Mural

COMO É TRISTE VER UMA CIDADE COMO A NOSSA SE DEIXAR DOMINAR PELOS BANDIDOS. A GENTE NÃO TEM LIBERDADE PRA SENTAR NEM NA PORTA DA CASA MAIS QUE ELES CHEGAM COMO QUEM NÃO QUER NADA E LEVA TUDO NA MAIOR CALMA.
PEÇO A VOCES AUTORIDADES QUE RECOLHAM-OS PARA QUE POSSAMOS VOLTAR A TER A NOSSA LIBERDADE E LAZERES.
MUITO OBRIGADA

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Li sua mensagem no mural e concordo com voce, aqui em Montes Claros ainda deixa muito a desejar em termos de conservação do patrimonio histórico, felizmente ainda existem pessoas que insistem bravamente em preservar alguma coisa.Voce está pesquisando os personagens de Guimarães Rosa, pois bem, fizemos uma expedição à Fazenda Sempre Verde, no município de Montezuma (MG) local onde os pesquisadores afirmam ter acontecido o julgamento de Zé Bebelo, meu esposo escreveu um texto eu fiz um filme amador, ainda não está editado, mas posso adiantar que o lugar é lindo e segundo o morador da fazenda a jaqueira que serviu de sombra para o julgamento ainda está lá, e foi embaixo desta jaqueira que fizemos nossa discussão, caso tenha interesse no material é só enviar e-meil para [email protected]. fico contente quando vejo alguém pesquisando Rosa.Boa sorte em sua pesquisa.

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Sou um agente funerario faco plantao diariamente e vejo que e Revoltante a onda de violencia que vem acometendo a cidade de montes claros, fico triste quando chego em homicidio e vejo a crueldade dos criminosos com o ser humano.
[email protected]

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Hoje (24), por volta das 11h00, equipe composta por dois agentes de polícia: Manoel Soares Silva, Masp 11.12077-1 e José Carlos Rodrigues das Neves, Masp 352-117-6, estavam escoltando o preso Fernando Leopoldino Alves Fernandes, algemado pelas mãos e pelos pés no banco traseiro da viatura placa GMG-4942. Ao pararem na porta da 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil, localizada na avenida Vicente Guimarães, bairro Sagrada Família, Manoel desceu para pegar requisição de abastecimento para a viatura.
Naquele instante, o outro policial José Carlos Rodrigues que estava na direção, saiu da viatura e deixou a chave na ignição. Em seguida, escorou no veículo, ficando de costa para o preso, e começou a conversar com uma pessoa, que estava próxima ao local. O preso pulou para a poltrona da frente, ligou o veículo, arrancando bruscamente e derrubando o policial, que ainda tentou impedir a fuga. Durante a perseguição, a viatura foi interceptada no bairro Panorama, e o preso recapturado. O delegado Saulo Gomes Nogueira já instaurou inquérito policial e sindicância para apuração dos fatos.

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Estou de passagem por esta Montes Claro,após uma série de visitas aos lugares onde o grande escritor João Guimarães rosa passou construindo seus personagens.faço doutorado em literatura Brasileira na USP,e sou pesquisador dos personagens de Guimarães,achei fantástica a feira do Mercado e suas variedades culturais.Mas achei que falta zelar mais pelo patrimonio histórico,pois a unica prova que temos da história que contamos é as paredes que ainda não caíram.

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Gostaria muito de dizer algumas coisas para a Daniele, mas depois do abraço do profesor Ezequiel, nada mais tenho a dizer.

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PARA DANIELE...MS 20283

SERÁ QUE AS FESTINHAS BARULHENTAS PARA A SATISFAÇÃO DO SEU EGO, SÃO FEITAS NO QUINTAL DE SUA CASA? ESTRONDANDO OS TIMPANOS DO "VELHO PAI E A VELHA MÃE"? NÃO OS QUERO OFENDE-LA, MUDE OS SEUS CONCEITOS DE "APROVEITAR A VIDA", FAÇA UMA VISITA Á UM CEMITERIO E VERÁS QUANTOS JOVENS COMO VOCÊ JÁ SE FORAM, POR CAUSA DA IRRESPONSÁBILIDADE, DA BEBEDEIRA QUE ROLA NAS "TAIS FESTINHAS DE SONS ALTOS", APRENDA ANTES DE MAIS NADA A RESPEITAR OS DIREITOS DOS OUTROS, O SEU DIREITO COMEÇA QUANDO O DO OUTRO TERMINA.PORTANTO NÃO SOU OBRIGADA A OUVIR OS MESMOS SONS QUE VOCÊ "CURTE" E NEM TANPOUCO OS MEUS PAIS OS MEUS AVÓS...

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Para Daniele.
Daniele, o seu caso não é de surdez e sim de visão. Apesar de jovem, não vê. Não vendo as coisas como devem ser, não compreende. No entanto, tente compreender as duas boas mensagens subsquentes à sua e reflita. Ainda tem salvação.

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Para Daniele mens. 20283

Sou jovem e nem por isso sou surda. Esse negocio de jovem tem de ouvir som alto não se importando se está ou não incomodando as pessoas é falta de educação grave. O fato de ser jovem como eu não implica que eu tenho direito de abrir o som com o tipo de musica que eu gosto onde bem eu quero. Certamente a muralista Daniele ainda não sabe que o direito de um termina onde começa o do outro e vice-versa.
Quem não se incomoda com som alto é porque não tem sensibilidade ou porque tem problema auditivo.

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Eu até concordo que é muito incômodo sons altos em qualquer dia da semana, em bairros residenciais. No entanto, vocês devem se lembrar que foram jovens também e o som alto é uma forma de diversão, principalmente em festa, carnavais. Não se pode deixar de realizar uma festa desse tipo só porque o som vai incomodar os mais velhos, principalmente se ele for o único fator que incomode. Temos que pensar em nós, jovens também. Essa é uma das formas de diversão, bem melhor do que se estivéssemos por aí causando maiores tumultos, não acham? Nem todos os que ouvem sons altos são necessariamente jovens irresponsáveis. Além disso, Carnamontes e Axé Montes acontecem apenas uma vez no ano. O duro de aguentar, realmente, são as festas diárias; essas sim devem ser controladas, as outras nem tanto.

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Paixão, meu irmão! E aí? A dor e assombro de sua ida fora de hora tá deixando a gente mio esquisito. Quis o destino que eu acompanhasse você e o Tomás até o avião.
Paixão, embora estivéssemos brincando como sempre, inquietou-me a forma de você sorrir. Faltava luz no seu rosto. Você estava inquieto. Aquilo me incomodou. Deixei para lhe perguntar qunado você voltasse no outro dia. Fiquei sem resposta, você não voltou.
Nem domingo qualquer da minha vida, quando me acidentei num vôo, quis embora todo engessado novamente voar e escolhi você para voar comigo. Foi um belíssimo vôo. Vivendo voando ou voando para se sentir vivo, você era uma festa. Era um grande companheiro. Tomás estava com a pessoa certa.
Perguntar o que aconteceu com vocês, agora já não adianta mais. Adianta fazer aquilo que você fazia com paixão. VOAR! Voar sempre, muito e melhor. É uma forma de estar próximo de você. Levar pessoas que jamais sonhariam em voar, verem o mundo lá de cima e o quanto é bonito.
É possível que no sorriso delas agente encontre aquele SORRISÃO de êxtase puro por estar voando. O seu sorriso, meu irmão! Você agora está percebendo que tem asas próprias. Pode decolar que o céu é seu! BOM VÔO!

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“ PITOMBADA”

Transcorria o ano de 1976 nos folclóricos Montes Claros. Terminada a construção da BR 135, ainda sem a camada asfáltica, e os acidentes se sucediam; dado à poeira que se fazia, provocado pelo trânsito constante de veículos, indo e vindo rumo à Capital. A imprudência imperava, na emoção em se usar o novo.
Walduk preparara uma viagem a Belo Horizonte em uma caminhonete importada. O motorista escolhido fora Lincol Mesquita, conhecido corredor e maluco por emoções. Na ocasião insistiram em levar o Zé Amorim, com o restante da turma para que a viagem e a estada na Capital fossem agradáveis e divertidas.
Zé recusava-se a ir, alegando que não viajava “com doido no volante”. A turma, entretanto já combinara em não ceder, e acabaram por levá-lo, mesmo contra a sua vontade, já que sabia do risco que se fazia numa viagem daquelas. Referindo-se a Lincão, disse: “Esse homem é um horror! Um perigo para a vida de um pai de família!” Amorim desconhecia que Lincol já houvera alterado o velocímetro do carro, para que na leitura, mostrasse uma velocidade superior a real, tudo no intuito de provocar medo no Zé, que temia por correrias em estradas de terra.
Logo que saíram da cidade, o velocímetro marcou cem quilômetros. Todos olhavam disfarçadamente, e notaram já os primeiros sinais de contração facial do Zé. - Cento e vinte - alguém falou, já provocando: “Olha, Walduk, a velocidade desse carro, é possível isto numa estrada desta?” . Os dedos do Zé já penetravam no estofamento do banco, se agarrando. Cento e quarenta – “Veja Walduk, que absurdo este rapaz correndo!’ – Walduk respondeu, - “Eu já botei mais do que isto, e não aconteceu nada.” O suor escorria pela testa do nosso saudoso Zé, ensopando a camisa. Os seus pés, torcidos. Mordia os lábios! Mas permanecia calado! – Cento e sessenta, disse alguém – “Este carro vai capotar”. Walduk respondeu – ‘Eu, já botei cento e oitenta, e o bicho agüentou!”
As provocações continuavam e o Zé, gélido de terror, suava as bicas, mas permanecia calado, evitando provocar os presentes, e os mesmos por inconseqüência, incentivarem ainda mais à correria.
Veio a provocação final! - Walduk falou... “Bota duzentos Lincão que eu garanto! Se tiver problemas, eu aparo o cavaco!” – O Zé explodiu!... – “Manda botar trezentos, carroceiro! Já estou vendo a manchete no Jornal do compadre Jair Oliveira. Empresário morre na estrada que ajudou a construir! . Corpo de comerciante é encontrado a cento e trinta metros do local do sinistro. Viúva reconhece o cadáver do marido, pela arcada dentária. . . Demais ocupantes, viram mingau.”
Logo a seguir, tiveram que parar o carro. Ninguém mais se agüentou de tanto rir. Zé jurou que daria o troco no Lincão, infame idealizador da gozação!
O resto da estada em Belo Horizonte foi uma tragicomédia. Não conseguiram fazer nada. Era só lembrar do Zé e rolar de rir...
A vingança veio em seguida. Lincão levou “um tiro de 45” nas costas quando trabalhava na ponte pênsil em Florianópolis, após várias cirurgias salvadoras, e passadas o perigo maior, Zé Amorim e Walduk foram visitá-lo no hospital.O encontraram já sentado no leito, com um pano alvo nas costas cobrindo discretamente o enorme ferimento feito pela bala “dundum”.
Era a hora do troco! “Zé Amorim falou para Walduk, apontando para o paciente:” “Carroceiro... levanta este pedaço de pano branco que para eu ver a ”pitombada” nas costas deste animal”

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A Ruralminas estará licitando no início do mês de Fevereiro lotes urbanos e dos novos nucleos habitacionais da Etapa II do Projeto Jaíba. O Projeto Jaíba hoje mais do que nunca é uma grande realidade. Vale a pena os nortes mineiros conhecerem de perto este que é o maior e mais ambicioso Projeto de Irrigação da América Latina. Além da fruticultura passará ainda este ano a produzir alcool e em 2.008 o bio diesel. Terá a maior área contínua do mundo em pivô central, serão 110 um ao lado do outro de uma única empresa, já estão implatados 60; A dimensão só pode ser vista do alto e contemplada por aqueles que acreditam e invetsem no Projeto Jaíba que acima de tudo é um grande Projeto de Vida. Vistem a Jaíba e conheçam o Projeto Jaíba, quem sabe o seu futuro esta aqui!

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Que todos aqueles que cresceram com Vitim como eu, tenha essa tragédia como exemplo e não entre no mundo das drogas. Seu irmão mais velho parece ter superado depois de várias internações. Agora pobre dessa mãe tão lutadora fez de tudo pros filhos andarem certinho... e olha o que deu. Não acredito que aquele menininho que brincava com agente na rua morreu... Droga mata mesmo...

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Reparem como a droga avança sobre M. Claros. Entre as 20 notícias mais lidas destes jornal eletrônico, nos últimos 5 dias, pelo menos 4 retratam o descalabro. Quem virá em socorro de nossos filhos ? Quem nos tirará deste inferno e da corrupção (...)

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Nome: dercilia almeida lima renault
E-mail: [email protected]
Telefone: (27) 88171960
Cidade/UF: vila velha/es
Mensagem: montesclarense ausente mas sempre atenta as notícia da cidade, pois sou leitora assidua do mural.fico muito triste quando leio sua a violencia que esta tomando conta da nossa querida montes claros

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Mais uma vez, depois de tantos abusos na nossa vizinhança, tivemos que aguentar a barulheira ensurdecedora do evento promovido por um bar na avenida sanitária. desta vez parece que o espaço do bar não foi o suficiente e eles alugaram um lote ao lado. Uma muvuca total com um som de qualidade duvidosa e altíssimo. Foi o jeito sair de casa, mas nem mesmo do outro lado da avenida, na sorveteria que sempre levo meu filho, foi possível ter sossego. O barulho parecia que era ali. Ninguém ouvia nada. Triste ver a quantidade de adolescentes saindo do lugar cambaleando pela rua, claramente alcoolizados. Uma situação deprimente e que envergonha nossa cidade. Onde estão as autoridades nesse momento.

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CHRISTOFF, O INESQUECÍVEL

1.926... Uma cidade pobre, triste, escura e poeirenta.
Carros de bois chiando apertados nos cocões, sulcavam as ruas
estreitas, esburacadas, deixando atrás de si os sinuosos rastos e seu
lamurioso som.
Tudo era simples, e simples também era a vida daquela gente. Um dia (há sempre um dia na vida de alguém) surgiu na cidade, vindo não sei de onde, nem como, para surpresa de todos, um homem que chamava atenção, um tipo inesquecível.
Usava roupas de grossa lã, cachecol de cores alegres aconchegado ao pescoço, características de quem viveu sempre em clima frio, grande cachimbo no canto da boca, fala enrolada com sotaque acentuado. Ele era, para admiração de todos, um estrangeiro e se chamava Christoff.
Forte, bonachão, olhos azuis e tranqüilos brilhando num rosto excessivamente corado, era o tipo do estrangeiro acostumado à vida dura do após guerra...
Aqui chegou e aqui viveu longos anos, conquistando a cidade e sua gente.
Quem não o conhecia?
Chamavam-no de Cristo, para menor esforço.
Eu me lembro, era de manhãzinha, ele surgia na esquina da rua
Dona Eva com Cel. Celestino, vindo dos lados da antiga ponte do Rio Vieira. O “troc-troc" dos seus tamancos grosseiros retumbavam nas ruas calçadas a "pé de moleque".
E como era másculo!
Dava gosto vê-lo com seus braços fortes sustentando duas enormes cestas rústicas, cheias de verduras.
De porta em porta, sua voz se ouvia, arrastando os "erres" no
seu sotaque característico:
- "Verrdurêrro chigou"!
- IIVerrdurêrro chigou"!
Beterrabas, cenouras, couve-flor, beringelas, repolhos, nabos, rabanetes, tomates, tudo num colorido maravilhoso ele nos oferecia.
Suas grandes mãos, calosas e mal tratadas, retratos da grande luta entre os adubos e ferramentas, iam com grande agilidade colocando as variedades nos pratos (da balancinha de mão que carregava), suspensos por finas correntes.
Aquilo era grande novidade em nossa cidade.
O colorido das verduras extasiava-me a curiosidade, própria da
minha idade, impeliam-me e com os tostões apertados na mão pequenina, eu aguardava, todos os dias, a passagem do Cristo...
Foi ele quem nos ensinou a comer aquelas especiarias em verduras, que até então desconhecíamos.
Milhares de vezes, com a voz enrolada, pacientemente, nos ensinava como prepará-las salientando suas vantagens alimentícias e fortificantes para o organismo e nunca se esquecendo de um bom azeite nas suas receitas.
Foi ele quem descobriu o baixio do "Pequi", dos "Bois", do "Meio" e lá se instalou, advinhando que a terra era boa e abençoada.
Lá ele plantou e colheu o futuro de sua família!
Manhãs frias. Uma chuvinha impertinente castigava a cidade que dormia ainda.
O atoleiro, lá para as bandas do "Pai João" era um impecilho, uma ameaça, menos para o Cristo, que vinha religiosamente, cumprindo sua tarefa de alimentar aquela cidade.
A princípio, recusavam, mesmo por que não estavam habituados com tais especiarias, mas, pacientemente, ele foi insistindo e, com a facilidade da oferta, o milagre aconteceu.
A situação melhorou bastante e Cristo já trazia sua mercadoria numa carroça facilitando a distribuição.
Eu continuei a esperá-lo na porta, morando na primeira casa da Rua D. Eva. Talvez por causa da influência ao nome das histórias que a vovó contava-me (do tempo em que Jesus andava pelo mundo disfarçado para experimentar as pessoas), na minha ingenuidade eu achava que ele era o Cristo de verdade e sua barba loura e olhos azuis aumentavam minha confusão.
Certa vez adoeci com sarampo, e o resguardo, como se era de esperar naquela época, imposto por minha mãe, impediu-me de ir à porta por muitos dias. Fiquei chateada. Eu gostava da conversa do "estrangeiro". Sua bondade, aquele seu jeito meio risonho, meio encabulado. Ele me dava atenção, e criança gosta de ser notada e tratada como gente, e isto me atraía.
Meu irmão mais novo é que foi à porta quando ele se anunciou,
e ao entrar disse-me:
- O estrangeiro perguntou por você e disse ter ficado triste com
sua doença e por não ter ido mais pegar as verduras.
Para mim, não houve coisa melhor. Fiquei radiante e me senti
importante, o estrangeiro sentira minha falta.
Achava-o diferente de todos e nunca supus que reparasse em
mim a tal ponto.
No dia seguinte, ele me trouxe um pacote de jaboticabas madurinhas e escolhidas, e chegando até à porta do meu quarto, disse­me, alisando os meus cabelos:
- "Sarre, deprressa, menina, prra comprrá as verdurras prrá a mamã”...
Eu senti naquele gesto carinhoso que ele gostava de crianças, talvez ele visse em mim a filha que não teve...
Os anos passaram. A cidade, aos poucos, foi crescendo. Eu o via passar agora dirigindo sua carroça, e a seu lado, dois garotos fortes, louros e bonitos, com os livros apertados em baixo dos braços. Enquando a carroça se balançava sobre as pedras irregulares, lá se iam os três muito alegres, para casa, após a luta diária do mercado.
Cristo, era feliz! Seu comércio progredira demais, as economias cresciam dia a dia. Já não precisava andar pelas ruas, com as enormes cestas. Tinha agora uma grande "banca" no mercado, era procurado e respeitado por todos, e os dois garotos, já taludinhos, ajudavam no intervalo das aulas.
O negócio ia da vento em popa, enriqueceu. Entretanto, por muitos anos, continuou ainda naquele trabalho duro. O dinheiro não o perturbou, continuando na sua simplicidade quando já era milionário.
Queria, entretanto, para os filhos uma vida mais confortável que a sua e uma profissão menos árdua.
Seu sonho se realizara. Os filhos, para sua alegria, corresponderam ao seu esforço e se formaram sem obstáculos, e rapidamente, e com isto o Cristo se foi também.
A cidade inteira sentiu sua falta. Muitos anos mais tarde, passei por ele na Av. Afonso Pena, em Belo Horizonte. Já não era o Cristo que eu conhecera, na minha infância, forte, moço, vendendo saúde. Estava velho, barbas enormes, muito alvas, andar trôpego... e, para minha tristeza, não me reconheceu...
Entretanto, possuía ainda os mesmos olhos azuis, tranqüilos e serenos, que só possuem aqueles de alma simples e coração puro e que durante a vida só fizeram o bem.

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E-mail: [email protected]
Mensagem:Ola turma da melhor!To aqui pra deixar um super bj e dizer que to adorando a programação,sempre as melhores !Ha! Sem contar no resultado do vestibular que sempre voces falam primeiro , adoro tudo dai !Minha familia toda e de moc , estou morando aqui ha 3 anos mais nunca deixo de curtir a 98fm que mora no meu coração.Meu irmão passou no vestibular e ouvir o nome dele apartir de vcs pelo site.parabens ta? Pelo otimo profissionalismo que vcs tem , nao precisa mudar nadinha ta tudo otimo mesmo .sou fã e falo de verdade...esta otima as musicas ai .Pra fazer uma média (rsrsrs) toca pra mim a musica do papas da lingua - eu sei e manda pra Sandra, Wanessa, Ludimilla, Lucas , Jaber e Sonia no bairro morada do sol ai de mo ...quem manda sou eu ...sucessao pra todos.

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Gostaria de educadamente usar este espaço tão precioso para nós, para solicitar da Prefeitura, medidas urgentes com relação a um lixão que está se formando em pleno coração do bairro de lourdes.Inclusive já foi até motivo de reportagem de outro órgão de imprensa, mas até até agora a situação só piorou.Gente, as crianças têm que desviar do caminho natural de suas casas ou escola, porque a fedentina é horrivel.As crateras também existentes, que não resistem à mais branda chuva, precisam tambem ser tapadas com urgencia. Pelo amor de DEUS, atendam a estas reivindicações e que DEUS os iluminem. Grato
[email protected]

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A respeito da mensagem 19891, do Sr Alfredo...
O seu amigo do Hotel Dimas se referiu a nomes mais que conhecidos para mim. Zembla é para mim uma tia, e foi assim que aprendi a chamá-la, mora hj em São Paulo. Alexandre e Tancredo Macedo são primos da minha mãe, Terezinha. O Sr conseguiu encontrar seus conhecidos?

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Estou visitando sua cidade pelo site, estou adorando ,sou de Jundiaí interior de SP.

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PARA A FAMÍLIA E OS AMIGOS DE PAIXÃO

PAIXÃO... Era quarta-feira, dia 17 de janeiro, por volta das 17:00 horas, quando meu grande AMIGO e IRMÃO PAIXÃO me ligou no meu celular pedindo que o buscasse no aeroporto da Pampulha às 21:00 horas. Pediu que eu fosse sem pressa porque estaria vindo a BH somente para me ver. Queria sair para um bate-papo informal. Atrasei-me um pouco, mas nos encontramos no posto Ipiranga na Av. Portugal, próximo ao Hangar da Chamone. Lá estavam o PAIXÃO, o piloto TOMÁS e seu amigo Léo Carioca, que trabalha na manutenção da GOL. Ali conversamos um pouco, tomamos uma latinha e perguntei a ELE o que queria fazer. Com um sorriso largo em seu rosto me disse: “SERJÃO, ESTOU AQUI POR SUA CONTA! SÓ VIM TE VER, MEU IRMÃO!” Então resolvemos ir ao restaurante Maria das Tranças, no bairro São Francisco, onde comemos um delicioso frango com quiabo e angu e desfrutamos de um agradável bate-papo, onde eu e a Ju, mais escutávamos os papos de TOMÁS E PAIXÃO. Foi sem dúvida alguma o melhor encontro que tivemos. Por volta das 23:30h, fechamos o restaurante. Combinei com Tomás que ligaria para ele na quinta feira às 22:00h, após sua pelada, para combinarmos uma trilha de Jeep em Nova Lima no domingo, dia 21, pois estaria com sua namorada Carol, de quem tanto falava naquela noite. Léo foi embora em sua moto; Tomás, no seu 206 vinho e PAIXÃO, veio comigo e minha esposa para nossa casa. Ainda naquela noite, PAIXÃO ajustou um aparelho de DVD. Vimos umas fotos da Fórmula 1 que fomos em Outubro em seu celular. Conversamos mais um pouco e fomos deitar, porque às 5:00h o levaria ao aeroporto. Durante o trajeto, conversamos muito para apenas 20 minutos. Ao chegar ao Hangar da Chamone, esperamos mais um pouco, quando TOMÁS chegou. Ele me comprimentou, confirmamos o passeio de domingo e os dois seguiram para o avião. Só por volta das 9:00h, recebi a triste notícia da queda do avião. E assim eu entendi porque Deus tinha preparado este encontro. Agora posso perceber que nossa amizade era muito maior do que parecia. E o vazio tão grande que eles deixaram nunca mais será preenchido. Viajei para Montes Claros, fiz a despedida do TOMÁS no aeroporto de Montes Claros e depois fui para a casa de nosso amigo Maurinho Rocha que nos recebeu com o mesmo afeto e atenção do AMIGO PAIXÃO. Agradeço a DEUS por ter me dado oportunidade de conhecer, conviver, desfrutar de grandes momentos de minha vida e ainda ter o privilégio de ter passado com ele seus últimos momentos. VAI COM DEUS PAIXÃO... DEUS TE DEU ASAS PARA VOAR PARA SEMPRE... SAUDADES DE SEU GRANDE AMIGO E IRMÃO SÉRGIO DE BH. ([email protected])

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O Juiz do Caso da mãe que jogou a criança na lagoa é Leopoldo Mameluque. É filho do casal Pedro Mameluque Mota e Glorinha Mameluque. Ele ex-prefeito da cidade de São Francisco e Glorinha Mameluque é Advogada, Enfermeira, Psicóloga, escritora e aposentada a Secretaria de Estado da Fazenda de MG, além de uma pessoa muito religiosa.Leopoldo Mameluque é irmão de Gustavo Mameluque. Parabéns a cidades de São Francisco e Montes Claros onde o casal, hoje, reside.

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Medo, este é o sentimento de quem anda pelas ruas. (...)

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Universidade Grande Sertão

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia, 20/01/2007)

No próximo ano, comemora-se o centenário de nascimento de um dos maiores escritores brasileiros, por sinal nascido em Minas e na boca do sertão. Para não poucos, Guimarães Rosa, como ficcionista, supera o notável Machado de Assis, uma de nossas glórias.
Assim sendo, não pode ser uma celebração como outra, principalmente para os que mourejam nesta parte do grande território. Há de se fazer algo memorável, como as circunstâncias impõem. Somente uma única vez acontece um fato dessa dimensão e, como evento, deve ser registrado.
Rosa levou aos mais distantes lugares do planeta a palavra de Minas, sentimentos arraigados secularmente às gerações que aqui habitaram e se formaram, tradições, história, cultura, todo esse peculiar caldo que faz de Minas o que é, e que decorre de fatores múltiplos. Catrumanos ou não, são generosos, bravos, infalíveis e ajudaram a construir uma gente especial numa terra única, castigada pelo sol forte e por longas estiagens, as secas.
O mundo criado por Rosa é o mundo sertão mineiro, de que Euclides deixou registros perenes, mas incompletos e não suficientemente definidos. Não era esse o propósito, resumido nas reportagens sobre Canudos para o Estadão. Não fez ficção, não construiu o mundo, a um só tento fantástico, mas também autêntico, pitoresco, que Rosa - e o nome é da flor e de cor - legou “ad perpetuam rei memoriam.”
Muitos falaram desse sertão antes dele, escritores imensos, mas nenhum atingiu o nível de perfeição narrativa do homem de Cordisburgo. Daí a preocupação que os mineiros sentem por uma comemoração nacional, brasileira, digna, pelos cem anos de Rosa, a mais viva, lúcida e fiel voz do regionalismo deste pedaço do Brasil.
Através da Secretaria de Estado da Educação, procurei informar-me se há uma comissão pela elaboração de uma programação para a efeméride. Não obtive resposta. Talvez haja uma agenda em nível nacional, da qual tampouco tenho conhecimento.
E sabê-lo julgo conveniente. Porque há também uma postulação de quase uma dezena de anos para se dar o nome de Universidade do Grande Sertão à Universidade de Montes Claros, a Unimontes, que presta à pátria de Rosa os mais relevantes serviços à cultura e à inteligência. A proposta objetiva vincula a instituição, e toda universidade deve ser casa de humanismo, devotada à cultura da região.
Mais do que homenagear o admirável escritor, que lançou ao mundo afora a cultura do sertão, sobretudo do nosso, o que se pretende é vincular de maneira permanente, eterna, a universidade pública à essência de nossa cultura.
Recentemente, consumou-se o projeto “Noites do Sertão”, em que duas dezenas de municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha foram visitados por dezenas de brasileiros. Eles conheceram a intimidade do Grande Sertão, que ninguém melhor do que Rosa soube descrever, com os seus moradores, seus bichos, plantas, suas cousas, costumes e música.
Na excursão, ficou constatado, de forma vívida e categórica, que a cultura da região permanece fiel ao passado, fincada nos valores de que partiu. Para um grande jornalista local, o nome Universidade do Grande Sertão, se adotado, ajuntará, reunirá as prudentes partes cordiais que seguem dispersas por este acampamento de bravura, modéstia, dissimulação e recolhimento, de solidão.

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Nome: Adivar Silva
E-mail: [email protected]
Cidade/UF: Umuarama/PR
Mensagem: estou de ferias, na minha querida Umuarama mas não deixei de ouvir a 98 FM, um grande abraço a todos de Montes Claros-MG.

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Brasil: Avioneta despenha-se e faz dois mortos
São Paulo, 19/01 - Uma avioneta despenhou-se quinta-feira, na região norte do estado de Minas Gerais, causando a morte de duas pessoas, anunciaram hoje fontes da policia. O acidente decorreu no município de Bocaiúva, a 360 quilómetros da capital Belo Horizonte, na região sudeste do Brasil.
A avioneta transportava documentos bancários de Belo Horizonte para Montes Claros, cidade vizinha a Bocaiúva, quando se despenhou numa região de mata fechada.
Segundo as equipas de resgate, o piloto Tomás Alencar e o passageiro Luiz Paixão morreram no momento com o impacto da queda do aparelho. As causas do acidente ainda são desconhecidas, informaram as mesmas fontes.

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Interessante a mensagem n.º 20.184 do Jornalista Waldir Senna, "A escalada do Crime". Muito verdadeira e instrutiva como alerta às autoridades Estaduais para que melhores atenções sejam voltadas para melhoria das Polícias deste nosso Estado. Já estamos cheios de propagandas enganosas quanto aos miseros investimentos na Segurança Público em nosso Estado. Os policiais tem um péssimo salário, especialmente os civís, e indignas condições e estruturas para exercerem suas atividades tão importante, o que levam muitos a optarem para o trabalho desonesto, ação tão danosa em qualquer instituição pública. O fato é verdadeiro e não podemos fechar nossos olhos para este grande mal no nosso sistema de segurança pública. E aina, algumas autoridades policiais são condicionados a simularem dados estatísticos mais favoráveis às suas corporações. Só para ter uma idéia da gravidade desta situação, outro dia, há alguns meses, estive no Gabinete de um Delegado Regional dessa região norte mineira, na véspera de uma visita do Chefe de Polícia àquela cidade e ouvi horrores do Delegado Regional (que hoje encontra-se em cargo superior na PC) que insistia com o Delegado Adjunto para não aparesentar o relatório real dos crimes ocorridos naquela cidade nos últimos meses, pois este relatório teria que ser mudado, diminuindo o número de ocorrências, senão estariam declarando que não estavam trabalhando efetivamente para combater o crime naquela região. Isto é um absurdo e tem que ser resolvido dentro das polícias, pois a verdade tem que ser dita, para que as autoridades máximas, inclusive o Governador, tenham conhecimento para que possam estar resolvendo este sério problema que é o de falta de todo tipo de estrutura para as Polícias trabalharem com dignidade, em benefício da sociedade.

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TÁBUA DE PIRULITO

Transcorria o ano de 1956, e o saudoso comerciante, o popular Zé Amorim, o mais notável e elegante da estirpe Amorim, resolveu fazer parte da turma de rapazes que aquela época usava possantes e grandes motos importadas.
Da galera de então, Heber Rêgo e o próprio Zé, Carrim e Luiz Benhur, Sargento Moura do TG 87, José Maria Relojoeiro, Júlio e Waldim. Cavaleiros da terra de Figueira que usavam motos BSA, ROYAL, e JAWA,
Zé como era caprichoso, desmontou a sua moto e mandou niquelar as partes metálicas na niquelagem de João. Aproveitou e mandou cromar os puxadores e as esquadrias das janelas da sua casa paterna
Terminada a empreitada e estando tudo nos trinques, encomendou ao Baiano niquelador oxidar o seu Colt Cavalinho 38”, ficando, assim, como rezava a moda masculina da época do Romantismo.
Passado trinta dias e depois de seis idas e vindas à niquelagem de João, o Baiano, entregue ao doce ofício de tomar todas as cachaças Viriatinhas que encontrasse, enrolava o Zé, dizendo: ’ volta amanhã que está pronta e não enche o saco!”
Numa tarde ensolarada de um dia de cão, Zé entrou na niquelagem pisando alto, suando as bicas, com o colarinho ensopado e a jugular prestes a estourar e falou: ´volto amanhã às 16 horas seu gambá. Se o revólver não estiver pronto, você vai se ter comigo´. Após a sentença saiu batendo os pés no assoalho.
“No dia e hora marcados, o Zé entrou e, batendo com a mão no balcão de encomendas disse:” estou aqui caboclo! Cadê meu pau de fogo oxidado!” Baiano que naquele dia havia extrapolado nas doses de cachaça, já com o “pandú” cheio, respondeu: “espera um pouco, seu apressadinho!”
Sem que o Zé o visse, levou as seis balas 38’ no torno, extraiu as cabeças com um alicate, diminuiu consideravelmente a pólvora da munição, apertou a entrada com uma fita, remuniciou a arma e, em seguida saindo ao salão falou, já apontando a arma para o assustado Zé: “toma aqui seu apressadinho desaforado”!
Disparou os seis tiros de festim. O Zé caiu esticado no salão, e enquanto os presentes gritavam: “Baiano matou o Zé Amorim! ’ O Zé só conseguiu balbuciar: “Mamãe”... Mamãe... Me fizeram de tábua de pirulito!”.
Quando viu que ainda não havia morrido, saiu às pressas em direção à sua casa, entrou correndo e à vista da mãe, abriu a camisa teatralmente arrancando os botões de madrepérola e exclamou novamente: “me fizeram de tábua de pirulito mamãe, olhe só a bagaceira!”

Raphael Reys

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A noticia foi chocante para todos nós, AMIGO PAIXÃO!. Sempre com esse jeito moleque, fazendo piada de tudo. Nunca o vimos de mau-humor. O nosso consolo é saber que voce se foi fazendo o que mais gostava: VOAR! Sentimos a dor de sua partida, será difícil conformar. Apesar de todas as loucuras que vc aprontava, te admiravamos muito. So nos resta pedir a Deus, conforto aos seus filhos Herbert, Amanda e Letícia e a todos os seus familiares, pois nesse momento somente Ele poderá, verdadeiramente, consolar os nossos corações. Aqui restarão apenas lembranças do seu enorme sorriso e muitas saudades...
Familia Amaral.

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PAIXÃO,VC.JÁ ESTÁ FAZENDO UMA FALTA IMENSA.A DOR É INDESCRITÍVEL, PARECE QUE A FICHA AINDA NÃO CAIU, O VAZIO É IMENSO.O AMOR DO PASSADO, AINDA EXISTE ATÉ HOJE.NUNCA ESQUECEREI O AVIÃO DETROIT (PRETO E VERMELHO), QUE BARULHÃO FAZIA, E COMO NOS DIVERTIAMOS.OBRIGADO POR TER ME AMADO E POR TER ME FEITO MUITO FELIZ, E A TODA MINHA FAMILIA.TE AMAMOS MUITO, UM AMOR DE VERDADE, SEM INTERESSES.QUE VOCE ESTEJA NOS BRAÇOS DO ALTISSIMO,RECOLHENDO AS NOSSAS LÁGRIMAS, COM AQUELE SORRISO, QUE É SÓ TEU.

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Meu querido tio PAIXAO.Nao fomos parentes de sangue,mas talvez se fossemos eu nao teria tanto respeito e admiraçao pela sua pessoa.Lembro-me como se fosse hoje quando vc veio morar na casa de minha avó,Maria Conceiçao,a quem vc carinhosamente chamava de velhinha,e ela o adotou,respeitou e o amou como todos os outros filhos.o almoço de domingo com vc era uma festa,com suas brincadeiras e esse sorriso incomparavel.Nao podendo me esquecer que vc foi o meu primeiro patrao,pois,nas minhas ferias eu ia trabalhar pra vc na eletronica como oficboy.a partir dai fui crescendo,mas nossos laços continuaram se estreitando,pois passamos a jogar bola juntos no clube do der por muitos anos.Voce nao tem noçao PAIXAO,da falta que ira fazer pra todos nós da familia da velhinha.Vamos lembrar sempre de vc.sempre tive e sempre terei a honra de dizer a todo mundo que consegui fazer parte da sua familia.fique com DEUS,pois ele esta de braços abertos te esperando no reino dos ceus.pode ter a certeza que sempre que o nosso GALO jogar,a formula1 for transmitida e um aviao por mim passar a primeira imagem que eu terei é de vc alegre e sorridente fazendo aquele sinal de positivo de garoto moleque.Que a paz do SR JESUS esteja sempre contigo,e abençoando seus filhos.

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A escalada do crime

Waldyr Senna Batista

A execução de um jovem de 14 anos de idade, com cinco tiros na cabeça, no início desta semana, confirma a condição de Montes Claros como integrante da rota do narcotráfico, situação corroborada pelo delegado Saulo Nogueira, titular da delegacia especializada de tóxicos e entorpecentes. Segundo ele, das 53 mortes por assassinato ocorridas no ano passado, pelo menos 30 tiveram ligação com o tráfico de drogas.
Ele garante que a polícia tem agido com eficiência na repressão, estando recolhidos na cadeia local 80% dos traficantes, enquanto os 20% restantes estão foragidos. Deve ser força de expressão, pois, por essa conta, a cidade estaria livre do problema, mas a recente morte do adolescente e o tiroteio realizado entre quadrilhas, levam a crer que não é bem assim. Cabe o registro dramático do pai do rapaz, que se confessou aliviado com a morte dele, tal era seu envolvimento com o tráfico.
Mas a droga é apenas uma das faces cruéis do crime que vem marcando Montes Claros nos últimos tempos. Outra, é o furto de carros, que está assumindo proporções alarmantes. Só no último fim de semana, teriam acontecido quatro casos, todos na área de bares e restaurantes da avenida Sanitária que, pela grande concentração de veículos, deveria ser melhor policiada.
Um policial informou a uma das vítimas desse tipo de crime como agem os “puxadores” de carro naquela avenida. Eles escolhem a vítima, de preferência dono de modelo popular, e passa a monitorá-la, acompanhando-a até o restaurante onde se instala. O observador, pelo telefone celular, instrui seus comparsas sobre o momento adequado para agir e é por eles informado logo que a operação é concluída, momento em que deixa o local.
Na delegacia, ao registrar a ocorrência, a vítima se dá conta de que não terá o amparo que imaginava, ao ser informada de que não há pessoal, nem veículos e nem mesmo combustível para que a polícia se movimente. Resta-lhe esperar que o carro seja abandonado em lugares ermos, como às vezes acontece, ou então optar por esquema alternativo de investigação, que lhe custará os olhos da cara, obviamente sem qualquer garantia de sucesso, além novas solicitações de dinheiro. Contatos com o suposto investigador, só por telefone. Envolvido nessas conversações nebulosas até alta madrugada, o desesperado dono do carro roubado ouviu uma informação desanimadora: “A esta hora seu carro já deve estar na Bahia”. Como é que ele sabe disso? – indagou aos seus botões.
A pessoa que forneceu essas informações diz que o veículo de sua propriedade, modelo 2006, custou-lhe R$37 mil, sendo R$10 mil de entrada e 36 parcelas de R$700. Foi equipado com sistema de alarme e trava de direção, que se mostraram inúteis diante da agilidade dos ladrões. Não tinha seguro. “Tenho nas mãos agora uma dívida para os três próximos anos”, afirma o novo sem-carro.
Há muito o crime em Montes Claros distanciou-se dos limites prosaicos do ladrão pé-de-chinelo. Organizou-se em padrões sofisticados que a televisão e os jornais exibem. Essa evolução aterrorizadora se deu em velocidade alucinante, colhendo de surpresa o obsoleto dispositivo de segurança, que se confessa desemparelhado.
A população se sente cada vez mais insegura, dentro de casa e fora dela. Nem nos locais onde se busca diversão e lazer, como na avenida Sanitária, ponto de concentração principalmente da juventude, se pode desfrutar de tranqüilidade. Se a média de crimes de morte durante o ano passado foi de um caso por semana, 2007 começa com presságios ainda piores: nas duas primeiras semanas registraram-se quatro assassinatos.
No caso do furto de veículos, pelo relato de uma das vítimas, viu-se que o policial sabe em detalhe como agem os criminosos e o local em que atuam. Ficaria faltando ir até lá e prendê-los. Mas como fazê-lo, se o estado de penúria do Estado nessa área chega a ser constrangedor, apesar dos relatórios otimistas que constantemente vêm a público?

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"PAIXÃO"

lUIZ CARLOS SILVA
"PAIXÃO POR OPÇÃO"

Paixão pelos amigos,
Paixão pela vida,
Paixão pelos filhos,
Paixão por voar.

Continue voando meu amigo, e que tenha um eterno e agradavel pouso ao lado do criador.
Desde já,Saudades da sua contagiosa alegria de viver.

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Capela do Rosário.
Essa Capela dos catopês,marujos,caboclinhos,mas prefiro dizer Capela da Santa protetôra dos negros.
Com sua linha futurista que até hoje ninguem sabe dizer se parece com um chapéu de catopê ou uma canôa só não parece as tradicionais do Brasil à fora.
Nasci e me criei em Montes Claros,ainda criança tive a oportunidade de ser fotógrafado em frente dessa Capela(a antiga) que ainda "não tinha" suas paredes arruinadas,mais já condenada pela a suposta politica do avanço tecnológico,tavez foi isto que levou o meu saudoso avô à deixar esse registro fotográfico.
A politica Nacional de desenvolvimento não foi mais forte que a mentalidade de preservar as ruas tortuosas de Ouro Preto,Diamantina terra do J.K. e outras mais, mais em Montes Claros tinha uma Capela no Meio do caminho, no meio do caminho tinha uma Capela,que pena!!, olha! que nenhum Prefeito das cidades citadas,foram tachado de retrógrado.
Com meus 52 anos ainda lembro de muitas campanhas de preservação da nossa história e todas até agora, um triste vão. O saudoso Walduck Wanderley bem que tentou ajudar e nada!.
Com tudo agradeço a todos pelo novo engajamento ,mesmo agueles que não nasceram em Montes Claros,mais estão sempre narrando e lutando pela nossa história. Um abração à todos.

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Perdemos Paixão! Alegre, atleticano de coração. Que falta que irá fazer. Que pena que não iremos juntos ao jogo do nosso querido atletico como haviamos combinados na última vez que nos encontramos no dia de muita alegria " A consagração do titulo da serie B". Paixão como era apaixonado com muqueca de peixe. Paixão que esse sorriso alegre as pessoas onde você estiver. Ficaremos aqui tristes com sua ausência. Agora esperamos que Leticia se conforte com sua ausência, pois sei que não será facil. Que Deus abençõe ela para continuar sua caminhada. Vá com Deus! :(

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Amigo PAIXÃO:
Você sempre primou felicidade, sempre com um lago sorriso, sempre foi motivo de inspiração aos mais jovens. Desde cedo vc se dedicou a fazer o que mais gosta, independentemente das adversidades. Eletrônica? Ah, também era uma PAIXÃO sua, mesmo que não estivesse em primeiro plano. Aviação? Esta estava de fato em primeiro plano.
O sábado que ele não sobrevoava o planalto não era mesmo.
Amigo PAIXÃO, não há palavras que expressem o que você foi e sempre será...

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Há alguns meses eu estava na eletrônica do amigo Paixão (apaixonado pela vida, pelo ar e pelo nosso galo), para o conserto de um simples controle remoto, quando chega um Juiz de Direito, muito querido em Montes Claros com uma televisão para o Paixão consertar. Entramos os três para dentro da oficina e ficamos a conversar amenidades. O Juiz olha aquela enormidade de TVs, Vídeos, DVDs e demais aparelhos eletrônicos e incrédulo pergunta a Paixão como ele sabia e lembrava tudo sobre aqueles aparelhos, no que Paixão, com aquele sorriso largo, amigo e com muita presença de espírito respondeu. Doutor, eu seu disto como o Senhor sabe daquelas pilhas de processos do Fórum. Caimos os três na gargalhada. Adeus amigo Paixão, seu vôo agora é mais alto e livre.
Murilão.

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Sou frequentadora assídua deste site, e fiquei muito emocionada pelas manifestaçoes ao Paixão, q Deus o conserve em um ambiente tao bonito qto seu nome.
São muitas as homenagens, porém o q mais me chama atenção em Moc, que também é triste,são os constantes assaltos a mão armada q vem acontecendo à qualquer hora do dia, como se não tivessem autoridades o suficiente para banir esses marginais. Gostaria muito que as autoridades cabíveis dessem uma explicação a não atuação de seus representantes. Está um caos morar em Montes Claros, não se pode mais sair à noite, nem mesmo ficar na porta de casa conversando com os vizinhos, que se é assaltado ou baleado. Particularmente acho um descaso com a população! E acho que os meios de comunicação como este site,rádios e jornais locais, poderiam comover a todos com uma manifestação sobre tal assunto, afinal os meios de comunicação são para isso.
Enquanto nada é visto, continuo revoltada e assustada sem saber como vou fazer para voltar às 23:00 horas da noite sozinha, quando as aulas retornarem.

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Amigo paixão...Que Deus te acolha e que, ao chegar ao céu, abra aquele seu belo sorriso para Deus. Vcs terão muito o que conversar. E, encontre Renato, seu grande amigo,(meu irmão) que foi bem antes de vc, mas já está te aguardando lá. Sentiremos muito sua falta, mas, o céu ganhará com a sua presença. Que Deus te acolha. Vc morreu fazendo uma das coisas que mais gostava, então, deve ter morrido feliz!!!

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Paixão vá com Deus. Você será eterno em nossos corações, pricipalmente com as lições de vida que passava ao seus amigos. As vezes eu acordava com um maior mau humor, encontrava com o Paixão logo cedo, e perguntava: VOCÊ ESTA BOM PAIXAS? Ele respondia? VOCÊ JÁ ME VIU RUIM? Assim eu melhorava meu mau humor na hora, e pensava: "Este cara gosta de viver." Não podemos ser egoistas ao ponto de ficar lamentando a tua partida: DEUS precisava do PAIXÃO mais do que nós, e assim fora feita a vontade do senhor. Até mais paixão. DEUS vai cuidar bem de você. Ele te conhece muito bem tua conduta de vida, e necessitava da sua presença. Muito inconformado estou, mas ao mesmo tempo entendo, cmo ja mencionei que não poderiamos ser tão egoistas de querer o PAIXÃO só para nós, como já disse anteriormente. DEUS estava precisando dele. Meu eterno amigo, jamais esquecerei de você, das nossas brincadeiras, da nossa conversa pouco antes de você entrar naquele avião "assasino", mas da maneira que você gostava, que de um jeito ou de outro consertava-o no ar.
Fique que DEUS paixas. Nós ficaremos com a eterna saudade, de teu sorriso singular, de sua atenção e preteza, do profissional que era, solucioando os diversos problemas, do mais complicado ao mais simples, e muita outras qualidades que fogem neste momento, pois até agora não consigo acreditar que você alcançou seu mais alto voo. Muito obrigado por ter me permitido desfrutar de sua amizade em vários momentos de minha vida. Muito obrigado por tudo PAIXAS.

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CAPELA DO ROSÁRIO

HAROLDO LÍVIO

... No ano de 1960, aconteceu a derrubada da antiga Capela do Rosário, na Avenida Coronel Prates, que já foi Rua da Fábrica, do Jatobá e da Estrela. Na época, a demolição do templo centenário não causou nenhum trauma coletivo, como pode supor quem apenas conhece a atual campanha de preservação do patrimônio histórico da cidade. Há 47 anos atrás, vivendo em outra realidade, ainda não existia essa mentalidade de poupar da extinção predatória os prédios remanescentes de nosso passado colonial. Em face do que, o desmantelamento daquela relíquia de nossa arquitetura religiosa foi recebido passivamente pela comunidade. Nada de lágrimas e condenações.
A imprensa não abriu manchetes denunciando a destruição do prédio. Registre-se, por oportuno, que o bardo João Chaves, que havia dedicado um soneto antológico a uma velha palmeira que tombou na Praça da Matriz, não se manifestou tangendo sua lira. E registre-se, ainda, que o admirável trovador Cândido Canela sequer teceu uma trova de saudade. Poderia ter aproveitado a chance de trovar rimando capela com estrela e rosário com relicário. Eu, como seu leitor, não o perdôo pela falta, porque privou a todos de mais uma jóia literária de sua lavra.
Agora, em janeiro de 2007, numa visão retrospectiva do passado, não se pode condenar ninguém por omissão de socorro, neste triste episódio da derrubada da vetusta Capela do Rosário. Consta, nos anais da História, que a licença para demolição foi concedida para facilitar o trânsito de veículos. Acredito que não se limitou a esse pretexto burocrático. Naquele momento decisivo da vida de nossa cidade, predominava um clima cívico de grande empolgação com a política nacional de desenvolvimentismo.
Aqui, a Sudene se instalava programando a implantação de um pólo tecnológico e industrial, e a energia de Três Marias estava chegando para a execução de todos os projetos concebidos. Todos sabiam que o futuro já havia chegado. Era a hora de botar abaixo os pardieiros infectos e construir uma nova cidade moderna e confortável. Sobreviveu ao autor uma frase retumbante do ilustrado Dr. Plínio Ribeiro, que define e resume aquele momento de bairrismo e euforia:
Montes Claros, para o alto, para a luz, para o dorso altaneiro da cordilheira.
Portanto, a hora era de avançar, de seguir em frente, em marcha apoteótica, ao encontro do grande destino que nos esperava. O entusiasmo de renovação era tamanho, que o prefeito da época, engenheiro Simeão Ribeiro Pires, mesmo sendo laureado historiador, não teve como impedir a demolição do patrimônio da Igreja. Se tivesse indeferido, teria sido tachado de retrógrado empedernido, de inimigo do progresso urbano. Lembro-me de que o próprio historiador Hermes de Paula, que era o porta-estandarte do jucapratismo, deixou-se contagiar pela idéia de substituir o antigo pelo novo e aceitou o plano de construção de uma nova capela para os marujos, catopês e caboclinhos da festa de agosto.
Eu o vejo, como se fosse agora, no salão de barbeiro de Nélson Dias, mostrando a planta da capela de linha futurista assinada pelo jovem arquiteto Mércio Guimarães. E ele não estava equivocado em seu entusiasmo, estava somente, como todos nós, atraído pelo clarão da alvorada que despontava. Era a Nova Montes Claros que renascia da antiga.

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deicho aqui os nossos semtimento e tristeza pelo nosso amigo paixão colega de pelada do AABB e nosso moradar do bairro planalto que Deus console seus familiares, e que ele tenha uma vida eterna juntamente com o nosso senhor jesus cristo,

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Parece ontem, 15 anos atras, estava eu no aeroporto de Moc, pra mostrar meu filho bruno de 3 anos, os aviões....La estava o Paixão com seu ultra leve..sempre sorridente. Mandou me chamar pra dar uma volta com ele. Embarquei com o bruno em meu colo..decolamos bem tranquilo, após alguns minutos de voo preparamos para a aterrisagem...quando estavamos bem proximos da pista huns 10 metros de altura, fomos surpreendidos com um forte vento lateral..a aeronave se virou apontando a asa esquerda pro chão....gelei...imaginei..pronto vamos cair..que que eu tinha que trazer bruno pra isso...O Paixão com muita habilidade foi aos poucos controlando..aremeteu...depois aterrisamos calamamente....e ele todo sorridente me disse, Fernando teve medo? e completou medo eu tenho é de ver vcs fazendo enduro de moto...bem então combinamos nem eu apredo a voar de ultra-leve nem ele fazeria enduro de motos...Vá com Deus, pois sabes que curtiu muito o que gostava de fz.....pena que era atleticano.

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Saudades do Amigo que se vai....Paixao...fica com Deus..eterna saudade dos amigos da Familia Veloso Rocha

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eh o paixao era um amigo e tanto, vai fazer muita falta...ele se foi fazendo o que mais gostava ne....voar..deixo meus sentimentos a familia principalmente a leticia q e filha dele...q Deus o receba de braços abertos...

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Foi Com muito pesar que recebi a péssima notícia da morte do jovem PAIXÃO.
Jovem que tive a honra de conhecer ainda criança, filho do Sr. Luiz Paixão um pai recatado e da Dona Célia uma mãe protetora e introspectiva.
Paixão especializou-se em eletrônica,mais nas horas vagas a sua maior paixão era voar(como todos sabem).
Paixão, tenho certeza, que todos os seus amigos estão chocados com a precocidade da sua partida, entre eles,Juarez Abreu, com quem de vez em quanto,teciamos elogios à voce. Mas como não podemos contrapor a vontade do nosso "DEUS", só nos resta... Conformar.
Até mais "COMANDANTE"

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Gostaria de também deixar registrada aqui a grande tristeza que sinto juntamente com toda a minha família pela morte do nosso amigo Paixão.Juntos já passamos por diversas situações engraçadas no Clube do DER, com seu sorriso inconfundível, já demos muitas risadas. Meu pai conhecido como Dico,foi um dos amigos que, nas horas de apuros, quando o ultra-leve se quebrava ou descosturava, estava lá pra dar uma força. Estamos perplexos com esta notícia, mas temos certeza que ele estava fazendo o que amava (voar).

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"Paixão" com esse nome só podia ser uma pessoa abençoada.Acordei hoje com essa angústia de não ter mais entre nós a alegria em pessoa ,o irmão que todos nós sonhamos,um ser que veio ao mundo com um único objetivo ser feliz como um passarinho,mas me conforto em saber que deus com sua sabedoria vai receber um anjo nobre.Obrigado amigo por nos fazer entender que a vida é como um filme bom que passa rápido mas se eterniza como um clássico.

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