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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 19 de maio de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°23738
De: Petronio Braz Data: Terça 15/5/2007 07:19:11
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Mensagem N° 23720
Nome: Petronio Braz
E-mail: [email protected]
Cidade: Montes Claros/MG
Comentário: Mensagem N° 23720 De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: 14/5/2007 14:27:29 Cidade: Montes Claros País: Brasil Afirmou o jornalista que Bocaiúva perde Wan-Dick Dumont, sua maior referência de honradez na política. Não há dúvidas de que ele foi um político honrado – coisa rara hoje em dia – mais embora o Autor tenha se lembrado de José Maria Alkimim, sem dúvidas, a maior referencia de honradez na política, não só de Bocaiúva mais de todo os Estado de Minas Gerais foi o ex-ministro José Maria Alkimim.

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Mensagem N°23736
De: Gerson Duarte Data: Terça 15/5/2007 06:33:45
Cidade: Jequitaí

Tombou nesta segunda-feira, um dos últimos carvalhos do norte de minas, Wan-Dick Dumont. Colega e amigo do meu pai no curso primário na cidade de Jequitaí, sua trajetória política, seu zelo pela coisa pública e sua honestidade, deveriam ser seguida, como exemplo, por todos os políticos da região.

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Mensagem N°23734
De: Edilson Barros Data: Segunda 14/5/2007 21:47:54
Cidade: Montes Claros

Estive em Bocaiúva participando dos funerais do ex-prefeito Wan-Dick Dumont e pude sentir o amor que aquela gente nutre por ele.O legado deste Ilustre político está estampado no desenvolvimento da cidade que ele governou por três mandatos.Aproveitei a viagem e comparei a entrada da cidade de Bocaiúva com a de Montes Claros; lá, além da pista central, foram construídas duas pistas auxiliares, com passeios amplos para cooper e asfalto de primeira qualidade;aqui, em nenhuma das entradas temos pista dupla(exceto da fábrica de cimento até o Bairro Eldorado), não existem passeios e o asfalto está em péssima qualidade, o que depõe contra a nossa cidade e deixa aos visitantes uma péssima imagem do segundo entrocamento rodoviário nacional.Parabéns Bocaiúva, quem sabe um dia também poderemos nos orgulhar das nossas vias de acesso?

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Mensagem N°23733
De: Mário Lúcio C. Faria Data: Segunda 14/5/2007 21:43:52
Cidade: Montes Claros

Endosso plenamente as palavras do jornalista Luiz Ribeiro sobre a vida do Sr. Wan-Dick Dumont, prefeito da minha da terra natal Bocaiúva. Só corrijo um detalhe: na primeira vez que foi prefeito Wan-Dick morou no Hotel Bonfim de propriedade de D. Conceição Veloso e depois de D. Geralda(Iaia), sendo inclusive, compadre desta. O que Bocaiúva possui hoje temos todos de agradecer ao prefeito Wand-Dick Dumont que logo na sua primeira administração(foram três) construiu a fábrica de bloquete e começou a pavimentar as ruas de Bocaiúva, inclusive, entre tantas outras obras, construiu a Pç. Benedito Valadares, com uma encantadora Fonte Luminosa que naquele tempo era o cartão postal de Bocaiúva, e ainda o é. Lamento profundamente a morte do prefeito Wand-Dick Dumont,ocorrida ontem às 18 horas. Homem íntegro, chefe político honesto, trabalhador e ético. Que a sua passagem por essa terra sirva de exemplo para os atuais políticos no uso do dinheiro público e na maneira honrosa de governar.Registro aqui meus pesares aos seus familiares e uma profunda saudade do grande lider.

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Mensagem N°23732
De: Van Data: Segunda 14/5/2007 21:19:54
Cidade: M. Claros

14/05/07 - 17h03 - Coluna de fogo assusta perto do Hospital Aroldo Tourinho, mas não intimida a bela paineira cor de rosa

São tantas, e tão belas, que merecem um incentivo para mais serem plantadas. Merecem um festival - o Festival de Maio, das Paineiras, e um levantamento geral, tipo roteiro para a visitação de todas. A beleza existe muito perto de nós.

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Mensagem N°23730
De: Banda de Música Data: Segunda 14/5/2007 18:38:07
Cidade: Montes Claros

A Banda de Música do 10° BPM, desde que foi fundada em 1958, participou e participa de todos os eventos importantes da nossa querida Montes Claros e neste ano em que nossa cidade completa seus 150 anos, vimos circular por aí várias programações culturais que ocorrerão no decorrer do ano, entre elas a que será realizada no próximo dia 16/05/07 às 20:00hs onde quem ali comparecer vai assisti além da apresentação do pianista Arthur Moreira Lima, que consta na programação cultural da cidade, uma bela apresentação da Banda de Música do 10° BPM nas sacadas do casarão do Arcebispo de Moc, semelhante às vesperatas de Diamantina. Vale ressaltar que, infelizmente a nossa apresentação nem se quer consta na programação cultural da Prefeitura de Moc. Nós integrantes da Banda de Música do 10° BPM lamentamos a falta de reconhecimento por parte das nossas autoridades políticas em deixar de lado, ou melhor, nem se quer lembrar da B.Mús como parte integrante da participação de todos os eventos culturais programadas em nossa cidade. De qualquer forma, estaremos sempre a disposição em atender os principais eventos da nossa cidade que merece a nossa especial atenção.


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Mensagem N°23727
De: Mmaia Data: Segunda 14/5/2007 16:22:16
Cidade: Moc

Infelizmente a nossa cidade, se tranformou em terra de ninguém, como explicar assaltos que acontecem a luz do dia? Como foi o caso do Welbert, ocorrido ontem (Domingo)ás 16:00 hs. Segundo informações corre o risco de ficar paraplégico.Comoveu-me muito, pois poderia ser com qualquer um de nós, o fato dele ter corrido, foi apenas um ato de defesa.

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Mensagem N°23726
De: Messias Data: Segunda 14/5/2007 16:05:45
Cidade: BH

(229x) 11/05/07 - 12h - Mais uma vez é interrompido o asfalto entre M. Claros e Diamantina, que começou há 19 anos [Zerar]
Ok, é sempre assim. Mentira dos políticos. E por falar em mentira, como anda a duplicação da avenida Magalhães PInto, do Parque de Exposições ao aeroporto ? Era para ser iniciada no ano passado, antes das eleições.Depois, foi anunciada para ser inaugurada no próximo dia 3 de julho. Começou ? ONde anda os 6 deputados estaduais e os 2 federais ? Onde andam os prefeitos e vereadores. Quanto eles consomem por mês, do nosso dinheiro, sem nos dar retorno algum ? (...)

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Mensagem N°23725
De: murilo de oliveira Data: Segunda 14/5/2007 16:05:04
Cidade: MONTES CLAROS

Como bocaiuvense fiquei emocionado com as mensagens nrs. 23720 e 23721, dos Srs. Luiz Ribeiro e do meu amigo Boca Preta. Era criança e me lembro muito bem do que foi a eleição que Wan-Dick Dumont sai vitorioso pela primeira vez. Ai começou a grandeza de Bocaiúva, abençoada pelo Senhor do Bom-Fim, que está de braços abertos, para receber esse ilustre político. A Terra do Eclipse agradece.

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Mensagem N°23723
De: Mário Vargas Araujo - 83 anos Data: Segunda 14/5/2007 15:12:22
Cidade: São Francisco-MG

É sobre a Mensagem N° 23702 de José Vicente Rêgo da cidade de São Francisco.Eu morro em São Francisco e já é a terceira vez que este senhor que morreu afogado aparece para o povo em São Francisco e toda vez diz coisas que acontecem no futuro. Seu corpo encontra enterrado no cemitério de São Francisco local e dizem que esta noite seu túmulo apareceu violado, ou talvez, revirado.
A VIDA É UM MISTÉRIO!

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Mensagem N°23721
De: Eduardo de Oliveira Vieira Data: Segunda 14/5/2007 14:32:38
Cidade: Bocaiúva/Mg

Nome: Eduardo de Oliveira Vieira
E-mail: [email protected]
Telefone: (38) 88043474
Cidade/UF: Bocaiúva/Mg
Mensagem: Morreou ontem em Montes Claros, uns dos expoente da vida públic bocaiúvense:WAN-DICK DUMONT,prefeito por três madatos, alanvancou o progresso da região e o mais importante apazigou as brigas politica da epoca, de tradicional familia de Francisco Dumont teve com seu irmaõ ex deputdo Cicero Dumont(autor da lei que criou a Unimontes)participaçaõ efetiva no progresso do norte de minas. O Prefeito de Bocaiúva Alberto Caldeira decretou luto por o7 diase ponto facultatico na parte da tarde,para que a população poça dar a adeus aa este grande lider politico.

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Mensagem N°23712
De: Vavá Data: Segunda 14/5/2007 11:14:00
Cidade: Moc

Pronto. O Papa foi embora.
E agora ?

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Mensagem N°23711
De: Ione Pereira Data: Segunda 14/5/2007 11:02:54
Cidade: Montes Claros

Sou solidaria a Sarah em sua mensagem 23650. Estive no centro da cidade no sabado para comprar um presente para a minha mãe e quase fiquei surda de tanto barulho. Será que estes comerciantes não desconfiam que este tipo coisa é falta de educação grave? Cadè a Prefeitura que deveria olhar isto, aliás, Ouvir isto?

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Mensagem N°23710
De: Carla Filomena Data: Segunda 14/5/2007 10:57:21
Cidade: La Paz  País: Bolivia

Partiu Jorge Santos - Jorginho de Dona Dora Santos, músico e compositor regional! A rua cel. Altino de Freitas mais vazia. "Que a terra lhe seja leve", meu querido amigo!

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Mensagem N°23709
De: Raphael Reys Data: Segunda 14/5/2007 10:51:47
Cidade: MOC - MG  País: BR

QUETA MOÇA!

Conforme rotina, Walduck levou o Zé Amorim quase na marra para BH. Alegou contratar os seus préstimos visando o gerenciamento, e por poucos dias, de um escritório temporário na capital. O fato se devia à grande quantidade de dinheiro a ser confiada ao então gerente ocasional, daí a pessoa do Zé ter sido escolhido para tal empreitada, um cargo de confiança. Tudo, entretanto, não passava de mais uma armadilha para provocá-lo.
Viajando de caminhonete, e já na BR 135, se depararam com o Dilo barbeiro que vinha correndo na estrada, quase entrada do Pentáurea e vestido só de cuecas Torre. Estando todo inchado teve que ser trazido para internamento na Santa Casa.
Estava na roça namorando escondido no mato atrás de um silo, quando escorou, para se apoiar e puxando uma capiôa para si, e sem notar espremeu com as costas da mão uma caixa de marimbondos pendurada na parede do depósito. Foi atacado pelos marimbondos, guerreiros voadores. Dilo era chegado numa galinha caipira de vestido chitado.
Zé vendo a cena grotesca sentenciou: Caiu no ferro negão! Isso é só o começo, seu pé de anjo, você ainda vai ser picado é de chumbo quente, aí só o doutor Pedro Santos pra fazer os curativos no seu dodói seu pé de anjo.
Internado o dom Juan suburbano para tratamento, eles prosseguiram a viagem para a capital. Lá chegando, o Zé Amorim sentado na ante-sala do gabinete particular de conhecido empresário da construção civil, o anfitrião e os demais entraram e informaram que demorariam na negociação sigilosa umas duas horas; que Amorim aguardasse.
Colocada ao lado do nosso herói, uma profissional da noite, jovem loura bem dotada e vestida com uma minissaia à moda quente da época, puxava conversa com o Zé. Fora contratada para provocar a cena cômica e conclusiva.
Durante o enredo contratado, ela foi chegando cada vez mais para perto da vítima; ele afastando-se para a ponta da poltrona de alvenaria; ela chegando mais, pegando no nosso herói, e já passando as unhas na sua camisa, informou-lhe ter predileção e fantasias com homens mais velhos.
Moralmente severo e disciplinado, o Zé já suava as bicas, a jugular quase estourando, a gola da camisa Volta ao Mundo ensopada, torcendo as mãos, balançando a cabeça negativamente, a voz rouca e estridente, deslizando cada vez mais para a parede, quando a modelo contratada, para tal mister executou a cena final.
Apertou o Zé contra a parede e lascou-lhe um beijo à força no que ele gritou: queta moça, a senhora é doida! Os demais, voyeur, assistiam a tudo por uma brecha aberta na divisória de Duraplac. Neste ponto, Walduck não agüentando mais deu uma gargalhada explosiva.
Amorim colado à parede, espremido pela modelo e reconhecendo a risada do amigo sentenciou: eu sabia que isto era obra sua, seu carroceiro! Coisa desse naipe só pode partir de um cabloco do seu quilate. Tira esta moça daqui, gente!

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Mensagem N°23707
De: Luis Fernando Simões Tolentino Data: Segunda 14/5/2007 09:20:40
Cidade: Campo Grande/MS

Em visita recente a Montes Claros pude constatar uma triste realidade: a cidade cresce assustadoramente, desenvolvendo-se com a iniciativa privada fazendo a parte dela, ou seja, investindo pesado principalmente nos setores de serviço e comércio. Entretanto, o Poder Público ainda se mantém inerte, deixando o Município, que nunca ganhou nota 10 no quesito urbanismo, se deteriorar cada vez mais, com suas ruas estreitas e seu asfalto em frangalhos. É hora da Prefeitura deixar de pegar carona nas obras federais e estaduais para mostrar sua verdadeira face, principalmente no campo da infra-estrutura, que há muito vem refletindo nada mais que o mero descaso de nosso Administrador!

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Mensagem N°23705
De: Junior Rodrigues da Silva Data: Segunda 14/5/2007 07:30:09
Cidade: Pitangueiras/SP

E-mail: [email protected]
Telefone: (16) 97617912
Cidade/UF: Pitangueiras/SP
Mensagem: oi galera aqui e o Junior de Pitangueiras ouço vocês sempre que posso vocês são demais amo essa radio 98 abraços de um mineiro de corqacao mesmo adoro vocês se vocês poderem da um alo para todo pessoal do córrego da venda que estão sempre ouvindo vocês fallllllllllou

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Mensagem N°23704
De: Nandinho Macedo Data: Segunda 14/5/2007 07:26:28
Cidade: Uberlândia/MG

Nome: Nandinho Macedo
E-mail: [email protected]
Telefone: (34) 91341819
Cidade/UF: Uberlândia/MG
Mensagem: Estou escutando o pagodão da 98 em Uberlândia e gostaria de mandar um beijo pra minhas tias e especialmente para minha mãe Lúcia do Bar do toco. Amo todas elas.. Por favor, mande este recado e fala pra elas que estou com saudades!!!!!!! Agradeço desde já!!!

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Mensagem N°23703
De: Heros Lobato Data: Segunda 14/5/2007 07:25:24
Cidade: Montes Claros/MG

Nome: Heros Lobato
E-mail: [email protected]
Telefone: (51) 96974208
Cidade/UF: bh/mg
Mensagem: Um abraço para todos funcionarios da radio montes claros 98,9 fm, aki é Fabiano lima e to a falar de Portugal, e nesse dia das maes gostaria de desejar um feliz dia das maes para todas as maes e especialmente para minha mae MARIA DO CARMO, DO Bairro Alice Maia, é muiiiita saudades, to a ouvir ao vivo a radio um beijo enorme para montes claros....

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Mensagem N°23702
De: José Vicente Rêgo - urgente Data: Segunda 14/5/2007 05:52:13
Cidade: São Francisco

Pescador que era dado como morto afogado deste 1979 reaparece em público no dias das mães na cidade de São Francico e diz que nos próximos anos as águas do Rio São Francisco subirão como em 1939, 1949 e 1979. Ele disse: Isto é sinal de fartura. Entrou no meio do povo e desapareceu no Bairro Sagrada Família.
Pessoas que presenciaram ficaram apavoradas pois ele "morreu" em na cheia de 1979 no cais do porto perto ao restaurante Peixe Vivo.

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Mensagem N°23698
De: Tito Data: Domingo 13/5/2007 19:08:51
Cidade: Moc

Voltou a incomodar a redondeza residencial uma banda que toca nos fins de semana em barzinho na entrada da Unimontes, mas do outro lado da pista, na avenida Correia Machado. O barulho da banda pode ser ouvido a mais de 700 metros. A prefeitura prometeu combater o barulho. A PM também prometeu.

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Mensagem N°23692
De: Fabiano Lima Data: Domingo 13/5/2007 07:22:32
Cidade: Lisboa  País: Portugal

bom dia radio 98 fm, aki é Fabiano Lima, desejo felicidade a todas maes do brasil e especialmente Maria do carmo do Bairro Alice Maia, e dizer que to com muitas saudades de montes claros e regiao... parabens pelo programa...

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Mensagem N°23689
De: Randal G. Mendes Moles Data: Sábado 12/5/2007 23:05:10
Cidade: Londrina / PR  País: Brasil

Como é bom ouvir os " causos e histórias " da nossa terrinha, faz lembrar da infância na praça da Matriz, dos doidos (rs) Galinheiro, Lena doida, Batatinha, Betão (tinha um carrinho de madeira e um volante de caminhão)Nikasia e tantos outros que nem lembro mais. Foi muito bom descobrir esse site, agora estou por dentro das notícias (rs). Pena que nossa terra cresceu e perdemos a referência, os causos, nossas histórias, Montes Claros não tem mais pessoas ilustres como antigamente e uma pena !!!

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Mensagem N°23685
De: Fernado Cabarral Data: Sábado 12/5/2007 12:32:42
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Bem que Polícia Militar poderia aumentar o numero de Políciais próximo da Praça de Esportes, onde ocorro o Festival Internacional de Dança!

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Mensagem N°23684
De: Sarah Data: Sábado 12/5/2007 11:38:00
Cidade: Montes Claros

Quem vier ao centro de Montes Claros agora é bom que venha com protetor auditivo, é tanto carro de som, bicicleta de som e locutor anunciando promoção em porta de loja que ao que parece a secretaria do meio ambiente desistiu de combater a poluição sonora. SOCORRO!...

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Mensagem N°23682
De: Dalia Data: Sábado 12/5/2007 10:42:00
Cidade: moc  País: Brasil

Gostaria de parabenizar a produção do IX Festival folclorico pela qualidade e a disposição do palco , barracas e organização geral no interior da pça de Esportes.
As apresentações foram emocionantes na noite de abertura, mas ao sair do evento noa arredores da praça todo o publico que ia embora a pé ou se dirigia aos veículos ou ponto de õnibus estavam a mercê de bebados, loucos e malandros da quela região que molestavam e agrediam o publico sem sequer contarmos com a mínima presença da equipe de segurança ou da polícia militar para resguardar a nossa integridade, pretendemos voltar ao evento, mas na esperança de que seremod no mínimo respeitados dentro e fora do local que precisa ser melhor cuidado e aproveitado para outros eventos para a população o que garante o sucesso geral dos mesmos.

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Mensagem N°23681
De: Manoel Messias Data: Sábado 12/5/2007 09:37:38
Cidade: Mirassol D`Oeste/MT

Nome: manoel messias
E-mail: [email protected]
Telefone: (65) 92086123
Cidade/UF: mirassol doeste/mt
Mensagem: gostaria d parabenizar a radio por sempre estar por dentro do q acontece na minha cidade,queria ofecer hoje a noite não tem luar p minha namorada fernanda e toda galera,abração p todos.

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Mensagem N°23675
De: Carmen Netto Data: Sexta 11/5/2007 17:54:32
Cidade: BHTE

Para todas as mães com especial carinho pelo seu dia.
As Receitas de Mamãe


Ganhei o meu dia, achando um velho caderno de receitas de mamãe, que estava atrás dos livros da coleção do Tesouro da Juventude. Comecei a folheá-lo e sua letra firme e forte, em meio às manchas de gorduras e marcas da lida caseira transportou-me para outros caminhos, outros tempos.
A geração a qual pertenceu a minha mãe era de mulheres prendadas: costuravam, bordavam, teciam e cozinhavam divinamente.
E, de repente, um canto da minha memória se iluminou e vi minha mãe fazendo comidas deliciosas. Era um ritual. A escolha das panelas, do tacho de cobre faiscando de dourado após ser lavado com sal e limão, de onde saíam doces maravilhosos; da máquina manual de fazer maionese, até a ida ao mercado para escolher os melhores alimentos. Ali, entre frutas, verduras e legumes de todas as cores da natureza, ela escolhia os ingredientes para suas receitas.
No fogão, a lenha crepitava, a fumaça ardia os olhos. Em meio a doces, tortas, bolos, quitandas, o aroma de cravo, canela, baunilha e outras especiarias enchiam a casa.Eram cheiros acolhedores, e traziam um bem-estar que só se experimenta quando se é criança: uma sensação de que nada pode nos atingir a não ser uma dor de barriga, ou uma nota baixa na escola...
Receitas trabalhosas, minuciosas, elaboradas; outras mais simples, tudo era feito com esmero. Algumas receitas, da geração de minha avó, escritas com caligrafia e ortografia antigas e nomes engraçados: Papo-de-anjo, Espera Marido, Pudim de Noivos, João Gordo, Maria Sapeca e Beijos de Eduardo Jorge... (Quem seria esse Eduardo Jorge, cujos beijos foram eternizados numa receita?).
Receitas feitas com banha de porco, dez a quinze ovos, manteiga. Quem lá sabia de colesterol, triglicérides altos e outros perigos mais? O que contava era o prato colorido, perfumado, subindo para nossa alma. O encanto abençoado das coisas boas e simples. Era o encanto de Montes Claros.
Cozinhar é muito mais que alimentar o estômago da família. Receitas de mãe alimentam carências afetivas, são os alimentos da alma. Às vezes estamos tristes, sofremos perdas; somos restaurados por essas comidas que remontam a infância e nos trazem colo e proteção.
Existe um componente na comida de mãe, que não encontramos nas outras comidas: O Amor! Na Bíblia, no livro de Provérbios (14:23) diz mais ou menos a mesma coisa: “Mais vale um prato de verdura com amor, do que um boi com indiferença”. Deus capacita às mães a nutrir os seus de modo especial. Comida de mãe é nosso agasalho. É o elo da família em torno da mesa, é lembrança de infância. Infância em quintal de folhas no chão e frutas nas árvores. Disputas pelas raspas do tacho, café com rapadura, quitandas. Repiques de sino na Igrejinha do Rosário, apito de trem cortando a cidade, vestido de organdi suíço, fita nos cabelos e sapato Shirley Temple nas missas de domingo.
Roda de velhos na loteria do “Seu” Donato, histórias de assombração contadas pelas empregadas na boca da noite, costumes caseiros que trazem o gosto do eterno. Receitas de avós, de mães, sempre inesquecíveis.
E, quando elas se vão, é sempre uma alegria saborear alguma receita que elas nos ensinaram a apreciar, como a deliciosa torta de banana, que apesar de muito trabalhosa, de vez em quando me atrevo a fazer quando preciso de colo de mãe.

Para minha mãe, Maria Aparecida Dias Netto, pelo “Dia das Mães”
Carmen Netto Victória

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Mensagem N°23673
De: Luis Fernando Simões Tolentino Data: Sexta 11/5/2007 15:48:06
Cidade: Campo Grande

"Multa e prisão fazem governo iniciar reforma na estrada que começa em M. Claros":
Um tanto quanto curiosa a notícia! Há anos os usuários sofrem com as péssimas condições de trafegabilidade das BRs que cortam o Estado, principalmente a 135 e 365. No caso, bastou o Judiciário determinar a prisão do supervisor do Dnit em Uberlândia para que o Governo retomasse as obras de recuperação. O mesmo deveria fazer as autoridades do Ministério Público Federal de Montes Claros e região no sentido de "coagir" a União a recuperar a 135, que há anos está relegada ao descaso Público.

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Mensagem N°23670
De: fatima Data: Sexta 11/5/2007 15:12:10
Cidade: BH

"Viram as paineiras (barrigudas) rosa arrebentando em flores por toda a cidade" ? Etelvina, que linda a sua observação! Eu vejo que as flores urbanas nos ensinam que devemos florir onde estivermos plantados, assim como, desafiar com sabedoria as adversidades da vida tais como: diferenças/durezas/injustiça/violência etc....
meu abraço com flores,
fatima

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Mensagem N°23666
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/5/2007 14:31:48
Cidade: Montes Claros

Bebida alcoólica e violência

Waldyr Senna Batista

A proposta de redução do horário de funcionamento dos bares e similares como forma de ajudar a combater a violência em Montes Claros não tem conseguido sensibilizar os setores responsáveis pela segurança pública. Eles preferem manter a vigilância policial, que se tem mostrado insuficiente, por ser mais repressiva e pouco preventiva; e a própria sociedade, vítima maior da violência, limita-se a investir em instrumentos de defesa, quando devia também cobrar das autoridades, com rigor, ação preventiva mais eficaz. A restrição ao consumo de bebidas alcoólicas, mediante o encurtamento do horário de funcionamento daqueles estabelecimentos, seria um dos itens mais importantes.
O sociólogo Túlio Khan, citado em artigo do jornalista Gilberto Dimenstein na Folha de São Paulo, afirma ser cientificamente comprovado que bebida e crime andam juntos. Ele é responsável por análises realizadas por técnicos em saúde e segurança pública com amostras de sangue de 1073 pessoas vítimas de homicídio, e o resultado é que em 41% delas constatou-se a presença de álcool. Estima-se que a bebida tenha sido ingerida, na mesma proporção, pelos agressores. A pesquisa revelou também que, de 454 vítimas fatais de acidentes de trânsito, em São Paulo, 194 haviam ingerido o equivalente a duas latas de cerveja ou três copos de chope.
O autor do artigo informa que, desde 1999, no estado de São Paulo, houve queda de 54,7% no número de homicídios dolosos, tendência que permanece neste ano. Ele atribui parte dessa queda ao fato de alguns municípios da área metropolitana da capital e bairros paulistanos haverem antecipado o horário de fechamento dos bares. Embora reconhecendo que as causas da criminalidade são bem mais complexas, Gilberto Dimenstein aponta como fator importante dessa verdadeira tragédia “a glamurização publicitária da bebida, associada ao sucesso, ao charme sexual e até à saúde”, como se constata em todos os veículos de comunicação. Por isso, ele aplaude a notícia de que o Ministério da saúde estaria preparando campanha para restringir a publicidade de cervejas no país. E cita que países desenvolvidos vêm estabelecendo políticas restritivas para o anúncio de bebidas alcoólicas, inclusive cerveja, preocupados com a saúde da população em geral e dos jovens em particular. Estes, no Brasil, estão bebendo cada vez mais e, ainda por cima, começando mais cedo.
Levantamentos de opinião pública têm indicado que a violência transformou-se na maior preocupação dos brasileiros, superando até mesmo o desemprego. Em Montes Claros não se faz necessária pesquisa para se constatar que a situação é parecida, haja vista a transformação operada na paisagem da cidade nos últimos dez/vinte anos, período em que se ergueram muralhas e se instalou pesada parafernália eletrônica como escudo dos moradores principalmente em bairros em classe média-alta.
É preciso reconhecer que o sistema de segurança pública da cidade tem mostrado relativa eficiência, embora bem distante do ideal e do que costumam apregoar os responsáveis pelas polícias civil e militar, com base em estatísticas que situam Montes Claros em quarto lugar no “ranking” mineiro da violência. Ao que se sabe, nessa classificação pesam mais os chamados “crimes violentos”, com importância secundária às demais formas de violência, entre elas o tráfico e o consumo de drogas. Vale lembrar que, nos primeiros quatro meses do ano, registraram-se aqui 31 homicídios, alguns deles com características de execução. Se mesmo assim Montes Claros figura em confortável quarto lugar, o que se pode imaginar estar ocorrendo nas cidades classificadas em piores posições ?
A verdade é que essa estatística em nada contribui para a tranqüilizar a população, que, mais do que números, sente os efeitos do clima de insegurança predominante. Em vez de se acomodar sob o efeito da comparação com outras cidades, o importante é agir objetivamente para superar as dificuldades. E uma das medidas preventivas a considerar é a redução do horário dos estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. Pelo menos neste caso, o que é bom para São Paulo, uma das cidades mais violentas do Brasil, é bom para Montes Claros.

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Mensagem N°23663
De: Juvenal Cruz Junot Data: Sexta 11/5/2007 13:13:23
Cidade: belo horizonte

Caro Editor,
Foi com tristeza que não vi meu nome na lista dos homenageados. Me senti o último dos montesclarences. Fui me queixar com minha amiga Paula Tourinho, filha do Genival, merecidamentíssimo homenageado, e ela me perguntou o que fiz pela cidade. Ora, o que faço todos os dias. Digo a mim mesmo e a quem perguntar que sou de Montes Claros e que não haveria lugar melhor para nascer.Ela achou pouco. Então eu disse: já roí pequi com "Marcos" Darcy Ribeiro, brinquei com Manoel Quatrocentos e já tomei uns uísques com Bala Doce. Ah, e carrego o mérito de apresentar o valor da comida Natural do Mandala ao Paulinho Narciso, que, escandalizado, comeu arroz integral, tofu e soja pela primeira vez na minha frente.Ela continuou achando pouco e sugeriu que esperasse a lista do próximo centenário. Achei a idéia interessante e vou começar a fazer lobby desde já. Enquanto isso, espero ser convidado para festa de agora.
Abraços,
Junot

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Mensagem N°23659
De: Augusto Vieira Data: Sexta 11/5/2007 11:08:03
Cidade: Belo Horizonte

DEUS EXISTE!!!
O avião do Papa descia. O meu também. O do Papa na confederação das tribos para altas discussões filosóficas com os teólogos da libertação; o meu, em minha aldeia, a sesquicentenária Princesa do Norte, ao encontro da afabilidade e do calor humano que a gente só encontra nas próprias raízes. Vi aquela vastidão de luzes noturnas pela janela do avião. Meu Deus, disse a mim mesmo, como minha aldeia cresceu! E como é bela, à noite, toda iluminada! Mas sabia que o esplendor dessa beleza se revelaria no momento em que me deparasse com minha gente, na Praça da Catedral, onde seriam nomeados os 150 felizes ganhadores da medalha “Civitas”. E não deu outra.
Após ouvir o magnífico pronunciamento de nosso cacique Athos, joguei uma partida de basquete, dirigido por Zim Bolão, numa quadra da Praça de Esportes em que estavam Geraldo Barata, Dácio Cabeludo, Raimundo Chupa-Dedo, Walduck Wanderley, Amaury Fraga, Guigi, Joãozinho, Jairo, Valtinho, Armeninho, Maninho, Haroldinho, Tutica, Roberto e Lúcio Amaral. Vi Sabu, à beira da piscina da Praça de Esportes, exigindo de seus alunos movimentos mais adequados para reduzirem seus tempos. Vi Zé Maria Melo tratar carinhosa e elegantemente uma bola de futebol. Vi Coró fazer uma defesa espetacular, num chute certeiro de “tio” Ênio, e Bonguinha deixar a torcida em delírio com uma atlética e garbosa ponte, após certeira cabeçada de Manoelzinho. Marcelino aplaudia as jogadas e Elias Siuf irradiava tudo, pela ZYD-7, onde Alpheu Prates tecia seus inteligentes comentários. Li o mestre Oswaldo Antunes reivindicar, com sabedoria e ardor, mais um grande benefício para nossa terra, num editorial do “Mais Lido”. Li Waldyr Senna, com a verve de sempre, criticando, de forma construtiva, algum emprego errado do dinheiro público e oferecendo a alternativa correta. Li as colunas de Lazinho Pimenta e Theodomiro Paulino. Enquanto isso, Toninho Rebello, em seu corcel marrom, placa 2121, chegava, bem cedinho, à Prefeitura, para enfrentar mais um dia de luta pelo progresso de sua amada princesinha. Vi Luiz de Paula, com Zezinho da Viola e Zé Côco do Riachão acompanhando-o, cantar uma bela música que acabara de compor, queimando um cigarrinho de palha, à beira de uma fogueira de São João. E quando chegavam ao fim, deles se aproximou “Mané Quatrocentos”, dizendo a Zezinho que uma corda de sua viola se partira ao meio, fazendo-o parar de tocar para, em seguida, exclamar seu famoso e festejado “olalaique!!!”. Vi D. Geraldo, da genial família Espírito Santo, abrindo o sacrário para, depois de entrar em linha direta com Deus, voltar-se para o público e pregar, como nunca se ouvira antes, o amor e a fraternidade. Vi meu avô Donato Quintino, João Chaves, “seu” Mundinho Dias e Zé Luiz Veloso, sentados à porta da agência lotérica “A Preferida”, na Rua Quinze, batendo aqueles papos inteligentes e se deliciando com o desfile vespertino de lindas donzelas vestais. Em seguida vi Dr. Alpheu, de terno cinza, camisa branca, gravata borboleta vermelha e sapatos marrons, ser convidado a integrar o grupo. Vi Mário Ribeiro chamar Mauricinho e “Zão” e a ele propor a criação de uma escola de medicina em nossa aldeia. Vi Darcy Ribeiro voltando do exílio, dizendo que fora parido por uma avenida e telefonando aos amigos, pedindo que lhe organizassem um jantar na casa de “tia” Zinha, regado a pacas e putas. Vi Simeão Ribeiro Pires convidando Gélson Dias, tratando-o por “Lumumba”, a um passeio ecológico por nossas grutas. Vi “tia” Dulce Sarmento, manhãzinha, dedilhando seu piano, para alegria dos vizinhos, na sala de sua aconchegante residência, ao lado da entrada principal do Estádio João Rebello.
E foi assim, vendo coisas e mais coisas, que saí das nuvens, retornei ao presente, caí na real e pisei meu chão. Senti que naquela praça, como bem expressou o muralista César Soares, as torres da Catedral se curvaram perante mais de três séculos de história, aos sons de catopés, marujos e caboclinhos, de artistas do Banzé (comandados por Zezé Colares) e do Grupo de Serestas “João Chaves” (comandado por D. Fina e assessorado por Dr. Hermes e Virgílio). E eu ali, abestalhado, entre os 150 homenageados, sem saber sequer o que fazer, de tanto orgulho, sem me julgar merecedor de tamanha honraria, abraçando aquela gente irmã que mora bem lá nos fundões de meu velho coração sertanejo. De volta a Belô, quase estourei de emoção, depois de abrir o Mural e ler a crônica do mais jovem ganhador medalha “Civitas”, o grande jornalista Luiz Ribeiro, me homenageando. Bala Doce, deixe de ser besta, Deus existe!!!

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Mensagem N°23657
De: Juarez Data: Sexta 11/5/2007 10:53:49
Cidade: M. Claros

Desde que o Papa chegou as redes de tv do Brasil só tem este assunto. Aos quase 200 milhões de brasileiros está reservado apenas o papel de espectador. A se acreditar no que as TVs querem induzir, não se faz outra coisa. A vida parou. Parou ?

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Mensagem N°23653
De: Mara Data: Sexta 11/5/2007 09:32:32
Cidade: M. Claros

Estive na praça da Catedral, quarta-feira à noite, e não vi esta informação em lugar nenhum: o nome mais aplaudido ao ser anunciado foi o do ex-prefeito Toninho Rebello. Desta vez, não havia nenhuma claque. Claque, explico, é "grupo de pessoas combinadas ou contratadas para aplaudirem ou patearem num espetáculo". Patear, por sua vez, é "reprovar, manifestar desagrado, batendo com os pés no chão". Esta prática, desde alguns anos, tornou-se corriqueira em M. Claros, com a chegada de políticos populistas e inescrupulosos ao poder. Ao ouvir e ver os aplausos para Toninho Rebello, imediatamente me lembrei do Mahtma Gandi, que nos advertiu: "Muitas vezes achamos que o mal vence. Mas, ao longo da história, verificaremos que o bem sempre triunfa". Demora, mas triunfa. Ufa!

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Mensagem N°23652
De: Etelvina Data: Sexta 11/5/2007 09:19:03
Cidade: Moc

Viram as paineiras (barrigudas) rosa arrebentando em flores por toda a cidade ?

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Mensagem N°23650
De: Sarah Data: Sexta 11/5/2007 08:10:33
Cidade: Montes Claros

Como acontece à anos, amanhã Sabado, é mais um dia de barulho infernal no centro da cidade promovido por carros de anuncios, bicicletas, locutores nas portas das lojas, rapazes se exibindo tentando chamar atenção com o som do carro bem alto, carrocinhas vendendo cd pirata pra todo lado e nós aqui a esperar que um dia isto acabe, apesar de pagarmos impostos onde parte dele paga o salário das pessoas que tem o dever de resolver este problema.

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Mensagem N°23649
De: Aurice Mariza Data: Sexta 11/5/2007 07:37:35
Cidade: Los Angeles/CA  País: Estados Unidos

Um abraco para a Peruana Mariela que esta aqui em Los Angeles e e aniversariante do dia!!!! Manda Musica Obrigada Aurice Mariza

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Mensagem N°23641
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 10/5/2007 16:14:57
Cidade: Montes Claros

Um segredo de Darcy Ribeiro
HAROLDO LÍVIO


Do outro lado do fio, o criador do Psiu Poético pede-me que o ajude a conferir os nome corretos e apelidos notórios de integrantes da lista de 150 personalidades do Sesquicentenário da Cidade. Perguntou-me, de início, o nome completo do acadêmico Darcy Ribeiro, mundialmente conhecido. Respondi automaticamente: Marcos Darcy da Silveira Ribeiro. Ele pediu que repetisse, e estranhou o Marcos, de que nunca ouviu falar. Anotou, sem se convencer, e levou sua dúvida para o secretário da Cultura João Rodrigues, que considerou minha informação equivocada. Para tirar a prova dos noves fora, ligaram para o secretário de Comunicação Social Paulo Ribeiro, que é sobrinho de Darcy e morou muitos anos com o tio. Assegurou, com sua autoridade de parente próximo, que se tratava de informação errada. O romancista de “Maíra”, segundo o sobrinho, sempre se chamou Darcy e nunca teve outro prenome.
Graças aos céus, quando cheguei ao gabinete do secretário para esclarecer o assunto polêmico, encontrava-se ali o ex-provedor da Santa Casa Hélio de Moraes, que se casou com uma prima carnal de Darcy e pôs tudo em pratos limpos, dotado que é de excelente memória. Disse que sim, que o casal Reginaldo Ribeiro e Fininha Silveira levou seu primogênito à pia batismal, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José, para receber o nome de Darcy. No entanto, o celebrante do ato, Cônego Marcos Van In recusou o nome escolhido pelos pais, alegando que não era nome de santo. Para solucionar a questão, batizou-o Marcos Darcy, homenageando a si mesmo e aos genitores, como deve constar no batistério.
No registro civil do nascimento, acredito que o pai tenha declarado apenas Darcy, deixando de lado o Marcos imposto pelo sacerdote. Ante de ouvir a confirmação do contra-parente Hélio de Moraes, já tinha ouvido a história da boca do Dr. Roberto Plínio Ribeiro, primo carnal de Darcy e meu dileto amigo, isso há mais de trinta anos. Guardei o fato na memória porque algo semelhante aconteceu comigo, quando recebi o sacramento do batismo. Levaram-me à Igreja Matriz de Senhora Santana, nas Contendas, onde o padre Manuel Callado exigiu outro nome para batizar, uma vez que não conhecia nenhum santo chamado Haroldo. E meu nascimento já estava registrado pelo escrivão Chico Pinto, para complicar a situação. O celebrante ouviu, estupefato, a reação imediata do meu querido pai, que não tinha estopim e não conseguiu controlar a emoção diante da negativa:
-Sou eu que escolho o nome de meus filhos e não vejo nenhuma autoridade com poderes para impor outro nome. Se a criança não pode ser batizada com o nome que lhe dei, eu a levo de volta para casa. E não se fala mais nisso!
Diante da posição tomada por meu pai e do constrangimento geral causado por sua decisão de voltar comigo para casa, pagão e inocente, meus padrinhos, o bondoso farmacêutico Egídio de Souza Medeiros e a belíssima professora Natinha Silqueira, pediram ao meu pai que esperasse um pouco e dialogaram, durante alguns minutos, com o celebrante, que cedeu às suas ponderações prudentes e fez de mim um cristão católico apostólico romano pelas águas lustrais do batismo, mesmo carregando um nome que ele supunha ser de herege.
Passados mais de sessenta anos do incidente de meu batismo, descobri, numa folhinha de bloco, chamada vulgarmente de folhinha de arrancar, que existe um santo do dia chamado Haroldo. Logo, o reverendo não estava com a razão. Guardei o papel, durante um bom tempo, em minha carteira de bolso, porém, não tive a quem mostrar a prova da santidade. Todos os interessados já haviam se ausentado deste mundo: meus pais, meus padrinhos, o senhor vigário, o sacristão, aos quais ofereço, dedico e consagro este sucinto relato.

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Mensagem N°23638
De: Gomes Data: Quinta 10/5/2007 14:58:14
Cidade: Cabo Frio

Enquanto os bancos informam os seus balanços na qual o ITAU obteve um pequeno lucro de 1,9 bilhão no 1º trimestre superando o outro coitadinho o BRADESCO, os clientes urra na fila ficando até uma e meia sem atendimento,até quando vamos suportar essa situaçõa???

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Mensagem N°23631
De: Monica Santos Data: Quinta 10/5/2007 12:13:13
Cidade: Montes Claros

E os carros, bicicletas e carrocinhas de som continuam a barulhar.
É uma falta de respeito tamanha dos comerciantes que contratam estes maus profissionais em divulgação e um total descaso das autoridades que permitem esse tipo de coisa.

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Mensagem N°23628
De: Ruth Tupinambá Data: Quinta 10/5/2007 12:00:48
Cidade: M. Claros

AO SOM DA SANFONA

"Cicília, meu bem
Cicília, meu xodó
Chorou para ir mais eu,
Êta pena, êta dó".
Isto foi há muito tempo, mas ainda conservamos nos ouvidos os sons da sanfona do João Moreira e garanto que não sou eu só a saudosista, muita gente ainda se lembra, com saudades, daquelas alegres "horas dançantes" da casa da tia Joaquina, na rua Doutor Veloso.
Dava gosto ver aquela sala simples, sem nenhum adorno, cheinha de pares que movimentavam "bem agarradinhos", pisando com vontade no teclado da sanfona.
As moças e rapazes dançavam, por prazer, mesmo porque era a única maneira de se aproximarem mais e sentirem o calorzinho do bem amado... naquele tempo em que tudo era proibido, o menor toque de mão, ou no rosto, a moça ficava na "rua da amargura" (era assim que se referia a alguma que consentisse tal galanteio).
Hoje, quase ninguém gosta de dançar, não tem entusiasmo pelas valsas, pelos tangos, boleros dos anos 30. Acha isso uma "cafonice" e perda de tempo, pois, existem divertimentos mais interessantes e de acordo com os costumes da época.
Mas, juro que, para nós, não existia nada melhor do que dançar e, principalmente, com os namorados. Era bom demais!
Os estudantes, em férias, ficavam eufóricos à cata de distrações e, como não existiam clubes sociais nem os "barzinhos", a tia Joaquina franqueava sua sala aos jovens. Ela era uma pessoa maravilhosa e evoluída, e achava muito natural que se transformasse sua casa em clube. E, durante as férias, duas ou três vezes por semana, ali se realizavam os bailes.
Os estudantes se reuniam na "Rua 15" e em poucos minutos organizavam tudo: cobravam um cruzeiro dos rapazes (só para pagar o sanfoneiro) e o Hermes prevenia a tia Joaquina para por mais água no filtro (pois, era a única bebida quando o forró chegava ao auge e o suor escorria). O convite às moças era feito ali mesmo, na hora, e alegres e eufóricas descíamos, aos bandos, quase correndo para não perdermos nem uma das gostosas músicas do João Moreira.]
Quando escutávamos a sanfona, uma alegria enorme nos empolgava, e ninguém queria "cozinhar peru"... Todas queriam dançar e, como dançávamos bem, dava gosto ver os pares incansáveis rodopiarem até as dez horas.
Do lado de fora, ajuntava muita gente nas janelas (pois, a casa não era "recuada") para apreciar aquela dança descontraída e, em voz alta, as pessoas faziam apreciações e comentários: a moça mais bonita, os que dançavam melhor, os mais elegantes, reparavam as "toiletes" das moças, e quanto mais os `pares se animavam, mais o "sereno" aumentava (sereno era o nome que se dava justamente a esta assistência nas portas e janelas).
Muitos daqueles rapazes, hoje senhores circunspetos eram "tremendos pés-de-valsa" e assíduos frequentadores das nossas ingênuas horas-dançantes: Ubaldino Assis, Raul Peres, Hermes de Paula (muito elegantes), Zezé Macedo (sempre fazendo piadas), Chico Pires (muito penteado), Geraldo Prates (na sua euforia, sempre com a Alice), Evandro (com a Lica a tiracolo), Waldir Bessone (em eterno amor com a Olívia), Calixto (tão feliz com a Tiana), Jacinto Fróes (muito animado), Antônio Rodrigues (bom dançarino, com a Célia), Abelard Câmara (sempre procurando seu par), João Botelho, Geraldo Brejeiro (capitão Geraldo Tito, bonitão, muito cotado com as garotas), Raley Jansen (considerado o maior pé-de­valsa), Cassimiro Tupinambá (elegantíssimo, dava um "show" de boas maneiras), Nenem Trindade, Chiquinho "Milionário", Geraldo de Epifânio (era como o chamávamos), Wilson Peres, Cândido Canela (sempre bons companheiros), e muitos outros que seria impossível enumerar.
As vezes o calor era insuportável e o suor escorria quando o forró chegava ao auge, e quanto mais a sanfona "repicava", mais os dançarinos se entusiasmavam, mas, ninguém perdia o compasso nem entregava os pontos.
Quando o sanfoneiro parava um pouco, só para "esticar os dedos" os pares se separavam e alguns mais educados tiravam do bolso um lenço branco, perfurmado, e com este a moça toda ```coquete" limpava o suor da fronte com leves pancadinhas e devolvia ao rapaz, que o guardava como lembrança. Era muito comum o rapaz colocar entre sua mão e a do seu par um lenço para evitar transpiração.
Como tudo era romântico! Estas delicadezas não existem mais hoje. As mulheres, com idéias de igualarem-se aos homens, estão perdendo estas atenções, e a vida vai se tornando dura, agressiva, desaparecendo a poesia, o romantismo, o sonho, que tanto bem faz ao espírito e ao coração...
Era só até as 22 horas a nossa "hora dançante", e com tristeza ouvíamos as badaladas do relógio do antigo mercado anunciando a hora de voltarmos para casa!
E aí então saíamos apressadas. Alguns rapazes se ofereciam, respeitosamente, para nos acompanhar, pois, a hora era "avançada" para uma moça de família andar sozinha, e àquela hora as "notivagas", nos seus vestidos longos, exagerada pintura e cigarro na boca, começavam a transitar pelas ruas...
Nós ficávamos indecisas. Se aceitássemos o oferecimento do educado rapaz, corríamos o risco de tomar muito "pito" dos pais, e se não aceitássemos, poderíamos ser molestadas por algum bêbado ou atrevido naquelas ruas escuras...
O certo é que, com tudo isso, saíamos correndo felizes, com ou sem acompanhante, na certeza de que, na próxima hora-dançante, voltaríamos todas muito animadas para "pisar" com "muita garra" ao som do teclado da sanfona de João Moreira...

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Mensagem N°23623
De: Amália Andrade Data: Quinta 10/5/2007 11:17:13
Cidade: Montes Claros

Acabei de presenciar dois acidentes na Br 135 e foi incrível a atuação do Samu. Eles estavam fazendo um atendimento a um acidente entre um ford FIesta e um carro da Intertv...de repente, uma S-10 caiu numa pirambeira próxima..as equipes foram tão rápidas e eficientes que graças a Deus e ao Samu não houve vítimas fatais...Parabéns..

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Mensagem N°23621
De: Oliveira Júnior Data: Quinta 10/5/2007 10:32:27
Cidade: Janaúba-MG

Taxa de inscrição para o vestibular da Unimontes: R$ 100,00. Isso corresponde a 26% do valor de um salário mínimo bruto de R$ 380,00. Sei que o processo seletivo tem custo. Mas, também, entendo que esse valor da taxa torna-se um processo eliminatório para pretensos universitários de cidades circunvizinhas a Montes Claros cuja fonte de renda, às vezes, não atinge o salário mínimo. Esse valor da taxa de inscrição (R$ 100,00) equivale a quase um saco de 50 quilos de feijão ou então a quase cem litros de leite pausterizado. É de assustar. Mesmo que os cursos da Unimontes sejam gratuitos. Tá na hora dos deputados da Bancada do Norte averigüarem esse fato. Com a palavra

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Mensagem N°23620
De: Paulo Narciso Data: Quinta 10/5/2007 10:29:39
Cidade: M. Claros

Uma inesquecível noite de M. Claros pede o tambor ancestral dos Catopês, o violino por si triste dos Marujos e a alegre algazarra de Caboclinhos. Requer, precata, músicas seresteiras de João Chaves e os bailados do Banzé, jovens puxando de volta o passado que não passou.
Ontem, noite inesquecível, foram chamados todos à praça da Catedral para abrir as comemorações dos 150 anos da ‘cidade” de Montes Claros, que – ao assim se deixar chamar em 1857, por decreto imperial e curiosa particularidade, já era vila autônoma, dona do seu nariz e de sua bravura, com governantes seus, próprios. Nada anotei, ou anotei até que a noite se perdesse nos céus, transferida para a foguetada cívica, digamos, “maravilha de milhares de brilhos e vidrilhos”.
Vou tentar lembrar. O prefeito Athos fez a abertura e logo vieram os catopés - os carroceiros-irmãos Tonão e João Faria puxando a turma, sem o fardamento escorreito, só aos santos reservado nos seus dias de agosto e glória. O Banzé de Zezé Colares puxou os aplausos da platéia quando levantou as canções de dona Dulce Sarmento, tão nossa, e quando, como fez a seresta em seguida, interpretou “Montes Claros Centenária”, do mestre Luiz de Paula, ali todo integral nos seus próximos e quase 90 anos. A seresta, antecipei, veio com dona Fina de Paula, desnecessariamente apoiada num cajado, regendo tudo, cantando, cantando alto, por si e por Virgílio, ensinando, mostrando como se faz cultura sem nada pedir em troca.
Passeei o olhar em volta e vi, sim, que muito da história de M. Claros de alguma forma transita – como por toda parte - entre os 47 vivos tidos como herdeiros de outros 103, estes sim pioneiros/patriarcas listados como mortos, mas mais vivos do que nunca. (A história, diga-se, transfere responsabilidades e uns, depois de outros, deixam as sombras e assumem o seu papel – maior ou menor, não importa. Fazem o que têm a fazer, e não esperam reconhecimento algum – porque cumprem o que lhes impõe a consciência. Não perseguem gratidão, e de igual forma não estão ao alcance da ingratidão). Mas não é isto o que espero dizer.
Abri estas linhas, no impuslo que tudo devora, para contar que vi dona Ruth Tupinambá Graça (foto). Que revi dona Ivone Silveira e doutor Oswaldo Antunes e Waldir Senna, e que ruidosamente vivei Luiz de Paula quando a velha Catedral, ela também, inclinou suas torres austeras para ouvir mais de perto, em silêncio como todos, o “Montes Claros Centenária” – hino desta cidade do "Amo-te Muito". Que burgo é este, meu Deus, capaz de ostentar - com serena modéstia - hinos tão altos, cantados por todos, mundo afora?
Dona Ruth, ouso dizer, é quem com maior graça e ternura conta hoje a nossa história. Desce dos seus 91 anos para, com emoção e limpo e alto romantismo, narrar de onde partimos, a longa história e travessia - a nos tomar pelas mãos e nos conduzir por dias e noites, esplendor de sonhos. (Disse 91 anos, mas ninguém acreditará. Não usa óculos sequer para enfiar linha na agulha, mora só, por gosto de governar-se, e quando serve-se da caneta para conversar, ninguém é capaz de lhe seguir). Quando a virem, reparem nos seus olhos. Neles, por força do sonho-sonhos, não há mudança que se possa atribuir ao tempo – 9 décadas. A vida, é certo, não reside no que pode ser visto e contemplado, pois além transpôs. E ela, menina-catita de 90 anos, a todos isto ensina, com leve, encantador sorriso. Uma eterna princesa, em particular do nosso Chimbica, tão lembrado.
Não faz menos dona Ivonne Silveira, professora, mestra, heroína de rosto ameno, sempre disponível, amável – símbolo das mulheres de M. Claros, embora nascida no Brejo das Almas – belo nome que precisa voltar. Mãe de todos nós, seus filhos por amor, escolha e declaração. Que dizer de doutor Oswaldo Antunes, rijo preceptor da maior bancada de “homenageados” ali nomeada, representação do "O Jornal de Montes Claros", sem pedir, sem insinuar, sem pretender, sem jamais ousar. Bancada apenas menor, e talvez, do que os de sobrenome Chaves – incontrastavelmente instalados no zimbório intelectual máximo desta nossa breve civilização. (Monzeca, para não inchar a lista com seu sobrenome, discretíssimo preferiu não deixar a ruela sua na cidade velha). Zimbório que a todos acolhe, re-une sempre, domo, jardim de Academus.
De Luiz de Paula Ferreira, de alto estofo intelectual, repetirei para concluir e encerrar que as torres da Catedral se inclinaram longamente para ontem ouvir a sua poesia.
Foi, sim, uma noite inesquecível, debaixo do suave luar de Outono. Céu que hoje se deixou enfarruscar de saudades, já de ontem 9 de maio. Montes Claros.
(Foto: Rádio Montes Claros 98 FM)

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Mensagem N°23611
De: Raphael Reys Data: Quinta 10/5/2007 07:16:38
Cidade: MOC - MG  País: BR

“BLOW UP”

1950, o inesperado estava para acontecer! Havia completado três anos de idade, e por necessidade de tratamento médico especializado fui levado por minha mãe para Belo Horizonte, onde permanecemos por seis meses. Tempo do meu tratamento e recuperação.
Recebida a alta médica e para registrar a data alvissareira, a minha mãe levou-me ao jardim…… na época um luxo, um primor. Forrada a grama com uma toalha confeccionada pela minha bisavó paterna, especialmente para o registro do instantâneo. Trabalho feito com aplicações de renda trabalhadas à mão, como acabamento final, conferia nobreza à cena documentada.
Vestido com roupa de marinheiro estilizado, moda dos anos 40 ainda em voga, o cabelo cheio e penteado com gumex para fixar o redemoinho, registrados as seis fotos numa Kodak metálica com lente plana, o chique da época .O serviço de revelações foi entregue a conhecido estúdio próximo.
De volta às origens, dias depois recebemos a encomenda pelos correios. As fotos, afixadas em um álbum com capa de madeira trabalhada e decorada com motivos florais, manuseei-as várias vezes buscando avivar o registro na memória.
Poucos dias após chamaram à nossa porta. Surgiu um Oldsmobile com quatro cavalheiros bem vestidos, terno chapéu panamá, sapatos de verniz e de duas cores. Após identificar a minha mãe, destinatária das fotos, já recebidas, perguntaram pelo chefe da casa.
Em posse da informação, partiram. Logo retornaram com o meu pai que havia fechado o comércio para atendê-los. A cena ficou indelevelmente gravada na minha alma. Eles receberam o álbum, retiraram cinco instantâneos, deixando só o momento em que eu aparecia deitado e como elemento único fotografado.
Aqueles senhores eram componentes de uma quadrilha especializada em roubo a bancos e apareciam nas cinco fotos, pois estavam no logradouro no dia do crime, onde montavam campana, e foram advertidos por um olheiro.
Vieram em busca das fotos, elemento táctil e base passível de uma ampliação fotográfica reveladora . Descobriram o nosso endereço após rastrearem os estúdios fotográficos próximos ao jardim denunciador.
Pela consideração e, mesmo pela elegância que tiveram conosco, nos poupando de vexames e violência, o meu pai agradeceu. Minha mãe empalideceu e desmaiou, quando as fotos foram rasgadas. Eles voltaram as suas vidas de crime, e nós permanecemos na nossa bucólica e campesina terra de Figueira.
Naquela época numa cidade interiorana como Montes Claros, aquilo era uma cena inconcebível, mesmo se contada como simples historia. Eram as mãos do destino karma e a providência divina equilibrando a ação retificadora.
Fomos a catedral para orar pelas almas dos velhacos granfinos, verdadeiros patifes de casaca.
Aqueles senhores deixaram como presente para mim, um menino que nada estava entendendo daquilo, um tambor e uma flauta de madeira e boqueira de lata como a do mago de Merlim, aquele que conduzia os ratos para fora das cidades, atraídos pelo som da sua flauta.
Um enredo para sucesso garantido de uma película cinematográfica: seis inocentes fotos, um possível “blow up”, um jardim romântico nos anos 50, uma campana de meliantes “dândis”, uma mãe feliz, um pequeno rapazinho vestido de marinheiro, uma Belô de ‘art noveau”, de linhas curvas, de bondes, de tempos bucólicos, de copos de papel em cone dentro de taças de metal, de jardineiras com buzina fon fon, de utópicos cavalheiros penteados com brilhantina, e de ruas; como disse Affonso Romano: que cheiravam a jasmim e damas da noite.
Tempos de garotas usando boina de feltro e saias tipo garota do Alceu, de jóias coco e ouro, da tabela Price, dos preços fixos, de Chico Viola e de uma melodia no ar. Como ‘tema’ e fundo musical. “Carlos Gardel.... Buenos Aires chorava o teu canto... Buenos Aires cantava o teu canto...E ouvindo suplicavam tua voz..!”

Raphael Reys

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Mensagem N°23610
De: Fernando Data: Quinta 10/5/2007 05:34:54
Cidade: Janauba-MG  País: Brasil

Sobre o desenvolvimento do norte de minas principalmente das margens do são Francisco, não precisa ser italiano e japones para transformar a região em uma região prospera. Nós que somos Brasileiros sabemos fazer essa transformação, basta infestimentos com assistência tecnica para os moradores. Temos um Projeto Jaíba que carece de mais cuidados!

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Mensagem N°23600
De: Luiz de Paula Data: Quarta 9/5/2007 15:55:41
Cidade: Montes Claros/MG

LER E ESCREVER
Luiz de Paula

Sei os nomes dos dois. Mas é melhor que continuem incógnitas.
Falava-se sobre a importância da alfabetização. Ai o velho disse:
- Eu e o compadre Coronel fulano fomos criados juntos. Eu não aprendi a ler. Mas o pai dele tanto fez que ele acabou aprendendo a assinar o nome mal-e-mal.
Pois é. Com esse quase nada que ele aprendeu o senhor não avalia os prejuízos que ele tem tido com o tal de aval...

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Mensagem N°23599
De: Lucia F. de Souza Data: Quarta 9/5/2007 14:52:56
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Nome: Lucia F. de Souza
E-mail: [email protected]
Telefone: (21) 21033131
Cidade/UF: Rio de Janeiro/RJ
Mensagem: estive semana passada ai em Moc,para o casamento do meu filho Andre e da jornalista Gissele,amei rever a cidade e os meus familiares que ai estão.Parabens autoridades Moc esta linda.Beijos p/todos em especial para meus manos.

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Mensagem N°23597
De: jotasextafeira Data: Quarta 9/5/2007 14:32:26
Cidade: Montes Claros

Cumprimento o prof. Rafael Sobreira pela coragem de vir a publico,tomando posição contra o paternalismo desenfreado dos governantes. Me fez recordar o primeiro vestibular da UNIMONTES ano 2006, quando a brilhante aluna Ana Claudia Lopes Melo foi a campeã daquele vestibular, com nada menos que 323 pontos para o curso de medicina. Olhando o site unimontes na época pude verificar o seguinte: Ana Claudia com 323 pontos, os demais levaram pau com 290 a 298.Os previlegiados do governo, apenas um obteve o numero de pontos exigidos, achei o cumulo um aluno que fez l83 pontos, por deficiente fisíco, entrar na faculdade de medicina, deixando para traz, todos os outros filhos de pais ricos ou não, que fizeram 290 pontos.Estes serão nossos proficionais da saúde do amanhã.

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