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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 29 de abril de 2024

Edifício evacuado em M. Claros, nesta tarde de terça: "...foi autorizada a entrada dos moradores das residências adjacentes (vizinhas) para uma rápida retirada de animais de estimação, acompanhados pelo Corpo de Bombeiros, assim como para recuperar outros objetos ou documentos pessoais que possam ser necessários"

Terça 09/04/24 - 15h26

Divulgado pelos Bombeiros, às 15h24m:

Após reunião do corpo técnico da empresa responsável pela edificação e o especialista calculista, em coordenação e supervisão do Corpo de Bombeiros, na tarde desta terça-feira (09), foi autorizada a retirada de veículos que estão localizados no interior do prédio próximos aos locais onde serão colocados as escoras para estabilização da edificação.

Essa operação está sendo conduzida por um funcionário da empresa, após os proprietários indicarem a localização de seus veículos e fornecerem a chave.


Além disso, foi autorizada a entrada dos moradores das residências adjacentes para uma rápida retirada de animais de estimação, acompanhados pelo Corpo de Bombeiros, assim como para recuperar outros objetos ou documentos pessoais que possam ser necessários.

Ressaltamos que não está sendo permitida a entrada dos moradores do prédio.

Essas medidas estão sendo tomadas com a máxima cautela e sob supervisão especializada, visando garantir a segurança de todos os envolvidos.

ASCOM/7°BBM


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Jornal O Tempo, de BH:

Prédio de 16 andares em MG que foi evacuado por risco de queda segue interditado

Edifício foi evacuado nesta segunda-feira (8 de abril); quarteirões no entorno precisaram ser isolados, e o trânsito está impedido em vias próximas
Rayllan Oliveira


O prédio de 16 andares, que teve danos na estrutura e segue sob risco de queda, permanece interditado e sem previsão de liberação. O edifício está localizado na esquina da avenida Mestra Fininha com a rua Cassimiro de Abreu, no bairro Jardim São Luiz, em Montes Claros, no Norte de Minas. Ele foi evacuado nesta segunda-feira (8 de abril). Quarteirões no entorno foram isolados, e o trânsito está impedido em vias próximas.

Nesta terça-feira (9), equipes de uma empresa responsável pela edificação fizeram a retirada dos carros e dos animais de estimação que ficaram no prédio. Os trabalhos são acompanhados pelo Corpo de Bombeiros.

"Essa operação está sendo conduzida por um funcionário da empresa após os proprietários indicarem a localização de seus veículos e fornecer a chave", informou a corporação em nota.

Os moradores dos quarteirões no entorno do prédio puderam retornar aos imóveis para retirar seus animais de estimação e os documentos pessoais. Eles foram até suas casas acompanhados dos bombeiros.

"Ressaltamos que não está sendo permitida a entrada dos moradores do prédio. Essas medidas estão sendo tomadas com a máxima cautela e sob supervisão especializada, visando garantir a segurança de todos os envolvidos", destacou a corporação.

O caso
De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma testemunha disse que, após um estrondo, o prédio tremeu e parte da sua estrutura caiu nesta segunda-feira (8). Os militares verificaram que mais de um andar foi afetado pelo possível abalo.

As equipes fizeram o esvaziamento da caixa d´água e da reserva técnica de incêndio do prédio. Foram cerca de 50 mil litros de água. Um trabalho feito pelos militares para diminuir o peso e evitar a queda de parte do edifício.

A empresa responsável pela obra foi acionada, e trabalha no escoramento da edificação. Equipes da Defesa Civil monitoram as ações.

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Jornal Estado de Minas, de BH:

Prédio interditado: equipe de engenheiros avalia estrutura de edifício

Conselho de Moradores anuncia contratação de especialistas independentes para avaliar condições da construção
Luiz Ribeiro

Permanece interditado em Montes Claros, no Norte de Minas, o prédio de 20 andares, que foi evacuado na tarde dessa segunda-feira (8/4).

Os moradores e vizinhos do prédio foram retirados ás pressas e encaminhados para hotéis da cidade, com hospedagem paga pela empresa responsável pela construção, nessa segunda.

O Edifício Roma, de alto padrão, localizado no Bairro Cândida Câmara, área de classe média da cidade, foi esvaziado e interditado provisoriamente pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros, depois de ter apresentado danos de um dos pilares da estrutura.

Na manhã desta terça-feira (9/4), os engenheiros da Construtora Turano, responsável pela obra, realizaram uma reunião técnica, para avaliar a condição da estrutura do prédio e listar quais as intervenções necessárias para garantir a estabilidade da edificação.

As medidas a serem adotadas ainda não foram divulgadas. Durante a noite de segunda para terça-feira, foi feito o serviço de escoramento da edificação, por funcionários da empresa responsável.

Em uma ação paralela, os moradores do prédio também se mobilizam para contratar uma inspeção independente sobre a real condição da estrutura do prédio. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela porta-voz do Conselho Deliberativo de Moradores do Edifício Roma, Wanderlene Antunes de Souza. “Vamos trazer especialistas de nível internacional para fazer a avaliação da estrutura do prédio”, afirmou Wanderlene. Ela disse ainda que o prédio conta com 30 apartamentos e cerca de 70 moradores.

A Construtora Turano divulgou nota, na qual informa: “O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão atentos conosco, já tendo realizado averiguação preliminar, apontando que não há risco de abalo estrutural".


No entanto, em nota sobre a ocorrência, divulgada na manhã desta terça, o 7º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM) de Montes Claros relata que “o prédio apresenta mais de um pilar comprometido, sendo um deles com ferragem exposta e sinais de rompimento de algumas barras e apresentando ainda sinais de flambagem (encurvatura) na lateral afetada”.

“O Corpo de Bombeiros está realizando o esvaziamento da caixa d´água, bem como da reserva técnica de incêndio do prédio, com o intuito de diminuir o peso (aproximadamente 50.000 litros de água)”, diz a nota.

Além do próprio prédio, foi evacuada e interditada uma área em um raio de distância de 60 metros da edificação, em três vias (Avenida Mestra Fininha e nas ruas Cassimiro de Abreu e Agapito dos Anjos. Estabelecimentos comerciais na área isolada foram impedidos de funcionar, incluindo um posto de combustíveis.

O trânsito na região também foi interditado, incluindo a Avenida Mestra Fininha, movimentada artéria do município, que liga o Centro àquela região da cidade.

Moradores reclama não poder levar nada de suas casas

Na manhã desta terça, vários moradores retirados da área interditada ao redor do Edifício Roma foram até o local e reclamaram do impedimento de entrar em suas residências para buscar documentos, remédios, roupas e outros pertences ou mesmo animais de estimação. Um deles foi o promotor de vendas Saulo Dias Damasceno. Ele reclamou que, na tarde de segunda foi obrigado a deixar sua casa às pressas, após ouvir um estrondo no prédio interditado, sem poder levar nada.

“Desde ontem (segunda-feira), estou com a mesma roupa e sem pode tomar o remédio”, alegou Saulo. Ele disse que é diabético e, ao deixar a casa as pressas, não pôde levar os medicamentos, não tendo dinheiro para comprar outros remédios. Também reclamou que deixou na moradia um filhote de cachorro Cheetos, ficando impedido de alimentar o animalzinho.

Saulo, que pernoitou em um hotel, foi atendido pelo coordenador do Programa de Defesa do Consumidor (Procon) de Montes Claros, Alexandre Braga, que o encaminhou para uma funcionária da empreiteira que construiu o prédio interditado.

Situação semelhante a de Saulo foi enfrentada pela funcionária pública Sônia Ruas de Almeida, que também teve que deixar a sua casa, situada na área interditada nas proximidades do Edifício Roma e encaminhada para um hotel. “Tive que sair de casa às pressas, sem poder pegar sequer uma escova de dente”, reclamou Sônia.

Levada para um hotel, ela informou que precisou ir a uma farmácia para comprar medicamento controlado que toma, além de produtos de higiene pessoal. “Mas preciso voltar à minha casa para pegar roupas”, reclamou Sônia, que, assim como Saulo, não conseguiu acesso à área isolada.

Elizabeth Vieira de Carvalho relatou que trabalha como empregada doméstica em um apartamento do prédio evacuado. Na manhã desta terça-feira, ela tentou entrar no prédio para buscar os documentos, já que, na tarde de segunda, teve que deixar o local de serviço rapidamente, sem conseguir levar nada. Elizabeth insistiu, mas não conseguiu autorização para entrar no prédio interditado, onde a vigilância é feita por Defesa Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros.

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