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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 18 de maio de 2024
 

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Mensagem: (...)Diante dos últimos fatos registrados em Montes Claros, quando pessoas investigadas por envolvimento com o tráfico de drogas estão sendo baleadas ou executadas em plena via pública, à luz do dia, o titular da delegacia de repressão ao uso e tráfico de entorpecentes, Saulo Gomes Nogueira, concedeu coletiva à imprensa na tarde de ontem, quarta-feira, quando analisou o histórico do tráfico de drogas na cidade e alertou aos jovens que se deixam iludir com o dinheiro fácil do crime. O delegado abriu a coletiva com um alerta: ´ A população jovem não se deve iludir com o dinheiro fácil, porque o crime de tráfico de drogas não compensa, sempre acaba em tragédia, quando vidas são retiradas de forma cruel em plena via pública, colocando também a vida de pessoas inocentes em risco, como estamos vendo acontecer nos últimos anos na cidade. Saulo Nogueira apresentou dados sobre a guerra do tráfico de drogas na cidade e classificou a geração de jovens que está envolvida nesse tipo de crime como a geração da impunidade. ´Somente em 2006, mais de 30 jovens de 16 a 30 anos perderam sua vida por causa da guerra do tráfico em Montes Claros. São jovens da geração da impunidade, porque há mais de 15 anos desde a criação do estatuto da criança e do adolescente a lei não era cumprida, uma vez que os menores eram presos e liberados; somente em 2005 foi inaugurado o Centro de internação do menor infrator, que possibilitou retirar das ruas jovens envolvidos em crimes violentos e tráfico de drogas. Mas o resultado desses quase quinze anos de impunidade está claro na guerra do tráfico, quando vemos tão drástica estatística da execução de mais de 30 jovens´, diz o delegado. (...) O delegado observa que a situação do tráfico de droga também é crítica ao analisar o quadro atual de presos do cadeião. ´Atualmente estão recolhidos na cadeia pública de Montes Claros 424 presos, sendo que 101 destes foram presos por ligação direta com o tráfico de drogas e mais de 300 por ligação indireta com o tráfico. Esses que estão ligados indiretamente são os que alimentam as bocas de fumo, os que roubam e até matam para alimentar o vício.(...) O delegado ressaltou que, dos traficantes que não foram executados por rivais, 80% estão presos e o restante está foragido, porque tem mandados de prisão expedidos pela justiça.(...)Somente em 2006 a polícia civil, através da delegacia de repressão ao uso e tráfico de entorpecentes, tirou de circulação 14 traficantes, entre eles, destaque para quatro: Fabiano Pereira de Carvalho, apontado como chefe do tráfico nos bairros Vilage do Lago I, II e III, e de corrupção de menores para comercialização de drogas; Adauto Cortês Filho, conhecido como Boliviano, acusado pela polícia de ser um dos principais distribuidores de cocaína e crack na região, utilizando rota internacional partindo da Bolívia, passando por Campo Grande (MS), até chegar a Moc, para abastecer a cidade e região; Accioly Duarte Guimarães, conhecido como Ciola, apontado como um dos líderes do tráfico internacional de maconha na cidade e região; e Edvar Henrique Guimarães Júnior, conhecido como Júnior Negão, acusado de comandar o tráfico na cidade, Norte de Minas e outros estados do país, através da exportação de drogas da Bolívia.´

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