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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024
 

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Mensagem: Os Corvos. Isaías Caldeira O procurador Luiz Francisco de Souza, algoz de Eduardo Jorge, assessor do ex- Presidente FHC, e implacável perseguidor do governo tucano, encontrava um culpado por semana, nas palavras do jornalista Augusto Nunes. Com sua aparência adunca, seu biótipo era de um corvo, aquela ave que Edgar Allan Poe imortalizou no mais extraordinário e perfeito poema que a Inteligência humana já concebeu, cuja perfeição rítmica ainda não encontrou par, titulado com o nome da gralha negra que a crendice associa aos vaticínios mais sombrios. A noite, na janela de infeliz amante, pousou a ave preta, e inquirida a Agourenta a anunciar mensagem da amada que partira desta vida, insistia em resposta monocórdia às suas esperanças, à todas elas retorquindo: “ Nunca Mais”. Mas sua manifestação na realidade brasileira não tinha nenhuma poesia e não batia à janela de personagem fictício. O corvo ostentava insígnia de uma instituição séria, tinha nome e sobrenome e era senhor do poder estatal de fazer a perseguição de acusados por crimes ou ilícitos de qualquer natureza. Suas aparições semanais davam-se nos portais de desafetos políticos, habitantes destas esferas terrenas, sujeitos às leis dos homens e não das hostes celestiais . Sua aparência humilde e vida espartana ganharam o gosto do povo e da mídia e, encantados com tamanho despojamento, já o incensavam no altar dos justos, dando-lhe espaços destacados nas edições de finais de semana, em revistas e jornais. Deslocava-se em um velho fusca, em franciscana imagem de desprendimento dos bens materiais, isto num mundo repleto de vaidades. Mas a história demonstrou que este homem gralhava mentiras e, tempos depois, surpreendido pela maré da verdade, flutuou, pois nada mais era que um santo do pau oco, um fariseu ciente e consciente que laborava inverdades com fins políticos , atingindo suas vítimas sem dó ou piedade, para os sórdidos propósitos de facção política, da qual fora militante antes de alcançar cargo federal. Desnudo, após sofrer punição de seus pares, submergiu. Dizem alguns que de forma conveniente, afinal o partido de seu coração agora é o dono do poder central. Mas deixou seguidores. O capeta tem seu séquito. Laboram na escuridão de propósitos infernais e ergueram-lhe um altar nos porões onde tecem planos malignos, repetindo o mesmo credo do mal e os mesmos métodos do mestre. Do aparato que ostentava a antiga vestal, só lhes falta um fusca velho. Infestam o judiciário e a polícia com denúncias, enquanto tratam, eles mesmos, de divulgá-las à mídia escrita e televisada. Não são os acusados suspeitos, mas autores de crimes graves contra o erário, com prévia condenação diante de câmeras de TV, sem ao menos habitar o universo jurídico a peça inicial, a Denúncia formal que abre o processo criminal. Mas a platéia já desconfia do excesso acusatório, sempre direcionado a um grupo político, mesmo que outras administrações não possam se dizer “ cheirosas”, inclusive com a presença, em cargo relevante , de quem se revelaria o maior estelionatário do norte de minas, estranhamente ainda virgem da fúria punitiva dos discípulos do procurador Luiz Francisco, ficando suas vítimas ao desamparo. Do procurador, caiu-lhe a máscara. Os de hoje , de tantas injustiças praticadas, já não se escondem mais, confiantes na impunidade. Agem já sob a luz do sol, em aberto desafio ao Estado Democrático e à Constituição Federal. As respostas têm sido amenas, mas o brilho da verdade há de impor-se ao final, fazendo voltar às catacumbas os despojos desses litigantes temerários, restaurando a dignidade e os propósitos dos relevantes cargos que ocupam ,com a necessária varredura de suas memórias do Livro da Justiça, que deles, há de registrar-se: “ Nunca Mais “.

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