Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 16 de julho 1856 — E’ requerida pelo cap. José Rodrigues Prates para construir um sobrado no largo da Matriz praça Dr. Chaves), no local onde se acha presente o edifício dos Correios e Telégrafos, de Montes Claros. Embora concedida, resolveu construi-lo na esquina do largo da Matriz, com a rua hoje denominada Dr. Velloso. E’ o prédio n.° 152 da praça Chaves. 1878 — Nasce em Senhor do Bom Fim, hoje Bocaiúva, o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, filho do prof. José Telxeira de Carvalho e dona Geralcina Sousa Meira Teixeira. Fêz o curso primário na Contendas, hoje Brasilia de Minas, o secundário, Montes Claros, tirando o diploma de normalista pela Escola Normal de Montes Claros, em 1898. Formou-se em farmácia, pela Escola de Medicina e Farmácia do Rio de Janeiro, em 1904, abrindo em Montes Claros a sua farmácia, em 21 de abril daquele mesmo ano. Antes, porém, de 1898 a 1900, foi professor primário. Presidente e fundador da Associação Comercial e do Rotary Clube de Montes Claros; vereador a Câmara Municipal de Montes Claros, de 1927 a 1930. Foi o primeiro a instalar o serviço telefônico na cidade de Montes Claros, com privilêgio por 25 anos, obtido pela lei municipal n° 325, de 27 de dezembro de 1912. O Centro funcionava na farmácia de sua propriedade, situada à rua 15 de Novembro, hoje Presidente Vargas. E’ fazendeiro e invernista no município de Montes Claros. 1900— Falece o tte. José Rodrigues Fróis, aos 64 anos de idade. Nasceu no antigo distrito do Brejo das Almas, filho de Patrício Rodrigues Fróis e dona Maria Florência de Jesus. Casou-se com dona Maria Joaquina Pereira dos Anjos. Era fazendeiro no município de Montes Claros. 1902— Nasce em Wien, Austria, o padre Frederico Dukulil, filho de Friedrích Dukulil e dona Maria Büttner. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundario, em Linz Freinberg, Austria, o superior, em Nova Friburgo, Estado do Rio, ordenando-se, em Roma, a 25 de julho de 1933. Exerce o ministério paroquial na 3. Paróquia de Montes Claros, do qual é o primeiro Vigário e está Construindo, com todo o sacrifício e dedicação, a Igreja de São Sebastião. E’ professor de Filosofia. 1908— Falece Manoel da Silva Reis, aos 44 anos de idade. Nasceu em Rio Preto, municipio de Diamantina, filho de Manoel da Silva Reis e dona Antônia Augusta da Silva - Casou-se com dona Francisca Leopoldina da Silva. Era telegrafista em Montes Claros, cargo que vinha exercendo com tôda integridade, havia longos anos. Impenitente boèmio, deixou fama de ser um dos maiores seresteiros da época. 1919— Pelo projeto n.° 27, fica o Agente Executivo Municipal autorizado a doar à Conferência de São Vicente de Paulo, na cidade de Montes Claros, todo o terreno compreendido entre as ruas Dr. Venollo, João Pinheiro e General Carneiro, em troca de outro que a ela foi doado pêla lei 337, isento de quaisquer ônus municipais. — Pelo projeto n.° 37, a antiga rua São Paulo, que atravessa as ruas Bocaiúva (hoje Dr. Santos),7 de setembro (hoje Camilo Prates) e Dr. Velloso, passa a denominar-se rua Padre Augusto. — Passa a denominar-se praça Cel. Ribeiro a antiga praça São Sebastião, no alto da cidade de Montes Claros. 1928 — Falece, em Sao Paulo, dona Maria Pereira dos Santos (Duruta). Nasceu no município de Montes Claros, tendo-se casado com António Durães. Manteve, por muitos anos, casa de pensão nesta cidade, cujos hóspedes eram, pode-se dizer, permanentes, devido às funções fixas que desempenhavam em Montes Claros: engenheiro do Estado, Juiz Municipal, médico, agrônomo do Estado, agrimensor, comerciários. E a excelente Duruta, sempre bondosa e compreensiva, tratava a todos igualmente, com atenção e a delicadeza que eram peculiares. Isto, no tempo em que a cidade, bastante modesta, não possuia, é claro, as comodidades, o confôrto que lhe traria o formidável surto progresso que, muitos anos depois, a impulsionou. Mas naqueles longes, havia Intercâmbio social, florescia a amizade sincera, corno se tôda a urbe constasse de uma única família, com palestras à noite, na porta da rua, com cadeiras na calçada; com seus “assustados”, em que se festejava qualquer acontecimento íntimo – e as ternas serenatas se faziam ouvir noite alta, com violões e flauta, acompanhando modinhas sentimentais que vinham do tempo dos nossos avós. O autor destas linhas registra passagem esta singela homenagem à memória da boníssima Duruta. 1948 – Realiza-se a instalação, às 15 horas, das Escolas Reunidas Francisco Sá, em Montes Claros, em prédio adaptado, à esquina da rua Camilo Prates com a rua Pedro Segundo, sob a presidência do Inspetor Escolar Mário Versiani Velloso. Tem como sua primeira Diretora, Maria Helena Prates Gonçalves; Auxiliar, Maria da Conceição Dias e Orientadora, Genoveva Conceição Mota. Posteriormente passou a Grupo Escolar. 1949 – Realiza-se uma reunião dos médicos de Montes Claros, que se congregaram para trabalhar no Hopital N. S. das Mercês desta cidade. O dr. Hermes de Paula foi eleito para a direção clínica, no período de agosto a setembro de 1949. 1955 – Com a presença do Governador Clóvis Salgado, é inaugurada a sede da própria da Associação Comercial de Montes Claros, à rua Carlos Gomes, nº 110. Antônio Loureiro Ramos é o atual Presidente da enidade. 1956 – Inicia-se os serviços de construção da ponte sobre o rio Vieira, à rua Viúva Cel. Ribeiro, a qual dará acesso ao Orfanato N. S. do Perpétuo Socorro, em Montes Claros. - É inaugurado o Grupo Escolar Dom Aristides de Araújo Pôrto, à rua Corrêa Machado, em Montes Claros.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima