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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 20 de maio de 2024
 

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Mensagem: A palavra falada e escrita Petrônio Brás O homem, o ser humano, comunica-se com seus semelhantes através da linguagem falada, escrita ou gestual, utilizando-se das lógicas mental e prática. Os conhecimentos adquiridos foram acumulados através de gerações pelo uso da palavra. O mundo das palavras é o próprio universo do ser humano. Muitos são os idiomas falados, mas todos se incorporam à lógica mental do fenômeno literário. Falamos o Português, que se originou da fala galega, que por sua vez teve a sua origem no Latim vulgar. Língua que nos veio dos versos de D. Dinis, da prosa de Fernão Lopes, das éclogas de Gil Vicente, da poesia de Camões e de Antero, dos sermões de Vieira, das novelas de Camilo, da lírica de João de Deus e, por isto, devemos amá-la e preservá-la. Lembra-nos Júlio Dantas: “como não haveremos nós de amá-la, se ela é feita do melhor do nosso sangue e da nossa glória; se ela é a mais viva expressão de nossa imortalidade; se - obra laboriosa dos séculos! - ela viveu antes de nós e viverá para além de nós; se ela é, enfim, o vínculo imortal que nos une e a voz dos mortos que nos fala!” A língua constitui-se em um fator essencial de ligação entre os elementos humanos que compõem uma Nação. Em qualquer profissão, a construção do pensamento e sua exteriorização realizam-se por meio da palavra. Assim, cultuar a língua e preservá-la na sua inteireza plena é dever de todo bom profissional. Saber expressar-se através de palavras próprias, fiel ao pensamento elaborado e capazes de transferir com propriedade a ideia criada, valoriza o profissional e sua profissão. O ser humano, em suas relações com outros, identifica-se pela capacidade de comunicação. Comunica melhor quem fala melhor, quem se expressa melhor e, para se expressar melhor, é necessário conhecer bem a língua, que é o instrumento dessa comunicação. Preocupa-me as constantes transformações ocorridas na educação de nossos jovens. Há quase dois séculos já dizia Voltaire: “Sufoca-se o espírito da criança com conhecimentos inúteis”. Em lugar de se aprimorar o conhecimento da língua, já nos primeiros anos de formação os estudantes são assoberbados com matérias as mais diversas, absolutamente desnecessárias à formação inicial de seus conhecimentos. Resultado: Não aprendem nenhuma delas. Não vai muito longe o tempo em que nos quatro primeiros anos de escolaridade, após a alfabetização, estudava-se Português, Aritmética, História, Geografia e iniciação às Ciências. Alunos de Faculdade (universitários), hoje, não sabem nenhuma dessas matérias importantes e essenciais, que nós outros aprendemos no Curso Primário. No Primário aprendemos a gostar de leitura e a leitura nos proporcionou o conhecimento posterior dos outros campos do saber humano.

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