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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 3 de maio de 2024
 

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Mensagem: Prefeito de Montes Claros, Tadeu Leite arma circo em BH - Maria Clara Prates - Investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por suspeita de desvio de recursos públicos, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB) – indiciado terça-feira em dois inquéritos civis públicos instaurados pela Procuradoria da República por desvios de R$ 4,6 milhões em recursos da saúde –, montou ontem um palanque na Assembleia Legislativa para a oposição ao governo do estado. Tadeu Leite viajou mais de 800 quilômetros até a capital para denunciar o que chama de “complô” e “tratoração” por parte de “setores do governo de Minas” contra sua administração. Candidato à reeleição, o prefeito preservou apenas o governador Antonio Anastasia, a quem chamou de parceiro na ampliação do setor industrial do município que administra. Sobraram críticas ácidas para instituições como as procuradorias de Justiça e o Tribunal de Contas da Estado (TCE) que, segundo ele, estariam sendo usados com fins eleitoreiros. Durante a entrevista coletiva, Tadeu Leite estava acompanhado de seu filho, o deputado estadual Tadeu Martins Leite (PMDB) – mais conhecido como Tadeuzinho –, e de outros correligionários: deputados Antônio Júlio, Sávio Souza Cruz, Adalclever Lopes e Bruno Siqueira. O prefeito disse que há duas semanas o TCE aprovou uma fiscalização extraordinária na prefeitura, que envolveu um procurador e 20 técnicos do tribunal. Segundo ele, o grupo de inspeção solicitou cópia de mais de 30 mil documentos, com prazo de apenas 24 horas. Diante da dificuldade de viabilizar os pedido, foi decretada uma multa pecuniária para cada atraso no fornecimento de informações. “Desde a ditadura, nunca havia visto um ato de força como esse. Há 40 anos atuo na política, mas sobre a planície, não no jogo debaixo da mesa”, disse. Tadeu Leite, que nega estar sendo investigado também pela Polícia Federal, informou que se antecipou a uma possível ação policial e, por meio do Decreto 2.914/2012, determinou a todos os seus auxiliares que repassassem as informações solicitadas pelos federais. Representação Além de alegar perseguição política, o prefeito informou ter protocolado, ontem, uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador do TCE, Mar- cílio Barenco Corrêa de Mello, que teria coordenado a ação de análise da documentação. “Ele agiu de forma policialesca, agressiva, mal educada e cheia de impáfia, contrariando recomendação do atual presidente do tribunal, Antônio Carlos Andrada”, acusou. Segundo Tadeu Leite, o procurador teria feita conclusões precipitadas. Com a análise de “apenas alguns documentos e num único procedimento constatou indícios de irregularidades em vultoso valor de centenas de milhões”, criticou, para rebater, em seguida: “Como isso pode acontecer se o orçamento total de Montes Claros, o quinto maior município de Minas, é de R$ 550 milhões?” O prefeito, no entanto, não apresentou qualquer documento oficial para sustentar a tese de que as acusações se restringem ao campo político. O Tribunal de Contas do Estado, por meio de sua assessoria, informou que não há qualquer fiscalização em andamento na Prefeitura de Montes Claros. Explicou que os técnicos foram cedidos atendendo a pedido da Procuradoria de Justiça do Estado, com a qual mantém convênio de cooperação mútua. O procurador-geral de Justiça, Alceu Torres Marques, não quis comentar as declarações. O Tempo - Luiz Tadeu Leite defende legalidade de demissões - Reforçando o discurso de que vem sendo vítima de perseguição política, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite (PMDB), protocolou, ontem, ofício na Superintendência da Polícia Federal em Minas colocando a prefeitura à disposição para qualquer investigação que se fizer necessária. Luiz Tadeu Leite e seu secretário de saúde, José Geraldo Drummond, são alvos de duas ações de improbidade administrativa movidas pelo Ministério Público Federal (MPF), acusados de manipular informações sobre o funcionamento de unidades de saúde para que o município continuasse recebendo indevidamente recursos públicos. O prefeito justificou a demissão da metade dos profissionais da saúde do município, o que teria prejudicado o funcionamento dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf). ´Eu demiti para recontratar por contrato administrativo, o que é perfeitamente legal´, argumentou Tadeu Leite. Hoje em Dia - MPF quer saber onde Tadeu Leite usou os R$ 4,6 milhões da saúde - Prefeito de Montes Claros responde duas ações por mau uso do dinheiro público, junto com o ex-secretário José Geraldo - Ezequiel Fagundes - Depois de denunciar o prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) por ter provocado um rombo de R$ 4,6 milhões nos cofres da Saúde de Montes Claros, no Norte de Minas, o Ministério Público Federal (MPF) em Minas vai abrir outra investigação, desta vez, para descobrir onde foi parar os recursos da verba carimbada do Fundo Nacional de Saúde, do governo federal. “O recurso da verba carimbada foi para os cofres da prefeitura. Isso nós temos certeza. Como não foi aplicado de forma devida ainda não sabemos onde ele foi parar. Mas nós vamos descobrir. Será o nosso próximo passo”, afirmou procurador da república do MPF em Minas, André de Vasconcelos Dias. Ele é autor das duas ações de improbidade administrativa (mau uso de dinheiro público) contra o prefeito e o ex-secretário municipal de Saúde José Geraldo de Freitas Drummond. Na primeira ação, o MPF diz que R$ 1 milhão destinado pelo Ministério da Saúde para custear uma equipe de agentes comunitários de saúde teve os servidores contratados sem concurso público. Além disso, os funcionários foram transferidos para a pasta da Educação, porém, a verba carimbada da Saúde continuou a ser repassada, mesmo sem eles constarem no cadastro. Não bastasse, existem fortes indícios que os funcionários sem concurso, na realidade, atuavam como cabos eleitorais do prefeito e de seu filho, o deputado Tadeuzinho Leite (PMDB). Na outra ação de improbidade, no valor de R$ 3,6 milhões, o MPF sustenta que o governo federal mandou o recurso para compor investimentos no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), onde cada equipe é composta por educador físico, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo, entre outras especialistas. No entanto, como ocorreu no caso do R$ 1 milhão dos agentes comunitários de saúde, a verba carimbada foi desviada de sua finalidade. Por conta disto, houve um sucateamento nas unidades de saúde da cidade. Ou seja, estão funcionando de forma precária, mesmo com a captação da verba transferida pelo governo federal. Além da farta documentação recolhida pelo MPF, as duas ações de improbidade estão instruídas com depoimentos de servidores efetivos que atuam na área de saúde da cidade, o que, pelo menos em tese, reforça as acusações perante a Justiça. Peemedebista volta a disparar metralhadora Alvo de processos movidos pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e na mira da Polícia Federal (PF), o prefeito de Montes Claros e ex-deputado estadual, Luiz Tadeu Leite (PMDB), ao invés de se defender das acusações que pesam contra sua administração, voltou a disparar, nesta quarta-feira (9), sua metralhadora giratória contra os Ministérios Públicos estadual e federal, TCE, governo estadual e PF. “De repetente abateu-se sobre nós uma fiscalização que posso chamar de devassa, que ao que tudo indica nunca houve na história política de Minas Gerais. A finalidade não é condenação. A única finalidade é político eleitoral, para ser usado nas eleições”, alegou.Sem um documento sequer, o peemedebista atribuiu a série de investigações que vem sofrendo a um complô político tramado pelos secretários Gil Pereira (Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte), e Carlos Pimenta (Trabalho e Emprego). Também sem citar nominalmente os secretários de Estado, o prefeito afirmou que os dois estão usando força política para abastecer os órgãos de fiscalização de dinheiro público. “Vocês sabem quem são. Não preciso falar nomes. Vocês conhecem os secretários de governo da região”, acusou. Na terça-feira (8), ele já havia convocado uma entrevista coletiva na prefeitura onde levantou, pela primeira vez, a tese de perseguição política cujo objetivo seria “desestabilizar a administração da maior cidade governada pelo PMDB”. Segundo o prefeito, setores do MP têm interesse nas eleições municipais. “Se tem prefeito que não presta, tem muito promotor que não presta”, salientou. Por fim, Tadeu Leite disse que a PF deveria se preocupar em prender traficantes de drogas. De acordo com ele, a PF já identificou os maiores pontos de venda de drogas da cidade mas não realiza operações. Prefeitura - Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais diz que denúncia de abuso deve ser investigada O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Antônio Andrada, concedeu, na tarde desta quinta-feira (10/05), entrevista coletiva à imprensa juntamente com o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite. O chefe do Executivo disse que, de forma alguma, questiona o trabalho e a conduta fiscalizadora do TCE; ao contrário, considera que o órgão tem sido um grande parceiro dos prefeitos e municípios. Sua queixa foi com relação à forma abusiva e preconceituosa com que foi realizada a ação requerida pelo Ministério Público e executada pelos técnicos do TCE na Prefeitura de Montes Claros. Segundo o prefeito, o número de documentos entregues já ultrapassou 400 mil, incluindo originais. A ação, a seu ver, não segue a conduta inabalável e correta do TCE. Tadeu Leite disse que o prazo para entrega da documentação foi de 24 horas, sendo que o expediente da Prefeitura é de oito horas. Considerou uma solicitação absurda, mas que a administração se apressou em atender e ainda continua enviando documentos que vêm sendo solicitados. Para Antônio Andrada, a denúncia do prefeito é pertinente e deve ser investigada. Afirmou que o TCE apenas cedeu seus técnicos para o Ministério Público, que foi o requerente da ação na Prefeitura de Montes Claros. Disse que não pode julgar a ação do MP, mas que se algum técnico do TCE tiver agido rispidamente, como informou o prefeito, será instaurada sindicância para apurar os fatos e tomar as devidas providências, uma vez que os técnicos são bem treinados, de alta capacidade e conduta ética. “Comigo à frente do TCE jamais foi realizada ação como a que aconteceu em Montes Claros. O principal patrimônio de um homem público é a sua imagem, portanto está correto chefe do Executivo municipal ao denunciar ação abusiva e desta forma preservar a sua imagem e a da administração”, disse, acrescentando que “devemos saber separar ações do MP de ações do TCE”.

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