Alexandre de Moraes marcou para 22, 27 e 29 de junho reuniões do TSE que podem deixar Bolsonaro fora das eleições
Terça 06/06/23 - 7h16
Bolsonaro é acusado pelo PDT de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação devido a uma reunião com embaixadores em que questionou o sistema eleitoral em julho de 2022.
O Ministério Público Eleitoral manifestou-se a favor da inelegibilidade de Bolsonaro, alegando que ele levantou dúvidas sobre a lisura do sistema eleitoral sem apresentar provas e acusou as urnas eletrônicas de fraude.
Após a reunião, partidos políticos e o vice-procurador-geral eleitoral apresentaram representações e ações ao TSE pedindo punição a Bolsonaro e a exclusão dos vídeos da reunião da internet, o que foi acatado pelo tribunal.
A defesa de Bolsonaro argumenta que sua postura não significa que ele seja contra as regras eleitorais ou atue contra a democracia.
Bolsonaro já foi condenado pelo TSE a pagar multa por propaganda eleitoral antecipada devido à reunião com embaixadores.
Bolsonaro enfrenta outras 15 ações no TSE que podem, em última instância, torná-lo inelegível.