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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024
 

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Mensagem: O VOLEI ELEVOU MONTES CLAROS JOSÉ PRATES Alguns montesclarenses residentes na cidade reclamaram ou criticaram em mensagens postadas no mural, a subvenção que a Prefeitura Municipal concedeu ao Bonsucesso, time de vôlei que conseguiu pela sua qualidade, o título de vice-campeão nacional. As reclamações fundamentam-se no “mau emprego do dinheiro público”, como entendem os reclamantes. O que nos mostram as queixas é que não devem ser jovens, os reclamantes. O jovem ligado ao esporte não vê essa subvenção como desvio de verba publica, mas, como investimento necessário à promoção da cidade no país e fora dele, como, de fato, aconteceu. Ao defrontar-se com o time catarinense, jogando de igual para igual, não era o Bonsucesso, time de vôlei, que estava ali na quadra, mas, Montes Claros cidade moderna, desenvolvida, com uma juventude desportista que mereceu os aplausos que vieram de longe. Naquele embate, estavam presentes em cada lance, a cidade, o povo, mostrado ao mundo o poder de uma juventude interiorana que lutou e venceu. Mereceu a subvenção que não foi jogada fora, mas, concedida aos que souberam tornar a cidade conhecida e admirada alem de nossas fronteiras. Para nós montesclarenses naturais ou adotados que residimos fora, em outras cidades, assistir ao jogo foi emocionante. Estavam na quadra que víamos pela “telinha”, gigantes no esporte. Em nenhum momento, em nenhuma jogada, qualquer dos dois times mostrou-se inferior ao outro. Foi jogo de igual para igual, com disciplina e lealdade nas jogadas. Para quem assistisse ao jogo sem saber quem eram os contendores, poderiam pensar com certeza de que se tratava de dois times poderosos, de duas grandes cidades desportivas do país como Rio e São Paulo. Foi ao final do embate que Montes Claros apareceu com glória na voz do locutor da Rede Globo anunciando ao mundo a vice-campeã nacional de vôlei. Nós nos emocionamos, vibrando com a bela colocação da cidade no “rank” desportivo nacional. As lagrimas de Lorena, ao final do jogo, foram, também, as nossas lágrimas de pura emoção. No nosso entender, se houve a subvenção pública, ela não teve caráter pessoal. Teve a intenção de atingir toda a coletividade através da promoção da cidade, tendo, assim, caráter de generalidade. Não atendeu propriamente às necessidades da associação desportiva, mas, ofereceu condições de desempenho ao time, capaz de tornar Montes Claros conhecida no mundo, como foi o caso. Por outro lado, o Bonsucesso é uma organização desportiva sem finalidade de lucros, legalmente constituída, o que dá à subvenção um caráter social, perfeitamente legal. Aliás, conceder auxilio por meio de subvenções publicas a organizações desportivas é comum em qualquer parte do mundo. Aqui no Brasil, quase sempre, as Prefeituras de cidades interioranas como é a nossa Montes Claros, auxiliam financeiramente os clubes desportivos para mantê-los vivos, servindo à comunidade jovem que necessita do esporte como educação e desenvolvimento pessoal. Vou repewtir aqui o que dissemos no artigo da semana passada: Nessa hora de gloria, de prazer ao ver Montes Claros nas manchetes esportivas dos grandes jornais como vice-campeã de vôlei, vem à nossa mente, saindo do recôndito da memória, a velha Praça de Esportes e a figura do Sargento Pimenta esforçando-se no ensino esportivo aos jovens daquela época. A semente era lançada e começava o cultivo com a conscientização da juventude da importância do esporte no desenvolvimento da capacidade mental daquele que o pratica. Hoje, ao assistirmos pela televisão o jogo decisivo do campeonato nacional de vôlei envolvendo a nossa cidade e a capital catarinense, não podemos negar que que aquele velho espaço dedicado ao esporte, foi o começo de tudo porque foi ali que nasceu a vocação desportiva que conduziu a cidade à gloria de vice campeã nacional. Onde está a velha Praça? (José Prates, 81 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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