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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024

Anunciada, agora, em S. Paulo a morte da rainha do rock brasileiro. Rita Lee tinha 75 anos, vinha se tratando de câncer no pulmão e morreu em casa. (Ela escreveu: "Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los". Leia)

Terça 09/05/23 - 11h00

Rainha do rock brasileiro, a cantora Rita Lee faleceu aos 75 anos na cidade de São Paulo, ainda há pouco. Rita vinha hospitalizada para tratamento de câncer de pulmão, descoberto em 2021.


O anúncio foi feito através de nota da sua assessoria:

"Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou".

O velório será aberto a todos, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.


A cantora teve contato com a música desde criança e, na adolescência, se inspirou em nomes como Elvis Presley, Beatles e Rolling Stones.

Sua carreira começou 1963, com o conjunto Teenage Singers, e ganhou notoriedade em 1966, com a banda Os Mutantes, que contava também com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Depois do divórcio de Arnaldo e do fim dos Mutantes, Rita Lee seguiu carreira solo e lançou em 1975 o disco Fruto Proibido, com faixas como Agora Só Falta Você, Esse tal de Roque Enrow e Ovelha Negra.

Em 1976, casou-se com Roberto Carvalho e emplacou diversos sucessos, como Baila Comigo, Lança Perfume, Shangrilá e Flagra.

Ao longo de mais de 56 anos de carreira, a cantora vendeu 55 milhões de discos e também se envolveu em diversas questões.

Rita Lee se aposentou em 2013 e seu último disco, Reza, foi lançado em 2012.

QUANDO


Na sua autobiografia, Rita Lee se divertiu antecipando o cenário de sua morte:


"Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão "Ovelha negra", as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: "Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk". Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão... Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ´Thank you Lord, finally sedated´".

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