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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 29 de março de 2024
 

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Mensagem: Ao contrário do que seria normal acreditar, o tempo das eleições no Brasil - depois da última ditadura - não é exatamente uma quadra de euforia, de comemorações, de júbilo. Não é. Ao contrário. E não é por desencontradas razões, que um rápido olhar pelas ruas desvenda. Primeiro, porque a política em curso não empolga. O voto não mais escolhe. No máximo, homologa o que antes foi decidido por conveniências acima das nuvens, tramadas em algum lugar onde não podemos ver. Segundo: a atividade tem atraído mais os mais desqualificados, em razão do ambiente turvo da disputa ferida no campo imundo, onde todo valor humano é rebaixado, se esvai. A disputa mais se dá em torno de vantagens individuais -, e não pela genuína oportunidade de servir, de buscar o bem comum - razão última da existência do Estado e, por conseqüência, da Democracia. Os melhores, os que se prepararam e poderiam envergar a condição de candidatus (palavra latina que designa aquele que não tem mácula, e aí especialmente nos limites da elevação moral), este se abstém do jogo espúrio. Acresce que os políticos muitos são impiedosos - para dizer o mínimo - com aqueles de quem esperam receber o voto, e que por tolerância dispõem-se a exercer o sufrágio, ainda que com a mão na boca, especialmente sobre o nariz. Veja os casos próximos, em qualquer cidade: já circula pela internet lista interminável dos candidatos que mais ofendem os eleitores, com propagandas barulhentas e desprovidas de qualquer valor. Métodos que revelam o despreparo do candidato (candidatus?) para a função que espera desempenhar. Se não respeitam o eleitor no momento em que pedem o voto, como respeitarão depois? - é o que todos se perguntam. Os assim maus candidatos, por razões óbvias, não são capazes de entender que dispersam os apoios que pretendiam recolher se tivessem idéias a apresentar. O mar definitivamente não está para peixe. A festa que deveria ser da democracia então se transforma num penoso tempo de tormentos para o eleitor/cidadão, agredido e acuado por onde vai, sem que seja respeitado. Não era isto o que os combatentes da ainda recente última ditadura tinham em mente quando lutaram - e lutariam de novo - contra o rebuço da luz, a ditadura, reino do obscurantismo, que é recorrente - é preciso não esquecer. Infelizmente dá metástases. O sol não se abriu sobre nós.

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