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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024

Papa Francisco toma a defesa do seu antecessor, o agora São João Paulo II, e é aplaudido em Roma por 20 mil pessoas

Segunda 17/04/23 - 7h06

Ontem, domingo (16), o Papa Francisco classificou como ofensivas e infundadas as insinuações feitas pelo irmão de Emanuela Orlandi, uma estudante do Vaticano que desapareceu há 40 anos.

Orlandi tinha 15 anos quando desapareceu depois de uma aula de música em Roma e seu desaparecimento é um dos mistérios mais antigos da Itália.

Na última terça-feira (11), o irmão de Orlandi se encontrou com o promotor-chefe do Vaticano, Alessandro Diddi, para investigar o caso.

Pietro Orlandi apareceu em um programa de televisão no qual reproduziu parte de uma gravação em áudio com a voz de um homem que supostamente fazia parte de uma facção do crime organizado e que afirmou que mais de 40 anos atrás meninas foram trazidas ao Vaticano para serem molestadas e que o papa João Paulo II sabia disso.

Os comentários foram condenados por autoridades do Vaticano antes que o próprio papa entrasse na briga em seu discurso diante de cerca de 20 mil pessoas na Praça de São Pedro.

A advogada de Pietro Orlandi, Laura Sgro, foi convocada por Diddi no sábado (15), mas ela invocou sigilo advogado-cliente.

Pietro Orlandi disse que era correto que Francisco defendesse João Paulo II e que ele “repetiu o que os outros haviam dito. Certamente não vi sozinho”.

O diretor editorial do Vaticano, Andrea Tornielli, condenou os comentários de Orlandi e os chamou de difamação “desprezível” contra a honra do pontífice.

João Paulo II liderou a Igreja Católica de 1978 a 2005 e foi declarado santo em 2014.

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