Onça-pintada fêmea que matou caseiro, com mordida típica na cabeça, viverá permanentemente em cativeiro, pois "tende a encarar" o que encontra
Domingo 25/05/25 - 9h07
A onça-pintada responsável pela morte do caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, em uma área rural de Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul), será mantida permanentemente em cativeiro.
A decisão foi tomada após avaliação de especialistas.
A decisão saiu do Instituto Ampara Animal, em Amparo (S. Paulo), onde o animal está desde a última semana.
A fêmea, com cerca de nove anos de idade, foi transferida ao centro de reabilitação a pedido do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros.
Apresenta bom estado clínico e está se adaptando à nova rotina.
O laudo da perícia apontou que o caseiro morreu em decorrência de uma mordida na cabeça, característica típica de ataque predatório.
Segundo o especialista, a onça demonstrou comportamento atípico em relação a humanos.
“Ela não evita o contato como os outros indivíduos da espécie. Não demonstra medo e tende a encarar, o que exige ainda mais cautela no manejo.”
A decisão de manter o animal em cativeiro foi confirmada com base no risco que representa para a segurança pública e no comportamento considerado fora do padrão da espécie.