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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024
 

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Mensagem: O mistério permanece Alberto Sena O mistério do ser humano talvez, em tempo algum, seja desvendado, por mais avanços possam ser obtidos em estudos do espírito humano, da psique, da filosofia, da anatomia, da medicina e da tanatologia. Muitos sabem o que vieram fazer – o bem – mas de modo geral não sabemos de onde viemos nem para aonde iremos ao final da jornada. Li uma vez, ‘ao nascer um ser humano um anjo faz um gesto de dedo rente a boca e diz: ‘Psiu’. Isto é o bastante para perdermos a memória de onde viemos. Genericamente, dizemos: ‘Viemos de Deus e para Ele retornaremos’. Esta afirmativa encerra todo o mistério. Nesse campo se poderá fazer qualquer tipo de especulação, mas até agora ninguém obteve prova cabal do que acontece quando um ser humano termina a sua jornada. Não sou enfronhado nesses estudos, embora tenha lido a Bíblia e antes dela livros de metafísica, esoterismo, psicologia, filosofia e tanatologia. Confesso a minha ignorância em matéria de estudo do corpo, da mente e do espírito humanos. Entretanto, duas ocorrências sobre a partida de entes queridos me intrigaram. A primeira fará 18 anos no dia 24 de julho. Estávamos na praia de Piúma, interior do Espírito Santo, diante da linda paisagem do Monte Agá imenso e majestoso, visto da orla. A uma distância de 50 metros de nós vimos uma pessoa parecida com Geraldo Santana Machado, o Gegê, amigo desde Montes Claros. Comentamos sobre o fato e ficou por isto mesmo. Logo que retornamos, dois dias depois, assim que nos reinstalamos em casa, o telefone tocou. Era Fernando Santana Machado, irmão de Gegê. Informava o falecimento dele num acidente de carro, justamente naquele dia e horário em que vimos uma pessoa parecida com ele. Fernando contou: Gegê ia com a mulher, grávida, para Montes Claros. O carro dele bateu numa árvore e ele teve morte instantânea. A mulher sofrera ferimentos leves. A criança hoje já deve ser uma moça. Tudo indica que a visão do homem na orla da praia em Piúma tenha sido um sinal de Gegê ao partir. Quando o espírito se esvai do corpo pode ser que a pessoa se comunique com parentes e amigos. O outro caso é recente. Foi a partida do primo-irmão Rubens de Sena Almeida – Rubinho. Ele morreu à noite. Era sexta-feira, 15 de julho. Levantei-me bem naquele dia, como sempre, graças a Deus, mas pouco depois comecei a me sentir indisposto, como numa ressaca. A indisposição evoluiu ao longo do dia e à noite vomitei e ainda assim o mal estar permaneceu. Fiquei sem entender o porquê, pois não é comum isto acontecer, a não ser quando é mesmo uma ressaca. No dia seguinte, sábado, 16, logo cedo, o telefone tocou. Era Tone, meu irmão mais novo. Ele havia recebido a notícia e me informava da partida de Rubinho. A essa altura sentia-me refeito, mas ao receber a notícia liguei uma coisa à outra: o mal estar fora talvez uma comunicação extrassensorial do que se passava com Rubinho. Convivemos muito tempo. Acontecia de algumas pessoas nos perguntarem se éramos irmãos, tínhamos biótipo semelhante, embora ele fosse de estatura mais alta. Os cabelos eram grandes e isto talvez acentuasse a parecença. Duma coisa se pode ter certeza: existe vida. Ninguém desaparece como fumaça na atmosfera, quando parte deste plano de vida. Jesus Cristo disse: ‘A casa do meu Pai possui muitas moradas’. O espírito retorna para Deus, de onde veio. Isto justifica, mas não explica como tudo se dá. Quem pode dizer com autoridade e provar que quando a pessoa parte daqui vai para tal lugar e acontece isto e aquilo? Depois de ler este texto pode ser que alguém tenha respostas paras as indagações, mas não vai passar de especulação que poderá até ter uma lógica humana. Mas seria assim mesmo? A dúvida permanecerá. Sabe-se que esta não é a primeira nem será a última civilização a pisar o pó do planeta. Muitas outras por aqui passaram e foram tantas que nem se tem memória delas. Se os mistérios do espírito humano fossem fáceis de serem desvendados, há muito tempo tudo estaria claro para nós em livros aos montes. Tanto Gegê como Rubinho retornaram ao Pai de onde vieram. Mas quem poderá dizer o que eles fazem agora, como se estivessem sendo filmados por uma câmera escondida?

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