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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024
 

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Mensagem: Cultura barranqueira Contou-me o saudoso Ivo das Chagas, professor emérito da UNIMONTES, que em determinada época, não muito remota, para a implantação do Projeto Museu do São Francisco, uma comitiva de doutores foi organizada em Belo Horizonte, para percorrer o Vale do rio São Francisco, conhecer a realidade regional e propor a redenção do rio. Os sábios integrantes do cortejo traziam, em suas bagagens culturais, a ideia de que o homem sertanejo, além de analfabeto, era ignorante. Em razão dessa assertiva, os participantes foram alertados de que deveriam esquecer o vernáculo, utilizando-se de uma linguagem em nível do nois foi e do nois vai, que seria a única que o barranqueiro haveria de entender. Em um dos primeiros municípios visitados, na histórica Vila Risonha de Santo Antônio da Manga de São Romão, depararam-se os eruditos com pessoas que manejavam com mestria a língua pátria e que exibiam uma dilatada instrução, superior à que eles traziam. De plano, defrontaram-se com João Torres, um autodidata, que lhes ministrou verdadeira aula de cultura geral e local, informando-lhes a biografia de todos os membros da Academia Brasileira de Letras, que ele sabia de cor. João Torres descreveu a geografia e contou os anais históricos da região, além de discorrer sobre literatura nacional e de além-mar. Aprofundou-se em assuntos de natureza filosófica, que nenhum deles estava preparado para com ele questionar. Esta é uma realidade regional e, na mesma cidade de São Romão, nasceu a escritora e poeta Maria da Glória Caxito Mameluque, que integra com destaque o meio cultural, não só de Montes Claros, mas de todo o Norte de Minas, viúva do saudoso Dr. Pedro Mameluque Mota. Ela, na escolha nem sempre fácil de uma profissão, nos momentos de dúvidas e incertezas da juventude, não optou por uma profissão liberal, que lhe permitisse devaneios literários. Preferiu ser técnica. Graduou-se em Enfermagem pela PUC/MG. Exerceu a profissão com brilhantismo, mas logo veio o esperado: Graduou-se em Direito pela UNIMONTES. E não parou por ai, diplomou-se em Psicologia pelas Faculdades Integradas Pitágoras, com alguns cursos de pós-graduação. Essa a Glorinha Mameluque que integra os meios culturais de Montes Claros como estrela de primeira grandeza. Ela é membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras, da Academia Letras, Ciências e Artes do São Francisco e sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Foi a primeira presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros. Autora de dezoito obras literárias, publica com regularidade artigos pelos jornais regionais, com destaque pelo Jornal de Notícias e Gazeta, de Montes Claros, com participação nas Revistas periódicas do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Academia Montesclarense de Letras. Está presente em todos os livros editados pela Academia Feminina de Letras de Montes Claros

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