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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 3 de setembro 1885 — Falece dona Quitéria Maria das Weves, aos 98 anos de idade. Era nâtural da Província da Bahia e viüva de José Joaquim Marques, antigo agente dos Correios da Vila de Montes Claros de Formigas. 1888 —Nasce, em Montes Claros, o dr. Marciano Alves Maurido, filho do cel. João Alves Mauricio Versiani e dona Artimina Alves Versiani. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundario, no Colégio do Caraça e no Externato Aquino, do Rio de Janeiro, diplomando-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a 24 dezembro de 19i1, defendendo a tese de doutorando sõbre “Infecções paratifóldes”, que foi premiada com distinção. Vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, foi eleito Vice-Presidente em 1912, tendo exercido o cargo de Presidente em diversas ocasiões. Como Médico sanitarista do Estado, desempenhou várias comissões nos municípios de Brasília de Minas, Grão Mogol, Bocaiuva e Conceição. Foi professor e um dod fundadores da Escola Normal Norte Mineira e, em 1928, nomeado professor de Psicologia e Higiene da Escola Normal Oficial de Montes Claros, tendo-se aposentado neste cargo Exerceu, por vários anos, a clínica médica em sua cidade natal. É membro correspondente do Museu Nacional e membro efetivo do Instituto iistórico e Geográfico de Minas Gerais. Colaborou sempre nas folhas locais e, em 1957, publicou o livro “Imagens e impressões panorâmicas”. 1699 — É inaugurado o prédio do Mercado Municipal de Montes Claros, com a presença do major Simeão Ribeiro dos Santos, Presidente da câmara e Agente Executivo do município, sendo o ato paraninfado pelo dr. Antônio Augusto Velloso. Compareceram o Vigário da Freguesia, Revmo. Lúcio Antunes de Sousa, os vereadores, representantes de diversas entidades, pessoas de destaque e grande massa popular. O Mercado Público que ora se inaugura tem a frente voltada para a praça DT. Carlos e esta situado entre as ruas hoje denominadas Cel. Antônio dos AnOS, ao Norte e Ruy Barbosa, ao Sul, tendo no fundo uma área, ao Nascente, que por muitos anos se chamou praça Cel. Costa. Esta desapareceu durante a primeira gestão do dr. Alfeu Gonçalves de Quadros como Prefeito Municipal, com a construção ali de vários cômodos comercïais, com a finalidade da obtenção de melhores rendas para os cofres municipais. Com essa espécie de prolongamento do Mercado em toda a sua áreay dentro do alinhamento das ruas circunvizinhas as novas construções, no seu limite ao Nascente, chegaram até à rua São Francisco. As dimensões do Mercado eram de 29 metros de frente, por 32 de fundo, tendo sete cômodos de venda de cada lado, com um salão central, destinado aos feirantes, de 14 metros por 30. A sua construção ficou com cerca de 43:000$000 e a planta foi desenhada pelo engenheiro Frederico Gâmbara. Não tendo sido ela, a principio, sido observada rigorosamente pelo cap. João dos Anjos Fróis, empreiteiro da obra, a construção ruiu em parte, na tarde de 16 de novembro de 1897, ocasionando ferimentos sem gravidade nos operários, e matando um carneiro. Reconstruída a parte desmoronada, seguindo-se com rigor a planta, a obra terminou normalmente. 1926 — Com destino à fazenda Brejo de Santo André, onde nasceu o dr. Francisco Sá, partem éle e sua Senhora, dona Olga Acioly Sá e pessoas da família, com a finalidade de lá passarem a noite. 1949 — Pela lei estadual n.° 402 é restabelecida a Escola Normal Oficial e Montes Claros, que havia sido suprimida, a 15 de janeiro de 1938, pela então Governador do Estado, Benedito Valadares Ribeiro 1962 - Ouvem-se várias explosões, às 8 horas e 25 minutos, nos depósitos da Casa Jabbur, à rua Presidente Vargas, 152-160, em Montes Claros, dando Inicio a um incêndio de grandes proporções. Circunscrito pelos esforços dos soldados do 10.° B. I., pelo Tiro de Guerra e ainda com o auxilio de populares, mesmo assim verificaram-se pequenos danos materiais nas casas vizinhas. A casa comercial sinistrada, de propriedade de Fernando Jabbur, ali mantinha criminosamente grandes depósitos de explosivos, em uma das ruas mais centrais da cidade. Os prejuízos foram calculados em cérca de cinqüenta milhões de cruzeiros.

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