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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 23 de abril de 2024

Polícia Civil, sobre avô investigado: "Ele contou que foi preso anteriormente, há quase 20 anos, por tentativa de estupro, denunciado por outra neta dele, quando ela era menor"

Sexta 28/04/23 - 10h05

Divulgação da Polícia Civil:

PCMG conclui inquérito sobre estupro de vulnerável em Taiobeiras

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta quinta-feira (27/4), em Taiobeiras, na região Norte do estado, inquérito policial instaurado para apurar o crime de estupro de vulnerável envolvendo um idoso, de 75 anos, suspeito de abusar da neta, uma criança de 1 ano e dez meses. O idoso foi preso preventivamente durante a investigação, em 4 de abril deste ano. A vítima foi encaminhada para um abrigo.
O procedimento foi instaurado no dia 29 de março, depois que a conduta do investigado foi revelada por meio de um relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, que advertiu que a criança era vítima de ações libidinosas praticadas pelo avô paterno, responsável por cuidar da menina com a avó, esposa dele.

Conforme apurado, a criança estava sob a guarda do filho do investigado, que confiou aos pais o cuidado da vítima após a ex-companheira, mãe da recém-nascida, ter manifestado o desejo em doá-la.

Sobre o crime apurado, a investigação da Polícia Civil apontou que o suspeito tinha por hábito beijar na boca da criança. Além disso, costumava oferecer o peito dele para a menina “mamar” em seus mamilos. Há, ainda, relato de que ele agredia a vítima usando um chapéu.

O suspeito prestou declarações e negou todos os fatos, afirmando que tinha o costume de brincar com a neta, mas não praticava tais atos. Ele contou que foi preso anteriormente, há quase 20 anos, por tentativa de estupro, denunciado por outra neta dele, quando ela era menor.

O delegado Guilherme Banterli Moreira, responsável pela investigação, informa que o inquérito demonstrou indícios suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. “O conjunto probatório é robusto o suficiente para comprovação da materialidade e autoria do crime de estupro”, pontua.

O procedimento foi encaminhado para a Justiça, e o suspeito permanece no sistema prisional.

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Jornal Estado de Minas, de BH:

Idoso é indiciado por abusar da própria neta de um ano

Em abril, o suspeito foi preso preventivamente durante a investigação. Nesta quinta (27/4), o inquérito foi concluído

Um idoso, de 75 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por abusar da própria neta, de um ano e dez meses, em Taiobeiras, na região Norte de Minas. A investigação foi concluída nessa quinta-feira (27/4).

O inquérito foi instaurado em março, depois de um relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social denunciar que a criança era vítima de ações libidinosas praticadas pelo avô paterno. Em abril, o homem foi preso preventivamente e a pequena, encaminhada para um abrigo.


De acordo com a Polícia Civil, a criança estava sob guarda do filho do suspeito, que confiou aos pais o cuidado da vítima após a ex-companheira, mãe da recém-nascida, ter manifestado o desejo em doá-la. O avô era responsável por cuidar da menina com a avó, esposa dele.

A investigação apontou que o idoso tinha por hábito beijar na boca da criança. Além disso, costumava oferecer o peito dele para a menina “mamar” em seus mamilos. Há, ainda, relato de que ele agredia a vítima usando um chapéu.

O suspeito prestou declarações e negou todos os fatos, afirmando que tinha o costume de brincar com a neta, mas não praticava tais atos. Ele ainda contou que foi preso anteriormente, há quase 20 anos, por tentativa de estupro, denunciado por outra neta dele, quando ela era menor.

O delegado Guilherme Banterli Moreira, responsável pela investigação, informou que o inquérito mostrou indícios suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. “O conjunto probatório é robusto o suficiente para comprovação da materialidade e autoria do crime de estupro”.


O procedimento foi encaminhado para a Justiça, e o suspeito permanece no sistema prisional.

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Jornal O Tempo, de BH:

Idoso indiciado por estupro beijava a neta de 1 ano em MG, revela polícia

Homem está preso desde o início de abril em Taiobeiras, no Norte do Estado
Gabriel Rezende

Um idoso de 75 anos foi indiciado nesta quinta-feira (27) pela Polícia Civil por estupro de vulnerável em Taiobeiras, no Norte de Minas Gerais. Conforme as investigações, ele beijava a própria neta, de 1 ano, entre outras práticas sexuais. O homem está preso desde 4 de abril. Concluído, o inquérito foi remetido à Justiça.

A instituição policial começou a investigar o caso em 29 de março, após um relatório da assistência social do município, que reportou a possibilidade dos crimes. Avô paterno, o idoso cuidava da criança a pedido do filho (pai da menina). A mãe da menina não era presente na vida da vítima e tinha desejo de doá-la.

Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que o suspeito “tinha por hábito beijar na boca da criança”. Além disso, costumava oferecer o “peito dele para a menina “mamar” em seus mamilos”. Segundo a instituição, ele também “agredia a vítima usando um chapéu”.

O idoso negou as acusações. Ele disse que tinha costume de brincar com a neta, mas que não praticava tais atos. O suspeito também disse que foi preso anteriormente, há quase 20 anos, por tentativa de estupro, denunciado por outra neta dele, quando ela era criança.

Segundo o delegado Guilherme Banterli Moreira, responsável pela investigação, o inquérito demonstrou indícios suficientes para indiciar o suspeito pelo crime de estupro de vulnerável. “O conjunto probatório é robusto o suficiente para comprovação da materialidade e autoria do crime de estupro”, pontua.

Estupro de vulnerável
Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), qualquer ato libidinoso praticado contra uma pessoa menor de 14 anos é considerado estupro de vulnerável. A classificação ocorre independentemente da duração do ato ou da sua superficialidade.

A pena para o crime, previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, pode chegar a 15 anos de prisão.

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