Lua Cheia na Páscoa é tradição inspirada na saída dos hebreus do Egito, pelo Mar Vermelho. (Neste ano, fato raro, a data é comum e Jerusalém, terra de guerra e paz, está mais movimentada)
Domingo 09/04/23 - 8h17
Esta celebração é também conhecida como "festa da libertação" e faz parte da tradição judaica, lembrando a fuga do povo judeu que vivia como escravo no Egito.
Os judeus deram novo sentido à passagem do anjo pelas portas das casas dos hebreus, poupando da morte os primogênitos marcados pelo sangue dos cordeiros antes da travessia do Mar Vermelho, que simbolizou a libertação da escravidão egípcia.
Esta festa é celebrada entre as famílias israelitas.
As ervas amargas, consumidas pelos pastores à noite, simbolizam a lembrança do tempo difícil da escravidão, enquanto os pães sem fermento lembram a miséria no Egito.
A celebração ocorre na primavera porque foi nesta estação que Israel saiu do Egito e é uma festa noturna, pois o Êxodo ocorreu em uma noite iluminada pela lua cheia.
AO MESMO TEMPO
Pelo segundo ano consecutivo, Páscoa, Ramadã e Pessach ocorrerão ao mesmo tempo.
Normalmente, O evento acontece três vezes por século.
É um fato razoavelmente raro: a fé judaica celebra a Pessach, que é a libertação dos hebreus da escravidão no Egito.
Os muçulmanos marcam o Ramadã, que é o mês do calendário islâmico em que partes do Alcorão foram reveladas ao Profeta Muhammad.
Já a Páscoa é a celebração cristã da ressurreição de Jesus Cristo.
Por isso mesmo, ocorre incrível confluência a Jerusalém, onde as três religiões se encontram e criam laços profundos que oscilam entre a guerra e a paz.