Mural

A entrada em operação da usina de Irapé melhorou a qualidadade da energia elétrica servida à população. Historicamente, ela sempre foi péssima, pois ficamos numa ponta de linha. Daí a queima constante de quipamentos, picos de energia, variação de tensão, etc. Outra melhora trazida por Irapé, até aqui, foi na quantidade de energia elétrica disponível. Falta agora o trabalho de atrair indústrias.Trabalho que não está sendo feito.

Aprimore esta informação, complete-a

Repito a mensagem para registrar minha tristeza, minha indignação e despertar a nossa conscientização.
Sou montesclarense há 33 anos, mas radicado há 7 em Santa Catarina. A cada 2 anos visito a cidade e minha família com aquela satisfação que todo mineiro tem de voltar à casa e rever e sentir coisas de mineiro. Com o passar deste tempo, porém, e na verdade num processo iniciado há mais tempo, vejo uma região inteira definhar. É simplesmente apavorante e inegável a decadência da região da qual Montes Claros é centro, O Norte de Minas. Não falemos aqui de tudo o que há de fabuloso na cultura, costumes e tudo o que há de bom. O que é alarmante é que uma situação de debilidade de sustentação sócio econômica que havia na periferia da região, envolveu este centro e agora o que se percebe é a comunhão da mesma situação em toda a região norte mineira. Falo isto como quem volta e vê uma situação que demonstra uma passividade escancarada das autoridades estaduais e municipais a começar pelos acessos ao estado. Do sul do país ao Norte de Minas, Minas tem disparado os piores acessos às cidades em termos de estradas. É lamentável e vergonhoso um estado com enorme importância histórica na configuração social e política do país viver tal situação. É visível o isolamento que a região está sofrendo devido a estes acessos e nada mudava até a operação eleitoreira "tapa buraco" do governo federal que acabou dando uma lambuzada em algumas estradas. A situação de violência é um mero sintoma de um diagnóstico que esta sendo negligenciado pelo Governo, lideranças municipais e também por nós. Temos que acordar.

Aprimore esta informação, complete-a

O LENDÁRIO PEDRIM DE ARAUJO

Corjesuense de primeira água, Pedrim de Araújo era de biótipo mignom, magrinho, bigode a Clark Cable, fala mansa e engraçada, como convém aos heróis campesinos. Olhar lateral e varredor, e nascido no tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça.
Dotado de excelente capacidade inventiva, criava o seu próprio universo em tons colorido Transformava a realidade em fantasia.
No dedo indicador da mão esquerda usava um anel, cuja pedra caiu e sumiu. Pois durante anos, até morrer, Pedrim usou esse anel incompleto com, apenas as garras vazias da pedra... Como Don Quixote tinha o seu cavalo Ronciante.
O de Pedrim chamava-se Fenomenal e era personagem de muitas histórias por ele contadas. “A partir de coisas simples do cotidiano ou em episódios de puro mistério, ele narrava os causos.” “Fenomenal é fantástico”, dizia.
Pontencializava a alegria dos que o cercavam, dos que o procuravam para dois dedos de prosa, O resultado era sempre uma história engraçada.
Assim em 1960 o Fenomenal desaparecera. Na busca através de matas, rios e serras, ele penetrou tão longe no insólito sertão que foi parar na entrada do Inferno. Lá encontrou alguns corjesuenses já falecidos, com os quais conversou.
Asmondeu, capeta chefe e diretor executivo daquele lugar tenebroso e por pura inveja, se apossou do seu cavalo.
Sela de couro de dragão, presilhas e arremates de ouro puro, iniciais cravejadas de diamantes, arreios trançados com fios do cabelo de Messalina, e o freio de boca, feito do osso da tíbia de Adolfo Hitler!
Certa feita, quando se encontrava perdido na mata. Já noite alta, estando cansado, o nosso herói dependurou os punhos de sua rede de dormir em alguns galhos no escuro.
Ele mesmo sem nada ver os colocou nos chifres de dois bois carreiros de sua propriedade, que coincidentemente por lá pastavam. Os animais, o reconhecendo, o levaram de volta para casa, tomando o cuidado de manter a rede esticada durante o percurso, assegurando-lhe assim o sono tranqüilo.
Numa caçada, achou um pote de barro antigo cheio de pepitas de ouro e pedras preciosas.
Enquanto viveu, não mostrou a ninguém o achado, evitando a inveja. Em outra ocasião descobriu por dentro das roças um caminho entre Coração de Jesus e Montes Claros. Fazia o percurso no galope do Fenomenal em quarenta minutos, chegando à sua casa com os pães comprados na Padaria Santo Antônio, ainda quentes.
Sua criação mais notável se deu com um avião DC-3 “motor a toda” que parara em cima do seu telhado. O piloto colocou a cabeça para fora, e o reconhecendo falou: os instrumentos de bordo não estão funcionando! Pra que lado fica Diamantina, seu Pedrim? Ele apontando o rumo com a mão falou: É pra li!

Aprimore esta informação, complete-a

Tenho saudades de montes claros. Desde de que aí cheguei, tomei-a como minha terra querida.
Hoje, distante em Alegria-rs, nao deixo de sonhar com suas ruas estreitas, seus casarios antigos, meus amigos, minha mulher e filha.
Saudades nao me faltam.
Ulisses

Aprimore esta informação, complete-a

Quero parabenizar a conterrânea da mensagem 20360, Marize Souto, primeiro por ser de Miralta e depois por mãe do Vinicius e além de tudo ser irmã do meu amigo Getúlio Gente finissima. Miraltense só faz alegria. Para quem não sabe Miralta é o distrito mais velho de Montes Claros.

Aprimore esta informação, complete-a

27/01/07 - 7h - Menino de 14 anos que fazia "arara" com tesoura na mão atrai raio e é fulminado por ele, em Buriti da Boa Vista

Esta notícia, na sua toda singeleza, é um conto de Guimarães Rosa

Aprimore esta informação, complete-a

Nome: Ricardo
E-mail: ricktom@gmail
Cidade/UF: Araxá/MG
Mensagem: Um aló p minha terra querida, para todos meus amigos cm muita saudade. ouvindo pela net. Valeu!!!!!!!

Aprimore esta informação, complete-a

Cabe poesia triste, de um poeta-menino, romântico, para a alma alegre de Nice?
(Álvares de Azevedo morreu aos 21 anos. É o gênio da poesia brasileira e esta, creio que sim, pode ser sua mais bela página:)

"Lembrança de morrer

No more! o never more!
SHELLEY.

Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
— Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh`alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade — é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade — é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos — bem poucos — e que não zombavam
Quando, em noite de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo....
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha
Que minh`alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d`aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua prantear-me a lousa!"

Aprimore esta informação, complete-a

"10º BATALHÃO PREPARA OPERAÇÃO INÉDITA PARA INICIAR 1º FEVEREIRO
O Comandante do 10º BPM está implantando Estratégias para 2007 que prevê a manutenção de intensa atuação operacional, incluindo algumas novidades importantes. De acordo com o comandante “o trabalho da Polícia Militar somado aos esforços dos demais órgãos e instituições farão com que o ano seja ainda melhor que 2006, que encerrou com uma redução de 16,21% do índice de crimes violentos, em relação a 2005”.
O Batalhão iniciou ontem a primeira de uma série de operações policiais objetivando reforçar o combate à criminalidade na cidade de Montes Claros. As primeiras ações consistiram de blitzen de trânsito, tendo como alvo as motocicletas e o emprego dos policiais que trabalham na administração, suspendendo assim o atendimento ao público nas quintas e sextas feiras.
Na próxima semana além de continuar com o reforço no emprego de policiais na rua, o Batalhão realizará outras duas operações que serão especificadas oportunamente
O Comandante do Batalhão ressalta que a grande expectativa está concentrada em uma das operações que iniciará na próxima 4ª feira – dia 1º fevereiro. “Será uma atuação inédita na cidade, que certamente promoverá grande repercussão na população. A expectativa é a obtenção de resultados positivos para a produção da segurança. Não podemos adiantar nenhum detalhe a fim de não frustrar os resultados.”

Aprimore esta informação, complete-a

Em que pese a seriedade da mensagem da Secretaria do Meio Ambiente do nosso município, a respeito de providências tomadas e setores responsáveis, quando diz "som automotivo ou de veículos de propaganda com uso de equipamento sonoro (Transmontes);" deve estar brincando com a população. Porque esse órgão, mais conhecido com "Transmultas", para tomar alguma providência com os camelos que vendem CDs e DVDs no centro, seria necessário que o carrinho do ambulante estivesse estacionado em local proibido e que o proprietário não estivesse perto, o que não acredito que ocorra, pois é assim que eles agem com os veículos automotores. A arrogância, por trás dos óculos escuros é de impressionar qualquer um. Alguns, do sexo feminino, devem se achar a Gisele Bundchen. A diferença é que ela não ameaça ninguém com um bloquinho nas mãos. E esse pessoal não está investido de poder de polícia. Já pensou se estivesse. Mas é como diz o ditado: "Tem gente que come caruru e arrota perú".
Mas a Bagdá do Sertão está caminhando a passos largos para se tornar conhecida, talvez mundialmente, como a capital da balbúrdia, do desrespeito às leis e ao poder do Estado. Lugar onde o cidadão comum, o cidadão de bem, só pode mesmo erguer as mãos para o céu e pedir proteção.

Aprimore esta informação, complete-a

"Nesta sexta-feira (26), em telefonema ao prefeito de Montes Claros, Athos Avelino, o vice-presidente da República, José Alencar, garantiu que a BR-135 será incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo presidente Lula na última segunda-feira (22). Inicialmente, a revitalização completa da rodovia, anseio antigo do Norte de Minas, não fez parte do texto original do programa entre os investimentos previstos para a região Sudeste. O problema foi resolvido no início da tarde desta sexta, em contato do vice-presidente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, após reivindicação do prefeito Athos Avelino nesse sentido.
(...). “A ministra Dilma me garantiu que a revitalização completa da parte Sudeste da BR-135, entre os municípios de Curvelo e Montalvânia, também está incluída no PAC, que já contempla a porção Nordeste da rodovia, do Sul da Bahia até São Luís do Maranhão”, reportou Alencar. (...)
. “Lula também me garantiu que a BR-135 será tratada com absoluta prioridade. Ele tem pleno conhecimento de que estamos diante de um problema antigo, que precisa ser resolvido com rapidez, eficiência e qualidade”, afirmou. (...)"

Aprimore esta informação, complete-a

SONORAS QUEIXAS


E pensar que - até pouco tempo atrás - havia quem reclamasse do som de um velho eixo encontrando-se com um voltear sem fim da roda do carro de boi, atiçado um pouco mais por uma solução de óleo de mamona pingando eficaz e homeopaticamente no mesmo lugar , aumentando o ranger que logo virava cantoria , subindo e descendo vagarosamente todas as ladeiras que encontrasse pela frente.

Subidas , descidas e vencidas, nas voltas e de novo nas idas, ruim para alguns ( de pouca paciência), bons para outros, de boa vontade e de bem com a vida.

A queixa do som alto sempre existiu.

Dos passarinhos que trinavam bonito nas gaiolas dos vizinhos.

Do canto dos galos mais machistas que acordavam cedo já pensando nelas. E elas (as galinhas) adoravam.

Dos gatos de rua apaixonados e seus bacanais noturnos, de escandalosas mordidas, frenéticas unhadas e histéricos miados.

Dos cachorros mal educados e seus latidos de todas as madrugadas, principalmente nas madrugadas de sextas e sábados, quando se, em sendo trabalhador, precisava-se dormir até mais tarde.

Mas tudo era natural e acabava se acostumando.

Hoje, em qualquer lugar que se vai este apocalipse sonoro nos acompanha.

Até na praia, onde se pensa ir - após um ano de sacrifício – atrás de um pouco de paz e quietude que o mar – antigamente - nos oferecia, a invasão dos ritmos duvidosos - e sua licenciosa desarmonia - leva-nos a crer que somos meros estranhos nesta terra que já foi nossa.

Na mesma moeda, em alto e bom som.

Reclamem.


Abraços a todos.


Flavio Pinto

Aprimore esta informação, complete-a

Mais um mel de coruja

Waldyr Senna Batista

Pelo visto, houve excesso de empolgação, com evidente inspiração eleitoreira, na divulgação de informação atribuída ao vice-presidente José Alencar, de que o presidente Lula da Silva determinara a liberação de recursos para a reconstrução da BR-135, trecho de Montes Claros até o trevão de Curvelo. A notícia dava conta de que o vice-presidente telefonara ao presidente, que estava descansando na praia, e transmitiu a ele o apelo para a recuperação da rodovia, tendo recebido a recomendação de levar o assunto ao ministro dos transportes para as devidas providências.
A notícia era tão auspiciosa, que a imprensa local não conteve a euforia e estampou a manchete definitiva: “Lula manda liberar recursos para a BR 135”.
Era um autêntico presente de natal que chegava nos primeiros dias do ano novo e que, por isso mesmo, deveria ter levantado suspeitas. Para uma região que padece de eterno abandono por parte dos governos, era particularmente surpreendente que, com os gabinetes de Brasília fechados, todo o mundo em férias, decisão tão importante estivesse sendo tomada pelo presidente da República. Que dava para desconfiar, dava, mas ninguém ousou tanto.
Louve-se as boas intenções de alguns grupos regionais que, após a eleição, se atribuem poderes de interlocução privilegiada com o presidente reeleito, alegando terem garantido a ele votação só comparável a resultados obtidos em estados nordestinos. Isso, no entendimento de vários políticos norte-mineiros, lhes dá o poder de terem atendidas todas as suas reivindicações. Basta telefonar.
Uma conclusão quase ingênua, que basicamente parece ignorar que a eleição de Lula não se deveu a políticos ou a partidos. Ele foi reeleito por ser o mito que é, não havendo a rigor nenhum comprometimento de sua parte com grupos que fazem a política provinciana no país. Ele só não poderia dispensar o concurso dessas facções devido às circunstâncias que diferenciam o Brasil da Venezuela, da Bolívia e do Equador, onde vicejam os aprendizes de ditador. Aqui, o presidente tem de se valer da coalizão partidária para ter respaldo no congresso nacional.
Se havia motivos para desconfiar de que não houve a ordem para a recuperação da BR-135, o lançamento do PAC ( plano de aceleração do crescimento), na última segunda-feira, eliminou quaisquer dúvidas. Nele não figura nenhuma rodovia federal existente em Minas Gerais, o que levou o governador Aécio Neves a protestar: “Lamentavelmente, o estado com a maior malha rodoviária federal do país, em estado de calamidade, não tem a previsão de investimentos”. E, entre elas, citou os trechos de Montes Claros a Curvelo; de Montes Claros à Rio-Bahia; e a Br-365, de Patos de Minas a Uberlândia.
Assim sendo, cabe a quem, inadvertidamente, anunciou a ordem de liberação de recursos, que não houve, explicar de onde partiu a falsa informação, que põe em xeque a credibilidade do vice-presidente José Alencar. Presidente algum mandaria liberar recursos nesse montante, por telefone, estando em trajes de praia e num momento em que nem se lembrava do seu slogan de campanha que falava em trabalho.
Não tendo constado do PAC – que decepcionou pela fragilidade – a BR-135 poderá ganhar, no máximo, mais um mel de coruja com que são disfarçados os buracos. Para isso não seria necessária a intervenção dos grandes eleitores de Lula...

Aprimore esta informação, complete-a

Para João Pereira de Paula mensagem 20.356

João, como vc,visito este site todos os dias. A sua Paris vai bem, hoje com vida própria e em pleno desenvolvimento. O negócio ali é acima de tudo pecuária como vc deve saber, hoje em dia esta entrando tambem na lavoura de cafeira.
A brincadeira inicial sempre faço com amigos que tem negócios no município.
Depois da emancipação politíca Patis virou Paris.

Aprimore esta informação, complete-a

Titulo da notícia: Cruzeiro vence São Paulo nos pênaltis e conquista título inédito da Copa São Paulo
E-mail: [email protected]
Comentário: estou duplamente feliz. com essa vitória do cruzeiro na copa são paulo . primeiro que sou cruzeirense desde pequena segundo por ser mãe de uns dos atletas que conquistou esse titulo para nós mineiros.estou falando do vinicius silva souto lopes, moro em miralta- montes claros. é uma emoção muito grande

Aprimore esta informação, complete-a

Titulo da notícia: Time português pode levar 3 jogadores do Cruzeiro
E-mail: [email protected]
Comentário: Se confirmar a transferência destes três jogadores celestes para o Nacional da Ilha da Madeira, eles irão encontrar o montesclarence Alonso, que também foi atleta do Cruzeiro.

Aprimore esta informação, complete-a

Sou mineiro! nascido em Patís e tenho muito orgulho disso, moro na cidade de Campinas/SP desde 1962, mais descobrí este site de Montes Claros que é uma delícia, sou um fiel leitor de todos os dias, pois considero Montes Claros uma verdadeira (METRÓPOLE)só que eu pediria por favor á algüem influente aí e que tenha conhecimento das coisas de (Patís) que escreva alguma coisa sobre a mesma neste mural que eu agradeço e terei um grande praser em ler, ou mande direto para o meu e-mail que é([email protected]) Muito obrogado e um forte abraço a todos da minha maravilhosa terra.

Aprimore esta informação, complete-a

(...). Há cerca de um mês testemunhei a abordagem de fiscais da Prefeitura tentando coibir o barulho (das carrocinhas de cds) e presença em cima das calçadas, atrapalhando o trânsito de pedestres. Os fiscais foram ameaçados pelos ambulantes que logo se reuniram numa pressão temerosa. Como disse a Laura, nem os comerciantes podem reclamar que são ameaçados. É uma situação absurda e não justificada (...), mas as coisas estão indo longe demais, e já beirando a marginalização. A Prefeitura precisa tomar atitude mais enérgica contra esse caso específico.(...)

Aprimore esta informação, complete-a

Sobre a mensagem de barulho na cidade, os doentes nao estao so na Santa Casa. Pode haver doentes em casas, asilos, hoteis, pensoes, etc. Antigamente, as pessoas ouviam musica, a seu gosto, com o som que nao ultrapassava o limite de seus muros, muitas vezes do comodo da sala. Atualmente, as pessoas ouvem som que ultrapassa o limite de suas casas, bairros, etc. Nao somos obrigados a ouvir as musicas que o vizinho "gosta". Dedesto Calipso e todo sabado, sou obrigada a ouvir o mesmo cd o dia todo, durante o churrasco do vizinho. Ninguem mrece.

Aprimore esta informação, complete-a

A respeito da mens. 20322
Daniele Santos, voce mostrou que realmente tem uma boa educação ao se desculpar com os muralista que questionaram a sua primeira mensagem. Concordo com a maioria que som alto é uma falta de respeito com todos velhos e jovens. Mais tenho que comprimenta-la pela sua atitude de respeito com os muralistas. Parabens!!!!

Aprimore esta informação, complete-a

É com muito prazer, que acabo de ler nova mensagem de Daniele.
Ontem jovem rebelde, felizmente hoje jovem equilibrada, sensata, conhecendo e reconhecendo os absurdos cometidos contra os doentes da Santa Casa, em épocas de carnamontes. Parabens.

Aprimore esta informação, complete-a

A Polícia Civil, que esteve inerte em M. Claros nos últimos 10 anos, acordou com a chegada do novo delegado regional. Toda a população espera que as polícias venha em nosso socorro, pois estamos desarmados - desarmados pelo estado, enquanto os bandidos estão armados, livres e ousados... Foi uma longa espera (...)

Aprimore esta informação, complete-a

Eu não quis dizer que devemos continuar o som alto. Se vcs relerem minha mensagem vão saber que eu também não concordo com as festas de todo dia (ou mesmo apenas nos fins de semana) com sol alto. O que eu quis dizer foi que festas como Carnamontes e Axé Montes, ainda que com todos os problemas devem ser mantidos, não as festas em bairros residenciais, afinal, elas só acontecem uma única vez no ano (quanto ao problema dos doentes também acho que é um absurdo e talvez por essas críticas ele tenha mudado para um lugar menos populoso). Eu também odeio som alto, mas não vejo muito problema em conviver com ele no Carnaval. Ah, e para todos os muralistas que questionaram, eu tenho, sim, boa educação, a maneira como me expressei é que me fez mal compreendida. Acredito, ainda, que o respeito ao outro é o princípio mais elementar em uma sociedade como a nossa, por isso não invado o lugar de ninguém, nem mesmo com barulho de som. Desculpem a todos os que me viram como uma jovem irresponsável e sem educação por minha colocação, ainda que eu saiba que não sou como ficou parecendo na mensagem.

Aprimore esta informação, complete-a

COMO É TRISTE VER UMA CIDADE COMO A NOSSA SE DEIXAR DOMINAR PELOS BANDIDOS. A GENTE NÃO TEM LIBERDADE PRA SENTAR NEM NA PORTA DA CASA MAIS QUE ELES CHEGAM COMO QUEM NÃO QUER NADA E LEVA TUDO NA MAIOR CALMA.
PEÇO A VOCES AUTORIDADES QUE RECOLHAM-OS PARA QUE POSSAMOS VOLTAR A TER A NOSSA LIBERDADE E LAZERES.
MUITO OBRIGADA

Aprimore esta informação, complete-a

Li sua mensagem no mural e concordo com voce, aqui em Montes Claros ainda deixa muito a desejar em termos de conservação do patrimonio histórico, felizmente ainda existem pessoas que insistem bravamente em preservar alguma coisa.Voce está pesquisando os personagens de Guimarães Rosa, pois bem, fizemos uma expedição à Fazenda Sempre Verde, no município de Montezuma (MG) local onde os pesquisadores afirmam ter acontecido o julgamento de Zé Bebelo, meu esposo escreveu um texto eu fiz um filme amador, ainda não está editado, mas posso adiantar que o lugar é lindo e segundo o morador da fazenda a jaqueira que serviu de sombra para o julgamento ainda está lá, e foi embaixo desta jaqueira que fizemos nossa discussão, caso tenha interesse no material é só enviar e-meil para [email protected]. fico contente quando vejo alguém pesquisando Rosa.Boa sorte em sua pesquisa.

Aprimore esta informação, complete-a

Sou um agente funerario faco plantao diariamente e vejo que e Revoltante a onda de violencia que vem acometendo a cidade de montes claros, fico triste quando chego em homicidio e vejo a crueldade dos criminosos com o ser humano.
[email protected]

Aprimore esta informação, complete-a

Hoje (24), por volta das 11h00, equipe composta por dois agentes de polícia: Manoel Soares Silva, Masp 11.12077-1 e José Carlos Rodrigues das Neves, Masp 352-117-6, estavam escoltando o preso Fernando Leopoldino Alves Fernandes, algemado pelas mãos e pelos pés no banco traseiro da viatura placa GMG-4942. Ao pararem na porta da 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil, localizada na avenida Vicente Guimarães, bairro Sagrada Família, Manoel desceu para pegar requisição de abastecimento para a viatura.
Naquele instante, o outro policial José Carlos Rodrigues que estava na direção, saiu da viatura e deixou a chave na ignição. Em seguida, escorou no veículo, ficando de costa para o preso, e começou a conversar com uma pessoa, que estava próxima ao local. O preso pulou para a poltrona da frente, ligou o veículo, arrancando bruscamente e derrubando o policial, que ainda tentou impedir a fuga. Durante a perseguição, a viatura foi interceptada no bairro Panorama, e o preso recapturado. O delegado Saulo Gomes Nogueira já instaurou inquérito policial e sindicância para apuração dos fatos.

Aprimore esta informação, complete-a

Estou de passagem por esta Montes Claro,após uma série de visitas aos lugares onde o grande escritor João Guimarães rosa passou construindo seus personagens.faço doutorado em literatura Brasileira na USP,e sou pesquisador dos personagens de Guimarães,achei fantástica a feira do Mercado e suas variedades culturais.Mas achei que falta zelar mais pelo patrimonio histórico,pois a unica prova que temos da história que contamos é as paredes que ainda não caíram.

Aprimore esta informação, complete-a

Gostaria muito de dizer algumas coisas para a Daniele, mas depois do abraço do profesor Ezequiel, nada mais tenho a dizer.

Aprimore esta informação, complete-a

PARA DANIELE...MS 20283

SERÁ QUE AS FESTINHAS BARULHENTAS PARA A SATISFAÇÃO DO SEU EGO, SÃO FEITAS NO QUINTAL DE SUA CASA? ESTRONDANDO OS TIMPANOS DO "VELHO PAI E A VELHA MÃE"? NÃO OS QUERO OFENDE-LA, MUDE OS SEUS CONCEITOS DE "APROVEITAR A VIDA", FAÇA UMA VISITA Á UM CEMITERIO E VERÁS QUANTOS JOVENS COMO VOCÊ JÁ SE FORAM, POR CAUSA DA IRRESPONSÁBILIDADE, DA BEBEDEIRA QUE ROLA NAS "TAIS FESTINHAS DE SONS ALTOS", APRENDA ANTES DE MAIS NADA A RESPEITAR OS DIREITOS DOS OUTROS, O SEU DIREITO COMEÇA QUANDO O DO OUTRO TERMINA.PORTANTO NÃO SOU OBRIGADA A OUVIR OS MESMOS SONS QUE VOCÊ "CURTE" E NEM TANPOUCO OS MEUS PAIS OS MEUS AVÓS...

Aprimore esta informação, complete-a

Para Daniele.
Daniele, o seu caso não é de surdez e sim de visão. Apesar de jovem, não vê. Não vendo as coisas como devem ser, não compreende. No entanto, tente compreender as duas boas mensagens subsquentes à sua e reflita. Ainda tem salvação.

Aprimore esta informação, complete-a

Para Daniele mens. 20283

Sou jovem e nem por isso sou surda. Esse negocio de jovem tem de ouvir som alto não se importando se está ou não incomodando as pessoas é falta de educação grave. O fato de ser jovem como eu não implica que eu tenho direito de abrir o som com o tipo de musica que eu gosto onde bem eu quero. Certamente a muralista Daniele ainda não sabe que o direito de um termina onde começa o do outro e vice-versa.
Quem não se incomoda com som alto é porque não tem sensibilidade ou porque tem problema auditivo.

Aprimore esta informação, complete-a

Eu até concordo que é muito incômodo sons altos em qualquer dia da semana, em bairros residenciais. No entanto, vocês devem se lembrar que foram jovens também e o som alto é uma forma de diversão, principalmente em festa, carnavais. Não se pode deixar de realizar uma festa desse tipo só porque o som vai incomodar os mais velhos, principalmente se ele for o único fator que incomode. Temos que pensar em nós, jovens também. Essa é uma das formas de diversão, bem melhor do que se estivéssemos por aí causando maiores tumultos, não acham? Nem todos os que ouvem sons altos são necessariamente jovens irresponsáveis. Além disso, Carnamontes e Axé Montes acontecem apenas uma vez no ano. O duro de aguentar, realmente, são as festas diárias; essas sim devem ser controladas, as outras nem tanto.

Aprimore esta informação, complete-a

Paixão, meu irmão! E aí? A dor e assombro de sua ida fora de hora tá deixando a gente mio esquisito. Quis o destino que eu acompanhasse você e o Tomás até o avião.
Paixão, embora estivéssemos brincando como sempre, inquietou-me a forma de você sorrir. Faltava luz no seu rosto. Você estava inquieto. Aquilo me incomodou. Deixei para lhe perguntar qunado você voltasse no outro dia. Fiquei sem resposta, você não voltou.
Nem domingo qualquer da minha vida, quando me acidentei num vôo, quis embora todo engessado novamente voar e escolhi você para voar comigo. Foi um belíssimo vôo. Vivendo voando ou voando para se sentir vivo, você era uma festa. Era um grande companheiro. Tomás estava com a pessoa certa.
Perguntar o que aconteceu com vocês, agora já não adianta mais. Adianta fazer aquilo que você fazia com paixão. VOAR! Voar sempre, muito e melhor. É uma forma de estar próximo de você. Levar pessoas que jamais sonhariam em voar, verem o mundo lá de cima e o quanto é bonito.
É possível que no sorriso delas agente encontre aquele SORRISÃO de êxtase puro por estar voando. O seu sorriso, meu irmão! Você agora está percebendo que tem asas próprias. Pode decolar que o céu é seu! BOM VÔO!

Aprimore esta informação, complete-a

“ PITOMBADA”

Transcorria o ano de 1976 nos folclóricos Montes Claros. Terminada a construção da BR 135, ainda sem a camada asfáltica, e os acidentes se sucediam; dado à poeira que se fazia, provocado pelo trânsito constante de veículos, indo e vindo rumo à Capital. A imprudência imperava, na emoção em se usar o novo.
Walduk preparara uma viagem a Belo Horizonte em uma caminhonete importada. O motorista escolhido fora Lincol Mesquita, conhecido corredor e maluco por emoções. Na ocasião insistiram em levar o Zé Amorim, com o restante da turma para que a viagem e a estada na Capital fossem agradáveis e divertidas.
Zé recusava-se a ir, alegando que não viajava “com doido no volante”. A turma, entretanto já combinara em não ceder, e acabaram por levá-lo, mesmo contra a sua vontade, já que sabia do risco que se fazia numa viagem daquelas. Referindo-se a Lincão, disse: “Esse homem é um horror! Um perigo para a vida de um pai de família!” Amorim desconhecia que Lincol já houvera alterado o velocímetro do carro, para que na leitura, mostrasse uma velocidade superior a real, tudo no intuito de provocar medo no Zé, que temia por correrias em estradas de terra.
Logo que saíram da cidade, o velocímetro marcou cem quilômetros. Todos olhavam disfarçadamente, e notaram já os primeiros sinais de contração facial do Zé. - Cento e vinte - alguém falou, já provocando: “Olha, Walduk, a velocidade desse carro, é possível isto numa estrada desta?” . Os dedos do Zé já penetravam no estofamento do banco, se agarrando. Cento e quarenta – “Veja Walduk, que absurdo este rapaz correndo!’ – Walduk respondeu, - “Eu já botei mais do que isto, e não aconteceu nada.” O suor escorria pela testa do nosso saudoso Zé, ensopando a camisa. Os seus pés, torcidos. Mordia os lábios! Mas permanecia calado! – Cento e sessenta, disse alguém – “Este carro vai capotar”. Walduk respondeu – ‘Eu, já botei cento e oitenta, e o bicho agüentou!”
As provocações continuavam e o Zé, gélido de terror, suava as bicas, mas permanecia calado, evitando provocar os presentes, e os mesmos por inconseqüência, incentivarem ainda mais à correria.
Veio a provocação final! - Walduk falou... “Bota duzentos Lincão que eu garanto! Se tiver problemas, eu aparo o cavaco!” – O Zé explodiu!... – “Manda botar trezentos, carroceiro! Já estou vendo a manchete no Jornal do compadre Jair Oliveira. Empresário morre na estrada que ajudou a construir! . Corpo de comerciante é encontrado a cento e trinta metros do local do sinistro. Viúva reconhece o cadáver do marido, pela arcada dentária. . . Demais ocupantes, viram mingau.”
Logo a seguir, tiveram que parar o carro. Ninguém mais se agüentou de tanto rir. Zé jurou que daria o troco no Lincão, infame idealizador da gozação!
O resto da estada em Belo Horizonte foi uma tragicomédia. Não conseguiram fazer nada. Era só lembrar do Zé e rolar de rir...
A vingança veio em seguida. Lincão levou “um tiro de 45” nas costas quando trabalhava na ponte pênsil em Florianópolis, após várias cirurgias salvadoras, e passadas o perigo maior, Zé Amorim e Walduk foram visitá-lo no hospital.O encontraram já sentado no leito, com um pano alvo nas costas cobrindo discretamente o enorme ferimento feito pela bala “dundum”.
Era a hora do troco! “Zé Amorim falou para Walduk, apontando para o paciente:” “Carroceiro... levanta este pedaço de pano branco que para eu ver a ”pitombada” nas costas deste animal”

Aprimore esta informação, complete-a

A Ruralminas estará licitando no início do mês de Fevereiro lotes urbanos e dos novos nucleos habitacionais da Etapa II do Projeto Jaíba. O Projeto Jaíba hoje mais do que nunca é uma grande realidade. Vale a pena os nortes mineiros conhecerem de perto este que é o maior e mais ambicioso Projeto de Irrigação da América Latina. Além da fruticultura passará ainda este ano a produzir alcool e em 2.008 o bio diesel. Terá a maior área contínua do mundo em pivô central, serão 110 um ao lado do outro de uma única empresa, já estão implatados 60; A dimensão só pode ser vista do alto e contemplada por aqueles que acreditam e invetsem no Projeto Jaíba que acima de tudo é um grande Projeto de Vida. Vistem a Jaíba e conheçam o Projeto Jaíba, quem sabe o seu futuro esta aqui!

Aprimore esta informação, complete-a

Que todos aqueles que cresceram com Vitim como eu, tenha essa tragédia como exemplo e não entre no mundo das drogas. Seu irmão mais velho parece ter superado depois de várias internações. Agora pobre dessa mãe tão lutadora fez de tudo pros filhos andarem certinho... e olha o que deu. Não acredito que aquele menininho que brincava com agente na rua morreu... Droga mata mesmo...

Aprimore esta informação, complete-a

Reparem como a droga avança sobre M. Claros. Entre as 20 notícias mais lidas destes jornal eletrônico, nos últimos 5 dias, pelo menos 4 retratam o descalabro. Quem virá em socorro de nossos filhos ? Quem nos tirará deste inferno e da corrupção (...)

Aprimore esta informação, complete-a

Nome: dercilia almeida lima renault
E-mail: [email protected]
Telefone: (27) 88171960
Cidade/UF: vila velha/es
Mensagem: montesclarense ausente mas sempre atenta as notícia da cidade, pois sou leitora assidua do mural.fico muito triste quando leio sua a violencia que esta tomando conta da nossa querida montes claros

Aprimore esta informação, complete-a

Mais uma vez, depois de tantos abusos na nossa vizinhança, tivemos que aguentar a barulheira ensurdecedora do evento promovido por um bar na avenida sanitária. desta vez parece que o espaço do bar não foi o suficiente e eles alugaram um lote ao lado. Uma muvuca total com um som de qualidade duvidosa e altíssimo. Foi o jeito sair de casa, mas nem mesmo do outro lado da avenida, na sorveteria que sempre levo meu filho, foi possível ter sossego. O barulho parecia que era ali. Ninguém ouvia nada. Triste ver a quantidade de adolescentes saindo do lugar cambaleando pela rua, claramente alcoolizados. Uma situação deprimente e que envergonha nossa cidade. Onde estão as autoridades nesse momento.

Aprimore esta informação, complete-a

CHRISTOFF, O INESQUECÍVEL

1.926... Uma cidade pobre, triste, escura e poeirenta.
Carros de bois chiando apertados nos cocões, sulcavam as ruas
estreitas, esburacadas, deixando atrás de si os sinuosos rastos e seu
lamurioso som.
Tudo era simples, e simples também era a vida daquela gente. Um dia (há sempre um dia na vida de alguém) surgiu na cidade, vindo não sei de onde, nem como, para surpresa de todos, um homem que chamava atenção, um tipo inesquecível.
Usava roupas de grossa lã, cachecol de cores alegres aconchegado ao pescoço, características de quem viveu sempre em clima frio, grande cachimbo no canto da boca, fala enrolada com sotaque acentuado. Ele era, para admiração de todos, um estrangeiro e se chamava Christoff.
Forte, bonachão, olhos azuis e tranqüilos brilhando num rosto excessivamente corado, era o tipo do estrangeiro acostumado à vida dura do após guerra...
Aqui chegou e aqui viveu longos anos, conquistando a cidade e sua gente.
Quem não o conhecia?
Chamavam-no de Cristo, para menor esforço.
Eu me lembro, era de manhãzinha, ele surgia na esquina da rua
Dona Eva com Cel. Celestino, vindo dos lados da antiga ponte do Rio Vieira. O “troc-troc" dos seus tamancos grosseiros retumbavam nas ruas calçadas a "pé de moleque".
E como era másculo!
Dava gosto vê-lo com seus braços fortes sustentando duas enormes cestas rústicas, cheias de verduras.
De porta em porta, sua voz se ouvia, arrastando os "erres" no
seu sotaque característico:
- "Verrdurêrro chigou"!
- IIVerrdurêrro chigou"!
Beterrabas, cenouras, couve-flor, beringelas, repolhos, nabos, rabanetes, tomates, tudo num colorido maravilhoso ele nos oferecia.
Suas grandes mãos, calosas e mal tratadas, retratos da grande luta entre os adubos e ferramentas, iam com grande agilidade colocando as variedades nos pratos (da balancinha de mão que carregava), suspensos por finas correntes.
Aquilo era grande novidade em nossa cidade.
O colorido das verduras extasiava-me a curiosidade, própria da
minha idade, impeliam-me e com os tostões apertados na mão pequenina, eu aguardava, todos os dias, a passagem do Cristo...
Foi ele quem nos ensinou a comer aquelas especiarias em verduras, que até então desconhecíamos.
Milhares de vezes, com a voz enrolada, pacientemente, nos ensinava como prepará-las salientando suas vantagens alimentícias e fortificantes para o organismo e nunca se esquecendo de um bom azeite nas suas receitas.
Foi ele quem descobriu o baixio do "Pequi", dos "Bois", do "Meio" e lá se instalou, advinhando que a terra era boa e abençoada.
Lá ele plantou e colheu o futuro de sua família!
Manhãs frias. Uma chuvinha impertinente castigava a cidade que dormia ainda.
O atoleiro, lá para as bandas do "Pai João" era um impecilho, uma ameaça, menos para o Cristo, que vinha religiosamente, cumprindo sua tarefa de alimentar aquela cidade.
A princípio, recusavam, mesmo por que não estavam habituados com tais especiarias, mas, pacientemente, ele foi insistindo e, com a facilidade da oferta, o milagre aconteceu.
A situação melhorou bastante e Cristo já trazia sua mercadoria numa carroça facilitando a distribuição.
Eu continuei a esperá-lo na porta, morando na primeira casa da Rua D. Eva. Talvez por causa da influência ao nome das histórias que a vovó contava-me (do tempo em que Jesus andava pelo mundo disfarçado para experimentar as pessoas), na minha ingenuidade eu achava que ele era o Cristo de verdade e sua barba loura e olhos azuis aumentavam minha confusão.
Certa vez adoeci com sarampo, e o resguardo, como se era de esperar naquela época, imposto por minha mãe, impediu-me de ir à porta por muitos dias. Fiquei chateada. Eu gostava da conversa do "estrangeiro". Sua bondade, aquele seu jeito meio risonho, meio encabulado. Ele me dava atenção, e criança gosta de ser notada e tratada como gente, e isto me atraía.
Meu irmão mais novo é que foi à porta quando ele se anunciou,
e ao entrar disse-me:
- O estrangeiro perguntou por você e disse ter ficado triste com
sua doença e por não ter ido mais pegar as verduras.
Para mim, não houve coisa melhor. Fiquei radiante e me senti
importante, o estrangeiro sentira minha falta.
Achava-o diferente de todos e nunca supus que reparasse em
mim a tal ponto.
No dia seguinte, ele me trouxe um pacote de jaboticabas madurinhas e escolhidas, e chegando até à porta do meu quarto, disse­me, alisando os meus cabelos:
- "Sarre, deprressa, menina, prra comprrá as verdurras prrá a mamã”...
Eu senti naquele gesto carinhoso que ele gostava de crianças, talvez ele visse em mim a filha que não teve...
Os anos passaram. A cidade, aos poucos, foi crescendo. Eu o via passar agora dirigindo sua carroça, e a seu lado, dois garotos fortes, louros e bonitos, com os livros apertados em baixo dos braços. Enquando a carroça se balançava sobre as pedras irregulares, lá se iam os três muito alegres, para casa, após a luta diária do mercado.
Cristo, era feliz! Seu comércio progredira demais, as economias cresciam dia a dia. Já não precisava andar pelas ruas, com as enormes cestas. Tinha agora uma grande "banca" no mercado, era procurado e respeitado por todos, e os dois garotos, já taludinhos, ajudavam no intervalo das aulas.
O negócio ia da vento em popa, enriqueceu. Entretanto, por muitos anos, continuou ainda naquele trabalho duro. O dinheiro não o perturbou, continuando na sua simplicidade quando já era milionário.
Queria, entretanto, para os filhos uma vida mais confortável que a sua e uma profissão menos árdua.
Seu sonho se realizara. Os filhos, para sua alegria, corresponderam ao seu esforço e se formaram sem obstáculos, e rapidamente, e com isto o Cristo se foi também.
A cidade inteira sentiu sua falta. Muitos anos mais tarde, passei por ele na Av. Afonso Pena, em Belo Horizonte. Já não era o Cristo que eu conhecera, na minha infância, forte, moço, vendendo saúde. Estava velho, barbas enormes, muito alvas, andar trôpego... e, para minha tristeza, não me reconheceu...
Entretanto, possuía ainda os mesmos olhos azuis, tranqüilos e serenos, que só possuem aqueles de alma simples e coração puro e que durante a vida só fizeram o bem.

Aprimore esta informação, complete-a

E-mail: [email protected]
Mensagem:Ola turma da melhor!To aqui pra deixar um super bj e dizer que to adorando a programação,sempre as melhores !Ha! Sem contar no resultado do vestibular que sempre voces falam primeiro , adoro tudo dai !Minha familia toda e de moc , estou morando aqui ha 3 anos mais nunca deixo de curtir a 98fm que mora no meu coração.Meu irmão passou no vestibular e ouvir o nome dele apartir de vcs pelo site.parabens ta? Pelo otimo profissionalismo que vcs tem , nao precisa mudar nadinha ta tudo otimo mesmo .sou fã e falo de verdade...esta otima as musicas ai .Pra fazer uma média (rsrsrs) toca pra mim a musica do papas da lingua - eu sei e manda pra Sandra, Wanessa, Ludimilla, Lucas , Jaber e Sonia no bairro morada do sol ai de mo ...quem manda sou eu ...sucessao pra todos.

Aprimore esta informação, complete-a

Gostaria de educadamente usar este espaço tão precioso para nós, para solicitar da Prefeitura, medidas urgentes com relação a um lixão que está se formando em pleno coração do bairro de lourdes.Inclusive já foi até motivo de reportagem de outro órgão de imprensa, mas até até agora a situação só piorou.Gente, as crianças têm que desviar do caminho natural de suas casas ou escola, porque a fedentina é horrivel.As crateras também existentes, que não resistem à mais branda chuva, precisam tambem ser tapadas com urgencia. Pelo amor de DEUS, atendam a estas reivindicações e que DEUS os iluminem. Grato
[email protected]

Aprimore esta informação, complete-a

A respeito da mensagem 19891, do Sr Alfredo...
O seu amigo do Hotel Dimas se referiu a nomes mais que conhecidos para mim. Zembla é para mim uma tia, e foi assim que aprendi a chamá-la, mora hj em São Paulo. Alexandre e Tancredo Macedo são primos da minha mãe, Terezinha. O Sr conseguiu encontrar seus conhecidos?

Aprimore esta informação, complete-a

Estou visitando sua cidade pelo site, estou adorando ,sou de Jundiaí interior de SP.

Aprimore esta informação, complete-a

PARA A FAMÍLIA E OS AMIGOS DE PAIXÃO

PAIXÃO... Era quarta-feira, dia 17 de janeiro, por volta das 17:00 horas, quando meu grande AMIGO e IRMÃO PAIXÃO me ligou no meu celular pedindo que o buscasse no aeroporto da Pampulha às 21:00 horas. Pediu que eu fosse sem pressa porque estaria vindo a BH somente para me ver. Queria sair para um bate-papo informal. Atrasei-me um pouco, mas nos encontramos no posto Ipiranga na Av. Portugal, próximo ao Hangar da Chamone. Lá estavam o PAIXÃO, o piloto TOMÁS e seu amigo Léo Carioca, que trabalha na manutenção da GOL. Ali conversamos um pouco, tomamos uma latinha e perguntei a ELE o que queria fazer. Com um sorriso largo em seu rosto me disse: “SERJÃO, ESTOU AQUI POR SUA CONTA! SÓ VIM TE VER, MEU IRMÃO!” Então resolvemos ir ao restaurante Maria das Tranças, no bairro São Francisco, onde comemos um delicioso frango com quiabo e angu e desfrutamos de um agradável bate-papo, onde eu e a Ju, mais escutávamos os papos de TOMÁS E PAIXÃO. Foi sem dúvida alguma o melhor encontro que tivemos. Por volta das 23:30h, fechamos o restaurante. Combinei com Tomás que ligaria para ele na quinta feira às 22:00h, após sua pelada, para combinarmos uma trilha de Jeep em Nova Lima no domingo, dia 21, pois estaria com sua namorada Carol, de quem tanto falava naquela noite. Léo foi embora em sua moto; Tomás, no seu 206 vinho e PAIXÃO, veio comigo e minha esposa para nossa casa. Ainda naquela noite, PAIXÃO ajustou um aparelho de DVD. Vimos umas fotos da Fórmula 1 que fomos em Outubro em seu celular. Conversamos mais um pouco e fomos deitar, porque às 5:00h o levaria ao aeroporto. Durante o trajeto, conversamos muito para apenas 20 minutos. Ao chegar ao Hangar da Chamone, esperamos mais um pouco, quando TOMÁS chegou. Ele me comprimentou, confirmamos o passeio de domingo e os dois seguiram para o avião. Só por volta das 9:00h, recebi a triste notícia da queda do avião. E assim eu entendi porque Deus tinha preparado este encontro. Agora posso perceber que nossa amizade era muito maior do que parecia. E o vazio tão grande que eles deixaram nunca mais será preenchido. Viajei para Montes Claros, fiz a despedida do TOMÁS no aeroporto de Montes Claros e depois fui para a casa de nosso amigo Maurinho Rocha que nos recebeu com o mesmo afeto e atenção do AMIGO PAIXÃO. Agradeço a DEUS por ter me dado oportunidade de conhecer, conviver, desfrutar de grandes momentos de minha vida e ainda ter o privilégio de ter passado com ele seus últimos momentos. VAI COM DEUS PAIXÃO... DEUS TE DEU ASAS PARA VOAR PARA SEMPRE... SAUDADES DE SEU GRANDE AMIGO E IRMÃO SÉRGIO DE BH. ([email protected])

Aprimore esta informação, complete-a

O Juiz do Caso da mãe que jogou a criança na lagoa é Leopoldo Mameluque. É filho do casal Pedro Mameluque Mota e Glorinha Mameluque. Ele ex-prefeito da cidade de São Francisco e Glorinha Mameluque é Advogada, Enfermeira, Psicóloga, escritora e aposentada a Secretaria de Estado da Fazenda de MG, além de uma pessoa muito religiosa.Leopoldo Mameluque é irmão de Gustavo Mameluque. Parabéns a cidades de São Francisco e Montes Claros onde o casal, hoje, reside.

Aprimore esta informação, complete-a

Medo, este é o sentimento de quem anda pelas ruas. (...)

Aprimore esta informação, complete-a

Universidade Grande Sertão

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia, 20/01/2007)

No próximo ano, comemora-se o centenário de nascimento de um dos maiores escritores brasileiros, por sinal nascido em Minas e na boca do sertão. Para não poucos, Guimarães Rosa, como ficcionista, supera o notável Machado de Assis, uma de nossas glórias.
Assim sendo, não pode ser uma celebração como outra, principalmente para os que mourejam nesta parte do grande território. Há de se fazer algo memorável, como as circunstâncias impõem. Somente uma única vez acontece um fato dessa dimensão e, como evento, deve ser registrado.
Rosa levou aos mais distantes lugares do planeta a palavra de Minas, sentimentos arraigados secularmente às gerações que aqui habitaram e se formaram, tradições, história, cultura, todo esse peculiar caldo que faz de Minas o que é, e que decorre de fatores múltiplos. Catrumanos ou não, são generosos, bravos, infalíveis e ajudaram a construir uma gente especial numa terra única, castigada pelo sol forte e por longas estiagens, as secas.
O mundo criado por Rosa é o mundo sertão mineiro, de que Euclides deixou registros perenes, mas incompletos e não suficientemente definidos. Não era esse o propósito, resumido nas reportagens sobre Canudos para o Estadão. Não fez ficção, não construiu o mundo, a um só tento fantástico, mas também autêntico, pitoresco, que Rosa - e o nome é da flor e de cor - legou “ad perpetuam rei memoriam.”
Muitos falaram desse sertão antes dele, escritores imensos, mas nenhum atingiu o nível de perfeição narrativa do homem de Cordisburgo. Daí a preocupação que os mineiros sentem por uma comemoração nacional, brasileira, digna, pelos cem anos de Rosa, a mais viva, lúcida e fiel voz do regionalismo deste pedaço do Brasil.
Através da Secretaria de Estado da Educação, procurei informar-me se há uma comissão pela elaboração de uma programação para a efeméride. Não obtive resposta. Talvez haja uma agenda em nível nacional, da qual tampouco tenho conhecimento.
E sabê-lo julgo conveniente. Porque há também uma postulação de quase uma dezena de anos para se dar o nome de Universidade do Grande Sertão à Universidade de Montes Claros, a Unimontes, que presta à pátria de Rosa os mais relevantes serviços à cultura e à inteligência. A proposta objetiva vincula a instituição, e toda universidade deve ser casa de humanismo, devotada à cultura da região.
Mais do que homenagear o admirável escritor, que lançou ao mundo afora a cultura do sertão, sobretudo do nosso, o que se pretende é vincular de maneira permanente, eterna, a universidade pública à essência de nossa cultura.
Recentemente, consumou-se o projeto “Noites do Sertão”, em que duas dezenas de municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha foram visitados por dezenas de brasileiros. Eles conheceram a intimidade do Grande Sertão, que ninguém melhor do que Rosa soube descrever, com os seus moradores, seus bichos, plantas, suas cousas, costumes e música.
Na excursão, ficou constatado, de forma vívida e categórica, que a cultura da região permanece fiel ao passado, fincada nos valores de que partiu. Para um grande jornalista local, o nome Universidade do Grande Sertão, se adotado, ajuntará, reunirá as prudentes partes cordiais que seguem dispersas por este acampamento de bravura, modéstia, dissimulação e recolhimento, de solidão.

Aprimore esta informação, complete-a

Nome: Adivar Silva
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Umuarama/PR
Mensagem: estou de ferias, na minha querida Umuarama mas não deixei de ouvir a 98 FM, um grande abraço a todos de Montes Claros-MG.

Aprimore esta informação, complete-a