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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°83425
De: Manoel Hygino Data: Quinta 12/7/2018 14:33:03
Cidade: Belo Horizonte/MG

Atribulações da hora

Manoel Hygino

Há muito se diz que nada mais ocorre nos meios jurídicos e políticos que surpreenda, ou assusta. Aqui, usei frequentemente o substantivo inquietação para qualificar a hora delicada que atravessamos. A palavra também ficou débil diante da situação de incessante indiferença aos sentimentos da população e do cidadão, que se vai robustecendo, emanada de altos escalões.
Os episódios registrados, cronometricamente, do último domingo até hoje, demonstram o grau de insensibilidade, quando não de menosprezo, com que o brasileiro é tratado pelo sistema.
Não se trata de meros atropelos ou enganos de funcionários subalternos e obscuros. Foram atos arquitetados, premeditados e postos em execução por integrantes do Legislativo e por membro do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ciosos e conscientes de suas responsabilidades e de suas consequências.
A decisão de um magistrado plantonista, que mandou libertar um ex-chefe de Executivo, foi tido como “inusitado e teratológico", pela presidente do Superior Tribunal de Justiça, pois em flagrante desrespeito a decisões do Tribunal Regional, pelo STJ e pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.
A ministra Laurita Vaz foi contundente: “É óbvio e ululante que o mero anúncio de intenção de réu preso de ser candidato a cargo público não tem o condão de reabrir a discussão acerca da legalidade do encarceramento, mormente quando, como no caso, a questão já foi examinada e decidida em todas as instâncias do Poder Judiciário”.
No mais, reafirmou a absoluta incompetência do juiz Plantonista “para deliberar sobre questão já decidida por este Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal, afastando a alegada nulidade arguida”.
O fato é mais grave, se se atentar que o “incidente” de dá exatamente num período em que o Judiciário do Brasil enfrenta uma avalanche de críticas e suspeições, a maior de toda sua história, por motivos de pleno conhecimento da nação.
Aliás, o caso nos obriga, mais uma vez, a recorrer a Rui Barbosa, ao definir o papel e responsabilidade do Poder Judiciário: “medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de Estado, interesse Supremo, como quer que te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz cobarde”.
A sociedade brasileira não se submete a tais injunções. Por sinal, os mais recentes acontecimentos fazem lembrar o ministro Joaquim Barbosa, ex-presidente da mais alta corte de Justiça, quando se manifestou, há algum tempo: “Somos o único caso de democracia no mundo em eu condenados por corrupção legislam contra os juízes que nos condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo que as decisões do STF podem ser modificadas por condenados. Somos a única democracia no mundo que os deputados, após condenados, assumem cargos e enfrentam o Judiciário. Somos o único caso de democracia no mundo que é possível que condenados façam seu habeas corpus, ou legislem para mudar e serem libertos”.

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Mensagem N°83424
De: Glorinha Mameluque Data: Quarta 11/7/2018 18:09:11
Cidade: Montes claros  País: Brasil

A SITUAÇÃO SÓ PIORA

Glorinha Mameluque

Não gosto de escrever sobre essas coisas negativas. Sou otimista e cheia de esperanças, por natureza. Dificilmente alguma coisa me derruba e sou partidária da música: “Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima”
Mas participei de uma reunião de aposentados da Secretaria da Fazenda, convocada para discutirmos a situação atual em que vivemos: desrespeito, desconsideração, e até humilhação. Saí de lá arrasada!
Por que o nosso Estado , além de atrasar e parcelar os pagamentos, agora acha de pagar os efetivos e ativos e deixar o aposentado para não sei quando? Onde anda o Estatuto do Idoso que diz que este tem prioridade em tudo, até nos processos jurídicos? Se atentarem para um único artigo do Estatuto, lá está escrito, entre outros: Art. 4º “Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e de todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão... será punido na forma da lei.”
A lei é bonita, mas não é cumprida, como acontece com tantas outras no nosso país.
Para uma pessoa se aposentar em um cargo público, foi preciso que passasse em um concurso público, trabalhasse em dois expedientes durante 30 anos ou mais, colocasse o serviço em primeiro lugar, até mesmo em detrimento da família. Por conseguinte, ao se aposentar, todos já passam dos sessenta, que pelo Estatuto, é um idoso.
Para demonstrar que o aposentado não está morto, é que dessa reunião sairá um documento exigindo que os órgãos de classe (Associação e Sindicato) se posicionem, mobilizando todos os aposentados do Estado em solidariedade àqueles que ainda estão em atividade, para que o Governo regularize a situação dos pagamentos, ora em parcelas que não são cumpridas no dia previsto e que os descontos obrigatórios aconteçam apenas quando os salários forem pagos, o que não tem acontecido atualmente, o que tem gerado dívidas e mais dívidas, multas e juros.
Sabemos, através de relatórios da arrecadação geral do Estado, que durante todo o ano de 2017 não houve queda na arrecadação e que não se justifica o parcelamento e atraso dos salários.
Descaradamente há insinuações de que a situação de inadimplência do Estado deve-se aos pagamentos dos aposentados. E o que falar dos ricos e exagerados comerciais de propaganda veiculados na mídia ou de contratações abusivas, verdadeiro “trem da alegria”, como são comumente chamadas?
E para completar recebemos agora comunicação de que a primeira parcela que era de três mil reais, a partir desse mês será de apenas um mil e quinhentos reais. Se três mil pagos na primeira parcela, não davam para o pagamento das contas vincendas até esse dia, imaginem a metade desse valor.
A situação é grave e difícil. Estamos de mãos amarradas, pois os descontos, como o Imposto de Renda (absurdo) e o do Ipsemg (outro absurdo) já vêm inclusos no pagamento e os demais são debitados em conta, tenhamos pagamento ou não. Só Deus pra dar jeito!
Vai adiantar alguma coisa esse desabafo? Claro que não. Mas me permito copiar Adélia Prado, quando diz: “Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir... mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos-dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou.”

Funcionária estadual aposentada. Membro da Academia Montes-clarense de Letras. Da Academia Feminina de Letras de Montes Claros. Do Instituto Histórico e Geográfico e da ACLECIA.

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Mensagem N°83423
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/7/2018 07:30:09
Cidade: Belo Horizonte

Jornal não morre

Manoel Hygino

Houve por bem Fernando Horta Zuba tomar a iniciativa e organizar a publicação de “Jornal de Minas – Histórias que ninguém leu”, livro lançado em junho na Casa do Jornalista, na Álvares Cabral, na capital. O periódico, que começou a circular em 1972, era uma espécie de continuador de “O Dário”, criado pela Cúria Metropolitana de Belo Horizonte em 1935, quando era arcebispo Dom Antônio dos Santos Cabral.
O segundo periódico, que nasceu em pleno regime militar, ou ditadura, se aprouver a alguém, não dava sequência à linha do antecessor, que se orgulhava de ser “o maior jornal católico da América Latina”. E, realmente, assim fora. Presente em numerosas cidades mineiras (as assinaturas eram seu forte), por sua redação passaram nomes expressivos da política, das letras e da administração pública.
No JM, os acionistas majoritários eram Afonso Celso Raso e Afonso de Araújo Paulino, e minoritários, José Flávio Dias Vieira, Cristiano Ferreira de Melo e Marcos Sousa Lima, com “ideologias diferentes e pensamentos distintos, mas com o ideal comum de fazer um grande jornal”.
Em 1973, Afonso Paulino assumiu o comando total como superintendente, com sua experiência em administração e popularidade de atleta reconhecido no esporte com o apelido de “Minhoca”.
Segundo Afonsinho Raso, os profissionais e candidatos a sê-lo, estagiários, pautavam sua conduta com lealdade e sensibilidade. O volume, recém-editado, se realizou graças ao Zubinha, filho de Celso Fernando Zuba. Este começara carreira em Montes Claros, consolidou-a em Belo Horizonte, ganhou reconhecimento e amizades, atraindo ao “Jornal de Minas” o filho, frequentador do periódico desde os 5 anos e, hoje, inserido definitivamente no meio, sem nenhum favor.
Quando Adival Coelho, ex-chefe de redação do JM, completou 90 anos, em setembro de 2017, os remanescentes das antigas equipes se reuniram para comemorar no bar do Maranhão, por sinal, ex-linotipista experimentado (linotipo não há mais), depois fotógrafo e agora dedicado à atividade comercial. Foi uma reunião para lembranças de episódios que marcaram a vida do JM e de seus devotados colaboradores, jornalistas ou não. Afonso Celso Raso, agora com seus 84 anos, recordou que, no JM, por mais incrível que pareça, “a liberdade de pensamento sempre foi por nós respeitada, independente de posições políticas”.
O “Jornal de Minas”, segundo o editor do livro, contou com uma redação inquieta, com grandes diferenças ideológicas, mas com convivência harmônica, sob controle do big boss Afonso Paulino, ex-jogador da seleção brasileira de futebol de salão (presidente do Atlético Mineiro) e, “notoriamente, apoiador do regime militar de 1964”.
Este aspecto é, aliás, focalizado em franca entrevista. O empresário, hoje com 82 anos, que tinha em sua sala de presidente belos cães de raça dálmata, não limitou as perguntas, mesmo as mais delicadas, envolvendo suas ligações com o regime e acusações de tortura.
Vale a pena conhecer o texto, muito revelador da personalidade de Afonso Paulino, assim como de mais de três dezenas de outros, que viveram na redação e nas oficinas do JM uma página da história da imprensa mineira que precisa ser conhecida.
É algo muito especial, nesta hora em que o regime implantado em 1964 é condenado pela morte de Wladimir Herzog, episódio também focalizado no livro.

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Mensagem N°83422
De: Manoel Hygino Data: Terça 10/7/2018 08:20:25
Cidade: Montes Claros

Não à clandestinidade

Manoel Hygino

Passado o tão angustiosamente esperado jogo entre as seleções do Brasil e da Bélgica, só nos resta voltar a conviver (se é que interrompemos) o cotidiano brasileiro, com todas as suas dúvidas e inquietação. Não há outro jeito, se bem que, dos dias passados, ficasse a marcação cerrada da imprensa, principalmente da Inglaterra, sobre Neymar, o nome mais visado da equipe verde-amarela.
Os jornalistas do Reino Unido – por sinal não tão unido como antes e como talvez desejariam – ironizavam o “player”, julgando sua atuação com a camisa 10 de “constrangedora e falsária”. Foi ridicularizado por seu mergulho extravagante contra o México, exagerando e tentando enganar os árbitros. Para o “Daily Mail”, ele “fez mais cortes de cabelo do que gols”, apresentando-se três visuais diferentes desde o início da Copa.
Agora a imprensa de todas as capitais noticia o ressurgimento, com vigor, do transporte ilegal para a população da região metropolitana e cidades próximas, embora as mais distantes permaneçam como dantes. Veículos foram recolhidos em Belo Horizonte, em dias recentes e condutores multados, mas o problema não sofreu solução de continuidade.
Em maio de 2014, Reinaldo Azevedo, na “Folha de S. Paulo”, já advertia para o caso de um deputado estadual surpreendido em reunião na sede da paulistana Transooper, cooperativa de vans e micro-ônibus, de que era presidente de honra, em companhia de 13 pessoas, que, segundo a polícia, eram ligados ao PCC. Um assaltante de banco foragido participava.
Ainda, segundo as autoridades policiais, o encontro tinha também o objetivo de planejar novos incêndios contra coletivos na capital bandeirante. Os veículos lá atacados, e muitas vezes destruídos, pertenciam invariavelmente a empresas privadas e não a tais cooperativas.
Não há um só jornalista ou um só político de São Paulo que ignore o fato de que o PCC se imiscuiu na área de transportes por meio de cooperativas. Em 2006, foi preso um sujeito chamado Luiz Carlos Efigênio Pacheco, então presidente da Cooper-Pam. Conhecido como “Pandora”, o homem foi acusado de financiar uma tentativa de resgate de presos de uma cadeia de Santo André. Ele negou ligação com o crime organizado, mas disse que, por ordem do então secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy, levou para sua cooperativa integrantes do PCC. O chefão petista repeliu as acusações. “Só não pode repelir a sua óbvia proximidade com as ditas cooperativas e o incentivo que deu, ao longo de sua carreira, a essa, vá lá, “modalidade de transporte”.
Será que em Belo Horizonte o fato se repete? Mesmo que não seja assim, compete às autoridades fazer o que fazem, combatendo a clandestinidade e a morte nas ruas e estradas, que pode recrudescer com a nova avalanche de perueiros ou que outro nome se lhes queira dar.

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Mensagem N°83421
De: Edilson Barros Data: Terça 10/7/2018 06:27:27
Cidade: MG  País: Brasil

Comunico, com pesar, o falecimento do meu querido pai Bartolomeu Borges de Barros aos 94 anos de idade.Sua história ficará marcada pela simplicidade, bondade e amor dedicado ao próximo.Exerceu a profissão de farmacêutico prático por mais de 35 anos, trabalhou em um tempo que médico era raridade nas cidades do interior como Francisco Dumont, Glaucilândia, Icaraí de Minas e Campo Azul.Deixou saudades e amigos por onde passou e hoje descansa nos braços do Divino Pai Eterno.O velório ocorrerá a partir da 08 hs no velório 03 da Santa Casa, e o sepultamento ocorrerá às 17 horas no cemitério Parque dos Montes em Montes Claros.

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Mensagem N°83420
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 7/7/2018 09:34:16
Cidade: Montes Claros - MG

CHUVA ARTIFICIAL 51% DE EFICIÊNCIA:

A Copasa divulgou o balanço dos procedimentos de interferência nas nuvens com a tecnologia de pulverização de gotículas de água.
Segundo o superintendente de Meio Ambiente da Copasa, Nelson Cunha Guimarães, o resultado foi satisfatório ficando dentro do resultado esperado.
O procedimento de indução de chuva realizado pela Copasa na região da bacia da barragem de Juramento teve 51% de eficiência, de acordo com a companhia de saneamento. Durante os quatro meses do projeto, de 11 de janeiro à 11 de maio, 40 chuvas foram induzidas em 55 vôos (.67 horas e 57 minutos de vôos)
-"O procedimento, como já foi divulgado, consistiu em lançamentos de gotículas de água potável, sem qualquer aglutinante químico, diretamente em nuvens já propícias para a chuva. Então, durante estes vôos, foram feitas 77 semeações, ou seja, 77 aspersões de gotículas, ou seja: 1,4 indução por voo. Não foi possível aferir a quantidade (milímetros) de chuva artificial que caiu durante o processo já que o raio de abrangência foi de mais de 1000 quilômetros quadrados", explicou Cunha Guimarães.
A indução de chuva aconteceu depois que a Copasa avaliou a situação do nível da barragem como crítica. A barragem de Juramento tem 7 km² de espelho d`água e pode atingir até 30 metros de profundidade quando cheia. No início do projeto, a barragem estava com aproximadamente 22% da sua capacidade de volume. Atualmente, depois das induções das chuvas artificiais e também das chuvas naturais, a capacidade do reservatório subiu para 36,7%, um dos melhores índices desde 2015.
Ainda Nelson Cunha: - "O resultado ficou dentro da expectativa que tínhamos em potencializar a indução no período chuvoso. Mas apesar da recuperação do nível da reserva, o volume ainda é baixo”.
A empresa Modclima proprietária da aeronave (foto) foi responsável pelos procedimentos - ela venceu a licitação com um custo de operacionalização de R$ 1.291.000.
Além da bacia de Juramento, parte da bacia do Rio Verde Grande também foi beneficiada com as induções de chuva. Durante o projeto de indução de chuva, a CAPTAÇÃO SAZONAL NA BACIA VERDE GRANDE operou com uma vazão media de 120 litros por segundo. Já a reserva de Juramento, opera com vazão de 193 litros por segundos.

Em tempo: O nível da barragem hoje está 7,2 % acima do mesmo período do ano passado.
Fonte: Copasa/G1
07/06/2018

*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento

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Mensagem N°83419
De: Prefeitura Data: Sexta 6/7/2018 18:50:38
Cidade: M. Claros

Será inaugurada na próxima segunda-feira, 9, pelo prefeito Humberto Souto, o Parque Guimarães Rosa, localizada às margens da Avenida José Corrêa Machado, no Bairro Ibuturuna. A área total é de 35 mil metros quadrados e o parque conta com uma Ecopista de 1.300 metros de extensão, toda iluminada, além de bancos e outros mobiliários construídos com troncos de árvores. O Parque possui ainda obras de arte dos artistas Gu Ferreira e Roberto Marques, feitas de sucatas e cipó. Nas suas proximidades, também funciona uma academia ao ar livre.
Arte com cipó - Influenciado pela cultura indígena, o artista plástico Roberto Marques fez várias obras de arte usando a matéria prima do próprio Parque, como madeiras, cipó e bambu. Segundo ele, tais obras foram inspiradas numa nova compreensão das questões ambientais. “A arte ambiental se insere na contemporânea. Essa é uma tendência que ocorre com diversas criações artísticas”, comentou.
Louva-a-deus gigante e família de seriemas, tudo feito com sucata - Além das artes de cipó, o Parque também ganhou um louva-a-deus gigante e uma família de seriemas, feitos de sucatas pelo artista Gu Ferreira. O louva-a-deus, que também é conhecido como cavalinho-de-Deus, é um inseto que possui corpo alongado e estreito, com tamanho que varia entre 0,8 a 17 cm. Seu nome popular decorre do fato de que, quando está pousado, as patas anteriores remetem à posição das mãos de alguém que está orando.
“Não tenho dúvida de que este é o parque mais bonito de Montes Claros, por causa da quantidade e diversidade de árvores”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Ribeiro. “Agora, depois de revitalizado, o local ficou muito mais aconchegante. Por isso, defino esta beleza parafraseando Guimarães Rosa: ‘Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto’”, poetizou.
O Parque Guimarães Rosa poderá ser frequentada das 6 às 22 horas, todos os dias.

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Mensagem N°83418
De: Polícia Militar Data: Sexta 6/7/2018 11:07:40
Cidade: Montes Claros

A polícia procura infratores responsáveis por um roubo ocorrido às 23h26 de ontem, 05Jul, à rua Dom João Pimenta, no Centro da Cidade. Segundo relatos da vítima, uma mulher de 47 anos, transitava pelo local quando foi abordada por 02 infratores, em uma motocicleta de cor preta que, simulando estarem armados, a ameaçaram e exigiram a entrega da sua bolsa e do aparelho de telefone celular. Diante dos fatos, a vítima foi atendida e o rastreamento teve início, na busca pela prisão dos infratores responsáveis pelo crime.

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Mensagem N°83417
De: Manoel Hygino Data: Sexta 6/7/2018 07:35:38
Cidade: Belo Horizonte

Com Darcy e Israel

Manoel Hygino

Darcy Ribeiro passa a ser nome do anexo do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, em que se encontra o BDMG Cultural e sua galeria de arte. Na rua Bernardo Guimarães, 1.600 (para quem ainda não sabe), junto ao edifício-sede da instituição, batizado como Governador Israel Pinheiro.
Pontos de contato: Darcy é meu conterrâneo de Montes Claros, nascido em 1922; convivi com Israel, filho do também ex-presidente de Minas João Pinheiro da Silva, durante o período em que estive à frente da assessoria de imprensa do governo de Minas. Agora os encontro nos edifícios do banco, que recebem o nome dos dois ilustres mineiros.
Sequer conheci Darcy, cada um tomou seu rumo na vida, mas mantive respeito por seu trabalho nos vários campos a que se dedicou e às obras que construiu, entre as quais a Universidade de Brasília, os CIEPS, no Rio de Janeiro, ali também o Museu do Índio, o Parque Indígena do Xingu, a Universidade Estadual do Norte Fluminense, sem falar no Memorial da América Latina, em São Paulo. E houve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, elaborada quando senador.
Foi uma figura singular na história brasileira, um brasileiro sinceramente apaixonado por seu país e confiante no futuro. A despeito de seus sofrimentos durante a ditadura militar, não desanimou, sempre pensando fazer do Brasil a mais bela nação do mundo. Faleceu, sem ver realizada a totalidade de seu sonho, mas convicto de que, algum dia, ele se realizaria. Como observou Eric Nepomuceno, conhecia e amava o Brasil. Conversava com todos, dos gabinetes de Brasília às tribos do Xingu, aprendendo sempre. Quando ia a nossa cidade natal, noite descendo, tomava direção dos transmissores da rádio de Paulo Narciso, assentando-se debaixo de uma grande árvore, presente às vezes o jornalista Fialho Pacheco, para contemplarem as luzes noturnas da cidade a ocidente.
Sem conseguir concretizar todos os seus projetos, porque inúmeros, talvez irrealizáveis, não se inclinou à adversidade e às perseguições. Deixou romances como “Maíra” (objeto de sessão especial na Academia Mineira de Letras, por iniciativa do historiador Petrônio Brás) e “Migo”, escritos valiosos como “O Processo Civilizatório”, “As Américas e a Civilização” e “Teoria do Brasil”, somando 96 edições em diversas línguas. Ao dar o nome do professor Darcy Ribeiro ao prédio anexo ao Banco do Desenvolvimento, rende-se, assim, homenagem aos vários Darcy, cujo centenário ocorrerá daqui a quatro anos. Àquele mesmo Darcy, que me enviara, no princípio de sua missão ao lado e com nosso indígenas, o volume “Kadiweu: ensaios etnológicos sobre o saber, o azar e a beleza”, que trata de mitologia, xamanismo e arte. Nele, relatava e comentava a experiência, ao lado daquele grupo silvícola, remanescente dos “mbaxaá-guaikuru”, da fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Alguém saberá ou se lembrará?
Ficaram conhecidos como “os índios cavaleiros”, devido à sua grande habilidade em montaria, à sua grande criação de equinos e ao porte alto e forte. Em razão de serem guerreiros, as índias cadiuéus só costumavam ter filhos a cada seis anos, pois como não poderiam carregar mais de um filho em cima do cavalo, optavam por só ter outro filho quando o primeiro já possuísse a capacidade de montar sozinho. Foram aliados do Brasil na Guerra do Paraguai, motivo pelo qual tiveram a posse de suas terras reconhecidas pelo governo brasileiro, ao final do conflito.

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Mensagem N°83416
De: Manoel Hygino Data: Quinta 5/7/2018 11:44:22
Cidade: BH

O sono da ministra

Manoel Hygino

Acossada por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, a presidente da Casa, Cármen Lúcia, teria razões para deixar o alto cargo. Seu propósito inicial era aposentar-se, no princípio deste 2018, ao completar dois anos no exercício das altas funções. No entanto, a vida dá muitas voltas, e a mineira de Montes Claros, com raízes em Espinosa, cidade que não fica tão longe, deve estar implorando para o tempo restante fluir com rapidez.
Com o recesso do STF e as férias dos ministros, não havendo sessões nas duas turmas da Corte e do plenário, restou a Cármen o plantão para as emergências, neste ínterim. No mês que vem, após o retorno ao trabalho, pautados diversos processos polêmicos, constrange-se, certamente, a presidente, inclusive pela insistência de alguns “colegas” em quererem impor agendamento prioritário para algumas ações. A presidente não se curvará as pressões, pelo que se observa.
Cármen Lúcia deixará a presidência no dia 12 de setembro, sucedida pelo ministro Dias Toffoli, um dos integrantes da Segunda Turma, formada também por Ricardo Lewandovski, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Celso de Mello, o decano, antigo companheiro de hotel ou pensão de José Dirceu, em São Paulo.
Um imbróglio, até porque Toffoli cassou, a decisão de Sérgio Moro, que obrigava o ex-ministro de Lula a usar tornozeleira eletrônica, enquanto cumprir medida cautelar domiciliarmente em Brasília.
E há, ainda, um recurso pelo qual o ex-presidente da República pretende ganhar liberdade, a ser julgado após o recesso, mas com data ainda não definida.
A presidente do Supremo, que já passou, mais de uma vez, pelo Palácio do Planalto, é muito clara em suas posições. “Nós do Direito temos o dever de trabalhar pela pacificação, não no sentido abstrato, mas no sentido de viver em paz com o outro, porque só assim o outro se sente no estado de Justiça”.
Democracia mais que regime, “é um modo de vida e uma conquista permanente”. Adverte: “O politicamente correto é o não pensar. O politicamente correto é uma renúncia à liberdade. Agora, é ainda pior, porque se você não pensa igual, você não é tolerável. E isso me parece um pouco como era no Parido Comunista que tinha um slogan assim: “Você pensa que pensa? Pensa não. Quem pensa por você é o Comitê Central. E eu agora fico achando que estamos assim. “Você pensa que pensa? Pensa não.”
Na quinta-feira, 28/06, ela declarou: “Não acredito que juízes do Supremo adotem decisões no sentido de tomar um partido, até porque isso é determinantemente proibido. Seria considerar que um juiz está assumindo uma decisão contrária ao que é o seu dever constitucional”.
A ministra parece seguir a lição de Sundfeld, segundo a qual o Estado jamais maneja interesses, poderes ou direitos íntimos. Para isso, há o dever da mais absoluta transparência.
Cármen Lúcia não dorme: “Hoje; temos as questões gravíssimas de organizações criminosas dominando em todos os estados do Brasil.
Por isso, eu digo que não é cômoda nem confortável nenhuma poltrona na qual eu me assente, por uma singela circunstância: eu sou uma das pessoas que, mais tendo informações, não tenho a menor capacidade para ter sono no Brasil”.

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Mensagem N°83415
De: Carlos C. Data: Quinta 5/7/2018 10:37:46
Cidade: Brasília DF

Leiam esta notícia, publicada hoje pelo Estadão. Abaixo, comento:


" Mãe do empresário Josué Gomes (PR) e viúva do ex-vice-presidente José Alencar, Mariza Campos Gomes da Silva disse nesta quarta-feira, 4, ao Estado que, “se Deus quiser”, seu filho não concorrerá à Presidência da República. O empresário saiu do MDB, se filiou ao PR e é cotado para disputar o Palácio do Planalto ou ser vice em uma chapa com aliados nas eleições 2018. “Se Deus quiser, não (concorre). Nem eu, nem a mulher dele, nem a filha (queremos). Somos uma família de parte indústria, então é essa parte que a gente tem de seguir”, afirmou Dona Mariza, como é chamada, depois de acompanhar a inauguração de um novo prédio do Hospital da Criança de Brasília (HCB) que leva o nome de seu marido. "

Acima, a notícia do Estadão. Acrescento: Josué, filho de José Alencar, muito ligado a M. Claros, (o pai, não o filho), é sempre citado como candidato a qualquer coisa. É falado para se candidatar novamente ao Senado, por Minas. Improvável. É citado como eventual candidato ao governo de Minas. Quem sabe? E até como candidato a presidente da República. Sua mãe, com esta declaração, resume: se depender do círculo familiar íntimo, Josué não será candidato a nada.

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Mensagem N°83414
De: Câmara Municipal Data: Quarta 4/7/2018 10:35:14
Cidade: M. Claros

Medalha em Honra a Montes Claros é entregue para Ivan Guedes - A Câmara Municipal de Montes Claros entregou no dia 3 de julho, aniversário da cidade, a Medalha “Ivan José Lopes” – de Honra a Montes Claros, ao empresário, Ivan Souza Guedes. A honraria é considerada a maior condecoração oferecida pela Casa Legislativa. Também foi celebrado o centenário do saudoso ex-prefeito, Antônio Lafeta Rebello.
A escolha do homenageado é feita pela Mesa Diretora da Casa e baseada na contribuição social, política, econômica e cultural do indicado. Ivan Guedes não pode comparecer devido a problemas de saúde e, por isso, foi representado por um dos três filhos, o também empresário, Linton Guedes que leu o discurso do pai.
“Receber essa medalha é um motivo de muito orgulho, agradeço a Mesa Diretora e aos demais vereadores pelo apoio a concessão da honraria. Agradeço Montes Claros por ter me acolhido desde do dia que cheguei aqui. Foi aqui que conheci minha amada Mercês e constitui minha família, criei meus filhos e fundei minha empresa. Sempre tive o compromisso de servir a população, através do Instituto Ivan Guedes”, escreveu Ivan Guedes.
Muito prestigiado, com o Plenário da Casa completamente tomado por empresários, autoridades civis e militares, parlamentares das esferas estadual e municipal, o homenageado mostrou-se ser uma pessoa querida por toda sociedade montes-clarense.
O presidente da Casa, Vereador Cláudio Prates (PTB) relatou sobre o homem, empresário, amigo e pai de família Ivan, da sua generosidade e dos benefícios em prol das pessoas carentes da sociedade, se tornando um grande humanista.
“Ivan é um exemplo de cidadão que trabalha em prol do amor ao próximo, a ajudar aquele que mais precisa. Ele enfrentou durante os 60 anos de empresa, grandes desafios e hoje conduz um grande empreendimento que possibilita centenas de empregos em todo Norte de Minas”, ressaltou o Presidente.
A MEDALHA
A medalha é confeccionada em ouro e leva o nome do ex-vereador Ivan José Lopes que por quatro mandatos representou a população no legislativo de Montes Claros, sendo presidente duas vezes. Ao todo foram entregues 46 Medalhas, a primeira foi concedida em 1973.
O HOMENAGEADO
Ivan Souza Guedes é natural da cidade de Bocaiúva. Em 1947 mudou para Coração de Jesus em dois carros de boi, junto com os pais e seus dez irmãos – chegou à Montes Claros em 1950, aos doze anos de idade e desde cedo começou a trabalhar para ajudar no sustento da família.
O primeiro emprego oficial de Ivan Guedes foi na farmácia São José localizada na rua Doutor Santos onde hoje funciona a matriz da rede farmacêutica, Minas Brasil. A farmácia do grupo foi fundada em 1958 – atualmente 35 lojas foram inauguradas em Montes Claros e em outras cidades do Norte de Minas.
Em 2006 foi fundado o Instituto Ivan Guedes que oferece auxílio a pacientes carentes em tratamento oncológico. Até o momento, o projeto já doou cerca de 400 mil medicamentos para mais de seis mil pacientes norte-mineiros.

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Mensagem N°83413
De: Alberto Sena Data: Terça 3/7/2018 11:55:35
Cidade: BH

MONTES CLAROS
HOMESSA! POR QUE CRESCEU TANTO?

Alberto Sena

Montes Claros...

Ora, com efeito!
Por que cresceu tanto?
Aonde foi parar a Vovó Centenária?
Agora só uma mancha na lembrança!

Montes Claros...

Nunca saiu nem nunca sairá de mim.
Porque bem sei.
A cidade cumpre a sua sina.
É linda em sua feiura.
Mas é linda em mim.
Que nela nasci, pelas mãos da Irmã Beata
Já faz bem uma data.

Montes Claros...

Que eu amo e quero tanto!
Só por um instante,
Se possível fosse,
Gostaria de resgatar a cidade.
Daqueles tempos idos.
Guardados na mochila das eras.

Montes Claros...

Quando se podia em tranquilidade
Cantar serestas
Promover festas
Homessa!
Cresceu tanto!
Para o meu espanto!

Da Montes Claros de então
Encontro só fantasmas
Espectros de Tuia’s a perambularem
Pelas estreitas ruas.

Montes Claros...

Cheia de gente
Carros e motocicletas
Quase deram adeus
Às bicicletas
Em nome do progresso

Montes Claros...

Mas, não tem problema, não
Ainda assim amo
E como amo Montes Claros
Porque lá está o meu umbigo
Lá onde mora quem faz jus ao provérbio
“Vinho azeite e amigo
O mais antigo”

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Mensagem N°83412
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/7/2018 08:55:25
Cidade: BH

A Rússia para alguns

Manoel Hygino

Quem gostaria de ter ido à Rússia para a Copa? Trata-se de uma nação fascinante, com cidades que guardam preciosidades fantásticas, capazes de atrair o interesse de cidadãos de todos os países e toda época. Mas quem, cá no Brasil, teria condições financeiras de uma viagem dessa dimensão, embora admitindo que apenas conheceria um pouco – já que a nação compreende terras de dois continentes – do maior país do planeta?

A despeito da crise que atravessamos e da qual custaremos sair, a julgar pela evolução dos quadros econômico, político, jurídico e social, houve gente que se locomoveu daqui a Moscou, à linda São Petersburgo e a outras cidades, para assistir aos jogos. E aos deleites e gozos de que o latino não abre mão, principalmente se longe da pátria. Enfim...

O que me levou ao presente escrito, porém, foi saber como dezenas de conterrâneos lograram meios para aproveitar a “ensancha oportunosa”. Conheci fatos e números na apreciada coluna do jornal, assinada por Leandro Mazzini, na edição de sábado–domingo, 30 de junho–1ºde julho. O bem informado jornalista noticia: “a Caixa vai bem, na Copa da Rússia e com dinheiro oficial. O banco vai gastar mais de R$ 9 milhões com a viagem, já realizada, de 223 convidados – além do staff de dezenas de diretores e funcionários – para garantir as três promoções que lançou para lotéricos, servidores e clientes. Foram montados stands dentro e fora dos estádios da Copa da Fifa. Enquanto a grande maioria dos clientes paga taxas altas pelos serviços”.

O jornalista acrescentou: “segundo a assessoria da Caixa, as despesas serão, por baixo, R$ 8.664.920,00 apenas no pagamento de passagens, hospedagens, transfer e alimentação dos convidados”. A Caixa levou 73 donos de lotéricas, a promoção Meta Campeã (média de R$ 38,1 mil por pessoa), 79 servidores (R$ 43,7 mil per capta) e 71 clientes (R$ 34,1 mil). A despeito da gastança, o banco lucrou R$ 3,2 bilhões líquidos apenas no primeiro trimestre deste ano.

O banco informou em nota à coluna “que os convidados foram através de promoções, de marketing – como o BoraPraRussia (clientes) e A Hora é Agora (funcionários)”.

Mazzini, contudo, não se refere, nem poderia, a episódios envolvendo figurões da instituição financeira, não faz muito tempo. O assunto foi objeto de amplo noticiário da imprensa, que não se omitiu e envolveria desvios de dinheiro e nomeações de funcionários do alto escalão. A vantagem que se tem é que no Brasil se esquecem rapidamente mazelas e malfeitos.

O brasileiro pouco se interessa. Só reclama se o valor do tributo aumentou e se sente no bolso e nas necessidades imediatas não supridas.

A Caixa vai bem, muito bem, obrigado. Mas se viu na contingência de fechar 25 agências em 15 estados, conforme dispõe portaria de 21 de junho, com a economia estimada é de R$ 138,9 milhões. Quantos serão prejudicados pela interrupção de atividades do banco? O importante era a Copa, que já passou à história do esporte bretão. Daqui quatro anos virá outra. Quem viver verá. E o desejo é de que pelo menos no futebol sejamos vitoriosos e felizes, oxalá!

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Mensagem N°83411
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 2/7/2018 11:26:02
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO – JUNHO/ 2018


Cota: 631,85 - (30/06/2018)

Volume acumulado: 15.233.916 m3 (representa 33,75% do volume total) – No mesmo período em 30/06/2017 – 26,65 %.

Total de chuva no mês de Junho /18= 00,0 mm: (região de Juramento) –
- O nível está 8,4 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/05/18 a 30/06/18, reduziu 0,30 mts no N.A.
Menor nível/índice em 2018: 29/01/2018: Cota 629,10 / 20,65 %

Vazões dos mananciais: Em 30/06/2018 RIO CANOAS 0,00 l/seg; - RIO JURAMENTO 87,00 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 120,00 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade local) –

Chuvas 2018 em milímetros: Janeiro 82,40 >Fevereiro 282,20 > Março 73,3 > Abril 36,40 > Maio 12,00 > Junho 00,0 >>Total do Calendário Civil 2018: 486,30 milímetros
Total Calendário AGRÍCOLA de JULHO 2017 a JUNHO 2018 = 881,62 milímetros. –

BARRAGEM JURAMENTO: Vazão média aduzida 30/06: 222,04 litros por segundo. - Devido à estiagem prolongada, a COPASA incorporou vários POÇOS profundos na oferta de água no Sistema de distribuição.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do PARQUE DA LAPA GRANDE (Pai João); REBENTÃO DOS FERROS - PACUÍ-PORCOS e POÇOS PROFUNDOS que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões normalizadas devido às chuvas ou estiagem do mês. Atualmente a ETA/Morrinho está operando com 310,0 Litros p/ segundo.
Poços profundos com tratamento direto na rede de distribuição: Q 78,0 L/ seg.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: Σ 610,04 litros por segundo; sendo: Verde Grande= 222,04 – Morrinho= 310,00 – Poços 78,00

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir a distribuição equalizada. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

OBRAS do PACUÍ: A nova captação no Rio Pacui – As obras do Rio Pacui que irá integrar ao Sistema de água de Montes Claros estão com 71 % das edificações concluídas (Captação – ETA – Elevatórias); a adutora já conta com 98,0% rematada - 54,8 quilômetros dos 56,0 do projeto.
FATOS E ACONTECIMENTOS MÊS JUNHO:
Há 26 anos Meio Ambiente na ECO 92 -
Em 4 de junho de 1992, líderes de 180 nações iniciam a ECO 92, no Rio de Janeiro. Esta conferência teve grande importância histórica ao chamar a atenção da opinião pública mundial, pela primeira vez, para as ligações entre os problemas ambientais do planeta, as condições econômicas e a justiça social.
04 de Junho: Dia Internacional da Criança Vítima de Violência - Qualquer pediatra e psicólogo, mesmo os menos dotados, sabe que o temperamento violento pode ser herdado ou adquirido. A herança genética pode ser responsabilizada por somente um pequeno contingente dos indivíduos com comportamento anti-social, atribuindo-se aos fatores ambientais, atuando sobre indivíduos suscetíveis, a maior responsabilidade. Quem são esses indivíduos? Na maioria crianças com menos de seis anos. – Por isso, os pais têm a obrigação de educar seus com amor.


Há 86 anos em 16/06/1932 — Pelo chefe da política municipal de Montes Claros, Cel. Filomeno Ribeiro dos Santos é recebido um telegrama do Presidente Olegário Maciel, informando-o de que, conforme comunicação feita pelo Ministro da Viação, o Presidente da República autorizou a cessão, à Prefeitura local, de todo o material de adução da água potável de Montes Claros.

28 de Junho Dia Estadual do Ministério Público - Art. 26. O Conselho Superior do Ministério Público, Órgão da Administração Superior e de Execução do Ministério Público, é integrado pelo Procurador-Geral de Justiça, seu Presidente, pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, ambos os membros natos, e por mais 9 (nove) Procuradores de Justiça eleitos, por voto obrigatório, secreto e plurinominal, sendo 3 (três) pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça e 6 (seis) pelos demais integrantes da carreira, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução consecutiva.

29 de Junho *São Pedro e do Pescador - Os peixes deslocam-se livremente, ao sabor dos seus instintos naturais, nos espaços abertos que são os oceanos. Os governos acordaram em estender as zonas econômicas exclusivas até 200 milhas marítimas, medidas a partir das suas costas. Este acordo permitiu a exploração de recursos naturais, como o petróleo e o gás, nas jazidas encontradas. Contudo, dada a natureza dos recursos haliêuticos, à questão das pescarias foi sempre muito mais difícil de resolver. *São Pedro, um dos santos mais populares entre cristãos, foi o primeiro Papa;

Reflexão: “VENHO E VOLTO DO CAMPO E OS BOIS SÃO OS MESMOS: NÃO MUDAM DE CARÁTER. JÁ OS HOMENS...”

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Supervisor da Estação Climatológica da Barragem de Juramento – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°83410
De: Manoel Hygino Data: Segunda 2/7/2018 07:30:41
Cidade: Belo Horizonte

Expectativas além da Copa

Manoel Hygino

As lembranças da Copa do Mundo de 2018 depois que ela passar? É triste e lamentável a participação fora de campo dos brasileiros que foram à terra de Tolstói e Stalin. Os nossos torcedores-turistas fizeram papelões, no plural. Os jornais britânicos criticaram os jogadores brasileiros na vitória sobre Costa Rica. Neymar foi classificado de “mimado, resmungão, dramático e trapaceiro”. Em restaurante na gloriosa São Petersburgo, o presidente da CBF, ao lado de familiares, foi hostilizado por um torcedor do Paraná, que o chamou de “safado e vagabundo”, quebrando-lhe um copo na cabeça.
A revista “The Economist” previra, pelo seu site, que o Brasil seria campeão. Porque havia a ameaça dos loucos/maníacos do Estado Islâmico, ameaçando a competição com “um massacre nunca visto”. Seria a vingança contra a grande nação de Putin, por contrapor-se a operações do grupo terrorista na Síria. Ficou nisso, felizmente. Melhor assim.
A Copa do Mundo, que tanto empolgou os brasileiros, já vai terminar. A gente deste espaço do mundo esperava apagar o vexame da anterior, no coração do país, quatro anos atrás, em Belo Horizonte. Não são poucas as dúvidas e preocupações também na cena política. Chegamos ao segundo semestre de 2018 com velhos e novos desafios.
A violência permanece habitando nosso campo e nossas cidades. As dificuldades para vencê-las se tornaram mais evidentes depois da intervenção militar na segurança do Rio de janeiro. Em todos os estados, porém, as gangues atuam e enfrentam os agentes da lei, que caem inexoravelmente diante do poder de fogo dos bandidos, abastecidos com melhores armamentos, munições e dinheiro à suficiência.
No campo político-administrativo, identifica-se a insatisfação da população, que reconhece a incapacidade das autoridades para superar os imensos obstáculos, resultantes de equívocos e malfeitos mais recentes ou dos acumulados, que ganharam vigor no decorrer de décadas. E há uma eleição este ano.
Lembro agora o advogado paulista Almir Pazzianotto Pinto, ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho e ex-ministro do Trabalho. Com propriedade, dizia ele que estamos na oitava Constituição, a sétima do período republicano. “O número elevado de emendas revela que a redação original deixou a desejar. Os membros da Assembleia Nacional Constituinte decidiram por texto analítico, minucioso, prolixo, recheado de dispositivos dependentes de regulamentação. Recusaram o sucinto modelo americano, cuja lei fundamental data da independência em 1787.
Lembre-se Norberto Bobbio, durante crise na Itália, quando sentenciou: “A Constituição não tem culpa”. Pazzianotto acrescentou: “O mesmo se deve dizer em relação à nossa. Nem por isso, devemos responsabilizá-la por problemas que enfrentamos”. Eis a realidade.
O segundo semestre será dos mais difíceis.

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Mensagem N°83409
De: Reinaldo Sandes Data: Domingo 1/7/2018 10:36:41
Cidade: Montes Claros/MG

No dia 01/07/1978, há exatos 40 anos, em sessão solene realizada no então Cine Montes Claros, o Núcleo de Ciências Agrárias da UFMG formava sua segunda turma de Administradores Rurais. Os formandos tiveram por paraninfo José Alves de Castro e por patrono Roberto Mauro Amaral, àquela época Presidente da EMATER-MG e Diretor da CODEVASF, respectivamente. Naquele dia colocaram grau Abelard Carlos Pimenta, Antonio Augusto de Souza Mota, Antonio Carlos Dias de Aguilar, Antonio Claret Chaves Alvarez, Avelino Ramalho Murta, Diana Guimarães Silva, Dorys Day Soares, Eduardo José Vieira, Iamar Gonçalves Silva, José Luiz Bento dos Santos, José Jarbas Pimenta, Juarez Rodrigues Veloso, Laice Arruda Batista, Luiz Carlos Lenoir, Manoel José Vieira, Maria Aparecida Batista, Moacir Marques de Carvalho, Paulo Nilson Andrade Gomes, Reinaldo Cezar Sandes e Wallace Geraldo de Almeida.

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Mensagem N°83408
De: Iara Tribuzzi Data: Domingo 1/7/2018 9:22:33
Cidade: Belo Horizonte/MG

Salinas & Macondo

A Salinas antiga tem se revelado como a Macondo do Garcia Marques - há fatos que existem e não existem, e o sobrenatural convive com o dia a dia. Acreditamos nas visages com que se deparava muita gente. Difícil era acreditar nas instruções do catecismo e das freiras - céu, inferno e purgatório.

Sylo Costa, recentemente encantado, afirmava que Saco Toicin, um homem alto e forte, trabalhador aplicado quando não estava troviscado pela pinga, vivia à procura da beirada do mundo. Frequentava os velórios, e se servia com fartura dos aperitivos para beber o morto, além das caprichadas comidas ofertadas para resistir ao sono e às vezes ao frio. A noite era longa.

Quando morreu uma autoridade que de vez em quando o mandava prender para curar a carraspana, ele fez questão de verificar o fato. Chegou à sala de visitas onde todos respeitosamente velavam o defunto.
Ao vê-lo despojado do comando, cantou, com voz potente
Alevanta, côro véi
Lucifer vem te buscar
Os anjin de oi de fogo
Tá prontin pra te levar.

Teve de sair correndo. Os praças, seus conhecidos, já vinham prendê-lo. Correu e correu, e logo a fome apertou. Não tinha se servido durante o velório, não houve tempo. Tomou uma estradinha escura, no meio do mato, logo o perderam de vista. Depois de algum tempo, além da fome que apertava, tinha a nítida impressão de que uma visage o acompanhava. Os perseguidores tinham ficado para trás. O caminho cortava um boqueirão, o arvoredo aumentava a escuridão, e o medo aumentava também. Devoto de Nossa Senhora, Saco Toincim, apelou a ela para resolver a dificuldade. Jogou um verso, improvisado na hora:

Vem me ajudar
A Senhora também
A oiá pra trás
Ver quem é que evém...

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Mensagem N°83407
De: O Tempo Data: Sexta 29/6/2018 20:23:45
Cidade: BH

Policial esfaqueado em Montes Claros morre após passar por cirurgia - Militar foi golpeado por um homem de 23 anos para quem havia vendido aparelhos celulares. O assassino foi preso - LUIZ FERNANDO MOTTA- Um policial militar morreu na manhã desta sexta-feira (29) após ter sido esfaqueado em Montes Claros, no Norte de Minas. O crime aconteceu na última noite.
De acordo com o boletim de ocorrência, o militar Bruno Theodoro da Silva, de 31 anos, havia vendido aparelhos celulares para o suspeito. Os dois seguiam em um carro até a comunidade de Antônio Olinto para receber os valores combinados. O policial foi atacado com golpes de faca ao descer do veículo. Ele tentou efetuar disparos contra o assassino, mas errou o alvo.
Mesmo ferido, a vítima conseguiu pegar o veículo e dirigir até o Samu, no Bairro Santo Antônio, para pedir ajuda.
O suspeito do crime, de 23 anos, foi preso na madrugada desta sexta, escondido em um matagal. Segundo a assessoria de comunicação da Santa Casa, ele passou por cirurgia e morreu por volta das 8h30. As informações de velório e enterro não foram divulgadas.

***

Estado de Minas - Preso homem que matou PM por dívida em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi preso, na madrugada desta sexta-feira, em Montes Claros, Norte de Minas, Fernando Dores Rocha, de 23 anos, que atacou a facadas o soldado da Policia Militar Bruno Theodoro da Silva, de 31 anos, em uma estrada vicinal, na comunidade de Antônio Olinto, perto da área urbana, na noite de quinta-feira. O soldado foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa de Montes Claros, onde não resistiu e morreu na manhã desta sexta. Conforme informações da PM, o motivo do crime foi a desavença no pagamento de uma divida da venda de três aparelhos celulares. O policial, que estava de folga, levou o suspeito em seu carro até a comunidade de Antônio Olinto, onde teria revendido um dos aparelhos para um morador. Chegado à comunidade, Bruno Theodoro desceu do carro para abrir uma cancela. Nesse momento, Fernando simulou que recebeu uma ligação desferiu golpes de facas nas costas da vítima. O autor fugiu por um matagal. A Policia Militar montou cerco e prendeu Fernando Rodrigues, próximo ao local do crime na madrugada desta sexta. Ele foi levado para a delegacia e autuado em flagrante. O soldado Bruno Theodoro da Silva estava lotado na Segunda Companhia da PM do município de Padre Carvalho (Norte de Minas) e tinha quatro anos e meio de corporação. O comando da 11ª Região da Policia Militar divulgou nota, lamentando a morte do policial.

***

Hoje em Dia - Suspeito de matar policial a facadas em Montes Claros é preso em matagal - Um homem de 23 anos foi preso, nesta quarta-feira (28), na comunidade de Antônio Olinto, em Montes Claros, suspeito de matar o soldado da PM Bruno Theodoro da Silva, de 31 anos, com uma facada no pescoço. O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (29). Durante as buscas, o suspeito foi encontrado escondido em uma mata na região onde ocorreu o crime. Segundo a polícia, o soldado havia vendido aparelhos celulares para o autor do crime. Na ida até a comunidade para receber o pagamento, quando o militar desceu do carro para abrir uma cancela, o homem o atacou com golpes de faca. Ainda de acordo com a PM, a vítima chegou a atirar contra o rapaz, mas errou o alvo. Mesmo ferido, o militar conseguiu dirigir o veículo e chegar até o Samu, no bairro Santo Antônio, onde pediu ajuda. O soldado foi socorrido e encaminhado ao Hospital Santa Casa, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. O soldado era de Montes Claros e estava lotado em Padre Carvalho.

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Mensagem N°83406
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 29/6/2018 19:10:12
Cidade: Brasília  País: Brasil

foi-se mais um amigo da geração que dominou a natação em montes claros: marco antonio veloso dos anjos o mava.filho do sr. benjamin e d.palmira, irmão dos gilberto veloso,médico. pedrinho,veterinário - todos falecidos(pais e irmãos). marco antonio formou-se em engenharia e era um exímio nadador. campeão nas piscinas do mctc e do minas tenis. com a morte do marco desaparece o último representante da família veloso dos anjos, tão importante e tradicional na cidade de montes claros. nossas saudades.

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Mensagem N°83405
De: Polícia Militar Data: Sexta 29/6/2018 12:26:29
Cidade: Montes Claros

Nota à imprensa - Falecimento do SD PM Bruno Theodoro da Silva - A Polícia Militar comunica, com pesar, o falecimento do nº 161.556-6, Sd PM Bruno Theodoro da Silva, o qual servia na 2ª Cia PM Ind, no município de Padre Carvalho. O militar foi vítima de agressão por arma branca, no início da noite de ontem, 28Jun2018, por volta das 18h50min, próximo ao Clube do DER, zona rural de
Montes Claros, após desentendimentos com um suspeito que evadiu do local.
O policial buscou socorro, tendo recebido apoio médico, tanto por parte da instituição hospitalar quanto da própria Polícia Militar que designou Oficiais-Médicos para o bloco cirúrgico. De igual forma, foram implementadas ações e operações que resultaram na identificação, localização e prisão de F.R.R. na madrugada de hoje, 29Jun2018, com consequente autuação em flagrante. Os integrantes da 11ª RPM, na pessoa do seu Comandante Regional, Cel PM Evandro Geraldo Ferreira Borges, expressam as sinceras condolências pelo ocorrido, rogando a Deus conceder o necessário conforto espiritual nesse momento de profunda consternação.

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Mensagem N°83404
De: Afonso C S Guimarães (*) Data: Sexta 29/6/2018 11:54:14
Cidade: Montes Claros/MG

Parece que foi ontem. Passamos bem rápido, como diz o poeta Catulo da Paixão Cearense, não o tempo, como costumamos dizer. Há exatos 60 anos a Seleção Brasileira de Futebol conquistou a Copa do Mundo, na Suécia, pela primeira vez. Os santos Pedro e Paulo nos abençoem.

"Mensagem N° 81691

De: Saudosista (*) Data: Qua 29/6/2016 15:48:08
Cidade: Moc/MG
Há exatos 58 anos a Seleção Brasileira de Futebol conquistou, pela primeira vez, a Copa do Mundo: "Domingo, 29/06/1958, Rasunda - Solna, Suécia
O Brasil conquistou uma boa vitória em cima da Suécia (5 a 2), no Rasunda, na Fase da Copa do Mundo 1958. Com este resultado, o Brasil conquistou o título. Os gols da partida foram de Pelé (2), Zagallo e Vavá (2), para o Brasil, e de Liedholm e Simonsson, para o Suécia." Lembro-me perfeitamente quando o locutor Pedro Luis, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, narrou o primeiro gol do jogo, de Liedholm, para a Suécia. Na nossa rua foi um silêncio total e o receio do Brasil, mais uma vez, não conquistar a Copa, como em 1950 e 1954. Foi até lançado um LP em 33 RPM, com as gravações de uma espécie de compacto do áudio de todas as partidas que o Brasil participou. Nesse Brasil x Suécia, lembro-me que um comentarista dizia: "Domingo, 29/6/1958, dia de São Pedro, frente a frente em Estocolmo, Brasil e Suécia". Mas o time brasileiro era excelente e vencemos por 5x2: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi: Garrincha, Vavá, Pelé e Zagallo. 2 gols de Vavá, 2 de Pelé e 1 de Zagallo. Tempinho bom. A gente era feliz e sabia. Talvez porque éramos crianças e não tínhamos preocupações maiores, como os adultos."

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Mensagem N°83403
De: Iara Tribuzzi Data: Sexta 29/6/2018 09:07:26
Cidade: Belo Horizonte/MG

Festa no Céu

Hoje a Igreja Católica celebra o dia de São Pedro, guardião das chaves da porta do céu, e ele estará cumprindo fielmente sua tarefa ao receber Marco Antônio Veloso dos Anjos, que se encantou no último sábado.

O Santo Convocou o avô Antoninho - Cel. Antônio dos Anjos, sua mulher dona Carlota Versiani, com o pai Carlos Versiani, grande médico e benfeitor dos montesclarenses, ao lado de dona Elisa Cata Preta Versiani, para abrir o cortejo. Logo atrás vêm os pais de Marco Antônio: Benjamim dos Anjos, alegre, pq gosta das festas juninas, sempre as celebrou na fazenda, e dona Palmira, abatida, mas risonha. Junto deles está Gilberto Versiani dos Anjos, seu primogênito querido, muito moço, e Pedro Augusto, xará do onomástico, encantado ao receber o irmão do meio.

Uma legião de primos vem se agregando, o mesmo grupo que se reunia alegremente para ir às festas do tio Bejo, no mês de julho, na fazenda.

Carlos Augusto Costa - Cacá - bonito como sempre, vem com os irmãos Mario e Binha, perto de Ricardo e Haroldo Veloso- recém chegado. João Porfírio Sarmento e Wilson Ramos - bisnetos do avô Antoninho, que acabara de criar suas mães órfãs, estavam com Danielzinho Drummond, Paulo Gontijo Cardoso e Frederico Penido Veloso, o ultimo chegado há pouco. São os caçulas da turma. Martim Afonso, Antônio Joaquim e Chico, afilhado do poeta Drummond, estão com Geraldo Silveira dos Anjos, tão cruelmente assassinado.

Surgem os irmãos Tito, José, Artur, Tonico, Pedro, Valdemar, Cyro e Carlito, trazendo com eles Mário Versiani Veloso - amigo/primo/irmão.

Mas... e as mulheres? As tias Alice, zelando pela família que generosamente assumiu, Nieta - pintora e pianista - Maria Elisa contando histórias, Quinha em sua cadeira de rodas, Biela que tantas vezes tocava o harmônio da Matriz de Nossa Senhora e São José, Nonó, tão querida, Maria Cândida, Zenólia, Lilita, Joana D Arc – a nossa Joaninha – e Sofia.

Estão meio escondidas, chegarão muito devagar, timidamente, porque, segundo as más línguas, São Pedro tem uma rusga ancestral com as mulheres, causada pelo brilho de Maria Madalena. Os descrentes até afirmam que seria misógino...

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Mensagem N°83402
De: Petrônio Braz Data: Sexta 29/6/2018 08:30:10
Cidade: Montes Claros/MG

Uma Flor do Cerrado.

Petrônio Braz

Em razão da conduta pessoal, da personalidade marcante, ou até mesmo da simplicidade congênita, há pessoas que se salientam entre seus contemporâneos, alcançando celebridade. A biografia é um gênero literário em que se narra a história da vida de uma pessoa, que tenha alcançado essa notoriedade.
Na terra dos montes claros, na aldeia do saudoso Bala Doce, Amelina Chaves é uma dessas pessoas.
Em presença dela nasceu uma disposição, uma pretensão, um instinto, uma vontade de fazer, uma responsabilidade: Escrever sua biografia.
Coragem para assumir tamanha responsabilidade. Tempo restante de vida para procurar fontes, entrevistar pessoas, visitar locais que marcaram sua vida, contextualizar sua vida na organização da pesquisa. Como começar?
Escrever uma biografia não é apenas citar fatos ou individualizar o biografado. Escrever uma biografia é dar vida ao biografado. É muita responsabilidade.
Disse, há não muito tempo, que, apesar da idade, ainda faço planos e não sou de acovardar-me.
Dispondo-me a identificar sua vida, pessoal, literária e artística, devidamente autorizado tenho, como fator determinando, desligar-me da obrigatoriedade de ser apologético, postando-me equidistante, numa atitude tanto quanto possível isenta, dentro do espaço e do tempo da trajetória de sua vida, e da vertente literária que a notabilizou. Dedicar-me-ei a descobri-la, para tentar mostrar o conteúdo de uma vida cheia de diversidades. Desvendar de onde veio tanta notoriedade literária, presente em uma pessoa desprovida de formação acadêmica? Essa a curiosidade, o móvel que irá impulsionar o aprofundamento no campo das pesquisas. Ela não tem formação em Letras, não é graduada e, muito mesmo pós-graduada em literatura. Contudo, ela sabe pensar por si mesma. Não passou por curso de escrita criativa, mas é um exemplo, uma inspiração para quem pretende dar os primeiros passos na Arte de Escrever.

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Mensagem N°83401
De: Manoel Hygino Data: Sexta 29/6/2018 07:21:27
Cidade: Belo Horizonte

A maldição do vice

Manoel Hygino

Ele não é tão conhecido em Minas como deveria. Refiro-me a Ailê- Salassié Filgueiras Quintão, jornalista e professor, doutor em história cultural. Antes de tudo talvez, homem de imprensa. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Última Hora, Rádio JB, Diário Popular de SP, Correio Brasiliense, correspondente em Londres e enviado especial para coberturas diversas na América Latina. Não sei se pertenceu a equipes de jornalistas esportivos, mas sei que cobriu os Jogos Olímpicos de Atenas, Pequim e Londres. Em seu currículo, esclarece-se que se graduou em jornalismo, política e história, lecionando na Universidade de Brasília e na Católica. Autor de dez livros, entre os quais Jornalismo Econômico, Americanidade, Rupturas e Codinome.
Chama a atenção: nasceu na tranquila Piraúba, na Zona da Mata mineira, cidade de que conheci apenas uma senhora, casada com amigo meu, que pertencera ao setor de distribuição do saudoso Jornal do Brasil. E agora eis o Ailê Salassié que lançou, neste tumultuoso 2018, “Pinguela, a maldição do vice”, pela Editora Otimismo, de Brasília. O vigoroso trabalho é dedicado à Associação Nacional dos Escritores, à Academia de Letras do Brasil e à Academia Ubaense de Letras, representada pelos seus presidentes Fábio de Souza Coutinho, Flávio René Kothe e Marum Sallum Alexander.
Em resumo, ele – o autor – constatou que, nos 50 dos 129 anos de República, o Brasil foi governado por vice-presidentes nada menos que 11 vezes, em decorrência de algum impedimento do titular. Está na contracapa: “o cargo de vice-presidente parece amaldiçoado. Este livro trata do momento de passagem do poder para Michel Temer e da conturbada gestão do vice”. O atual presidente seria uma vítima da história ou mais um protagonista do caos.
O prefaciador, Hélio Marcos Prates Doyle, observa que os textos do volume refletem o espanto da população, a angústia dos indivíduos e indignação do jornalista, que constituem o espírito da obra. Não o inspiraram a ideologia nem o misticismo, mas sim a “ansiedade nata do repórter”, confundindo-se com o “olhar curioso do historiador, uma boa simbiose, representando a união de duas perspectivas distintas, mas complementares”.
Nos textos, identificam-se contradições que emperram o crescimento do Brasil, fazendo lembrar as “lacunas históricas”, de Hanna Arendt. Delas, resultaram diagnósticos melancólicos sobre a gestão do Estado e as carências da população. Na convivência com os fatos, viu-se surgir entre nós uma pluralidade de partidos, de políticos e de agentes marginais que constroem falsas realidades, acobertadas ou acobertando cinicamente um mundo de transgressões.
Aliê confessa que se deparou com a “figura aparentemente solitária de Michel Temer, vice-presidente da República, um senhor indeciso, porém teimoso, e que se propôs a apenas concluir a transição do mandato presidencial”. O ex-presidente FHC, aliás, classificou o governo dos vices de “uma pinguela”, título do livro ora comentado.
O Brasil precisaria ter um vice? É uma das várias perguntas que emanam das quase quatrocentas páginas. E o vice herdou uma administração da máquina do Estado desarrumada, a economia em recessão, o desemprego generalizado, o país em estado conflituoso e população sem ter no que acreditar. E mais: uma operação jurídico-policial inquisitória anticorrupção, além de expor os ranços oligárquicos na política e os protagonistas transgressores emergentes.

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Mensagem N°83400
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 28/6/2018 17:41:48
Cidade: Montes Claros-MG  País: BRASIL

Utilidade pública: Manobras com traçador que podem alterar a cor do Rio Verde Grande

O traçador, nome da substância a ser utilizada, pode alterar a coloração da água para verde fluorescente na próxima semana, mas o produto não é tóxico e não causa dano ao rio e à população.
Ação será tema de audiência pública na Câmara Municipal de Jaíba na próxima segunda-feira.
A Agência Nacional de Águas (ANA) fará intervenções no rio Verde Grande, no município de Jaíba (MG), entre os próximos dias 2 e 6 de julho utilizando substância (traçador) verde fluorescente que poderá alterar a cor do rio neste período. O objetivo da manobra é identificar o destino da água perdida em dois sumidouros existentes no leito do rio. A substância a ser utilizada não é tóxica e não causará danos à saúde humana, dos animais e das plantas. A tonalidade é apenas para facilitar identificação do fluxo da água.
Os sumidouros de água são canais subterrâneos que fazem com que água saia do leito do rio. Essas perdas afetam fortemente a economia da região de Jaíba, em especial a agricultura irrigada. A correta quantificação e mapeamento dessas perdas visam à compreensão do fenômeno e à boa gestão dos recursos hídricos.
Para o estudo será necessário o uso de substância que acompanhará o fluxo da água no subsolo. Seguindo o seu fluxo natural, essa água poderá surgir em outros locais, como poços e outros rios, mas a população poderá ficar tranquila porque o material não é tóxico. Além disso, a água que abastece as casas do município de Jaíba é captada pela COPASA em local que não abrange a pesquisa, portanto, não será alterada.
Na próxima segunda-feira, dia 2 de julho, a Agência fará audiência pública na Câmara Municipal de Jaíba a partir das 8h com a presença dos Técnicos da ANA – Copasa e outras instituições. A audiência será aberta à participação de todos. Na ocasião, serão explicados à população os procedimentos da manobra, previamente à sua realização, e será realizado pedido de auxílio aos moradores na identificação dos pontos de afloramentos da água.

Fonte: ANA

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01

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Mensagem N°83399
De: Alberto Sena Data: Quinta 28/6/2018 14:41:27
Cidade: Belo Horizonte/MG

Wander Pirolli em 3 tempos

Tempo 3: Homem de coração de carne

Alberto Sena

Uma das alegrias de Piroli era quando podia sair da cidade para pescar. Ele ia com Lincoln Gonçalves, Ricardo Eugênio, Julinho, Bebeto e também o filho, Bumba, ainda menino, que o inspirou a escrever “Os Rios Morrem de Sede”. Um dia, ele quis mostrar ao Bumba um rio de água limpa. Viajou quilômetros e mais quilômetros e não encontrou nenhum.

No finalzinho da década de 70, entrante na de 80, Piroli foi convidado pelo então diretor-executivo do Estado de Minas, Camilo Teixeira da Costa a criar um semanário de compras, intitulado Jornal de Shopping. Eu me encontrava em Viçosa, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Imprensa Universitária, dando um refresco do “Caso Jorge Defensor”, devido a ameaças recebidas. Piroli me ligou dizendo: “Volta, porque temos um jornal (de Shopping) e uma rádio (Guarani Onda Rural) para nós”. Voltei na maior alegria. Em vez de um jornal de compras, como o diretor queria, ele fez um semanário com reportagens, artigos, fotos abertas. Concorria com o Jornal de Casa, do Diário do Comércio.

A Redação do Jornal de Shopping funcionava no 24° andar do Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena, entre ruas Tamoios e Espírito Santo. Foi um belo jornal, mas Camilo Teixeira da Costa não se conformou. Evidentemente, porque sofria pressão de Brasília em relação ao semanário de Piroli, pela cobertura política incômoda para a elite, na ocasião.

Numa sexta-feira do início do ano de 1982, Piroli e a redação haviam fechado as páginas do jornal, que circulava sábado e domingo, quando, sem aviso prévio, um recado da direção dos associados na primeira página, cercado, informava ser aquele o último número. Sem dar maiores explicações. Sem o conhecimento prévio de Piroli. Claro, ficamos órfãos. Todos, este foi o sentimento.

Enquanto dirigia o Jornal de Shopping, Piroli publicou o livro “Minha Bela Putana”. Findo o jornal, reencontrei-o no Diário de Belo Horizonte, publicação do Jornal Balcão, mas foi por pouco tempo. O veículo fechou as portas um ano depois de lançado.

Concomitante ao Jornal de Shopping e até depois dele trabalhei com Piroli na Rádio Guarani Onda Rural, emissora de ondas curtas feita exclusivamente para o homem e a mulher do campo. Rádio chefiada por André Carvalho e o conterrâneo Alair Almeida. Eu na chefia de redação, juntamente à jornalista Cristina Bahia, e Piroli fazendo crônicas para alegria dos ouvintes do campo. A rádio de modo geral recebia pilhas e mais pilhas de cartas do homem e da mulher do campo. Uma das mais lindas experiências que vivi profissionalmente.

Como curiosidade, no Jornal de Shopping, uma vez, Piroli conversava ao telefone com Jaguar, diretamente do Rio de Janeiro, quando cochilou com o aparelho na orelha e nós ouvíamos o ronco dele e a voz de Jaguar gritando do outro lado: “Alô, Wander; alô...” Foi um cochilo, e ainda com o fone na mão, o mestre explicou ter ficado até tarde – ou até muito cedo – na rua e não havia dormido.

Particularmente, orgulho-me de ter trabalhado com Piroli. Confesso, ele teve forte influência em minha vida pessoal e profissional. Imagina, tinha 22 anos quando vim de mala e cuia de Montes Claros e fui trabalhar com ele.

Wander era de uma geração de humanos de coração grande. Coração de carne. Tinha sempre palavra de estímulo à equipe. Sabia utilizar profissionalmente os talentos da turma. Só a presença dele tanto diante da máquina de datilografia, quando na Editoria de Polícia, quanto no Jornal de Shopping, diante do computador era suficiente para os seus comandados terem a liberdade de redigir os textos. E ele editava dando sublimes títulos.

P.S.: Faziam parte da equipe escolhida por Piroli para fazer o Jornal de Shopping: Sebastião Martins, Gilberto Menezes, Lincoln Gonçalves, Gilson Menezes, Mazza de Palermo, Roberto Araújo, Kao Martins, Bóris Feldman, JD. Vital, Félix Fernandes Filho, Marco Otávio (Marão), Mário Valle, Alberto Sena, entre outros.

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Mensagem N°83398
De: Manoel Hygino Data: Quinta 28/6/2018 07:35:24
Cidade: Belo Horizonte

Em pleno circo

Manoel Hygino

Enquanto as seleções costarriquenha e brasileira de futebol disputavam partida pela Copa do Mundo, lá na Rússia, ponderável parte da força produtiva do país parava. Pouco importavam os dias de paralisação por conta da greve dos caminhoneiros, que tão elevados prejuízos causara – e ainda causa – à nação. Tampouco se preocupava com o alerta da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) sobre a possibilidade de novo caos, já que os mesmos autores da primeira prova prometem parar o país mais uma vez, formulando novas e idênticas medidas.
Pão e circo são remédios utilizados há séculos para manter satisfeita a multidão. Agora, a arena foi transferida à Rússia, cuja história e belas construções de arte foram pouco apresentadas por visitantes nada ilustrados, dentre os quais latino-americanos que preferiam assediar as mulheres com gestos e palavras de baixo calão.
Fazer o quê? Poucos se lembrariam que a energia subiu 3,3%, quase o dobro da inflação. Em prioritário lugar, o circo, em que os cidadãos, que somos nós, fazem o papel de palhaços sem graça.
Em meio à turbulência pelos dois únicos gols, assegurando ao Brasil a vitória na disputa, pude ler os inspirados versos de Manoel Firmato de Almeida, ex-chefe da Cirurgia Pediátrica da Santa Casa de Belo Horizonte. Ele os classifica de Paródia sob o título de “Vou voltar para Pasárgada”, à Manoel Bandeira.
Ei-los:
“Vou voltar para Pasárgada onde eu era amigo do Rei. Lá não usávamos imagens, mas imaginação. Não usávamos o politicamente correto, mas o certo. Mandavam os que podiam e obedeciam os que tinham juízo. O respeito é que gerava amor. O amor é que gerava
gente. O tempo era o senhor do universo. E a vida a senhora da terra. O velho, o senhor da sabedoria. O jovem não era o dono da verdade, ou o professor de Deus. A criança, um botão que um dia seria uma rosa ou um cravo. Era irrigado, cultivado, às vezes podado. As dúvidas continuavam dúvidas. As verdades eram para serem acreditadas. As mentiras eram apenas classificadas. As mentirinhas era esquecidas. As cabeludas eram guardadas. O futuro a Deus pertencia. Deus dava, Deus tirava. O passado virava estórias da carochinha. O presente era vivido. Deus, o senhor do destino. Deus dava, Deus tirava. Uns gostavam de chocolate preto, outros de branco. Gêneros eram simples assim: homem é homem, mulher é mulher. E assim era a vida em Pasárgada. Simples, né?”.
Os amantes do antigo esporte-bretão, como o futebol foi chamado, tiveram oportunidade, mas não a aproveitaram certamente, para conhecê-la devidamente, porque São Petesburgo, onde se deu o espetáculo esportivo, é uma das mais fantásticas belezas a se apreciar na pátria de Tolstoi e Dostoievski, sem falar, no próprio Pedro, o Grande, que fez construir a cidade sobre pântanos, como JK procedeu com Brasília, erguida no áspero e quente território do interior brasileiro.

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Mensagem N°83397
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 27/6/2018 09:23:44
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Nós estamos indo embora
A geração de ouro: 50/60 está indo - Agora! Quem vai nos substituir?
Sem Amor ao próximo...
Nós, que temos mais de 50/60 anos, somos uma geração única e mais compreensiva, porque somos a última geração que ouviu seus pais, avós e tios.
Também respeitamos os pais, professores, pessoas mais velhas e amávamos de verdade.
Nós tínhamos apelido e não era desrespeito, as músicas que ouvíamos não agrediam.
Nós atravessamos a era do rock, woodstok, hippies, viagem à lua, muitas guerras que não eram nossas; crescemos sobre a ponta da baioneta simplesmente porque éramos Marista e eles acreditavam que a Igreja e os Maristas eram células do comunismo; também estudamos em escolas públicas, não havia plano de saúde, brincávamos o carnaval no Automóvel Clube e Clube Montes Claros, os adultos só com “ lança perfume”, sem droga, como a cocaína e a planta Cannabis sativa; subíamos pelas as falésias da Serra do MELO e, lá ficávamos dias apreciando a nossa cidade; Visitávamos a Fazenda das Quebradas - que saudade de Dona Arinha!; Iamos na Fazenda do Sr. Antônio Viana e adentrávamos na Lapa Grande; havia baile de debutantes e Glamour Girl; tínhamos 2 meses de férias; namorávamos Cine Cel. Ribeiro – São Luiz – Fátima – Ypiranga e outros o Canal 100 de Carlos Niemeyer - muitos de nós se casou com a primeira namorada e está casado até hoje.
Somos uma edição LIMITADA! Todos os dias somos menos. Aproveite enquanto você pode.
Aprenda conosco.
E tenha em mente que, tivemos muito trabalho para construir um *MUNDO* que hoje está sendo destruído por falta do que no passado tínhamos em abundância, *AMOR AO PRÓXIMO*.
Esta é uma homenagem aos meus eternos amigos de infância os “cinquentões e sessentões” que já foram para o Oriente Eterno e os que ainda estão aqui.
Éramos muito felizes e sabíamos
(*) Autor desconhecido pela a nova geração.

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Mensagem N°83396
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/6/2018 07:33:21
Cidade: Belo Horizonte

Sangue na Nicarágua

Manoel Hygino

Arrogante, o presidente Trump trata com menosprezo os países latino-americanos, que os mais ousados na linguagem crítica chamam de “América Latrina”. De todo modo, o hemisfério Sul do novo mundo e parte da América Central não encontraram meios para vencer a pobreza, a miséria, sequer manter-se honrosamente entre os conhecidos como “emergentes”.
Há muito de errado com os que formamos tão significativa parte do mundo. O Brasil chegou a ser a quinta economia do planeta, mas seu povo sofre hoje uma espécie de decadência. Manoel Bonfim, um brasileiro que nasceu no final do século XIX, sentiu o problema e observou: “temos visto, é verdade, povos que, após um certo período de progresso, chegados a um estado de civilização superior, degeneram e decaem: mas não se pode afirmar que existem povos condenados a uma eterna barbárie, por serem essencialmente incapazes de progredir. É que a decadência e degradação têm como causa um fator que surge com o próprio progresso da civilização – é o parasitismo; sempre por toda parte o parasitismo, causa das causas, causa primeira, resumindo a história de todas as decadências em que vão desaparecendo os povos e as civilizações. Progride o povo, organiza-se o trabalho, acumula-se a riqueza, e a nação se distribui, então, em duas camadas: uma espessa; a maioria, embaixo, penando, trabalhando; outra em cima, dormindo, dirigindo, gozando o fruto do trabalho dos que vivem miseravelmente e que são os únicos a produzir. Chega-se a um momento em que essa classe dominante concentra em si, efetivamente, todas as funções sociais (fora o trabalho material), assenhoreando-se de todos os encargos sociais...”, e daí para frente.
Estas reflexões me vêm agora, diante da situação dramática que vive a Nicarágua mais uma vez. Lá se atravessa uma herança do ódio. Para se explicar a causa, bastaria lembrar o tempo do ditador Anastasio Tacho Somoza, que disse, em determinada oportunidade: “vou garantir a paz neste país a qualquer custo. Ainda que tenha de disparar contra cada homem na Nicarágua para conseguir isso”. Agora, o presidente Daniel Ortega, fiel aliado de Hugo Chávez, está em profundas dificuldades (no passado fora acusado de abusar de uma enteada, de 12 anos). A mãe, Rosario Murillo, chegou a acumular vários cargos no governo, em contrapartida pelo silêncio em torno do crime durante 20 anos. Manteve-se, assim, no poder, enquanto a Nicarágua se estacionava entre os países mais pobres do continente, com mais da metade da população em estado de máxima pobreza.
Há poucos dias, conseguiu-se publicar uma carta aberta aos policiais, em que se adverte: “o regime de Daniel Ortega já está acabado. Vocês precisam deter de uma vez por todas este insensato banho de sangue”. Os cidadãos, de mais de 4 mil cidades (é o que leio em jornal brasileiro) pediam para que a violenta repressão tenha fim, quando quase duzentos mortos se somavam, além de 1.340 feridos, desde 18 de abril.
O documento diz ainda: “deixem suas armas, peguem seus escudos e se unam a nós, porque, quando desaparecer o poder da família de Daniel Ortega e sua esposa (a vice-presidente) Rosario Murillo, vocês ficarão sozinhos e desprotegidos”.
Até o momento em que redijo este registro não houve manifestação oficial, e as perspectivas de novas mortes continuam. Pobre América!

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Mensagem N°83395
De: Afonso Data: Terça 26/6/2018 18:56:07
Cidade: Moc/MG

"26/06/1904 - Nasce na cidade de Sapucaí-Mirim, Minas Gerais, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior...Eleito Bispo de Montes Claros, a 4 de outubro de 1948, foi sagrado a 12 de dezembro do mesmo ano, tomando posse a 31 de janeiro de 1949. Eleito Arcebispo de Olinda e Recife, a 17 de novembro de 1951, tomou posse a 19 de março de 1952..."
"28/06/1952 – Chega às 16,30 horas ao Aeroporto de Montes Claros, Dom Luiz Victor Sartori, 4º Bispo desta Diocese, em avião pôsto à disposição de S. Exc.Revma. pelo Governador do Estado de Minas, sendo recebido pelas altas autoridades locais. Logo após a sua chegada dirigiu-se à Catedral onde, com tôda a solenidade, investiu-se na posse da cargo." Meu irmão, nascido em 28/06/1952, foi batizado com o mesmo nome do Bispo Dom Luiz Victor, que chegou a Montes Claros naquele mesmo dia. Quanto a mim, que nasci em 14/06/1949, poderia ter sido batizado com o mesmo nome do Bispo Dom Antônio, embora tivesse tomado posse em 31/01/1949, mas os meus pais e padrinhos optaram em batizar-me com o nome do primeiro Governador do Estado do Espírito Santo, o jurista Afonso Cláudio de Freitas Rosa, nascido em 02/08/1859 e falecido em 16/07/1934. Parece que estava escrito que eu não deveria mesmo me chamar Antônio, pois nasci às 4h30m de 14/06/1949, ou seja, poderia ter sido cogitado me batizarem com o nome do Santo do dia anterior, Antônio de Pádua, do qual sou muito devoto. Bateu na trave. Nada contra o meu nome, Afonso Cláudio, até porque foi com ele que recebi o Sacramento do Batismo, em 08/08/1949, ministrado pelo Padre Quirino, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nossos aniversários eram sempre comemorados nas fogueiras de Santo Antônio e São Pedro, nas festas juninas da família. Com esta pequena narrativa quero homenagear nossas famílias, o meu irmão Luiz Victor e o nosso amigo Paulo Afonso Rodrigues Oliveira, falecidos em 26/12/1971, dois dos primeiros integrantes do Grupo Folclórico Banzé, que está completando 50 anos. Nos deixaram muito jovens e a saudade é eterna. Fazem parte da história da nossa cidade.

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Mensagem N°83394
De: Alberto Sena Data: Terça 26/6/2018 19:26:25
Cidade: Belo Horizonte/MG

Wander Piroli em três tempos

Tempo 2:

Ele formou uma legião de seguidores

Alberto Sena

Quando Piroli foi trabalhar no jornal Estado de Minas, egresso do jornal Binômio, ele já havia publicado o primeiro livro, “A Mãe e o Filho da Mãe”, de quando boêmio, frequentador da boêmia na Lagoinha, ele ficava na rua até altas horas e a mãe, como toda mãe, preocupava. Ele era uma cara com muito senso de família, dizia sentir culpa por ficar até tarde na rua, mas a boemia não saía dele, até que saiu um dia sem ter saído de fato. Como gostava de sorver uma pinguinha!

Ele gostava tanto de beber cachaça que mantinha debaixo da mesa, na redação do Estado de Minas e do Jornal de Shopping, um garrafão cheio. É claro, do garrafão todos se serviam. Piroli tinha sobre a mesa uma xícara de louça, com a qual se servia de cachaça ao longo do dia como se fosse café. E só dava uma trégua na bebida quando as crises de enxaqueca vinham. Ele tinha de ficar em ambiente escuro, dizia. E era verdade. Mas é importante testemunhar, nunca vi Piroli embriagado. Estava sempre com o semblante sóbrio, alegre. “Quanto mais eu bebo mais sinto-me bem”, dizia.

Teve uma vez em que nos encontramos cedo ali na confluência da Rua Espírito Santo com Avenida Álvares Cabral, onde havia uma lanchonete. Eu tomara café em casa e ele me chamou para lhe fazer companhia. Piroli pediu meio copo duplo de cachaça; pediu para espremer uma laranja e mandou preparar quatro ovos quentes. Ele bebeu quase tudo de um só gole e mandou os quatro ovos em seguida.

Fumava que era uma chaminé. Acendia um cigarro no toco do outro. Quatro maços por dia. Às vezes eram cigarros de fumo de rolo. Vejo-o, agora, picando o fumo para fazer cigarro. Mãos de dedos grossos, mas ágeis. Só não se sentia feliz totalmente porque costumava dar giro de 360° em volta de si mesmo e era quando deparava com a crueza e a crueldade da realidade. Disse-me uma vez, “não sou exemplo para ninguém”, mas era. O fascínio intelectual dele era o mais importante, não a extravagância. Penso, aqui, agora, com as minhas mangas de camisa, que ele se sentia com poder para fazer o que quisesse devido ao seu porte físico avantajado. Ninguém conseguia acompanhá-lo.

Mas ele, consigo mesmo, vivia muitos momentos de felicidade. Podia-se notar isso nos seus olhos verdes. E um desses momentos era quando jogava sinuca com os amigos. Podia não ser exemplo no tocante a extravagancia na bebida e no cigarro, mas, intelectual e politicamente, ele sem querer querendo formou uma legião de seguidores.

Uma coisa, muitos não entendiam: “Por que Piroli era editor de Polícia e não de Cultura ou Política?” Sendo um intelectual, escritor, jornalista formado na redação do jornal Binômio, para essas pessoas era um espanto. Mas, nós sabíamos, ele estava no lugar certo. A Editoria de Polícia era como um rio de correnteza no qual pescava almas humanas e fazia contos expondo sua literatura e sua maneira ética, crítica, de fazer cobertura de polícia em tempo politicamente nublado.

Piroli amava a liberdade. Evidentemente, a Polícia Federal e o Dops tinham o nome dele em lista. Dele e dos demais da editoria. Foi a Editoria de Polícia chefiada por Piroli que deu ao EM um dos mais importantes prêmios de reportagem de sua história, o Prêmio Esso, em 1977, com o “Caso Jorge Defensor (Tito Guimarães, Alberto Sena, Francisco Stelling e Geraldo Elísio estes dois últimos só na cobertura da repercussão na Assembleia Legislativa) um operário torturado pela polícia até ficar paralítico da cintura para baixo. Caso de repercussão nacional e internacional.

Piroli transformou a cobertura do setor de polícia. Antes dele havia repórter considerado “de polícia” ou “da polícia”. Ele nos tinha como “repórteres cobrindo o setor de polícia”. Não tínhamos compromisso com a polícia, a não ser cobrir os acontecimentos no âmbito das delegacias. E muitas das vezes nosso carro de reportagem chegava aos locais de ocorrências antes da polícia.

O carisma de Piroli reunia em volta da mesa dele, antes de iniciar a jornada do dia, escritores como Oswaldo França Júnior, Luiz Vilela, Garcia de Paiva e outros, além de toda a redação que a ele ia pedir bênção. (Aguardem o Tempo 3, final, amanhã).

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Mensagem N°83393
De: Petrônio Braz Data: Segunda 25/6/2018 19:07:11
Cidade: Montes Claros/MG

Cultura barranqueira

Contou-me o saudoso Ivo das Chagas, professor emérito da UNIMONTES, que em determinada época, não muito remota, para a implantação do Projeto Museu do São Francisco, uma comitiva de doutores foi organizada em Belo Horizonte, para percorrer o Vale do rio São Francisco, conhecer a realidade regional e propor a redenção do rio. Os sábios integrantes do cortejo traziam, em suas bagagens culturais, a ideia de que o homem sertanejo, além de analfabeto, era ignorante.
Em razão dessa assertiva, os participantes foram alertados de que deveriam esquecer o vernáculo, utilizando-se de uma linguagem em nível do nois foi e do nois vai, que seria a única que o barranqueiro haveria de entender.
Em um dos primeiros municípios visitados, na histórica Vila Risonha de Santo Antônio da Manga de São Romão, depararam-se os eruditos com pessoas que manejavam com mestria a língua pátria e que exibiam uma dilatada instrução, superior à que eles traziam. De plano, defrontaram-se com João Torres, um autodidata, que lhes ministrou verdadeira aula de cultura geral e local, informando-lhes a biografia de todos os membros da Academia Brasileira de Letras, que ele sabia de cor. João Torres descreveu a geografia e contou os anais históricos da região, além de discorrer sobre literatura nacional e de além-mar. Aprofundou-se em assuntos de natureza filosófica, que nenhum deles estava preparado para com ele questionar.
Esta é uma realidade regional e, na mesma cidade de São Romão, nasceu a escritora e poeta Maria da Glória Caxito Mameluque, que integra com destaque o meio cultural, não só de Montes Claros, mas de todo o Norte de Minas, viúva do saudoso Dr. Pedro Mameluque Mota.
Ela, na escolha nem sempre fácil de uma profissão, nos momentos de dúvidas e incertezas da juventude, não optou por uma profissão liberal, que lhe permitisse devaneios literários. Preferiu ser técnica. Graduou-se em Enfermagem pela PUC/MG. Exerceu a profissão com brilhantismo, mas logo veio o esperado: Graduou-se em Direito pela UNIMONTES. E não parou por ai, diplomou-se em Psicologia pelas Faculdades Integradas Pitágoras, com alguns cursos de pós-graduação.
Essa a Glorinha Mameluque que integra os meios culturais de Montes Claros como estrela de primeira grandeza. Ela é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Letras, Ciências e Artes do São Francisco e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Foi a primeira presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros.
Autora de dezoito obras literárias, publica com regularidade artigos pelos jornais regionais, com destaque pelo Jornal de Notícias e Gazeta, de Montes Claros, com participação nas Revistas periódicas do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Montesclarense de Letras. Está presente em todos os livros editados pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros

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Mensagem N°83392
De: Marcos Data: Segunda 25/6/2018 15:31:43
Cidade: Brasilia/DF  País: Brasil

Alguém sabe informar como está o processo de asfaltamento da rodovia MG 402, entre Urucuia e Pintópolis? e a ponte sobre o rio São Francisco na cidade de mesmo nome? Essas obras são muito importantes para a ligação Brasilia/noroeste de Minas ao Norte do estado.

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Mensagem N°83391
De: Alberto Sena Data: Segunda 25/6/2018 11:41:29
Cidade: Belo Horizonte/MG

Wander Piroli em três tempos

1ºTempo :

E ele dizia não ser exemplo para ninguém

Alberto Sena

Depois da publicação do livro “Wander Piroli – Uma manada de búfalos dentro do peito”, de Fabrício Marques, edição da Conceito Editorial, conforme o prometido ao autor, eu torno público um texto escrito sobre o mestre e amigo, Piroli. Foi um dos exemplares humanos mais importantes conhecidos nesses anos vividos. Aliás, ele foi uma das pessoas com as quais aprendi uma quantidade para chegar até este estágio de vida.

Recordo-me como se tudo estivesse acontecendo agora, daquela manhã de maio de 1972, quando o conterrâneo jornalista Robson Costa me apresentou ao Piroli, a pedido do então editor geral Cyro Siqueira, na Editoria de Polícia do jornal Estado de Minas. Piroli estava sentado à mesa na redação e me assuntou com os olhos verdes perscrutadores de quem nascera no Bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, lá onde havia zona boêmia e ele via e ouvia o som de navalhas cortando o ar da malandragem.

Trocamos poucas palavras e ele me entregou ao repórter Fialho Pacheco, o mais importante da época do jornalismo romântico (cinco vezes Prêmio Esso), com um ensinamento que considero fundamental:

- Vamos sempre buscar o porquê das coisas. Fulano matou? Matou. Por quê? O outro furtou, roubou? Sim. Por quê?

Havia, ainda, censura prévia à imprensa. Pegamos o finalzinho dela. O sensor ficava nas oficinas. Não se podia falar dos acontecimentos políticos e policiais sem correr o risco de censura. Era censura oficial de governo militar e, também, censura vinda do 2° andar do prédio da Rua Goiás, 36, onde funcionava a Redação do Jornal Estado de Minas.

Sempre conseguíamos burlar a censura. A equipe era da melhor qualidade: Paulo Emílio Coelho Lott (Peclott), Fialho Pacheco, Vargas Vilaça, Paulo Narciso, João Gabriel da Silva Pinto, Tito Guimarães Filho, Marcos Andrade, Arnaldo Viana. Não que houvesse instrução neste sentido, mas mostrávamos os acontecimentos em sua realidade nas linhas ou, senão, nas entrelinhas para burlar a censura tanto a oficial quanto a do jornal. Ele era visto ideologicamente como comunista, desde os tempos de estudante e advocacia. Em verdade, era um pouco de tudo, anarquista também. Era um homão, gigante bem-humorado. Passar um tempo com Piroli era um privilégio, porque de um aprendizado fora do comum.

Houve uma época em que jogávamos futebol de salão, hoje futsal, na quadra do Olímpico. Éramos adversários. Tião Martins e outros colegas jogavam. Disputando com Piroli uma jogada, ele pisou literalmente na bola e escorregou, teve o tornozelo quebrado em alguns pontos. Fez até um ruído característico de ossos partindo. Ele teve de ficar de molho durante uns dois meses porque puseram vários parafusos no tornozelo dele.

Recordo-me de uma vez em que durante o fazimento de uma reportagem no mato, ali nos arredores do Bairro das Indústrias, o delegado Edson Deroma, da Delegacia de Furtos e Roubos, deu um tapa no rosto de um suspeito de haver assaltado um banco. Isso na frente dos repórteres. Com o cinegrafista da Itacolomi filmando. E na presença do superintendente da Metropol, delegado Ignácio Gabriel Prata Neto. Pior, o indivíduo nada tinha a ver com o caso. Narrei tudo ao Piroli e tínhamos de encontrar uma maneira de noticiar o fato, ao qual ele deu o título; “Delegado dá tapa terapêutico no rosto de suspeito de roubar banco”.

Mas, para mim, Piroli era um humanista de corpo inteiro e alma. Ele nutria grande amor à raça humana. Solidário e de coração tão grande quanto o próprio corpo. Foi um precursor do movimento em defesa do ambiente inteiro, numa época em que a termologia criada na reunião de Cúpula da Terra, em Estocolmo, era incipiente, ao publicar o segundo livro dele intitulado “O Menino e o Pinto do Menino”, baseado em uma história do filho, Bumba, que ganhara na escola um pinto amarelinho e o levou para casa, isto é, o apartamento onde a família morava. E agora, o que fazer com o pinto do menino?! (Aguardem o Tempo 2, amanhã. Leiam o livro “Wander Piroli – Uma manada de búfalos dentro do peito”, do poeta escritor Fabrício Marques.).

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Mensagem N°83390
De: Afonso Cláudio S Guimarães Data: Domingo 24/6/2018 18:37:17
Cidade: Montes Claros/MG

"Sáb 23/06/18 - 18h - Em 10 anos, fogos de artifício causam 5.063 internações no Brasil;...Especialistas advertem que as festas juninas, aliadas à Copa do Mundo, aumentam a preocupação." Tenho uma história a contar sobre este assunto, que espero ser interessante para os leitores deste Mural. Não tenho certeza, mas acho que ocorreu em 1958, o ano em que o Brasil conquistou o Campeonato Mundial de Futebol pela primeira vez, na Suécia. Era frequente passear na Praça Coronel Ribeiro, assistir filmes, comer pipoca, inclusive ouvindo a transmissão pelo rádio dos jogos daquela Copa, nos bares e através do alto falante instalado no cinema. Lembro-me perfeitamente que estudava no Grupo Escolar Dom João Pimenta, na rua Governador Valadares, entre as ruas Dr. Veloso e Simeão Ribeiro, portanto foi entre 1956 e 1959, com maior possibilidade de ter sido próximo de junho de 1958, ao completar 9 anos de idade. Numa brincadeira ingênua de criança, ao colocar uma tampa de lata de goiabada por cima de uma bombinha de festa junina, depois de tê-la dobrado em 3 partes, para que apoiasse no chão, o citado objeto foi impulsionado pelo explosivo, com rapidez maior do que a que imaginei que ocorreria, e atingiu o meu lábio, do lado esquerdo da boca, causando um corte não muito profundo, mas o suficiente para sangrar bastante, a ponto de colorir de vermelho boa parte da frente da camisa branquinha, do uniforme do Grupo Escolar. Desci a Rua Dr. Veloso, com a minha mãe, em direção ao Hospital Santa Terezinha, onde fui excepcionalmente bem atendido pela equipe chefiada pelo Dr. Fábio Ribeiro, sendo necessários alguns pontos no lábio para cessar o sangramento. Mas o mais interessante é que, revendo fotos da época, de antes e após o acidente ocorrido, não é possível perceber a cicatriz e a deformação do lábio, uma vez que o excelente fotógrafo, Foto Pinto, retocava as fotos com perfeição, fazendo desaparecer os sinais do corte, até com maior perícia do que um dos maiores cirurgiões plásticos do mundo, o Dr. Ivo Pitanguy, que, em 14/9/1981, viria aperfeiçoar ainda mais a intervenção primitiva, realizada cerca de 23 anos antes. Claro, cada um atuando na sua especialidade. A cirurgia plástica ficou tão bem feita que, embora o Dr. Ivo tenha dito para voltar à sua clínica para complementar, não voltei mais, por não sentir tanta necessidade e também porque os sinais superficiais que ficaram, sempre me fazem recordar com muita gratidão a Deus por não ter sofrido algum ferimento mais grave, por exemplo, nos olhos ou na garganta, além de ter sido atendido por excelentes médicos e suas equipes, tanto quando ocorreu o acidente, nos anos 50, quanto depois, em 1981. O fato indiscutível e da máxima importância é que a matéria apresentada pelo montesclaros.com alerta para todos sobre o risco de manusear os fogos de artifício, o que deve ser ou evitado, ou feito com muita cautela, em atitude preventiva quanto aos acidentes, para evitar ferimentos, tanto os leves como principalmente os graves ou muito graves. Afinal, todos nós queremos sair bem nas fotos, não é mesmo? Com as bênçãos de São João Batista.
(*) Engenheiro

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Mensagem N°83389
De: O Tempo Data: Sexta 22/6/2018 08:07:16
Cidade: Belo Horizonte

Homem é esfaqueado e morto por causa de vídeo postado nas redes sociais – Natália Oliveira - Um homem foi preso, na noite desta quarta-feira (20), suspeito de matar um outro homem a facadas na zona rural de Montes Claros, no Norte de Minas. O motivo é que a vítima, de 47 anos, tinha feito um vídeo do suspeito, de 54 anos, dizendo que ele é homossexual. O caso será investigado pela Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida por cinco facadas no bairro Vila Áurea. A perícia da Polícia Civil constatou que a vítima tinha duas facadas no tórax, duas na barriga e uma no pescoço. Quando os militares chegaram ao local, o suspeito já tinha fugido. A faca utilizada no crime foi apreendida. Algumas pessoas que testemunharam o crime não quiseram falar sobre os motivos nem sobre as circunstâncias do assassinato. Depois de um rastreamento, o homem, que estava escondido, foi preso em um local chamado de “Mucambo Firme. Junto com ele, foi apreendida uma motocicleta usada na fuga. O suspeito disse aos militares que cometeu o assassinato porque a vítima tinha gravado um vídeo e postado nas redes sociais dizendo que o suspeito era homossexual. Ele disse que as imagens o difamaram. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Montes Claros, que informou que o suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A Polícia Civil informou ainda que vai investigar o caso.

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Mensagem N°83388
De: Engenheiro Data: Quinta 21/6/2018 08:19:18
Cidade: Moc/MG

Normalmente o ônibus que sai às 9h da Rodoviária de BH, chega na de Moc entre 16 e 16h30m. No entanto, ontem, 20/6/2018, só chegou às 17h12m, devido ao fluxo muito lento dos veículos, próximo de Corinto, em razão de mais um gravíssimo acidente na BR-135, quando um Audi A3, de Diadema-SP, e um Palio, de Biquinhas-MG, se chocaram frontalmente, resultando na morte de um homem de 49 anos, do Palio, e alguns feridos graves. Continuam as tragédias nas nossas rodovias, devido às suas características contribuírem para tal (pistas simples, com trânsito intenso de enormes caminhões e carretas, conservação e fiscalização precárias, por exemplo) e às falhas humanas. Que os motoristas procurem dirigir com velocidade de segurança, o que pode evitar acidentes graves, principalmente os choques frontais, que são os mais violentos e fatais, como o citado, além das demais precauções de rotina. E que venham logo as tão necessárias duplicações, que certamente trarão mais segurança para os usuários das rodovias. (...)

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Mensagem N°83387
De: O Tempo Data: Quinta 21/6/2018 07:30:26
Cidade: Belo Horizonte

Em novo vídeo, morador de Montes Claros faz piada machista com russa - Felippe Drummond Neto - 20/06/18 - 14h11 - Após dois vídeos machistas de brasileiros gravados durante a Copa do Mundo da Rússia, viralizarem nesta quarta-feira (20), surgiram uma nova gravação, desta vez envolvendo um morador da cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. Na primeira delas, o brasileiro pede para uma russa falar "você vai dar para todo mundo de Montes Claros." Enquanto na segunda, ele pede para a garota falar “Montes Claros, melhor, buc… do mundo”. Os casos podem se tornar um problema jurídico no país-sede da Copa do Mundo. A jurista Alena Popova entrou com uma denúncia após recolher assinaturas em uma petição que recrimina o ato de alguns brasileiros no país. (....)

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Mensagem N°83386
De: Olavo Pinheiro Data: Quarta 20/6/2018 12:45:30
Cidade: M.ontes Claros

Não imaginam o que é uma prisão na Sibéria.Mais uma vez um brasileiro foi envolvido em um caso de machismo na Rússia. Agora, um torcedor que é (...) no Shopping Popular de Montes Claros, pelas palavras ditas nas imagens, gravou uma menina, com uniforme de trabalho da Copa do Mundo na Rússia, dizendo frases de cunho sexual. "Você vai (...) para todo mundo em Montes Claros", e coisas piores. Porém Jurista denuncia e brasileiros de vídeo podem responder por crime na Rússia. A jurista russa Alyona Popova fez uma denúncia e escreveu uma petição contra os atos machistas por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa. Os brasileiros que aparecem em vídeos gravados na Rússia que causaram indignação podem responder por crime no país da Copa do Mundo.

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Mensagem N°83384
De: Petrônio Braz Data: Terça 19/6/2018 08:50:45
Cidade: Montes Claros/MG

A educação é dever da família e do Estado, da sociedade como um todo, e deve ser inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana e ter por finalidade, principalmente, o exercício da cidadania.
A Academia Feminina de Letras de Montes Claros congregou em seu seio uma plêiade de intelectuais, uma constelação de mulheres, muitas delas voltadas para a área educacional, de relevante importância para a formação das futuras gerações. Entre elas, a professora Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa, graduada em Pedagogia e alistada por vocação à nobre profissão de educadora, que também é sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros.
Tudo nasce de um princípio.
Os gregos foram os primeiros a se preocuparem com o princípio de todas as cosias. Seria a água (Tales de Mileto), o número (Pitágoras), uma matéria indeterminada e ilimitada (Anaximandro), o ar (Anaximenes), uma inteligência cósmica (Anaxágoras) ou o conjunto dos quatro elementos: terra, ar, água e fogo (Empédocles)?
O princípio da acadêmica Geralda Magela de Sena Almeida e Sousa, sua “arché” está no já quase centenário Colégio Imaculada Conceição de Montes Claros, onde se formaram os alicerces da sua evolução cultural.
Ela é graduada em Pedagogia pela UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros, com especialização em Orientação Educacional e Educação à Distância, e em Pedagogia Musical, Canto Coral e Teoria Musical pelo Conservatório Lorenzo Fernandes, de Montes Claros.
Mas, ela é escritora. Iniciou, no fim da formação cultural e início da vida profissional, com a publicação de seu discurso de formatura, "Por que Universidade?", publicado pelo saudoso Diário de Montes Claros.
Tem publicado inúmeros artigos pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, pelo Jornal de Notícias de Montes Claros e nas antologias editadas pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros.
Criou músicas e editou livros. Uma intelectual polivalente.

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Mensagem N°83383
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/6/2018 07:45:59
Cidade: Belo Horizonte

As perdas no Triângulo

Manoel Hygino

O Triângulo Mineiro, uma das regiões mais dinâmicas e fortes economicamente do Estado, mantém-se na mira dos bandidos que sustentam permanente onda de ataques contra agências bancárias. Consta que o movimento resulta de um projeto de Marcola, fundador do PCC, visando agitar o país e desafiar o poder instituído.
Enquanto atentados se repetem por aquele (e outros) territórios, leio no “Jornal da ANE”, enviado pelo escritor Danilo Gomes, que faleceu o poeta Aricy Curvelo, que nasceu naquela bela cidade. Escobar Franelas, autor de artigo, esclarece que o vate partiu depois de algum tempo internado, acometido por uma doença fatal.
É notícia triste, em meio ao tiroteio de todas as semanas. Aricy foi um poeta discreto, talvez tímido, mas que jamais falhou em correspondência com as pessoas com as quais contatara sobre letras, aqui e no exterior.
Poeta robusto, como classifica Franelas, era também ensaísta, tradutor e um ativo interlocutor da produção poética, correspondente da revista Literária Anto, de Portugal, e integrante do Conselho Editorial da Revista do Escritor Brasileiro.
No Sul do país, Nélson Hoffmann, em Roque Gonzales, publicou no belo jornal local, faz pouco tempo, uma longa entrevista de Aricy. As distâncias não isolam os poetas, pois para estes não há distâncias. Em “A poesia mineira do século XX”, Assis Brasil o menciona como devido. O registro está na edição da Imago (Rio de Janeiro, 1998).
Nascido em Uberlândia, Triângulo Mineiro, em 7 de maio de 1945, Aricy residia há quase trinta anos na praia de Jacaraípe, em Serra, Espírito Santo, quando nos deixou em 10 de janeiro de 2018, depois de um longo período de internação. Pouca gente, creio que praticamente só os familiares, o sabia.
A discrição de Aricy era proporcional à sua generosidade. Há uma grande expectativa de que “Menos que os nomes de tudo”, uma obra que ele vinha burilando há muitos anos, estava pronta e que seria publicada em breve.
Sobre o poeta que nos deixou, Fábio Lucas, confrade na Academia Mineira de Letras, crítico literário de nomeada, escreveu: “Aricy Curvelo, com ‘Os dias selvagens te ensinam’, sobrepaira entre os melhores poetas de sua geração”. Fábio, que é de Esmeraldas, não faz favor nenhum ao autor de Uberlândia, descendente dos Garcias d’Ávila, que chegaram ao Brasil com Tomé de Sousa, nosso primeiro governador.
Formado em direito pela UFMG, em Belo Horizonte, pertenceu aos quadros da Vale do Rio Doce, servindo em Belém e Santarém, a terra do escritor Nicodemos Sena, que lhe inspirou belas páginas.
Depois foi para o Espírito Santo, onde no silêncio encerrou uma carreira digna e elogiada, em Jacaraípe, município de Serra, mas eu não tenho notícia de sua convivência com o mar. É sempre triste a partida de um bom poeta, dos que se trancafiam em algum ligar remoto e se quedam a meditar e produzir. Prisioneiro voluntário, talvez solitário, fugiu da terra como um passarinho. Aos 73 anos.

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Mensagem N°83382
De: Polícia Militar Data: Segunda 18/6/2018 16:22:42
Cidade: Montes Claros

(...) Com a assunção do novo Comandante da 11ª RPM, Cel Evandro Geraldo Ferreira Borges, o policiamento ostensivo em Montes Claros e região vem sendo estudado, com vistas à implementação de melhorias significativas no atendimento operacional à comunidade norte-mineira.
Hoje, 18Jun18, um mês após a assunção do Comando Regional, o Cel Borges traz a Montes Claros uma equipe de policiais militares da RMBH, com vistas ao compartilhamento, teórico e prático, de vários projetos existentes naquela Região, para adaptação e implantação na área da 11ª RPM, sendo Montes Claros a primeira cidade a receber a nova estruturação.
A estratégia é solidificada na subdivisão do espaço territorial, alocando recursos em seus respectivos espaços físicos, com a devida responsabilidade na gestão, bem como no monitoramento baseado na análise criminal e na produção de conhecimento de inteligência em prol da setorização.
Os policiais militares lotados em Montes Claros recebem, a partir de hoje, treinamento específico sobre a intervenção estratégica do Policiamento Comunitário, quando receberão espaços territoriais específicos (setores) para que possam identificar demandas, planejar ações direcionadas e contribuir para o fortalecimento da sensação de segurança, em harmonia com os anseios da comunidade.
Hoje e amanhã (18 e 19), diversas ações policiais (teóricas e práticas) ocorrerão nos quartéis e em bairros de Montes Claros, visando a consolidação da setorização e apresentação das novas estratégias preventivas aos policiais militares que atendem diretamente à sociedade.
Após a implantação em Montes Claros, o treinamento será multiplicado a todos os policiais da região, objetivando definir padrões de setorização, gestão do policiamento e otimização da organização do espaço territorial sob responsabilidade das Companhias, buscando potencializar os resultados na prevenção criminal com a implementação de operações ostensivas e maior visibilidade à população.

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Mensagem N°83381
De: Manoel Hygino Data: Segunda 18/6/2018 06:35:51
Cidade: Belo Horizonte

Stalin, mais uma vez

Manoel Hygino

Enquanto se busca identificação e prisão dos responsáveis pelas dezenas de ataques a bancos e estabelecimentos públicos no Brasil, bem como do “incendiamento” (a palavra é pouco usada cá no Brasil) de coletivos, as atenções se voltam para a Copa Mundial de futebol, na Rússia, mas sem o entusiasmo de outras competições. Pudera! Depois do fracasso de quatro anos atrás, em nosso próprio terreiro, não mais se tem a confiança anterior, embora não tenha fenecido a esperança.
Não sei se de propósito, São Paulo exibe “A morte de Stalin”, uma comédia um tanto sem graça, que – na opinião do crítico Inácio Araújo – é “uma maneira de contar uma história, não raro, escabrosa de maneira agradável”. Nem poderia ser de outro jeito e maneira, se considerar que o filme é britânico, com humor britânico, de modo que só se percebe “que se trata de uma comédia quando já se passou um terço de duração”.
Quem viu o filme comenta que, no princípio, Kruschev descreve, aos risos, como matava alemães presos após a batalha de Stalingrado. Não era motivo de riso, mas as lideranças políticas russas tinham sua maneira de ver e sentir.
Ademais, o final de vida do poderoso líder soviético já foi relatado inúmeras vezes e com inúmeras versões. Há exatamente três anos, por exemplo, lançou-se aqui o livro “A morte de Stalin”, sobre o episódio, em quadrinhos, traços e textos simples, tradução da publicação francesa.
Apresentado originalmente em Paris, em 2014, o livro mereceu prêmio como de melhor HQ no festival “Encontros com a História”. A obra narra em tom de sátira o clima de conspiração na União Soviética com o desaparecimento do líder, em 1953. Mas como teria sido mesmo a morte de um dos homens mais poderosos do mundo do pós-guerra? Enfim, Stalin era durão, porque duríssimo, exercia policiamento rigoroso sobre os que poderiam pretender sucedê-lo, enfim, sobre todo cidadão russo. Não se esquecerá da incessante perseguição ao seu principal adversário, Leon Trotsky, assassinado no México, com uma picareta de quebrar gelo, em 1940.
O domínio de Stalin, sucessor de Lênin, era ilimitado. Edward Radzinksy, autor de mais de um livro sobre períodos marcantes da Rússia, com o novo regime, descreve o final. Teria sido estrangulado por Kruschev, Beria e Malenkov. Nada disso, porém, correspondeu à verdade. Segundo Radzinky, o líder faleceu em consequência de um derrame, Acidente Vascular Cerebral, um AVC fulminante.
Svetlana, a filha, conta: “ele abriu seus olhos pela última vez. Sua aparência estava desfigurada. De repente, sua mão se levanta, parecia querer golpear algo no ar ou nos ameaçar. No momento seguinte, seu espírito, após um esforço final, rompe de seu corpo”.
Não só Radzinski considera que Stalin fizera nascer nas pessoas o sentimento de que eram vitoriosas, porque tinham uma sociedade única, como nunca houvera. Os muitos autores são unânimes: suas regras ninguém ousava desafiar e quem tentava não sobrevivia. Centenas de personalidades foram eliminadas, bem como mais de 5 milhões de famílias camponesas. I. Rybin e Dimitri Volkogonov contam não muito diferente: Stalin fora encontrado estatelado no chão, só de camiseta, calças e pijama. Não conseguia falar, mas levantava a mão. Às 5h50, em 5 de março de 1953, morre.

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Mensagem N°83380
De: Agns Data: Sábado 16/6/2018 18:14:04
Cidade: Diadema  País: Brasil

O Rádio e o apresentador

Entre as grandes mudanças do mundo, uma delas que se destacaram foi a invenção do rádio, antecedida pelos códigos morse clicados nos aparelhos telégrafos.
Toda invenção não seria brilhante, se as transferências de ondas sonoras não estevissem recheadas de palavras, gestos e expressões que cativam, até nossos dias, ouvintes ao redor do mundo.
Por tanto, aqui estou para expressar as grandiosidades, que julgo merecedoras, no que tange o sistema de comunicação desta Emissora, a 98 FM (98 Mhz de frequências Moduladas) da cidade de Montes Claros, MG.
Já se vão alguns meses, que tive o privilégio de descobri o sinal desta enmissora, através da Internet, vivendo eu aqui nesta grande São paulo. E para minha surpresa, não é só São Paulo que gera ótimos programadores/Locutores,
Mas Brasil a fora encontrei o Fábio e a Angela Nobre, que não mais deixei de estar presente, sempre que posso, para ouvi-los, e noto que estes conseguem fidelizar os ouvintes, pois, programação pós programação... lá estão os mesmos nomes a ouvi-los e até nas madrugadas. Trabalho na telecomunicação e gravadoras há anos, e conheço de dicção e timbres de vozes bem como aqueles que sabem ter carisma com seu público.
Parabéns, diretoria dessa rádio, por escolher excelentes pessoas que se dão ao ouvinte, pelo amor de fazer rádio.

Sincerely,
Agnaldo Silva (Agns)

São Paulo, SP

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Mensagem N°83379
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/6/2018 07:28:30
Cidade: Belo Horizonte

A violência pré-banalizada

Manoel Hygino

O escritor Emanuel Medeiros Vieira, nascido em Santa Catarina, caminhante pelo Brasil e fora dele, reside agora, novamente, em Brasília, onde goza de simpatia e bom relacionamento. Vai enfrentando, estoicamente, o câncer que só consegue vencê-lo em determinados momentos do dia, impedindo-o de dedicar-se à missão: escrever.
Não desanima, e seus textos e poesias valeram-lhe indicação pela Associação Internacional de Escritores e Artistas, IWA, ao Nobel de Literatura, sobre o que falarei proximamente. Enquanto fluem os dias, dolorosos para Emanuel, ele faz reflexões e lembra os anos de chumbo, quando preso e torturado pela revolução ou ditadura militar.
Em fevereiro último, em bom instante de saúde, Emanuel me encaminhou e-mail sobre a Campanha da Fraternidade 2018, promovida pela Conferência dos Bispos do Brasil, com temas “Fraternidade e Superação da Violência” e “Vós sois todos irmãos”. Na oportunidade, o presidente da entidade, cardeal Sérgio da Rocha, de Brasília, afirmou: “os grupos sociais vulneráveis são as maiores vítimas da violência”.
O alto dignitário ressaltou que as várias formas de violência no Brasil são praticadas contra os negros, os jovens e as mulheres, mas descreveu também que “a corrupção é uma forma de violência e ela mata”. “Ao desviar recursos que deveriam ser usados em favor da população, os políticos acabam promovendo uma outra forma de violência contra o ser humano, a miséria”, embora o escritor enfatize que não somente eles (políticos) são responsáveis.
Concorda com Dom Sérgio, que acentuou ser “um equívoco achar que superaremos a violência, recorrendo a mais violência”. Na oportunidade, Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, catarinense de Brusque, apelou: “vamos trabalhar para que a cultura da paz prevaleça e a gente viva num mundo onde, ao menos, haja respeito mútuo”.
O poeta comentou: “o que acaba com a autoestima de um povo é a falta de conhecimento e ignorância”. Além da falta de fibra, “essa carência de solidariedade, essa obsessão por engenhocas eletrônicas, sem nenhum controle do instinto (já está em Freud: “a violência: inata do ser humano só pode ser coibida pela lei”).
Quase finalizando: “a violência banalizada em todos os lugares, nas escolas, o império do tráfico, a falência e comunicação entre pais e filhos, o sonho de ser modelo ou atriz, vai gerando uma sociedade de sonâmbulos morais”.
Sente-se ainda prisioneiro na cadeira de tortura, em que havia um crucifixo na parede. O militar sem farda o olha e aconselha: “pede para Ele; Ele te salvará?”, perguntou, num sorriso cínico. Cristo quieto na cruz. O homem musculoso ligou a máquina: gritos, mais gritos, só gritos. O minuto parecia uma hora, ou a eternidade toda. O Crucificado em silêncio. Um guarda no térreo berrou eufórico: “gol do Corinthians”. O Doi-Codi era no bairro chamado Paraíso.
Introduzido no carro para transferência. Os agentes gritavam, “saiam da frente, são terroristas”, e as pessoas olhavam horrorizadas. Um agente disse: “não temos nada contra vocês. Se a revolução de vocês ganharem, pagando bem, a gente bate também naqueles que vocês mandarem.
O Crucificado? Perdi-o de vista. Talvez esteja numa igreja velha”.

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Mensagem N°83378
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/6/2018 07:40:29
Cidade: Belo Horizonte

Doenças sociais crônicas

Manoel Hygino

O mercado das drogas não foi afetado pela recente greve dos caminhoneiros. Não tenho conhecimento de qualquer tipo de prejuízo a ele causado, donde se pode talvez concluir que ele é mais forte do que os demais. Banana e batata faltaram em todas as grandes cidades. Os estupefacientes, não.
O professor Antônio Álvares da Silva, de nossa UFMG, Escola de Direito, já focalizou o problema mais de uma vez. Mais recentemente, comentou-se amplamente a legalização das drogas, sem qualquer medida prática. O próprio médico Drauzio Varela, muito conhecido no Brasil por suas sucessivas aparições na televisão, é enfático: “o uso frequente da erva agride artérias e predispõe a infarto, derrame cerebral e isquemia transitória. Maconheiro é louco para dizer que maconha não vicia e nem faz mal”.
Acrescenta: nos Estados Unidos, país em que a maioria de estudos foram realizados, o conteúdo de THC na maconha apreendida aumentou de 3% nos anos 1980 para 12% em 2000. Mas o aumento da concentração do componente ativo dificulta ainda mais a interpretação dos estudos sobre os efeitos do uso prolongado.
THC é o tetrahidrocanabinol, que expõe mais as pessoas aos insultos ambientais e drogas, entre as quais se inclui da fase pré-natal aos 21 anos de idade, quando o cérebro está em estado de desenvolvimento ativo. As consequências são muitas, como os transtornos mentais, na performance escolar, em acidentes e doenças pulmonares e câncer.
O próprio médico indaga: “e sobre os efeitos benéficos da maconha, nenhuma palavra? Lamento desapontá-lo”.

Mas, como se fora interlocutor, o professor Antônio Álvares esclarece: 1 – As drogas são responsáveis por maior parte da criminalidade no mundo atual, principalmente nos países em desenvolvimento. 2 – O uso e o tráfico se transformaram em fator econômico, rentável como qualquer atividade econômica. “A melhor maneira de combatê-la ou pelo menos de controlá-la é mesmo a legalização das drogas. Lutar contra o visível e o concreto é muito mais fácil do que administrar o oculto e o imperceptível. Vendendo, é possível ao Estado um certo grau de controle e até de planificação da produção e do uso das substâncias nocivas”.
Será?
Reconhece Álvares que “o combate às drogas como crime é um fracasso em todo o mundo”. “Isto não significa que o direito abra mão de seus mecanismos sancionadores. Deles nenhuma sociedade até agora prescindiu”.
Vê-se como é complexa a questão. Terminando: “a sociedade ainda não encontrou uma solução razoável. Crimes e desvios de conduta são inseparáveis do ser humano”.
Como na medicina, há as doenças sociais crônicas, nunca podemos curá-las, mas temos de minimizar as suas dores e tratar os doentes que delas sofrem para que possamos viver juntos numa sociedade melhor”. Pelo menos isso, amenizar, enquanto se caminha para a solução adequada, que demorará muito, a despeito dos esforços.

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Mensagem N°83377
De: Polícia Militar Data: Terça 12/6/2018 10:40:00
Cidade: Montes Claros

No fim da tarde de ontem, 11Jun, um policial militar prendeu um infrator quando tentava roubar um comércio situado à av. Governador Magalhães Pinto, no bairro Vera Cruz. Segundo relatos de uma das vítimas, um funcionário do estabelecimento comercial, foi abordado por um homem que chegou de bicicleta, sacou uma arma de fogo e anunciou o roubo ao “caixa” e determinou aos clientes que lhes entregassem carteiras e celulares. No local havia um policial militar, em trajes civis, que, ao ser abordado, entregou os objetos. Porém, ao presenciar o autor apontar a arma para uma mulher, sacou sua arma, identificou-se como policial e ordenou que o infrator largasse a arma, o que não foi acatado, tendo aquele apontado o revólver na direção do policial militar, demonstrando intenção de atirar, fato este que obrigou o policial militar a efetuar 02 disparos em direção ao infrator, com vistas a cessar a injusta agressão. Mesmo após os disparos, o infrator novamente levantou a arma em direção às vítimas, tendo o policial efetuado mais um disparo, momento em que foi cessada a ação criminosa. O infrator foi atingido por um disparo na mão esquerda, abdome e face, tendo o policial militar, de imediato, acionado o SAMU para socorrimento do ferido, que foi encaminhado ao hospital, onde permaneceu sob cuidados médicos e escoltado. O homem, identificado como (...)., de 22 anos, cumpre pena por roubo à mão armada e foi beneficiado com saída temporária, estando sua volta ao presídio marcada para o próximo dia 14/06/2018. Durante o registro da ocorrência, os policiais foram procurados por outra pessoa que afirmou ter sido vítima de um roubo ocorrido naquele mesmo dia por aquele infrator. Perícia técnica foi acionada e esteve no local. O revólver cal. 32, utilizado pelo infrator, foi apreendido e colocado à disposição da Justiça.

***

Polícia Militar -A Polícia Militar prendeu, na madrugada de hoje, 12Jun, uma mulher suspeita do cometimento de um homicídio ocorrido às 04h40, à rua N, no bairro Jardim Eldorado. Policiais militares foram acionados a comparecer no local dos fatos onde, segundo relatos de testemunhas, ocorria uma briga, tendo a guarnição policial se deparado com um homem (32 anos) caído no chão (quintal da residência) e uma mulher (26 anos) debruçada sobre ele, aos prantos. Imediatamente os policiais acionaram equipe do SAMU que ali compareceu, realizou seus trabalhos, porém, o homem veio a falecer com uma perfuração no peito, proveniente da utilização de uma faca. A mulher, identificada como (...)., companheira da vítima, relatou que, na noite anterior, ela e seu companheiro (com o qual vivia há aproximadamente 10 meses) fizeram uso de bebida alcoólica e, na madrugada, ao ser agredida por ele, armou-se com uma faca e, ao empurrar o amásio contra a parede, a faca penetrou no seu peito, momento em que ele saiu em busca de ajuda, vindo a cair no quintal. Ainda conforme a mulher, esta, ao perceber a situação, passou a gritar pedindo socorro e se posicionou sobre o corpo visando estancar o sangramento. Diante dos fatos, a mulher foi presa e colocada à disposição da justiça, junto à arma utilizada na prática do crime, e o corpo foi liberado para a funerária.

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Mensagem N°83376
De: Polícia Militar Data: Segunda 11/6/2018 07:03:25
Cidade: Belo Horizonte

Polícia Militar - Polícia Militar registra acidente de trânsito com vítima fatal - A Polícia Militar ontem, 10, por volta dos 05 minutos, compareceu na Rodovia MGC 122, Km 19, onde, segundo informações ocorrera um acidente de trânsito envolvendo um ônibus da Prefeitura Municipal de Espinosa. No local localizaram o micro-ônibus Marcopolo Volare, cor branca, placa HMH-1309, sinistrado na pista, e 01 (uma) vítima sob uma das rodas traseiras do veículo. De imediato, os policiais militares auxiliaram no socorro às vítimas, preservaram e sinalizaram o local, e solicitaram apoio da Polícia Rodoviária. O veículo, por haver ficado atravessado na via impedindo o fluxo de veículos nos dois sentidos, com perigo de provocar outros acidentes, após o registro fotográfico, foi retirado do local, desobstruindo a pista. Perícia foi acionada, contudo, não compareceu haja vista a retirada o veículo do local. Ao ser questionado sobre a causa do acidente, o seu condutor, identificado como P. C. L., 46 anos, relatou que poderia “ter dormido ao volante”; considerando a necessidade de adoção dos procedimentos de praxe, no local do acidente, ao procurá-lo novamente para realizar o teste de bafômetro e colher mais informações sobre o acidente, este, temendo por represálias, havia saído do local e não foi localizado; segundo informações os passageiros são pacientes que fazem tratamento de hemodiálise nesta cidade. O veículo, micro-ônibus, por se achar devidamente licenciado, foi liberado para funcionária da Prefeitura, responsável pelo transporte dos pacientes. Após normalizar o fluxo de veículos na via deslocaram ao HPS para colher mais informações sobre as vítimas. No HPS foram informados que haviam 11 (onze) passageiros e o condutor; sendo 03 (três) fatais, identificadas como A. R. A., homem de 30 anos, que faleceu no local; A. L. C., homem de 49 anos; e R. T., homem de 51 anos, que não resistiram aos ferimentos; 04 (quatro) com ferimentos graves, identificadas como A. T. C. S., homem de 75 anos; J. R. F., homem de 30 anos; R. T., homem de 42 anos; e V. A. B., mulher de 67 anos; e 03 (três) com ferimentos leves, identificadas como E. S. O., mulher de 76 anos; J. P. F. T., homem de 34 anos; e A. L. S., mulher de 43 anos; a passageira, identificada como M. F. O., 23 anos; e o condutor, não tiveram ferimentos. Segundo o condutor, por meio de contato telefônico, informou que o veículo apresentava problema na direção e que perdeu o controle vindo o veículo a capotar.

***

Estado de Minas - Micro-ônibus que transportava pacientes capota, mata três e deixa feridos graves em Minas - Luiz Ribeiro - Três pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas em grave acidente com um micro-ônibus, ocorrido na MGT 122, perto de Espinosa, no extremo Norte de Minas, no final da noite de sábado. O veículo, que pertence à Secretaria Municipal de Saúde de Espinosa, transportava pacientes renais, que retornavam de sessões de hemodiálise em Janaúba (na mesma região). O acidente aconteceu por volta das 23h35m, no Km 19 da MGT 122, a 19 quilômetros de Espinosa. De acordo com a Polícia Militar, o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção. O veículo saiu descontrolado, bateu no barranco e capotou na pista. Morreram na tragédia os passageiros Ademir Lopes Cruz, de 26 anos, Romilton Tolentino, de 53; e Anderson Rodrigues de Assis, de 30. Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), que mobilizou equipes das suas unidades dos municípios de Espinosa, Monte Azul, Gameleiras, Mato Verde e de Montes Claros. Dos 11 feridos, sete tiveram lesões graves e foram encaminhados para hospitais de Janaúba e de Montes Claros.

***

Hoje em Dia - Capotagem de micro-ônibus com pacientes de hemodiálise deixa três mortos e 11 feridos em Espinosa - Janio Fonseca - Três pessoas morreram e 11 ficaram feridas em um acidente com um micro-ônibus, no fim da noite desse sábado (9), na MGC-122, em Espinosa, no Norte de Minas. O veículo, que pertence à Prefeitura de Espinosa, transportava pacientes com insuficiência renal que voltavam de Janaúba, na mesma região, onde realizaram sessão de hemodiálise. De acordo com a Polícia Militar (PM), o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção, o veículo saiu da pista, colidiu com um barranco na lateral da pista e capotou, ficando atravessado na estrada bloqueando o trânsito nos dois sentidos. Ainda de acordo com a PM, uma pessoa morreu no local, outra faleceu a caminho do hospital e a terceira morte aconteceu quando o passageiro já estava hospitalizado. Além das vítimas fatais, mais 11 pessoas, incluindo o condutor, se feriram e foram socorridas. Segundo a polícia, em depoimento aos militares, o motorista disse que o veículo estava com problemas na direção (sentia o volante tremendo em suas mãos), mas não tinha certeza se tinha dormido enquanto dirigia. Os policiais foram até o hospital, tomaram o depoimento dos passageiros, e encaminharam a ocorrência para a delegacia de Polícia Civil de Espinosa realizar a investigação.

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Mensagem N°83375
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 10/6/2018 14:05:32
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

QUANDO AS LEIS E NORMAS DO MEIO AMBIENTE AMEAÇAM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

No inicio do século 21 escrevi um artigo cujo titulo - “Meio ambiente: Moda ou Necessidade” – Foi bem comentado!

Preservar o meio ambiente era, e é, uma necessidade, mas, alguns técnicos e “ambientalistas” ligados às instituições governamentais e “NÃO” governamentais - ONGs (na VERDADE ONGs são governamentais), pois, sobrevivem de recursos dos governos e TACs, passaram a entender que Meio Ambiente é moda. - Hoje, nem todos! Mas, a maioria entende que é uma forma de faturar ($$) por meio de recursos do Ministério, Secretarias, Fundos e os TACs – Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental.

Não sou jurista, todo mundo sabe que o meu métier é com o meio ambiente – 42 anos – 37 só na empresa que trabalho – por isso, não vou esmiuçar o parágrafo 3º do artigo 225 da Carta Magna e nem da Lei n°.9.605/98 pois, a “ciência da lei”e suas discrepâncias doutrinárias que, são sentidas no dia-dia das pessoas. Porém, o tal TAC veio oficialmente como um meio alternativo de resolução, devido a retardamento dos processos na justiça comum. Assim, o TAC desafoga esta máquina judiciária.
Alguns TACs aplicados pelo O Ministério Público do Meio Ambiente são equivocados, não por que a promotoria tem a intenção de prejudicar a pessoa jurídica ou física, mas, pelo fato que a EQUIPE de peritos contratada para as perícias de campo nem sempre conhece profundamente do ramo ou NÃO é imparcial. Aí, parte para o princípio da dúvida x lei, ou seja: emitem relatórios tendenciosos e sem embasamento, e vai para o caminho mais curto. “EM CASO DE DÚVIDA, APLICA-SE A LEI”.
Neste caso, o empreendedor é obrigado pagar cifras que inviabilizam sua planta, além de parte do dinheiro das compensações ambientais que vai para ONGs que as consomem em projetos infrutíferos.
Eu sempre digo subjetivamente. - O direito penal age tardiamente, depois que o dano ambiental ocorreu, NÃO trazendo nenhum beneficio à natureza.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:

Sou Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) estamos programados para participar da campanha "EU VIRO CARRANCA PARA DEFENDER O VELHO CHICO" - 16 E17 DE junho de 2018 - Januária/MG.
O objetivo é conscientizar a população sobre a preservação chamar a atenção de todos para os graves problemas enfrentados pelo Rio e sua Bacia, e para a necessária e urgente revitalização.
REVITALIZAÇÃO. Como está apregoada na palavra, é uma ação para o retorno da vida. No caso do “Velho Chico” é como um antídoto que permite suscitar as pessoas o amor ao rio e a confiança na infinita misericórdia dele.
As águas do Rio São Francisco embasada na consciência cidadã tem uma importância histórica, além da cultura do povo ribeirinho. Portanto, todo ano é assim: Sai governo, entra governo e as discussões são as mesmas.
Em nossas assembleias nos Comitês e nos Fóruns repletos de pesquisadores, lideranças empresariais, jornalistas técnicos e especialistas, representantes de instituições públicas e privadas de todas as esferas, envolvidas na proteção do “Velho Chico”, sempre divergiram com relação às ações para revitalizar e conservar. Sabemos que quem revitaliza uma bacia hidrográfica é a maior das ações da natureza. A chuva! Gastar milhões e milhões de dólares ou reais nas bacias dos afluentes do rio e sua calha principal com dinheiro dos TACs e emenda parlamentar e rubricas dos ministérios com projetos demagogos; não resolve! Seriam importantíssimos os governos aparelhassem os órgãos gestores e fiscalizadores. Estamos vivendo um momento de “poesia” e de “gato e rato”. É só apreensões, multas TACs.
Transformar os órgãos fiscalizadores em FABRICAS DE MULTAS não é revitalizar uma bacia hidrográfica não é defender o Meio Ambiente. É preciso fomentar reestruturando o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -IcmBio/Ibama - a Feam - IEF – a Policia do Meio Ambiente e a Agência Nacional de Águas – ANA.

- Reestruturar estes como? Aperfeiçoar a metodologia operacional com novas técnicas - aumentar o numero de fiscais, armas, veículos e a estrutura física administrativa, criar projetos e programas de educação ambiental com instrutores técnicos dos órgãos oficiais, Por fim! Melhorar toda a logística.

– E com qual dinheiro? - A princípio, com a mesma verba de doações, ou seja; com a venda das cargas apreendidas e os TACs. Nada de doações para organizações e associações.
A reestruturação dos órgãos é essencial para o governo federal, estadual se tornarem proativos e não ficar apagando fogo com a injusta indústria das multas. Estamos vendo aí todos os órgãos elencados sucateados. Depois destes órgãos revitalizados (estruturados), verão que somente as rubricas serão suficientes para manter os rios revitalizados, fiscalizados.

Em suma: Atualmente, a morosidade e o custo do licenciamento do empreendimento, as compensações ambientais impostas pelas leis ambientais, a falta de compreensão com os empreendimentos sustentáveis e o excesso de TACs são uma tranqueta para o desenvolvimento sustentável.

Um exemplo é a Barragem no Rio Jequitaí; os custos das compensações ambientais e do licenciamento já chegaram ao dobro do custo da obra. Olha! É um empreendimento altamente sustentável; vai impulsionar a economia nortemineira com projeto de irrigação – geração de energia – lazer e abastecimento público - geração de empregos e o avanço da qualidade de vida das pessoas.
Outro exemplo é o Sistema de captação e tratamento de água do Rio Pacuí – já quase pronto – e o breve Sistema do Rio São Francisco para Montes Claros que entrará agora na pauta das discussões, são uns exemplos de “Desenvolvimento Sustentável”.

Além de robustecer a qualidade de vida da população e o avanço do desenvolvimento industrial irão garantir as vazões ecológicas dos rios explorados.
Muitos precisam ter consciência que, para construir o nosso Meio Ambiente Artificial (residências; barragens hidrelétricas e de abastecimento; condomínios; expansão e mobilidades urbanas das cidades e Etc...) é preciso bambolear o Meio Ambiente Natural. É indubitável que tem que ser de forma sustentável! Não podem é, tentar embargar, virem com movimentos hilários ou apresentar estudos (Ctrl C – Ctrl V) fundamentados nas políticas do xiismo ambiental.

Não quero ser Provedor-mor dos defuntos e Ausentes defendidos no Congresso acéfalo e daqueles que tiveram seus cérebros irrigados pela uma “educação ambiental” anêmica por certos instrutores bisonhos – leis e normas injustas para o desenvolvimento, mas, que posso defender e proteger o Meio Ambiente com conhecimento.
Não podemos é acabar com os patrimônios naturais como: O Parque do Peruaçu e Lapa Grande do modo que fizeram com o Morro Dois Irmãos (nosso símbolo e naturalis hereditatem), e a Serra do MELO que sofre com as casas e mansões ascendentes aos seus paredões e os fogos constantes-

Montes Claros está perdendo muitas indústrias e outros empreendimentos devidos o excesso coações e requisições por parte dos poderes.

Estamos ficando para trás! 10/06/2018

(*) José Ponciano Neto: Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Membro da Câmara Consultiva Regional (CCR) Alto São Francisco SF01 – Membro do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE MONTES CLAROS – Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Sempre Vivas _ CONVIVAS em Diamantina.

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