ser desnecessário. Se porventura alguns deles lerem este texto, poderão até dar gargalhada pela peripécia em si.
Mas a essa altura da vida já terão consciência do quanto perderam por não terem lido os belos livros de Malba Tahan (pseudônimo do matemático paulista nascido em Queluz, Júlio César de Melo e Souza), as fábulas e contos dos Irmãos Grimm; o livro ‘Robson Crusoé’, de Daniel Defoe; ou ‘Os Três Mosqueteiros’, de Alexandre Dumas; ‘Viagens de Gulliver’, de Jonathan Swift; ‘As Mais Belas Histórias’, de Lúcia Casasanta, entre muitos outros que fizeram a cabeça de gentes.
Na vida tudo passa. Assim como passaram os excessos da juventude dos ‘Quatro Cavaleiros do Apocalipse’, em Belo Horizonte. Sabino subia e descia o arco do viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte. Aventura perigosa.
Eles próprios passaram. A diferença é que os quatro construíram uma obra literária. A obra não passa. Nem passaram as imagens deles. Viraram esculturas em bronze. Ali na porta da Biblioteca Pública são como guardiões.
Queira Deus estejam livres de eventuais excessos da juventude desses tempos cibernéticos.

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Mensagem N°61001
De: Alex Data: Sexta 3/9/2010 08:55:50
Cidade: Moc

Uma frente sobe do Rio Grande do Sul e pode provocar chuvas isoladas em Minas, menos aqui no Norte. A umidade do ar, bastante crítica, também deverá melhorar na semana que vem, quando chega a frente fria. Há chance de chuvas na Zona da Mata, no Sul de Minas e no Sul do Vale do Rio Doce, a partir de segunda-feira. No Noroeste e Norte de Minas, nos Vales do Mucuri e Jequitinhonha, as temperaturas não devem mudar durante o feriado, mantendo-se acima dos 30°C.

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Mensagem N°60999
De: G1 Data: Sexta 3/9/2010 08:13:58
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Cinco presos suspeitos de planejar venda de maconha, no norte de MG - Cinco pessoas foram presas durante uma operação realizada pela Polícia Militar (PM) para combater o tráfico de drogas, nesta quinta-feira (2), em Montes Claros, norte de Minas Gerais. Segundo as investigações, elas planejavam vender maconha durante uma festa na cidade.
A polícia apreendeu 40 quilos da droga. Os tabletes teriam vindo de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Durante a operação, também foram encontrados um revólver com numeração raspada, munição, cinco celulares, três balanças e mais de R$ 4.500 em dinheiro. Cinco pessoas foram presas, entre elas, uma mulher de 32 anos apontada como contato da quadrilha em Montes Claros. "Durante a operação, duas pessoas de Juiz de Fora foram presas. O que nos causaou estranheza foi a apreensão de duas malas vazias com resíduos de maconha. Havia, também, três endereços de diferentes pontos daqui da cidade (Montes Claros) em um dos celulares dos suspeitos", disse o sargento da PM Wanderley Oliveira.
Segundo a polícia, toda a droga seria vendida no fim de semana durante o Carnaval fora de época de Montes Claros. "Com certeza essa droga seria usada na festa deste fim de semana, mas a polícia agiu rápido e prendeu os infratores", falou a capitã da PM Graciele Rodrigues.

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Mensagem N°60997
De: Hoje em Dia Data: Sexta 3/9/2010 08:06:29
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Prefeito de Montes Claros confisca terreno da Serquip - Girleno Alencar - A Prefeitura de Montes Claros (Norte de Minas) retomou, nesta quinta-feira (2), um terreno de 10 mil metros quadrados que tinha sido doada à Serquip-MG, onde está instalada a empresa, no distrito industrial, que trata do lixo hospitalar.
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Edgar Santos Filho, disse que, após um levantamento na documentação da empresa, encontrou a portaria 09/2007, de 30 de outubro de 2007, de doação, com base em decisão do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Como a doação foi realizada sem passar pelo crivo da Câmara Municipal, não teria valor legal. Diante da constatação da irregularidade, a doação foi cancelada. O HOJE EM DIA tentou falar com os dirigentes da Serquip, nesta quinta, mas a empresa não quis se manifestar. No dia 5 de dezembro de 2008, o então presidente da empresa de urbanização de Montes Claros (Esurb), João Avelino Neto, encaminhou correspondência aos hospitais comunicando que, a partir de 5 de maio de 2009, portanto, na administração que seria empossada, não faria mais a coleta do lixo dos hospitais. A Serquip encaminhou proposta aos hospitais de Montes Claros, para dar destinação ao lixo hospitalar coletado. No dia 17 de março de 2009, a atual administração suspendeu o ato. Na tarde desta quinta, o ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adauto Batista Marques, disse que cabia ao Conselho Municipal analisar os pedidos de doações feitos pelas empresas. A decisão era encaminhada à Procuradoria Municipal, que tomava as medidas legais. Segundo ele, se não teve a lei aprovada pela Câmara Municipal, o terreno tem que ser devolvido. Na manhã desta quinta-feira (2), policiais militares da Companhia Independente de Meio Ambiente e fiscais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente estiveram na usina da empresa, no distrito industrial, para averiguar se tinha ocorrido a incineração de material vindo de Belo Horizonte. Na chegada da equipe, um dos fiscais municipais foi proibido de entrar na empresa, por estar sem a identificação funcional. A vistoria, na documentação, constatou que tem registro de incineração do material vindo das cidades de Matias Barbosa e Juiz de Fora. O major Nivaldo Ferreira elaborou o relatório e entregará nesta sexta ao Ministério Público do Meio Ambiente e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que definirão as medidas a serem adotadas. A Serquip-MG perdeu, na última segunda, a licença ambiental para incinerar lixo hospitalar em Santa Luzia, Grande BH, onde está instalada em área residencial. Para proceder à queima do lixo terá que deslocar seu incinerador para a área industrial do município ou, fazer como disse, levar o lixo para ser queimado em Montes Claros. Ante o risco ambiental, por conta da natureza tóxica do material, o prefeito Luiz Tadeu Leite ameaçou cassar o alvará da empresa caso ela leve lixo hospitalar da capital para lá. Segundo decreto do prefeito, a empresa poderá incinerar material coletado até 200 quilômetros de Montes Claros, para não receber lixo hospitalar dos grandes centros. A querela envolvendo os contratos do Governo estadual com a Serquip-MG e cassação da licença (do incinerador) da empresa já chegaram à campanha política deste ano. Quarta-feira, o governador Antonio Anastasia (PSDB), que tenta a reeleição, disse não cabe a ele responder sobre as suspeitas de irregularidades. “Isso é matéria que afeta às instâncias administrativas responsáveis. Não chegou ainda à alçada do governador porque é rotina da administração”, afirmou o governador. Ele disse que são os responsáveis pelas secretarias que devem estar a par do assunto, não cabendo a ele falar sobre a matéria. “Vamos ver se os responsáveis pelos órgãos e secretarias vão tomar as medidas necessárias”, afirmou. O adversário na disputa, Hélio Costa (PMDB), criticou as declarações. “(Se não é problema dele) Problema de quem é então? O Governo sempre tem que assumir os problemas da população e do povo. Não pode fugir à sua responsabilidade”, afirmou Costa. Segundo ele, o governador deveria ter montado um grupo de emergência para rever os contratos e tentar solucionar o caso.

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Mensagem N°60994
De: Estado de Minas Data: Sexta 3/9/2010 07:37:10
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Gás descoberto em Minas equivale a "meia Bolívia" - Zulmira Furbino - O gás natural descoberto em Morada Nova de Minas, na Região Central do estado, será explorado comercialmente a partir do ano que vem. O volume descoberto num único poço pode chegar à metade do fornecido ao Brasil pela Bolívia, estimou quinta-feira o governador mineiro Antônio Augusto Anastasia. “O empresário Eike Batista diz que descobriu meia Bolívia de gás natural no Maranhão. A outra metade, se Deus quiser, está aqui”, frisou. O Brasil importa diariamente da Bolívia até 30 milhões de metros cúbicos do combustível. A descoberta ocorreu há uma semana e foi comunicada segunda-feira à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desde a confirmação da existência do combustível, porém, os indícios do potencial da reserva durante a perfuração estão cada vez mais robustos, informou o governador. A presença de gás natural em Minas significa a redenção econômica para a Bacia do Rio São Francisco porque, além de atrair indústrias, representa a possibilidade de aumento de arrecadação para os pequenos municípios locais na forma de royalties, sem contar o fato de que o estado tem participação em cinco dos 43 poços licitados pela ANP na região.Ainda vai levar 60 dias para que o consórcio que reúne Codemig, Orteng, Imetame Energia e Delp Engenharia no projeto de exploração do combustível divulgue o tamanho da reserva e a vazão do gás em Morada Nova de Minas. Serão mais 30 dias de perfuração a uma razão diária de 53 metros de profundidade, até chegar à meta principal, que é alcançar 2,5 mil metros de profundidade. O gás descoberto na semana passada foi encontrado a 1.440 metros da superfície. Em seguida, começa a ser feito o teste de formação de poço, que levará outros 30 dias até ser concluído. O que se sabe, de imediato, é que o gás poderá ser explorado por meio da construção de uma termelétrica vizinha ao poço ou da construção de um gasoduto, mas tudo depende do volume que será apurado. “O importante é que foi encontrado um volume considerável no primeiro furo de um bloco de 3 quilômetros quadrados. Essa descoberta nos dá garantia de que estamos no caminho certo”, disse o governador.
De acordo com ele, com a confirmação da existência do combustível, o gás natural ficará mais barato em Minas. Em junho, o preço do metro cúbico do combustível importado da Bolívia custava US$ 7,42 por milhão de BTUs, 35% a mais que o produzido no Brasil até agora. Na Europa, a mesma quantidade de gás custa em média US$ 3, informou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Esse gás mais barato servirá para todos os consumidores, especialmente os industriais, porque isso significa uma redução do custo da produção”, disse Anastasia. Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Orteng, Robson Andrade, o gás será um atrativo a mais para novos projetos e a diversificação da indústria em Minas, como é o caso do setor petroquímico. “É a possibilidade de termos gás à disposição dentro da nossa casa”, comparou. Além do consórcio formado pela iniciativa privada e a Codemig, empresas como Petrobras, Shell e British Petroleum também são donas de blocos estão e desenvolvendo pesquisas na área licitada. Segundo Oswaldo Borges da Costa Filho, presidente da Codemig, os blocos só foram licitados pela ANP a pedido do ex-governador Aécio Neves. “Ele questionou o motivo pelo qual as áreas onde havia indícios da existência do combustível não iam a leilão”. De acordo com Costa Filho, na época, a dúvida é se haveria empresários interessados em participar da disputa. “Hoje o gás é uma realidade. Mas essa foi uma ação planejada, não caiu do céu”. A expectativa é que os royalties a serem arrecadados com a produção de gás natural em Minas fiquem entre 5% a 6% da produção. Além disso, o estado é dono de 49% da exploração, já que é essa a sua participação no consórcio. Os outros 51% estão nas mãos da iniciativa privada. “O gás é extremo indutor de crescimento industrial em qualquer país. Europa e Estados Unidos só conseguiram desenvolver sua indústria com a matriz energética do gás”, sustenta o secretário de Desenvolvimento Econômico Sérgio Barroso.

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Mensagem N°60993
De: O Tempo Data: Sexta 3/9/2010 07:34:20
Cidade: Belo Horizonte /Mg

Empresas começam a pagar por uso de água do São Francisco - As empresas localizadas na Bacia do Rio São Francisco começaram no mês de agosto a pagar pela utilização da água do rio e seus afluentes. De acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), os boletos de 2010 já foram distribuídos e estima-se uma arrecadação de R$ 10 milhões até o fim do ano. O valor cobrado das empresas corresponde ao período de julho a dezembro. A cobrança está prevista na Lei nº 9.433/97, conhecida como Lei das Águas e, de acordo com a ANA, os recursos serão integralmente repassados ao Comitê de Bacia do São Francisco para serem aplicados em ações de recuperação do rio.
Estão sujeitos à cobrança as empresas que captam mais de 4 litros de água por segundo, equivalente a 14,4 metros cúbicos por hora. As empresas que também lançam efluentes nos rios da Bacia do São Francisco também poderão pagar pelo uso. O cálculo do valor da cobrança é baseado na outorga pelo uso da água concedida pela ANA aos usuários. De acordo com o diretor-presidente da ANA, Vicente Abreu, a cobrança não é um imposto. “É importante ressaltar que a cobrança pelo uso da água dos rios não é um imposto, mas um preço público definido em consenso pelo próprio comitê de bacia e quem paga são usuários do rio, como se faz em um condomínio, por exemplo”, explicou.

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Mensagem N°60992
De: Superesportes Data: Quinta 2/9/2010 22:40:15
Cidade: Belo Horizonte

Mamoré é punido e perde a vaga na elite do Mineiro para o Funorte. O Campeonato Mineiro ganha um novo representante em 2011. Trata-se do Funorte, que passará a ocupar a vaga do Mamoré. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva puniu o time de Patos de Minas com a perda de sete pontos, por escalar irregularmente o jogador Vitinho, na disputa do Módulo II.
O julgamento altera a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais que havia absolvido o Mamoré. O Funorte disputará pela primeira vez a divisão de elite do futebol mineiro. Outro time que garantiu acesso foi o Guarani, de Divinópolis.

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Mensagem N°60989
De: Leonardo Data: Quinta 2/9/2010 19:59:11
Cidade: Uberaba

Pessoal de MOC, hoje, quinta feira as 15:30 horas, o Funorte ganhou a vaga na elite do campeonato mineiro 2011. No julgamento o STJD acolheu por 7 x 0 o recurso da procuradoria do tribunal de justiça desportiva de Minas Gerais. Só lembrando que o Funorte ficou em terceiro lugar no campeonato mineiro do Módulo II. Primeiro foi o Guarani de Divinópolis e segundo o Mamoré, que tinha processo por ter esclado o jogador Valtinho em duas partidas de maneira irregular. Na comissão disciplinar da Justiça Desportiva de MG o Funorte ganhou e o Mamoré perdeu 7 pontos. O Mamoré recorreu ao pleno do tribunal, tendo revertido a condenação. A procuradoria recorreu ao STJD que deu ganho de causa ao Funorte que no ano 2011 estará na primeira divisão do Futebol Mineiro. Não cabe mais recurso, foi em última instância o julgamento. (...)

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